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“Nós não ‘Vamo Pagar’ Nada!”

“O Brasil está para alugar, nós não ‘vamo’ pagar nada”

“Nós não vamo pagar nada!”, Assim dizia, o grande poeta da música popular brasileira, Raul Seixa. É incrível como os mais antigos tinham uma visão perspicaz e profética dos acontecimentos futuros do Brasil. 

A leitura feita e escrita por “Raulzito” e Cláudio Roberto Andrade de Azevedo em 1980, já demonstrava a entrega fácil das estatais para os gringos.  Acha que estou falando de mais? Então, veja a seguir…

Numa das estrofes da música, Raul canta: “Dá lugar pros gringo entrar, esse imóvel tá pra alugar, os estrangeiros, eu sei que eles vão gostar. Tem o Atlântico, tem vista pro mar, a Amazônia é o jardim do quintal e o dólar dele paga o nosso mingau”. Sinalizando o claro descompromisso do governo em manter aquilo que é da nação.

Lembre-se, Seixas escreveu e gravou essa canção ainda em plena ditadura militar, como que isso passou pela censura? Acho que foi mais fácil do que receita de bolo.

Quase nada muda, ao menos para nós

Mas o fato tocante da história é que hoje, a história não muda muito. As coisas não são tão diferentes do que eram há 20, 30, 50 anos atrás. Aí, você pode assinalar que não regulo bem, “você não vê a modernidade, como tudo evoluiu etc etc etc,”.   Querido leitor, tecnologia é uma coisa, avanços  e modernização tecnológica não tem nada a ver com locação “latifundiária e estatais”. Embora, possa estar coligado. 

“Agora você confundiu minha cabeça”, você pode dizer, “como você diz que é uma coisa, mas ainda assim pode estar coligado?”, você pode se perguntar.

E faço a ressalva te responder. Vamos lá!

Qual o primeiro passo de orquestrar a música da dança da privatização? Ora bolas, a primeira nota dá-se em desmerecer e desvalorizar aos olhos do público aquele bem, para que assim, o faça acreditar que será melhor esta ou aquela estatal estando nas mãos alheias, do que no braço do controle da nação. Ou seja, a bela frase: Serviço público não presta! Sendo que nada é de graça, pagamos muitos impostos para as máquinas funcionarem.

E onde está a coligação? A tecnologia evoluiu, mas aquela estatal continua funcionando com Fita K7 e máquina de escrever…

Vai tudo de bandeja

E por aí os acordes dessa canção vão se sucedendo, as privatizações seguem acontecendo de modo acelerado, Rodovias Federais e Estaduais privatizadas (pedágios de valores astronômicos para que o asfalto foi feito de topázio), Bancos, mineradoras e até os Aeroportos.  No Paraná, Quatro aeroportos foram privatizados, de acordo com o Ministério da Infraestrutura. 

Os leilões para concessão dos terminais ocorreram em 2021. Ainda em abril do mesmo ano, o governo federal retomou a agenda de privatizações com a previsão de realização de 3 leilões de infraestrutura. Entre os dias 7 e 9 de abril, foram oferecidos à iniciativa privada 22 aeroportos, uma ferrovia e cinco terminais portuários.

 E advinha quem financiou e bancou a construção disso tudo?

Outro dia, ouviu-se burburinhos de privatização no sistema de saúde. Como se não bastasse, falaram também em privatizar a educação.  O mais crítico e ferrenho dos serviços prestados pelo poder público pode alegar, “Mas veja quando se privatiza, os serviços são de mais qualidades”, Concordo e discordo. 

Vamos analisar o seguinte detalhe: levando-se em consideração a alta carga tributária a que todos os dias milhões de brasileiros estão submetidos e obrigados a arcar, fossem realmente utilizados no dever de seus respectivos endereços, haveria motivos para privatizações?  

No tocante a integridade e honestidade na condução e administração do dinheiro público, não teria esse enorme País condições plenas de prestar um serviço de excelência em todos os setores para a população? Haveria motivo de sermos impedidos de ir e vir de Artur Nogueira a Engenheiro Coelho?  Sim, pois se você não tem o dinheiro do pedágio você não passa!

“Ah, mas tem as estradas alternativas”, alguém pode dizer. Se ao menos elas fossem cuidadas, de fato teríamos alternativa….

O Problema do Brasil são os Brasileiros

O grande problema do Brasil é a falta de interesse dos brasileiros em se defender das desmazelas e tirania na qual somos carrascamente submetidos ano após ano e dia após dia, isso de um modo geral!

No lugar de defender direita ou esquerda, centrão, etc, este ou aquele político, experimente defender o seu vizinho contra o seu algoz. E permita que ele defenda você também, lute um pelo outro.

Vamos aprender de fato, reivindicar e fazer funcionar bem e conservar aquilo que é seu. Político não é celebridade, é seu funcionário. Nós é quem damos a cada um deles as regalias que têm, pegou?

