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Economia

Compra com cartões de crédito

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Segundo dados recentes da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), durante os três primeiros meses de 2021 as vendas com cartões de crédito e débito cresceram 17,3% com relação aos três primeiros meses de 2020. Estes números significam uma movimentação de R$ 558,3 bilhões de reais na economia brasileira durante o primeiro trimestre do ano.

O aumento no número de compras e vendas envolvendo cartões de crédito em 2021 possui um bom significado para aqueles que estão dispostos a estarem mais atentos. Um maior volume de compras e vendas com relação ao mesmo período do ano passado nos indica que o brasileiro está voltando a gastar mais.

Um maior número de compras e vendas indica um reaquecimento da economia brasileira, algo que toda a classe comercial já vem pedindo há muito tempo. Com este novo crescimento já é possível até mesmo vislumbrar que o Brasil consiga em breve retomar os mesmos números que apresentava antes da pandemia do novo coronavírus.

Qualquer sinal de recuperação econômica no momento atual merece ser comemorado. Com todos que tem um negócio próprio enfrentando em maior ou menor nível alguma dificuldade para se manter atuando, um sinal verde para o crescimento precisa ser festejado.

O aumento no consumo com cartões também é um sinalizador para as mudanças na forma como os consumidores estão fazendo suas compras. Além de estarem utilizando mais os cartões como forma de diminuir o contato durante o momento do pagamento em compras presenciais, definitivamente a pandemia fez com que o brasileiro passasse a comprar mais pela internet. Um consumidor cada vez mais informatizado tem acesso a uma maior variedade de produtos e também pode se permitir comprar de forma mais tranquila e ponderada. De janeiro a março de 2021 foram gastos R$ 120 bilhões em compras não presenciais em todo o país, um crescimento de 35,6%.

Quando analisamos o crescimento nos números isolados das compras em débito e em crédito também temos alguns sinais de como está se comportando a economia nacional e como vem pensando o povo brasileiro diante da pandemia. R$335,9 bilhões foram pagos com cartão de crédito neste primeiro trimestre de 2021, estes números segundo a Abecs representam um crescimento de 12,8% quando comparado com o período anterior. Um crescimento no uso do cartão de crédito pode significar que o consumidor está mais confiante da reestruturação ao longo do ano e se permitindo endividar com estas compras.

Com relação aos cartões de débito os números também são positivos, R$204,4 bilhões foram movimentados em compras feitas nesta modalidade e representaram uma alta de 19,7% em relação ao primeiro trimestre de 2021. O crescimento das compras que utilizam dinheiro que está em caixa também precisa ser analisado, apesar das compras com crédito terem crescido acima de 10% em comparação com o ano anterior, as compras em débito atingiram um crescimento de quase 20%. Isso pode mostrar que a maior parte da população brasileira vem preferindo optar por uma opção mais segura de compra com relação ao endividamento e assim não se colocar sob o risco de embarcar em uma dívida neste momento que a economia apenas começa a reagir.

Mas talvez o crescimento mais surpreendente dentre todas as formas de compras com cartões seja o crescimento das compras com cartões pré-pagos. Neste trimestre os brasileiros gastaram 150,3% a mais com cartões pré-pagos do que no trimestre do ano anterior. Este crescimento significou 18 bilhões de reais em pagamentos utilizando este meio.

Expectativas
Segundo a Abecs, a tendência para o setor no ano é de que o consumo com cartões em 2021 apresente um crescimento de 19% quando comparado ao consumo registrado em 2020. Um crescimento bastante positivo neste momento em que todos enxergam como uma saída da pandemia e início da retomada das atividades comerciais.

Mas, acima de tudo, estes números são extremamente positivos porque mostram que o cidadão brasileiro segue consumindo e comprando apesar das dificuldades econômicas geradas pela questão sanitária que o país enfrenta. Mesmo com o fechamento de portas que muitos comerciantes tiveram de encarar no início deste ano, o consumidor segue ativo e movimentando o capital. Cabe aos comerciantes se organizarem estrategicamente de modo a atrair este consumidor e fazê-lo gastar, pois apesar do momento a necessidade de comprar segue existindo da parte de todos, apenas talvez tenha se tornado necessário um maior poder de convencimento de um cliente receoso do que o futuro lhe reserva.

