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Jaguariúna

Reflexos da Pandemia: Após seis anos, empresa de Jaguariúna encerra definitivamente as atividades

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Mesmo sabendo que valores de energia e de aluguel poderiam ser renegociados mais para frente, os sócios do estabelecimento concordaram que não conseguiram chegar lá devido à falta de capital de giro

A trajetória da Bodega do Petisco, em Jaguariúna, teve início em 2014 e chegou ao fim em maio de 2020. O encerramento das atividades é reflexo da quarentena devido à pandemia do novo corona-vírus.

O sócio-proprietário Marcos Lourenço conta que tudo começou quando notou o quiosque sem uso e foi até a prefeitura municipal saber quais eram as condições para ter o direito de explorar o ponto. A iniciativa também foi da sócia-proprietária Carla, sócia no negócio até o final.

“No setor de licitações a pessoa responsável nos informou que estava para haver uma licitação daquele quiosque em uma semana e nos convidou para participar. Participamos com mais dois interessados e ganhamos o direito de explorar aquele ponto a partir de maio de 2014”, lembra Marcos.

Foram dois meses preparando o local, limpando e adequando toda parte interna até que em 25 de julho o Bodega foi aberto ao público. “A ideia de montar um barzinho noturno naquele local foi, devido ao sentimento de como cliente, a falta de uma opção diferente na cidade naquela época”.

E realmente deu certo já no primeiro ano, lembra Marcos. De acordo com ele, as pessoas aceitaram bem a proposta de entretenimento.

Mas, ao fim de 2015, diante da crise que se instalou no Brasil, as coisas foram ficando mais difíceis e sempre desafiadoras. Ao mesmo tempo, outros estabelecimentos similares ao Bodega apareceram na cidade.

“Desta forma, resolvi inovar montando festivais de bandas de rock, pois eu também fui músico durante 25 anos, então conhecia muitos músicos que adorariam tocar nos lugares, mas não tinham oportunidades. Fizemos três eventos de bandas de rock e todos eles sempre frequentados por muitas famílias, o que desde o início foi o objetivo: fazer um bar noturno familiar”, lembra.

Com isso, Marcos relata que o seu estabelecimento ficou conhecido como ‘barzinho do Rock de Jaguariúna’ por um certo tempo, pois depois dos festivais, bandas tocavam eventualmente aos finais de semana. “Aliás, gostaria de agradecer muito a cada músico que tocou aqui na Bodega do Petisco”, diz.

Em 2017e 2018 o movimento da casa começou a cair e Marcos acredita que o motivo foi o crescimento da cidade e a diversidade de opção. Então, os sócios concordaram em focar na parte de alimentação e bebidas.

Até que, em 2019 a Bodega do Petisco recebeu o convite para participar do maior festival de comida de Boteco do Brasil. “Fomos um dos 34 bares escolhidos da região de Campinas”, recorda. A participação durante o concurso rendeu mais clientes do município e de outras cidades também. 

“Nesse ramo fala-se que se passar dos cinco anos existe uma certa estabilidade durante os anos sequentes. Realmente estávamos com quase seis anos e sentindo que cada vez mais estavam vindo novos clientes, confirmando uma certa estabilidade de funcionamento”, conta Marcos.

Mas, de acordo com ele, em todos esses anos de funcionamento os sócios não se atentaram para uma reserva de capital para qualquer tipo de problema que pudesse a vir acontecer, como essa pandemia. “Nós até fizemos alguma tentativa de delivery no ano de 2018/2019 mas não tínhamos estrutura nem capital para continuar com esse tipo de serviço. Então, na verdade, nós praticamente não fomos conhecidos como um estabelecimento que atendia delivery, mas sim somente clientes presenciais, apesar de termos um cardápio bem diversificado para delivery também”.

Com o início da pandemia o movimento presencial caiu vertiginosamente e, depois, com o decreto de quarentena em todo o Estado, o estabelecimento só poderia trabalhar fazendo delivery ou retirada no local. “Isso realmente não era o nosso forte e já havendo quedas nas vendas desde fevereiro/março de 2020 nós realmente não conseguimos continuar”.

Nesta semana, os sócios resolveram dar um tempo e conversar para procurar soluções e tentar voltar a funcionar com outro propósito de trabalho. Mesmo sabendo que valores de energia e de aluguel poderiam ser renegociados mais para frente, ambos concordaram que não conseguiriam chegar lá devido à falta de capital de giro.

Então, nesta terça-feira, 12, a Bodega do Petisco anunciou oficialmente o encerramento definitivo das atividades. “Sinto como tivesse perdido um filho, porque realmente é um ramo que eu gosto muito e também sei fazer bem”, lamenta Marcos.

