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Cultura

Pandemia causou déficit pedagógico em crianças e jovens

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Priscilla Bonini Ribeiro

Há mais de um ano, profissionais da educação de todo o mundo se preocupam com os efeitos da pandemia de coronavirus. Segundo relatório do Banco Mundial, mais de 1,5 bilhão de alunos ficaram sem estudos presenciais em 160 países desde março de 2020.

De acordo com levantamento do Unicef divulgado em novembro de 2020 quase 1,5 milhão de crianças e adolescentes de 6 a 17 anos não frequentavam a escola no Brasil, enquanto outros 3,7 milhões de matriculados não tiveram acesso a qualquer tipo de atividade escolar e também não conseguiram estudar em casa.

Em algumas regiões, a proposta de ensino à distância durante a pandemia não se mostrou eficiente, uma vez que 4,1 milhões de estudantes da rede pública não tiveram acesso à internet em casa, por razões econômicas como o custo do aparelho (celular ou computador) ou do serviço, ou por falta de conhecimento sobre a utilização.

O que deixa os educadores ainda mais preocupados é que mais de 25% dos jovens que cursavam o ensino médio já pensou em não voltar para a escola ao final do período de suspensão das aulas, de acordo com estudo realizado pelo Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) e por parceiros.

Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Unibanco e por dois economistas do Insper divulgado no dia 1º de junho e que traz como tema “Perda de aprendizagem na pandemia”, estudantes do ensino médio da rede estadual de todo o país começaram o ano letivo de 2021 com proficiência em língua portuguesa e matemática 9 a 10 pontos a menos do que o esperado na escala do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) se as aulas presenciais não tivessem sido suspensas por causa da pandemia.

Um dos objetivos da reformulação do currículo no ensino médio no Estado de São Paulo, homologado no ano passado, foi criar um modelo mais atrativo para tentar reduzir a evasão escolar. No entanto, com a pandemia, os problemas com o déficit de aprendizagem e de evasão escolar se agravaram. Da mesma forma, a educação básica também foi afetada por essas questões.

A falta do ambiente de aprendizagem também está afetando crianças da pré-escola (entre 4 e 5 anos, que são as que mais sentem os efeitos da suspensão das aulas presenciais, pois é nessa idade que aprendem com as interações entre as pessoas, pelas vivências com o ambiente e com atividades lúdicas que estimulem a criatividade, os sentidos e a imaginação.

A primeira ação para a volta às aulas é cumprir um protocolo adequado, criando um ambiente de segurança para alunos, professores e funcionários. A partir disso, deve-se trabalhar esses processos avaliativos para mensurar de forma bem assertiva o déficit do aluno.

Com esse diagnóstico feito por série de ensino, os educadores envolvidos devem criar um plano de recuperação das habilidades que não se enquadrem no padrão adequado da série em questão.

Sabemos que o retorno não será fácil, mas extremamente importante para a educação. A participação da família e dos professores, unidos no mesmo propósito, será fundamental neste retorno, como foi em todo o processo mediado por tecnologia durante o momento de pandemia. 

Priscilla Bonini Ribeiro é educadora, pesquisadora, doutora em Tecnologia Ambiental, mestre em Educação e diretora-geral da Unaerp Campus Guarujá.

Foi Conselheira Estadual de Educação de São Paulo por dois mandatos, presidente da UNDIME (União dos Dirigentes Municipais de Educação do Estado de São Paulo) e ex-Secretária Municipal de Educação em Guarujá (SP).

Cultura

Gastronomia é parte importante em viagens turísticas

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Em uma viagem a parte gastronômica é com certeza um dos momentos mais importantes de toda a experiência. Depois de escolher o destino e a hospedagem, chega a hora de decidir onde fazer suas refeições.

No roteiro do vinho em São Roque, cerca de 96km da Região Metropolitana de Campinas (RMC) há várias opções deliciosas, das mais sofisticadas até as mais simples. Hoje vamos falar do restaurante português Quinta do Olivardo.

