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A eletricidade

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“A energia elétrica está tão presente no nosso cotidiano que deixou de ser notada ou admirada, usamos a eletricidade de forma tão natural, quase que como o ato de respirar e só lembramos dela quando há uma falta. O domínio da eletricidade possibilitou uma evolução fantástica, promoveu uma explosão de utilidades e mudou definitivamente os costumes da humanidade.”

Enquanto puramente eletricidade, a energia elétrica não é utilizável nem perceptível, não podemos vê-la, não sentimos o seu cheiro e tampouco ouvimos o barulho dos elétrons se movimentando pelos fios. Mas o resultado da sua transformação nós podemos perceber: iluminação de todos os tipos e cores, sons, movimento de objetos, aquecimento e tantos outros efeitos.

O que fez a energia elétrica ganhar tanta popularidade é a sua versatilidade, ou seja, pode-se convertê-la facilmente em outras formas de energia com razoável eficiência, é fácil transformar a energia elétrica.

O princípio básico de que polos opostos se atraem e polos semelhantes se repelem é a lei que explica o fenômeno, o desequilíbrio de polaridade provoca o movimento de elétrons de um polo para outro. A energia elétrica, portanto, nada mais é do que um fluxo de elétrons tentando anular um desequilíbrio criado, seja por fatores naturais ou artificiais, tecnicamente se diz que há uma diferença de potencial.

Os raios, por exemplo, são descargas elétricas entre nuvem e terra, as vezes entre nuvem e nuvem, buscando cancelar um desequilíbrio de carga provocado pelo atrito das gotículas de água com o ar, o volume de elétrons necessário neste caso é enorme, como podemos facilmente observar em dias de chuva. O mesmo ocorre quando se fecha um circuito em uma bateria, porem numa escala bem menor. Sempre que houver uma diferença de potencial haverá elétrons querendo reequilibrar as coisas.

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O “filósofo grego Tales de Mileto” que ao esfregar âmbar em uma pele de carneiro observou pedaços de palha sendo atraídos iniciou a descoberta, a curiosidade levou ao entendimento e o entendimento trouxe o domínio. Encontradas as formas de geração e transporte da energia, a demanda por eletricidade no mundo cresceu exponencialmente.

Se o desequilíbrio de potencial for mantido continuamente, haverá então uma oferta constante de energia elétrica para ser consumida, esse é o trabalho das usinas geradoras. No entanto, estas usinas necessitam de alguma outra fonte energética, as chamadas fontes primárias.

Em nível mundial estas fontes primárias são baseadas em combustíveis fósseis como o petróleo, carvão mineral e o gás natural. Além de serem responsáveis por grande parte da poluição atmosférica, são fontes não renováveis, ou seja, quando suas reservas terminarem, não poderão ser repostos pela natureza ou mesmo pelo homem.

O Brasil tem uma condição privilegiada uma vez que as usinas hidrelétricas representam 65% de toda a sua geração. O consumo de energia é um dos principais indicadores do desenvolvimento econômico e do nível de qualidade de vida de qualquer sociedade. Ele reflete tanto o ritmo de atividade dos setores industrial, comercial e de serviços, quanto a capacidade da população para adquirir bens e serviços tecnologicamente mais avançados, como eletrodomésticos e eletroeletrônicos.

O consumo de energia elétrica de um país é sempre proporcional ao seu desenvolvimento econômico. No Brasil, o consumo de energia por habitante é de 3,0 MWh, 10% abaixo da média mundial (3,3 MWh), nos Estados Unidos esse consumo é de 11,7 MWh. O Brasil perde até mesmo para os vizinhos Argentina, Chile e Uruguai, e para outras nações menos desenvolvidas, como África do Sul.

Isso mostra um potencial de crescimento absurdo no Brasil e que demandará grandes investimentos em geração e transmissão de energia. Como faremos para construir todas as hidrelétricas e demais usinas de que necessitaremos em um país cada vez mais restritivo do ponto de vista ambiental?

A resposta pode estar em parte no aproveitamento de fontes alternativas como, solar (placas fotovoltaicas), eólica e também, no aumento da eficiência energética través do uso racional da energia, totalmente inserido no contexto de sustentabilidade, da qual falaremos numa próxima oportunidade.

Autor Engº. Eletricista Renato Maioli Castilho

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Brasil

Marinha envia nesta quarta maior navio de guerra da América Latina para ajudar população do Rio Grande do Sul

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Embarcação vai auxiliar no resgate a vítimas e no transporte de suprimentos. Outras embarcações e aeronaves também serão deslocadas para o estado atingido pelos temporais

A Marinha do Brasil informou nesta segunda-feira, 06, que vai enviar o maior navio de guerra da América Latina para ajudar a população do Rio Grande do Sul. O objetivo é auxiliar no resgate às vítimas ilhadas e no transporte de suprimentos pelas vias alagadas.

Segundo a Marinha, o “Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) ‘Atlântico'”, o Capitânia da Esquadra brasileira, sairá da Base Naval do Rio de Janeiro nesta quarta-feira, 08 com destino à cidade de Rio Grande, no litoral do Rio Grande do Sul.

