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Os 7 personagens mais intensos que Paul Thomas Anderson criou

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Vanderlei Tenório

Alguns cineastas são mestres técnicos, capazes de construir as configurações de outro mundo através de narrativas inteligentes e precisão. Outros são magistrais em girar desenvolver dramas complexos e encenar cenas de ação elaboradas para o máximo de suspense. Depois, há os cineastas que se especializam em extrair desempenhos excelentes de seus atores. O “diretor do ator”, como às vezes é conhecido. O sensacional Paul Thomas Anderson se enquadra firmemente neste campo. 

Ao longo de nove filmes, Anderson ajudou a criar algumas das performances mais impressionantes do cinema contemporâneo dos anos 90 e 2000. Essas performances variam de nítidas e cômicas a camadas trágicas, mas mantêm a humanidade inebriante e crucial, não importa o tom. Não há caricaturas nos filmes de Anderson, apenas pessoas lidando com a farsa da vida à sua maneira farsesca. 

O mais recente de Anderson, “Licorice Pizza” está sendo exibido nos cinemas de todo o mundo, então achei que seria o momento perfeito para eleger meus 7 personagens favoritos da filmografia seletíssima do grande Paul Thomas Anderson.

Confira abaixo minha seleção:

Daniel Plainview, de Sangre Negro (2007):

O ex-ator britânico Daniel Day-Lewis é frequentemente citado como o maior ator de todos os tempos – único ator na história a ganhar três estatuetas de Melhor Ator no Oscar, respectivamente, nas edições de 1990, 2008 e 2013.

Sem dúvidas, sua atuação mais extraordinária de todos os tempos vem em “Sangue Negro”, de Anderson. Ele engole o quadro como Daniel Plainview, um petroleiro da virada do século que tem uma tendência perversa que rivaliza com a do próprio diabo. A transformação do papel é notável, desde o andar largo de Plainview até a voz de barítono que foi modelada em um dos ídolos da direção de Anderson, John Huston (1906-1987).

Em termos de estudos de personagens, “Sangue Negro” dá mais foco a uma única pessoa do que qualquer outro filme de Anderson, e Day-Lewis faz o tempo na tela contar. É impossível tirar os olhos dele, esteja ele rastejando pelo deserto da Califórnia com uma perna quebrada ou renegando seu filho adotivo por causa de sua deficiência. Um monstro de filme. O filme rendeu a segunda estatueta de Melhor Ator para Day-Lewis.

Freddie Quell, de O Mestre (2012):

O fim do relacionamento de trabalho de Anderson com Philip Seymour Hoffman (1967-2014) foi paralelo ao início de seu relacionamento com Joaquin Phoenix. O ator estava saindo de um período bizarro e altamente divulgado em que “saiu” de Hollywood para fazer rap (uma piada que mais tarde serviu de base para o documentário fictício “I’m Still Here”).

Nisso, “O Mestre” foi uma espécie de oportunidade de retorno. Isso não apenas lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator, mas foi classificado para muitos como o desempenho definitivo da Fênix, antes de sua personificação grandiosa do ícone do Coringa – papel que lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator.

Phoenix é absolutamente hipnotizante como Freddie Quell, o veterano problemático que procura um significado. O ator desaparece na fisicalidade macilenta de Freddie, e as trocas entre ele e Lancaster (o processamento e as cenas da prisão, em particular) crepitam com um tipo de intimidade intensa que a maioria dos dramas jamais ousaria tentar. Parece menos uma performance e mais uma força primária sendo capturada em um filme de 70 mm.

Frank T.J. Mackey, de Magnolia (1999):

Tom Cruise passou tanto tempo como o ator ousado por trás da franquia “Missão: Impossível” que pode ser fácil ignorar o quão atraente ele pode ser quando é forçado a confiar em sua atuação dramática. 

“Magnolia” é o marco zero quando se trata de mudar a opinião de que Cruise não é o verdadeiro negócio, já que o astro do cinema se inclina para suas tendências maníacas e faz uma performance viva como o guru sexual de autoajuda Frank TJ Mackie.

Suas cenas compõem a maioria dos momentos icônicos do filme, do seminário de abertura de Mackie à reconciliação emocionalmente devastadora entre ele e seu pai (Jason Robards (1922-2000)). 

É aqui, em uma tomada tensa e praticamente ininterrupta, que o ator abandona seu artifício e deixa transparecer a dor real (o paralelo entre o relacionamento de Cruise com seu pai e o de Mackie é habilmente detalhado no livro de Amy Nicholson “Tom Cruise: Anatomy of an Actor”). É um momento inesquecível. O papel lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.

Jack Horner, de Boogie Nights – Prazer Sem Limites (1997):

Burt Reynolds (1936-2018) e Anderson tinham um relacionamento complicado. Eles não se deram bem durante a produção de “Boogie Nights”, e Reynolds chegou a demitir seu agente depois que o filme foi concluído. Houve até rumores de que eles desistiram no set do épico pornô dos anos 70, embora os dois negassem isso anos depois. 

Entretanto, a tensão não inibiu o trabalho, e Reynolds foi legitimamente indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por sua vez como diretor pornô Jack Horner. O elenco estrelar não pode ser esquecido, elenco formado por nomes como Mark Wahlberg, Julianne Moore, Don Cheadle, John C. Reilly, William H. Macy, Ricky Jay (1946-2018), Alfred Molina, Philip Seymour Hoffman (1967-2014) e Philip Baker Hall. Reynolds transcende essa trupe com uma performance emocionante e sem esforço – atrevo-me a dizer que foi seu melhor desempenho.

