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Economia

Sete dicas para manter o crédito saudável em 2022

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Conhecer as modalidades disponíveis e comparar ofertas são duas ações fundamentais, de acordo com a Associação Nacional dos Bureaus de Crédito

Depois de quase dois anos de pandemia, as vitrines e lojas apostam alto nas novidades para chamar a atenção dos consumidores neste fim de ano. No entanto, é preciso ficar alerta para evitar as armadilhas do consumo exagerado e do uso do crédito de forma indiscriminada para garantir um 2022 tranquilo.

De acordo com dados divulgados pela Associação Nacional dos Bureaus de Crédito, em outubro, o Brasil contava com 63,4 milhões de inadimplentes, sendo que bancos e cartões de crédito figuravam na liderança do ranking das contas em aberto. Esse contingente de inadimplentes indica que os consumidores brasileiros precisam redobrar a atenção aos gastos, principalmente porque as projeções dos economistas para o próximo ano apontam para um cenário de pressão inflacionária e desafios econômicos.

“O crédito pode ser um instrumento de bem-estar, mas o acesso facilitado, sem levar em conta os princípios da educação financeira, tende a gerar um consumo maior do que o necessário, contribuindo para a inadimplência e o superendividamento”, pontua Elias Sfeir, presidente da ANBC.

“De acordo com um levantamento conduzido pelo setor de birôs de crédito, mais da metade dos entrevistados afirmaram que costumam comprar de maneira parcelada sem controlar atentamente os gastos. Desta forma, é preciso tomar alguns cuidados para usar o crédito como uma aliado sem transformá-lo em um inimigo a longo prazo”, completa o executivo.

Algumas dicas relacionadas pela Associação Nacional dos Bureaus de Crédito podem ajudar a manter uma relação saudável com o crédito em 2022:

Conhecer e compreender as reais necessidades do momento: antes de solicitar qualquer tipo de crédito, é importante fazer um diagnóstico realista da própria situação, confrontando na ponta do lápis os ganhos, as despesas correntes e outros compromissos já assumidos.

Entender as modalidades: são várias as modalidades de crédito, cada uma com um custo e uma finalidade associada. O crédito consignado, por exemplo, pode ser uma opção de menor custo para trabalhadores formais. Já o cheque especial cobra taxas de juros bem mais elevadas, devendo ser utilizado apenas em caso de última necessidade e quitado o quanto antes.

Pesquisar e comparar ofertas: assim como na hora de escolher um bem ou serviço, pesquisar as melhores condições também se aplica ao contexto do crédito, com o custo representado pelas tarifas e taxa de juros. Decidido pela contratação, o consumidor deve analisar qual é a oferta mais favorável. Hoje, essa tarefa é facilitada pelos “marketplaces” de crédito, plataformas on-line onde é possível comparar as opções de diversas modalidades e instituições.

Pensar no futuro agora: se o parcelamento durar meses ou anos, é preciso ter clareza de que os próximos orçamentos ficarão comprometidos ao longo de meses ou anos. Também é importante avaliar a segurança com relação à principal fonte de renda, ponderando se existe algum risco relevante de que a renda venha a cair nos próximos meses.

Tomar cuidado com os gatilhos: ao lado do conhecimento básico e do controle orçamentário, o aspecto psicológico precisa ser levado em conta. Há consumidores que, mesmo se planejando, acabam cedendo às compras por impulso. Nesses casos, é preciso aprender a lidar com os gatilhos, evitando, por exemplo, a contratação de limites de crédito muito elevados ou de qualquer coisa que facilite a realização do impulso.

Lembrar-se dos sonhos: além dos desejos mais imediatos, todos temos planos maiores de longo prazo. No entanto, sem o devido controle, os gastos presentes podem inviabilizar essas conquistas.

Ter em mente o tempo todo que crédito é completamente diferente de renda: cedo ou tarde, terá de ser pago.

Sobre a ANBC
A Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC) é uma associação sem fins lucrativos, que tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento sustentável do crédito no Brasil. A ANBC congrega os birôs de proteção ao crédito que atuam no país e é uma das entidades fundadoras do Fórum Empresarial LGPD. Também é membro de associações internacionais para promover as melhores práticas do setor como a Associação de Fornecedores de Informação de Crédito ao Consumidor (ACCIS), que reúne 39 birôs de crédito do mundo, e da Associação Latino-Americana de Birôs de Crédito (ALACRED).