Essa era sua, atualmente, única fonte de renda. Daqui para frente Marcos aguarda ser chamado em um concurso público e não tenho outra expectativa de nada por enquanto.

Jaguariúna

Governo de SP lança pacote para construção de mais de 43 mil moradias; Jaguariúna é contemplada com 228 unidades

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Tarcísio de Freitas confirma investimentos de R$5,2 bilhões; centro da capital vai receber mais de 6 mil habitações por meio de PPP

O compromisso do Governo de São Paulo para o aumento expressivo das entregas de moradias dignas cumpriu uma nova e importante etapa nesta sexta-feira, 26. O governador Tarcísio de Freitas lançou um pacote de medidas para viabilizar a construção de 43.756 novas moradias em 231 municípios – a lista completa está disponível no site da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, mas Jaguariúna foi uma das contempladas. Ao todo, o município receberá 228 moradias, sendo 200 do CDHU e 28 do programa Vida Longa.

O investimento previsto é de R$5,26 bilhões, entre contratações diretas e aporte de subsídios para a iniciativa privada. Até o final de 2026, a meta é entregar 200 mil moradias – mais de 25 mil já foram entregues e há mais 100 mil em produção.

“A gente está entregando muita habitação e temos que mostrar essa conta porque é algo muito significativo. É o maior programa habitacional da história de São Paulo. Não é só o maior, é muito maior porque estamos falando de entregar seis ou sete vezes a média de moradias entregues em outras gestões. Com a provisão direta da CDHU e as cartas de crédito imobiliário que estão funcionando muito bem, a gente vai baixar o déficit habitacional depois de muito tempo”, afirmou Tarcísio.

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O evento no Palácio dos Bandeirantes reuniu os secretários estaduais Marcelo Branco (Desenvolvimento Urbano e Habitação), Gilberto Kassab (Governo e Relações Institucionais) e Guilherme Afif Domingos (Projetos Estratégicos), o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), André do Prado, diretores da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), deputados, prefeitos, vereadores e outras autoridades estaduais e municipais.

A gestão estadual anunciou que a CDHU vai construir 24.309 residências, das quais 1.355 serão para o programa Vida Longa de acolhimento de idosos em situação de vulnerabilidade, em parceria com as prefeituras. Simultaneamente, o Estado vai conceder 13.312 novas Cartas de Crédito Imobiliário (CCI) pelo programa Casa Paulista.

A modalidade CCI permite que famílias de baixa renda negociem a compra de suas moradias diretamente com as construtoras com projetos habilitados nesta modalidade. Com os novos subsídios, a atual gestão estadual chega à marca de 60.632 benefícios em 16 meses, um desempenho 18% superior aos resultados nos dez anos iniciais do programa, de 2012 a 2022.

O Governo de São Paulo listou os municípios prioritários no atendimento habitacional por meio de critérios objetivos como Índice de Desenvolvimento Urbano (IDH), número de imóveis em áreas de risco e disponibilidade orçamentária. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação fez a distribuição proporcional para atender solicitações de prefeituras e do cadastro de construtoras do programa Casa Paulista.

“Cem por cento das demandas vêm das prefeituras. Nós fizemos um amplo levantamento do déficit habitacional de São Paulo, que está em torno de 956 mil unidades, e um mapeamento com outros parâmetros para definir com quanto cada prefeitura seria atendida neste primeiro momento. Mas serão feitos outros lançamentos e convênios com os municípios. Também estamos lançando mais uma etapa do Casa Paulista que já chega a mais de 60 mil unidades e quase R$ 800 milhões investidos nesta gestão”, explicou o secretário Marcelo Branco.

Casa Paulista
Com o novo aporte de R$162,3 milhões para subsidiar mais 13 mil moradias, o Governo de São Paulo atinge 60.632 cartas de crédito concedidas desde o início de 2023. A modalidade CCI do programa Casa Paulista concede subsídios de R$10 mil a R$16 mil a famílias com renda de até três salários mínimos para a compra do primeiro imóvel.

Com os subsídios, o Governo de São Paulo usa a indução do mercado para reduzir o déficit habitacional de forma mais ágil e eficiente, já que as famílias passam a não mais depender apenas de habitações construídas diretamente pela CDHU. Em 2024, a média de renda das famílias atendidas no Casa Paulista é de R$2.757,08.

O CCI também promove benefícios socioeconômicos, já que os aportes viabilizam grandes montantes de investimentos privados. Com o aporte total de R$761 milhões em subsídios em 16 meses, o Governo de São Paulo induziu o giro de R$20,9 bilhões em toda a cadeia produtiva, com a geração de 384,2 mil empregos.