Lá, os visitantes encontram uma ampla variedade de pratos, vinhos e doces portugueses. A experiência culinária é inspirada em receitas tradicionais da Ilha da Madeira, com destaque para os bolinhos de bacalhau, conhecidos por sua casquinha crocante e textura cremosa. Serve como entrada e é realmente muito bom.

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Na escolha do prato principal, sugerimos Bacalhau à Moda do Valdir, servido com bacalhau assado na brasa com brócolis, alho, tomate, cebola, pimentão vermelho, ovos cozidos, batatas coradas, azeitona portuguesa e cheiro verde. Serve três pessoas tranquilamente.

Para encerrar, a sobremesa. E a opção mais certeira, com certeza, é o pastel de Belém da Quinta do Olivardo, eleito o melhor de São Paulo. E olha, merece a fama que tem. Maravilhoso.

Depois do almoço o visitante ainda pode participar de uma degustação de vinhos, onde é possível conhecer a história de cada rótulo. A degustação ocorre na “Cave”, local escuro onde são armazenados.

Ainda, para quem preferir viver toda essa experiência no horário do jantar, existe uma tradição portuguesa chamada “vinho dos mortos” que é realizada no terceiro sábado de todo mês. Durante o evento, os participantes têm a oportunidade de enterrar uma garrafa de vinho, preenchendo uma ficha com informações como lote e data de enterro. Após seis meses, retornam para desenterrar e apreciar a bebida, agora com características mais equilibradas e delicadas ao paladar.

Quinta do Olivardo é um restaurante completo, que além de toda a maestria culinária e de vinhos, tem um atendimento sem igual. Colaboradores atenciosos e simpáticos, que com certeza contribuem com a experiência nota 10 do restaurante.

Serviço
Quinta do Olivardo está localizado na Estrada do Vinho, km 4, com acesso pelo km 58,5 da Rodovia Raposo Tavares.
Reservas: (11) 98856-3222
Informações: www.quintadoolivardo.com.br

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Cultura

Pesquisas demonstram que o uso do canabidiol pode melhorar o sono e ajudar com a dor crônica

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O CBD ou canabidiol é um dos muitos compostos encontrados na planta da cannabis e tornou-se popular por seus potenciais benefícios à saúde, como possível redução da ansiedade, alívio da dor, diminuição da inflamação e melhora do sono. Esses benefícios o tornam cada vez mais reconhecido como uma alternativa potencial para melhorar o sono noturno, tornando-se um poderoso aliado para quem busca opções para dormir melhor.

Segundo a estudiosa da área, a médica Beatriz Jacob, existem muitas coisas sobre o CBD que ainda precisamos descobrir. “Estudos apontam que o CBD atua equilibrando a liberação dos nossos neurotransmissores (como a serotonina). Isso acontece porque já nascemos com um sistema nosso, de liberação própria de canabinóides – o chamado sistema endocanabinoide –responsável pela homeostase (equilíbrio) do nosso organismo. O CBD atua nesse sistema, quando algo nele falha”, explica.

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Um estudo publicado na Translational Psychiatry também sugere que o CBD bloqueia o metabolismo da anandamida, um endocanabinoide produzidos pelo nosso corpo, conhecido como “molécula da felicidade”. A anandamida se liga a receptores do sistema endocanabinóide do corpo, assim como o CBD. Quando o CBD interage nesse metabolismo, os efeitos prazerosos da anadamida podem durar mais tempo.

Beatriz Jacob ressalta que o CBD pode ajudar as pessoas que sofrem de insônia de várias maneiras. “Ele demonstra potencial efeito anti-ansiedade, o que significa que pode ajudar a reduzir a ansiedade e acalmar a mente. Isso pode ser especialmente útil para pessoas que lutam com pensamentos acelerados que os mantêm acordados à noite”.

“O canabidiol age em regiões do nosso cérebro que controlam o ciclo vigília e sono. Então, o tratamento pode melhorar a qualidade do sono e promover o equilíbrio na qualidade de vida da pessoa, auxiliando tanto na indução do sono quanto na manutenção”, conta a médica.