Mas tem sempre uma “viúva saudosista” que diz, “ Mas aquele fez isso e aquilo e este diz que vai fazer”, se fez, não foi mais do que a obrigação e se o que está não tem capacidade de fazer, ou ainda, está causando dano a população, ele deveria indenizar a nação. Se não tem capacidade, não se intrometa!

Tem um famoso dito que afirma: “A grama do vizinho é sempre mais verde”.   Por essa grama ser mais verde, crescem os olhos dos que têm o poder pelo “verde que paga o nosso mingau”.   

Nessa onda, de forma sorrateira, repito, sucateiam a infraestrutura pública que consequentemente passa a prestar um péssimo serviço. Assim, erguem-se e abrem as cortinas para o grande leilão, com a desculpa de que, “não podemos dar conta, os gastos são altos”.

Entregam de bandeja “aos gringos”, o patrimônio nacional. E são elas as multinacionais, quem colhem os frutos e louros do que foi construído com a nossa verba tributária. Com teu e o meu suor, com esforço do trabalho tributado incansável dos pais dos nossos avós e por aí vai…

Além disso, todo esse trajeto pode ser o caminho de ouro para esquemas de corrupção, propina, caixa dois e todos os desvios necessários – ilícitos- que se possa imaginar. 

No fim das contas, após fazer e refazer todos cálculos e revisar as planilhas, as estatais só não servem mesmo para o brasileiro. Mas para os investidores estrangeiros, são uma forte fonte de lucros e arrecadação. E como o profeta Raul Seixas disse numa outra canção, da mesma época, “Conversa pra boi dormir”.  

Márcio Pollyla 

Cultura

Pesquisas demonstram que o uso do canabidiol pode melhorar o sono e ajudar com a dor crônica

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O CBD ou canabidiol é um dos muitos compostos encontrados na planta da cannabis e tornou-se popular por seus potenciais benefícios à saúde, como possível redução da ansiedade, alívio da dor, diminuição da inflamação e melhora do sono. Esses benefícios o tornam cada vez mais reconhecido como uma alternativa potencial para melhorar o sono noturno, tornando-se um poderoso aliado para quem busca opções para dormir melhor.

Segundo a estudiosa da área, a médica Beatriz Jacob, existem muitas coisas sobre o CBD que ainda precisamos descobrir. “Estudos apontam que o CBD atua equilibrando a liberação dos nossos neurotransmissores (como a serotonina). Isso acontece porque já nascemos com um sistema nosso, de liberação própria de canabinóides – o chamado sistema endocanabinoide –responsável pela homeostase (equilíbrio) do nosso organismo. O CBD atua nesse sistema, quando algo nele falha”, explica.

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Um estudo publicado na Translational Psychiatry também sugere que o CBD bloqueia o metabolismo da anandamida, um endocanabinoide produzidos pelo nosso corpo, conhecido como “molécula da felicidade”. A anandamida se liga a receptores do sistema endocanabinóide do corpo, assim como o CBD. Quando o CBD interage nesse metabolismo, os efeitos prazerosos da anadamida podem durar mais tempo.

Beatriz Jacob ressalta que o CBD pode ajudar as pessoas que sofrem de insônia de várias maneiras. “Ele demonstra potencial efeito anti-ansiedade, o que significa que pode ajudar a reduzir a ansiedade e acalmar a mente. Isso pode ser especialmente útil para pessoas que lutam com pensamentos acelerados que os mantêm acordados à noite”.

“O canabidiol age em regiões do nosso cérebro que controlam o ciclo vigília e sono. Então, o tratamento pode melhorar a qualidade do sono e promover o equilíbrio na qualidade de vida da pessoa, auxiliando tanto na indução do sono quanto na manutenção”, conta a médica.

Ela também ressalta que o CBD tem efeitos analgésicos, que podem ajudar a aliviar a dor crônica que interfere no sono. Também tem efeitos anti-inflamatórios e a redução da dor pode melhorar o sono. Por fim, o CBD pode regular o sistema endocanabinóide, que desempenha um papel na regulação do equilíbrio do nosso corpo.

A médica explica que além dos distúrbios do sono o CBD ajuda com dores crônicas, como a fibromialgia. Em dores crônicas a cannabis medicinal emerge como uma possível opção para controle de sintomas. Pesquisas recentes têm explorado os benefícios potenciais dos componentes ativos da cannabis no alívio da dor e na melhoria da qualidade de vida.

Vale destacar que além da fibromialgia, a cannabis medicinal pode auxiliar ainda no tratamento de uma série de doenças. A vasta aplicação do medicamento é possível graças ao sistema endocanabinoide, amplamente presente no corpo humano.

“Os canabinoides encontrados na planta de cannabis podem regular o sistema endocanabinoide no corpo e ajudar no controle de dores crônicas, enxaquecas, convulsões, alterações de sono, humor e outras disfunções ligadas à alteração desse sistema”, finaliza.

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Cultura

Um em cada três adultos é afetado por hipertensão arterial no mundo segundo dados da OMS

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No dia 27 de abril é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. A doença é um problema silencioso e atinge 27,9% da população adulta brasileira, segundo levantamento do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), em números absolutos, são mais de 30 milhões de pessoas.