Economia

Pronas/PCD e Pronon: Congresso derruba veto sobre dedução de IR por doação

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Vanderlei Tenório

Foi promulgada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Lei 14.564/23, a qual estabelece a reabertura do prazo para dedução, no Imposto de Renda (IR), das doações realizadas ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (PRONON) e ao Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (PRONAS/PCD).

O ato de promulgação foi divulgado em uma edição extra do Diário Oficial da União, na quinta-feira, 05. A lei é fruto do projeto (PL 5307/20) da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), que havia sido vetado na íntegra pelo presidente Jair Bolsonaro sob alegação de falta de estimativa do impacto orçamentário e financeiro do benefício fiscal. Na semana passada, o Congresso Nacional derrubou o veto.

Os mecanismos de incentivo fiscal PRONON e PRONAS/PCD estavam indisponíveis desde o final de 2021, quando venceu o prazo legal para sua utilização. Em julho do mesmo ano, foi apresentado o Projeto de Lei (PL05307/2020) para prorrogar os programas, que foi aprovado pelo Senado. No entanto, o projeto não chegou a ser votado na Câmara Federal, deixando os mecanismos sem perspectiva de retomada.

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Em sua rede social, a senadora Mara Gabrilli defendeu a derrubada do veto e destacou que o Pronon proporcionou investimentos em pesquisa, diagnóstico e tratamento que resultaram em avanços na atenção oncológica no Brasil. A senadora também mencionou o impacto positivo do Pronas, que através de estratégias de combate ao câncer e reabilitação, beneficiou a vida de milhares de brasileiros com deficiência.

Nesse ponto, o veto do governo, publicado no Diário Oficial da União, alegou inconstitucionalidade do PL 5.307/2020 por falta de apresentação de estimativa de impacto orçamentário e financeiro para o exercício em que entraria em vigor e nos dois anos subsequentes.

Os programas Pronas/PCD e Pronon receberam doações de pessoas físicas até 2020 e, de jurídicas, até 2021. Eles foram criados para incentivar ações e serviços desenvolvidos por entidades, associações e fundações privadas sem fins lucrativos, que atuam na oncologia e no campo das PCDs. A intenção é ampliar a oferta de serviços, expandir a prestação de serviços médico-assistenciais, apoiar o treinamento de recursos humanos e promover pesquisas epidemiológicas e clínicas.

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Economia

Páscoa possibilita crescimento no faturamento das empresas, veja dicas para engrenar seu negócio

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Mercado espera crescimento de 30% nas vendas de produtos focados na data

Datas sazonais são importantes para o comércio, isso porque possibilitam um aumento no número de vendas e novas possibilidades para as empresas que abraçam a ideia das comemorações. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, (CNC), as expectativas para a Páscoa de 2023 são altas, com um crescimento de 30% nas vendas. No ano passado o setor faturou R$2 bilhões.

Para quem possui um negócio próprio ou trabalha com o comércio de doces e chocolates, a época da Páscoa é uma das datas mais importantes. Sendo assim, para ajudar alavancar nas vendas é preciso pensar em como atrair novos clientes, por exemplo: pensar em promoções; compras online ou brindes especiais. 

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Além do crescimento para o comerciante, o aumento na venda de produtos para a Páscoa traz oportunidade para aqueles que procuram emprego, a estimativa é que 13 mil vagas de trabalho sejam abertas em março por conta da data, isso vindo das pequenas e grandes empresas.

O mentor de empresários, André Minucci, explica a importância das empresas investirem no crescimento durante a Páscoa. “De fevereiro a abril às redes de lojas começam a organizar os espaços para os produtos de Páscoa, olhando de fora pensamos que apenas grandes e consolidadas empresas atribuem essa atenção, porém esse é um bom momento para empresas em ascensão começarem a se preparar para atender os clientes”, explica.

Renda Extra           
Os ovos de Páscoa caseiros também são uma boa opção para ganhar uma renda extra. André Minucci, fala sobre algumas dicas para quem vai começar a vender. “Primeiro passo é colocar metas para as suas vendas e também criar uma lista personalizada no WhatsApp. As pessoas próximas precisam saber que estão vendendo. Segundo passo, é trabalhar com as redes sociais para despertar a atenção das pessoas, principalmente para quem está começando, e por último, mostre o seu diferencial, é muito importante, principalmente para quem está começando”, comenta.