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O navio levará oito embarcações de médio e pequeno porte e duas estações móveis para tratamento de água. Em 30 de abril, a Marinha enviou oito lanchas para o Rio Grande do Sul.

A Marinha também anunciou o envio de 40 viaturas e 200 militares para atuarem na desobstrução das vias de acesso, além de equipes de apoio à saúde formadas por médicos e enfermeiros.

Nesta terça, 07, três aeronaves da Marinha serão deslocadas ao RS. No dia seguinte — mesmo dia em que o “Atlântico” será deslocado — outra embarcação enviará doações para o estado.

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Brasil

Chuvas afetam 781 mil pessoas no RS; mortes sobem para 75

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Dos 497 municípios gaúchos, 334 foram afetados pelos temporais

As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a semana passada já afetaram mais de 780,7 mil pessoas. Até o momento, 75 pessoas morreram, de acordo com o último boletim da Defesa Civil divulgado às 12h deste domingo, 05 Outros seis óbitos ainda estão em investigação e 155 pessoas ficaram feridas. Há ainda 103 pessoas desaparecidas.

O número de óbitos superou a última catástrofe ambiental do estado em setembro de 2023, quando 54 pessoas perderam a vida devido a passagem de um ciclone extratropical. As autoridades afirmam que este é o pior desastre climático da história gaúcha.

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As chuvas também obrigaram 95,7 mil pessoas a abandonarem suas casas, entre 104,6 mil desalojados e 16,6 mil desabrigados. Dos 497 municípios gaúchos, 334 foram afetados pelas fortes chuvas, o que representa 67,2% das cidades do estado.

Ainda de acordo com o balanço mais recente das infraestruturas estaduais, mais de 420 mil pontos no estado seguem sem energia elétrica e 839 mil residências (27%) sem abastecimento de água.

As chuvas também provocam danos e alterações no tráfego nas rodovias estaduais gaúchas. Neste domingo, 05, são registrados 113 trechos em 61 rodovias com bloqueios totais e parciais, entre estradas e pontes.

No fim da manhã deste domingo, 05, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva; os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; do Senado, Rodrigo Pacheco, e do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, desembarcaram na Base Aérea de Canoas (RS). A comitiva também é composta por 13 ministros; pelo comandante do Exército, general Tomás Paiva; pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin; e pela primeira-dama Janja Lula da Silva.

Como ajudar
Neste momento, os itens mais necessários para doação são colchões novos ou em bom estado, roupa de cama, roupa de banho, cobertores, água potável, ração animal e cestas básicas, preferencialmente fechadas para facilitar o transporte. Fonte: Agência Brasil

Em Jaguariúna e Santo Antônio de Posse a sociedade se mobilizou e está arrecadando estes itens. Confira aqui mais informações.

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Brasil

Governo do RS decreta estado de calamidade pública em todo o estado

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Medida vale por 180 dias

O governo do Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública em todo o estado por causa das fortes chuvas que atingem o estado desde 26 de abril (sexta-feira).

Assinado pelo governador Eduardo Leite, o decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial do estado na noite desta quarta-feira, dia 1º. A medida estabelece que os órgãos e entidades da administração pública “prestarão apoio à população nas áreas afetadas” por “eventos climáticos como chuvas intensas, alagamentos, granizo, inundações, enxurradas e vendavais”, causando “danos humanos, com a perda de vidas, e danos materiais e ambientais, como a destruição de moradias, estradas e pontes”, além de comprometer o funcionamento de instituições públicas.

O decreto é válido por 180 dias e não impede que o governo estadual reconheça (homologue) decretos de calamidade pública declarados pelas prefeituras. Até o momento, 134 municípios já reportaram prejuízos e danos à infraestrutura decorrentes de alagamentos, transbordamento de rios, deslizamentos ou outras consequências das chuvas e da cheia de rios.

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O decreto de estado de calamidade pública é o reconhecimento legal, pelo Poder Público, de uma situação anormal, provocada por desastres, e que causa sérios danos à comunidade afetada, inclusive à segurança e/ou à vida das pessoas.

O texto classifica a situação como um desastre do nível III, ou seja, de grande intensidade. O que significa que os danos já são vultosos, embora suportáveis e superáveis caso as comunidades e órgãos e entidades públicas estejam devidamente informadas, preparadas e mobilizadas e haja o necessário aporte de recursos financeiros. O decreto também permite ao governo adotar medidas administrativas para agilizar o processo de contratação de bens e serviços necessários para socorrer a população e recompor serviços e obras de infraestrutura essenciais.

Segundo o mais recente balanço da Defesa Civil estadual, divulgado na manhã desta quinta-feira, 02, ao menos 13 pessoas já morreram em todo o estado devido às consequências das chuvas intensas, 21 estão desaparecidas e mais de 44,6 mil pessoas já foram de alguma forma afetadas em todo o estado.

O número de desalojados, ou seja, de pessoas que tiveram que deixar suas casas e buscar abrigo na casa de parentes, amigos ou em hospedagens pagas, já passa de 5.250, enquanto os que tiveram que buscar abrigos públicos ou de entidades assistenciais chegam a 3,07 mil. Fonte: Agência Brasil

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