Dados publicados pelo Ministério da Saúde em maio de 2023 apontaram que a taxa de mortalidade por hipertensão arterial no Brasil atingiu o maior valor dos últimos dez anos, com a ocorrência de 18,7 óbitos por 100 mil habitantes. O levantamento considerou a base de dados final do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) para o ano de 2021.

O diagnóstico da hipertensão passa por dois números: 140 por 90, o famoso 14/9. Se ao aferir no aparelho a pressão alcançar esses números ou ultrapassá-los, é um sinal de alerta.

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Segundo a cardiologista, Nina Azevedo, a pressão alta é fator de risco importante para desenvolvimento de doenças cardiovasculares, renais e morte prematura, estando diretamente ligada a até 60% dos casos de infarto e em 80% dos casos de acidente vascular cerebral (AVC).

“Entre as principais causas do avanço desse problema está o estilo de vida, com o sedentarismo, má alimentação, excesso de sal, além do sobrepeso e obesidade. Existe também o fator genético, já que a hipertensão pode ser de caráter hereditário. A falta de diagnóstico e tratamento adequado pode levar a sérias complicações”, explica a cardiologista.

Mulheres x homens
Segundo a American Heart Association, os riscos de doenças do coração aumentam para todos com o passar da idade. No entanto, as mulheres, após a menopausa, ficam ainda mais vulneráveis, ao perderem a proteção hormonal natural.

“No período da menopausa, os níveis de estrogênio são reduzidos e o coração e vasos sanguíneos ficam mais expostos às alterações que levam a elevação da pressão arterial e de outras doenças cardiovasculares”, fala a cardiologista.

A especialista lembra ainda que, além das alterações hormonais, outro fator importante é o estresse ao qual elas são submetidas todos os dias, com grandes jornadas de trabalho, excesso de responsabilidade e de conciliação de papeis. “Os distúrbios psicossociais aumentam cerca de 42% o risco cardiovascular das mulheres, devendo ser sempre diagnosticado e tratado”, salienta.

Hipertensão no mundo
Um em cada três adultos é afetado pela doença no mundo, segundo relatório da OMS (Organização Mundial de Saúde) publicado em 2023 e que destacou os efeitos devastadores da pressão alta, chamado pela entidade de “assassino silencioso”.

De acordo com o documento, quatro em cada cinco pessoas com hipertensão arterial não recebem tratamento adequado e, se os países conseguirem expandir estratégias que possibilitem o controle adequado da pressão, 76 milhões de mortes poderão ser evitadas até 2050.

“A prevenção, detecção precoce e o tratamento eficaz da hipertensão são algumas das intervenções mais econômicas na área da saúde e precisam ser priorizados na atenção primária, por programas governamentais, nas sociedades médicas e pela própria população”, conclui Nina Azevedo.

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Cultura

A invisibilidade da mãe atípica

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A maternidade atípica é uma jornada desafiadora que pode levar as mães a enfrentar diversas dificuldades inesperadas

O Dia Mundial de Conscientização do Autismo é celebrado anualmente no dia 02 de abril. Esta data foi estabelecida em 2007 com o objetivo de compartilhar informações sobre o autismo com a população, visando reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas pelo transtorno.

Estima-se que o Brasil, com seus 200 milhões de habitantes, possua cerca de 2 milhões de autistas. E, de acordo com o Instituto Baresi, são grandes os índices de abandono físico, financeiro e emocional entre as mães atípicas.

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Essas mães atípicas passeiam pelos rótulos de vítima, de guerreira, heroína e escolhida por Deus, mas no final, na grande maioria das vezes, são mulheres sobrecarregadas e invisíveis. Renata Catão é mãe atípica. Ela relata que não é fácil. “Temos que ser muito fortes, e no meu caso, é mais difícil porque minha filha está sem tratamento algum”, conta.

Sua filha, adolescente de 14 anos foi diagnosticada autista após encaminhamento da escola. Ela foi encaminhada para vários tratamentos, mas ainda não foi chamada para nenhum. “Quando minha filha tem crise ou não está bem, fico ao lado dela para ela se sentir segura e isso não tem data ou horário marcado para acontecer. Às vezes é no meio do dia e eu preciso ficar com ela”.

A maternidade pode ser um período desafiador para as mães, mas para aquelas que enfrentam a maternidade atípica, a jornada é ainda mais complexa e imprevisível. “Às vezes, e muitas vezes, me julgo por achar que estou fazendo tudo errado. Estou aprendendo e entendendo minha filha autista aos poucos e graças a Deus e a pessoas muito boas neste mundo que me enviam vídeos explicativos vou entendendo o sentido de tudo”, desabafa Renata.

Se você se encontra nesse período da descoberta do diagnóstico do seu filho, saiba que você não está sozinha. Se você é mãe atípica, não tenha medo de pedir ajuda e se você conhece alguma mãe atípica, lembre-se de que oferecer suporte, respeito e cuidado às mães atípicas é importante para o bem-estar de toda a família. Pequenos atos de gentileza e compaixão podem fazer uma grande diferença na vida dessas mães.

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