Como alavancar seu negócio na Páscoa
Segundo o especialista, é necessário encontrar as melhores estratégias, por exemplo: um treinamento de vendas que pode potencializar na tratativa e negociação do seu negócio. “ O seu time será muito mais produtivo, principalmente neste período de datas comemorativas”, diz André.

Análise das vendas do período;
Verificar como foram as vendas do mesmo período no ano anterior e como a empresa trabalhou durante a data;

Design como aliado no marketing digital;
No caso de usar as redes sociais e e-commerce como aliada nas vendas, é importante se atentar com o design utilizado nas plataformas de maneira que chame atenção da clientela;

Assegure a qualidade da produção e pós-produção;
Veja se todos os processos da produção e pós-produção como entrega dos produtos estão no padrão de qualidade de sua empresa;

Mostre seu diferencial;
Com tantos produtos parecidos no mercado, o diferencial é um ponto-chave para o sucesso do negócio, no ramo alimentício apresentar produtos low carb ou sem lactose, por exemplo, atinge um público ‘esquecido’ pelas grandes fabricantes.

“É importante sempre pensar na inovação que é possível se fazer com detalhes que sejam atrativos ao público. Com pequenos investimentos na apresentação dos produtos e a divulgação focada no cliente que quer atingir, é viável alcançar os objetivos traçados no planejamento da empresa para essa data”, finaliza o mentor.

Para mais informações acesse o site: minuccirp.com.br

Confira nossas redes sociais: Facebook e Instagram: @minuccirp e @andreminucci

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Economia

Sistema Fotovoltaico atrai comércio e pequenos negócios

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Custo reduzido na fatura de energia e outras vantagens fazem com que mercados de bairro, academias, escolas e outros empreendimentos optem pelo sistema solar

A potência instalada da fonte solar fotovoltaica, que cresceu mais de 60% em 2022, com 23,9 gigawatts (GW), tornou-se a segunda maior fonte de geração do Brasil. A este desempenho histórico para o setor, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) acrescenta que a quantidade de instalações fotovoltaicas em estabelecimentos comerciais aumentou em 73% no mesmo período. Hoje, mercados de bairro, lojas e outros empreendimentos respondem por uma grande parcela de toda a energia solar gerada no País por meio do sistema de geração distribuída.

Se as estatísticas de 2022 são animadoras, a capacidade para produção de energia solar no Brasil deve trazer resultados ainda melhores até o final deste ano. Segundo a Absolar, a estimativa é terminar 2023 com 34 gigawatts (GW). Do total, 21,6 GW devem vir de pequenos e médios sistemas solares instalados em residências, comércios, academias, escolas, propriedades rurais e prédios públicos.

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Com base em dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), levantamento realizado pela Absolar revela que as instalações de sistemas fotovoltaicos em estabelecimentos comerciais saltaram de 99 mil no início do ano para 173 mil no final de 2022. “O fato coloca em evidência o comportamento do consumidor, que a cada dia está mais atento ao uso de fontes de energia limpas e sustentáveis”, observa o engenheiro Jayme Passos, responsável pela Ecobrisa Energia.

As estatísticas, avalia o especialista, também demonstram preocupação com a economia. “Sem dúvida, a fatura de energia pesa para os empresários que mantêm mercados de bairro, escolas, academias ou qualquer outro negócio relacionado a comércio e serviços”, ressalta Passos. “E com o sistema solar fotovoltaico a economia, que chega a 90%, é um grande atrativo.”

Os pequenos negócios contribuem hoje em dia com 30% de toda a energia solar produzida no Brasil por meio de geração distribuída (GD). Nesta modalidade, as unidades menores geram energia em locais diferentes para injetar o excedente produzido em redes maiores. Segundo levantamento da Aneel, a GD solar somou cerca de 6,6 GW de potência no Brasil em 2022, contra 3,5 GW em 2021.

A diminuição de custos para instalação de painéis solares fotovoltaicos no País, aliada aos benefícios desta fonte geradora de energia, tem feito com que o sistema se popularize cada vez mais, atingindo todas as classes de consumo. “Tão importante quanto a economia na conta de luz é o ‘payback’, ou tempo para se ter o retorno do investimento, que é muito rápido, além da rentabilidade que é excelente e por um prazo muito longo”, finaliza Jayme Passos, da Ecobrisa Energia.

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