Economia

Pronas/PCD e Pronon: Congresso derruba veto sobre dedução de IR por doação

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Vanderlei Tenório

Foi promulgada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Lei 14.564/23, a qual estabelece a reabertura do prazo para dedução, no Imposto de Renda (IR), das doações realizadas ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (PRONON) e ao Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (PRONAS/PCD).

O ato de promulgação foi divulgado em uma edição extra do Diário Oficial da União, na quinta-feira, 05. A lei é fruto do projeto (PL 5307/20) da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), que havia sido vetado na íntegra pelo presidente Jair Bolsonaro sob alegação de falta de estimativa do impacto orçamentário e financeiro do benefício fiscal. Na semana passada, o Congresso Nacional derrubou o veto.

Os mecanismos de incentivo fiscal PRONON e PRONAS/PCD estavam indisponíveis desde o final de 2021, quando venceu o prazo legal para sua utilização. Em julho do mesmo ano, foi apresentado o Projeto de Lei (PL05307/2020) para prorrogar os programas, que foi aprovado pelo Senado. No entanto, o projeto não chegou a ser votado na Câmara Federal, deixando os mecanismos sem perspectiva de retomada.

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Em sua rede social, a senadora Mara Gabrilli defendeu a derrubada do veto e destacou que o Pronon proporcionou investimentos em pesquisa, diagnóstico e tratamento que resultaram em avanços na atenção oncológica no Brasil. A senadora também mencionou o impacto positivo do Pronas, que através de estratégias de combate ao câncer e reabilitação, beneficiou a vida de milhares de brasileiros com deficiência.

Nesse ponto, o veto do governo, publicado no Diário Oficial da União, alegou inconstitucionalidade do PL 5.307/2020 por falta de apresentação de estimativa de impacto orçamentário e financeiro para o exercício em que entraria em vigor e nos dois anos subsequentes.

Os programas Pronas/PCD e Pronon receberam doações de pessoas físicas até 2020 e, de jurídicas, até 2021. Eles foram criados para incentivar ações e serviços desenvolvidos por entidades, associações e fundações privadas sem fins lucrativos, que atuam na oncologia e no campo das PCDs. A intenção é ampliar a oferta de serviços, expandir a prestação de serviços médico-assistenciais, apoiar o treinamento de recursos humanos e promover pesquisas epidemiológicas e clínicas.

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Economia

Páscoa possibilita crescimento no faturamento das empresas, veja dicas para engrenar seu negócio

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Mercado espera crescimento de 30% nas vendas de produtos focados na data

Datas sazonais são importantes para o comércio, isso porque possibilitam um aumento no número de vendas e novas possibilidades para as empresas que abraçam a ideia das comemorações. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, (CNC), as expectativas para a Páscoa de 2023 são altas, com um crescimento de 30% nas vendas. No ano passado o setor faturou R$2 bilhões.

Para quem possui um negócio próprio ou trabalha com o comércio de doces e chocolates, a época da Páscoa é uma das datas mais importantes. Sendo assim, para ajudar alavancar nas vendas é preciso pensar em como atrair novos clientes, por exemplo: pensar em promoções; compras online ou brindes especiais. 

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Além do crescimento para o comerciante, o aumento na venda de produtos para a Páscoa traz oportunidade para aqueles que procuram emprego, a estimativa é que 13 mil vagas de trabalho sejam abertas em março por conta da data, isso vindo das pequenas e grandes empresas.

O mentor de empresários, André Minucci, explica a importância das empresas investirem no crescimento durante a Páscoa. “De fevereiro a abril às redes de lojas começam a organizar os espaços para os produtos de Páscoa, olhando de fora pensamos que apenas grandes e consolidadas empresas atribuem essa atenção, porém esse é um bom momento para empresas em ascensão começarem a se preparar para atender os clientes”, explica.

Renda Extra           
Os ovos de Páscoa caseiros também são uma boa opção para ganhar uma renda extra. André Minucci, fala sobre algumas dicas para quem vai começar a vender. “Primeiro passo é colocar metas para as suas vendas e também criar uma lista personalizada no WhatsApp. As pessoas próximas precisam saber que estão vendendo. Segundo passo, é trabalhar com as redes sociais para despertar a atenção das pessoas, principalmente para quem está começando, e por último, mostre o seu diferencial, é muito importante, principalmente para quem está começando”, comenta.