Produção da CDHU
Com o sinal verde do governador, a CDHU vai formalizar parcerias com 200 municípios para construir as mais de 24 mil moradias na produção habitacional própria. O investimento total será de R$4,6 bilhões, dos quais R$257,4 milhões para as 1,3 mil casas do programa Vida Longa.

A CDHU oferece diversas modalidades para atendimento da demanda, desde as parcerias tradicionais para construções em terrenos doados pelos municípios até as Cartas de Crédito Associativo, em que construtoras e incorporadoras apresentam empreendimentos com licenciamento aprovado e a CDHU arca com a construção e financiamento dos imóveis.

Vida Longa
O programa Vida Longa oferece pequenos conjuntos residenciais projetados para receber idosos com renda de até dois salários mínimos, preferencialmente sós ou com vínculos familiares fragilizados, mas com autonomia. Os projetos são desenvolvidos em parceria com as prefeituras.

Os municípios são responsáveis pela indicação de beneficiários, doação de terrenos e gestão e manutenção dos empreendimentos entregues pelo Estado. Com investimento público a fundo perdido, os moradores não pagam taxas de ocupação ou contas de água e luz dos imóveis, que permanecem classificados como equipamentos públicos.

Dos 14 conjuntos que já funcionam ou tiveram obras concluídas, nove foram entregues pela atual gestão estadual. Desde 2023, o Governo de São Paulo já investiu cerca de R$56 milhões no programa Vida Longa.

PPP na capital
O Estado também lançou a Parceria Público-Privada de Requalificação da Área Central da cidade de São Paulo. O objetivo é ampliar a população residente no centro da capital e otimizar o acesso à infraestrutura de serviços públicos e mobilidade.

A PPP prevê a construção de 6.135 moradias, entre 5.046 novas construções e 1.089 unidades que passarão por retrofit. Os investimentos são estimados em R$2,4 bilhões, com cerca de R$600 milhões em aportes da gestão estadual.

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Jaguariúna

Defesa Civil de Jaguariúna realiza ação de prevenção a queimadas e orienta população

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Com o início do período de estiagem, a Defesa Civil de Jaguariúna começou nesta sexta-feira, dia 26 de abril, um trabalho de prevenção a queimadas, com orientação à população. A ação se concentrou no bairro Roseira de Baixo e contou com uma equipe da Defesa Civil, liderada pela diretora do órgão, Fernanda Tesche. Outros bairros também serão visitados.

A equipe visitou as residências e conversou com moradores, distribuindo material informativo sobre como evitar queimadas e incêndios e sobre aspectos da Lei Municipal nº 2.223/2014. Pela Legislação, praticar queimada é crime ambiental. A infração sujeita os responsáveis ao pagamento de multa de R$500, que pode ser aplicada em dobro nos casos de reincidência.

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Por isso, a diretora da Defesa Civil reforça a necessidade de a população colaborar evitando jogar bitucas de cigarro e atear fogo em terrenos baldios ou até mesmo no quintal. “Atear fogo, seja por qualquer motivo, é crime ambiental, segundo o Código de Posturas do Município, mesmo que seja queimar no próprio quintal lixo ou quaisquer materiais em quantidade suficiente para molestar a vizinhança”, explica Fernanda.

A orientação é para que os proprietários de áreas rurais façam os aceiros – faixas ao longo das cercas onde a vegetação foi completamente eliminada da superfície do solo. O aceiro ajuda a prevenir a passagem do fogo para área de vegetação, evitando a propagação das queimadas.

DENÚNCIAS

Denúncias podem ser feitas pelos telefones 199 ou 153 (urgência e emergência) e 3867-1339.

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Jaguariúna

Governo de São Paulo anuncia pacote para a construção de 43,7 mil novas moradias

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Jaguariúna está entre os municípios contemplados

O Governo de São Paulo anuncia, na manhã desta sexta-feira, 26, um pacote de medidas para viabilizar a construção de 43.756 novas moradias em 231 municípios de todas as regiões do Estado. O investimento é de R$5,2 bilhões, entre contratações diretas e aporte de subsídios para a iniciativa privada.

De acordo com o prefeito de Jaguariúna, Gustavo Reis, o município está entre os contemplados. “Uma excelente notícia para Jaguariúna e para as famílias que ainda sofrem com o pagamento do aluguel e desejam transformar o sonho da casa própria em realidade”, diz.

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No evento, será anunciada a construção de 24.309 unidades habitacionais pela CDHU, sendo 1.355 delas do programa Vida Longa (voltado para o acolhimento de idosos em situação de vulnerabilidade, em parceria com municípios), além do aporte de 13.312 Cartas de Crédito Imobiliário, todas ações do programa Casa Paulista.

Está prevista também a construção de 6.135 moradias pela PPP qualificação da Área Central da Capital paulista.

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