Ela também ressalta que o CBD tem efeitos analgésicos, que podem ajudar a aliviar a dor crônica que interfere no sono. Também tem efeitos anti-inflamatórios e a redução da dor pode melhorar o sono. Por fim, o CBD pode regular o sistema endocanabinóide, que desempenha um papel na regulação do equilíbrio do nosso corpo.

A médica explica que além dos distúrbios do sono o CBD ajuda com dores crônicas, como a fibromialgia. Em dores crônicas a cannabis medicinal emerge como uma possível opção para controle de sintomas. Pesquisas recentes têm explorado os benefícios potenciais dos componentes ativos da cannabis no alívio da dor e na melhoria da qualidade de vida.

Vale destacar que além da fibromialgia, a cannabis medicinal pode auxiliar ainda no tratamento de uma série de doenças. A vasta aplicação do medicamento é possível graças ao sistema endocanabinoide, amplamente presente no corpo humano.

“Os canabinoides encontrados na planta de cannabis podem regular o sistema endocanabinoide no corpo e ajudar no controle de dores crônicas, enxaquecas, convulsões, alterações de sono, humor e outras disfunções ligadas à alteração desse sistema”, finaliza.

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Cultura

Um em cada três adultos é afetado por hipertensão arterial no mundo segundo dados da OMS

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No dia 27 de abril é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. A doença é um problema silencioso e atinge 27,9% da população adulta brasileira, segundo levantamento do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), em números absolutos, são mais de 30 milhões de pessoas.

Dados publicados pelo Ministério da Saúde em maio de 2023 apontaram que a taxa de mortalidade por hipertensão arterial no Brasil atingiu o maior valor dos últimos dez anos, com a ocorrência de 18,7 óbitos por 100 mil habitantes. O levantamento considerou a base de dados final do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) para o ano de 2021.

O diagnóstico da hipertensão passa por dois números: 140 por 90, o famoso 14/9. Se ao aferir no aparelho a pressão alcançar esses números ou ultrapassá-los, é um sinal de alerta.

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Segundo a cardiologista, Nina Azevedo, a pressão alta é fator de risco importante para desenvolvimento de doenças cardiovasculares, renais e morte prematura, estando diretamente ligada a até 60% dos casos de infarto e em 80% dos casos de acidente vascular cerebral (AVC).

“Entre as principais causas do avanço desse problema está o estilo de vida, com o sedentarismo, má alimentação, excesso de sal, além do sobrepeso e obesidade. Existe também o fator genético, já que a hipertensão pode ser de caráter hereditário. A falta de diagnóstico e tratamento adequado pode levar a sérias complicações”, explica a cardiologista.

Mulheres x homens
Segundo a American Heart Association, os riscos de doenças do coração aumentam para todos com o passar da idade. No entanto, as mulheres, após a menopausa, ficam ainda mais vulneráveis, ao perderem a proteção hormonal natural.

“No período da menopausa, os níveis de estrogênio são reduzidos e o coração e vasos sanguíneos ficam mais expostos às alterações que levam a elevação da pressão arterial e de outras doenças cardiovasculares”, fala a cardiologista.

A especialista lembra ainda que, além das alterações hormonais, outro fator importante é o estresse ao qual elas são submetidas todos os dias, com grandes jornadas de trabalho, excesso de responsabilidade e de conciliação de papeis. “Os distúrbios psicossociais aumentam cerca de 42% o risco cardiovascular das mulheres, devendo ser sempre diagnosticado e tratado”, salienta.

Hipertensão no mundo
Um em cada três adultos é afetado pela doença no mundo, segundo relatório da OMS (Organização Mundial de Saúde) publicado em 2023 e que destacou os efeitos devastadores da pressão alta, chamado pela entidade de “assassino silencioso”.

De acordo com o documento, quatro em cada cinco pessoas com hipertensão arterial não recebem tratamento adequado e, se os países conseguirem expandir estratégias que possibilitem o controle adequado da pressão, 76 milhões de mortes poderão ser evitadas até 2050.

“A prevenção, detecção precoce e o tratamento eficaz da hipertensão são algumas das intervenções mais econômicas na área da saúde e precisam ser priorizados na atenção primária, por programas governamentais, nas sociedades médicas e pela própria população”, conclui Nina Azevedo.

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