Como alavancar seu negócio na Páscoa
Segundo o especialista, é necessário encontrar as melhores estratégias, por exemplo: um treinamento de vendas que pode potencializar na tratativa e negociação do seu negócio. “ O seu time será muito mais produtivo, principalmente neste período de datas comemorativas”, diz André.

Análise das vendas do período;
Verificar como foram as vendas do mesmo período no ano anterior e como a empresa trabalhou durante a data;

Design como aliado no marketing digital;
No caso de usar as redes sociais e e-commerce como aliada nas vendas, é importante se atentar com o design utilizado nas plataformas de maneira que chame atenção da clientela;

Assegure a qualidade da produção e pós-produção;
Veja se todos os processos da produção e pós-produção como entrega dos produtos estão no padrão de qualidade de sua empresa;

Mostre seu diferencial;
Com tantos produtos parecidos no mercado, o diferencial é um ponto-chave para o sucesso do negócio, no ramo alimentício apresentar produtos low carb ou sem lactose, por exemplo, atinge um público ‘esquecido’ pelas grandes fabricantes.

“É importante sempre pensar na inovação que é possível se fazer com detalhes que sejam atrativos ao público. Com pequenos investimentos na apresentação dos produtos e a divulgação focada no cliente que quer atingir, é viável alcançar os objetivos traçados no planejamento da empresa para essa data”, finaliza o mentor.

Para mais informações acesse o site: minuccirp.com.br

Confira nossas redes sociais: Facebook e Instagram: @minuccirp e @andreminucci

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Economia

Sistema Fotovoltaico atrai comércio e pequenos negócios

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Custo reduzido na fatura de energia e outras vantagens fazem com que mercados de bairro, academias, escolas e outros empreendimentos optem pelo sistema solar

A potência instalada da fonte solar fotovoltaica, que cresceu mais de 60% em 2022, com 23,9 gigawatts (GW), tornou-se a segunda maior fonte de geração do Brasil. A este desempenho histórico para o setor, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) acrescenta que a quantidade de instalações fotovoltaicas em estabelecimentos comerciais aumentou em 73% no mesmo período. Hoje, mercados de bairro, lojas e outros empreendimentos respondem por uma grande parcela de toda a energia solar gerada no País por meio do sistema de geração distribuída.

Se as estatísticas de 2022 são animadoras, a capacidade para produção de energia solar no Brasil deve trazer resultados ainda melhores até o final deste ano. Segundo a Absolar, a estimativa é terminar 2023 com 34 gigawatts (GW). Do total, 21,6 GW devem vir de pequenos e médios sistemas solares instalados em residências, comércios, academias, escolas, propriedades rurais e prédios públicos.

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Com base em dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), levantamento realizado pela Absolar revela que as instalações de sistemas fotovoltaicos em estabelecimentos comerciais saltaram de 99 mil no início do ano para 173 mil no final de 2022. “O fato coloca em evidência o comportamento do consumidor, que a cada dia está mais atento ao uso de fontes de energia limpas e sustentáveis”, observa o engenheiro Jayme Passos, responsável pela Ecobrisa Energia.

As estatísticas, avalia o especialista, também demonstram preocupação com a economia. “Sem dúvida, a fatura de energia pesa para os empresários que mantêm mercados de bairro, escolas, academias ou qualquer outro negócio relacionado a comércio e serviços”, ressalta Passos. “E com o sistema solar fotovoltaico a economia, que chega a 90%, é um grande atrativo.”

Os pequenos negócios contribuem hoje em dia com 30% de toda a energia solar produzida no Brasil por meio de geração distribuída (GD). Nesta modalidade, as unidades menores geram energia em locais diferentes para injetar o excedente produzido em redes maiores. Segundo levantamento da Aneel, a GD solar somou cerca de 6,6 GW de potência no Brasil em 2022, contra 3,5 GW em 2021.

A diminuição de custos para instalação de painéis solares fotovoltaicos no País, aliada aos benefícios desta fonte geradora de energia, tem feito com que o sistema se popularize cada vez mais, atingindo todas as classes de consumo. “Tão importante quanto a economia na conta de luz é o ‘payback’, ou tempo para se ter o retorno do investimento, que é muito rápido, além da rentabilidade que é excelente e por um prazo muito longo”, finaliza Jayme Passos, da Ecobrisa Energia.

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