Amber Waves, de Boogie Nights – Prazer Sem Limites (1997):

Julianne Moore foi uma peça central no repertório de atuação Andersonian do final dos anos 90, e sua atuação em “Boogie Nights” é um exemplo perfeito disso. Como Amber Waves, a mãe dos desajustados de atrizes pornôs, ela conseguiu encontrar um equilíbrio complicado entre sabedoria e falibilidade. Ela guiou seus colegas mais jovens pela indústria, mesmo com sua vida pessoal caindo aos pedaços nos bastidores.

Veja, por exemplo, a cena em que Amber luta pela custódia do filho. Moore fica mais quieta à medida que se torna aparente que sua personagem vai perder, e o silêncio aumenta para um nível febril antes do corte violento para seus soluços do lado de fora do tribunal. 

Enquanto a maioria dos personagens de Anderson recorrem a monólogos apaixonados para desabafar sua frustração (algo que Moore acertaria em “Magnolia”), é uma prova de seu talento que ela pode fazer a mesma coisa com alguns olhares. O papel lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante a primeira de cinco.

Peggy Dodd, de O Mestre (2012):

Em comparação com suas performances coloridas em “Trapaça” (2013) e “Vice” (2018), a virada de Amy Adams como Peggy Dodd, a espinha dorsal furtiva de “O Mestre”, pode parecer desinteressante. 

No entanto, quanto mais se revisita o filme, mais objetivas aparecem a contenção e a precisão. Adams é ao mesmo tempo reconfortante e aterrorizante como Peggy, uma mulher que empurra seu marido impetuoso para o primeiro plano enquanto puxa seus cordelinhos sem esforço atrás de portas fechadas.

Muitos dos personagens de Anderson carregam suas emoções na manga, então o fato de nunca termos uma compreensão sólida das intenções de Peggy torna sua presença ainda mais tentadora. Com seus olhos azuis de aço cortando a insegurança de seus colegas. O papel lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante a quarta de suas seis indicações.

Lancaster Dodd, de O Mestre (2012):

Philip Seymour Hoffman (1967-2014) foi o colaborador mais significativo de Anderson. Eles eram melhores amigos fora das telas, e poucos diretores foram capazes de utilizar a imprevisibilidade de Hoffman nas telas tão bem quanto o Anderson. 

“O Mestre” acabou sendo sua quinta e última colaboração, e embora as circunstâncias em torno da morte de Hoffman sejam totalmente trágicas, eles não poderiam ter nos dado uma despedida melhor.

Hoffman é a encarnação do carisma como Lancaster Dodd, o líder de um grupo religioso conhecido como “A Causa”. O personagem é baseado de forma transparente no fundador da Cientologia L. Ron Hubbard (1911-1986), mas Hoffman modelou seu desempenho em outro (autoproclamado) charlatão, Orson Welles (1915-1985), e os resultados são mágicos.

Aqui está um homem que se entregou ao regimento e à estrutura, apenas para se apaixonar pela liberdade crua de um de seus alunos. Sua versão de “On a Slow Boat to China” é um dos momentos mais tristes e emocionantes de qualquer filme de Anderson, especialmente quando você considera o que Hoffman significava para o diretor. Isso me sufoca o tempo todo. O papel lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante a quarta de quatro indicações.

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O poder das redes sociais no marketing de serviços

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As redes sociais se tornaram uma ferramenta indispensável no arsenal de marketing digital de empresas de serviços. Com bilhões de usuários ativos em todo o mundo, plataformas como Facebook, Instagram e LinkedIn oferecem um alcance sem precedentes para as marcas se conectarem com seu público-alvo.

Para empresas de serviços, as redes sociais proporcionam uma oportunidade única de engajar os clientes de forma autêntica e construir relacionamentos significativos. Através de conteúdo visualmente atraente, histórias envolventes e interações diretas, as marcas podem criar uma presença online que ressoa com sua audiência.

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Além disso, as redes sociais oferecem recursos poderosos de segmentação e publicidade, permitindo que as empresas direcionem suas mensagens para os clientes certos no momento certo. Isso não só aumenta a eficácia das campanhas, mas também maximiza o retorno sobre o investimento.

Ao incorporar as redes sociais em sua estratégia de marketing digital, as empresas de serviços podem aumentar a conscientização da marca, gerar leads qualificados e impulsionar o crescimento do negócio.

Siga nossa coluna e acompanhe nosso Instagram @cubee_marketingdigital para mais informações e ideias que certamente te ajudarão a se destacar no mundo do marketing digital, ou entre em contato pelo telefone (19) 99593-3426.

Rafael Perez Diretor Comercial da Agência Cube-e Marketing Digital

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“(In)Comum”: Entre o Sobrenatural e o Suspense Policial

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Vanderlei Tenório

As webséries surgiram no YouTube Brasil há quase 14 anos, diferenciando-se do padrão tradicional da televisão. Este formato audiovisual vem ganhando popularidade globalmente, e no nosso país ocupa uma posição significativa no rol de produções originais da plataforma.

A busca constante por inovação e criatividade tem aprimorado as webséries em termos de qualidade técnica, produção e roteiro original. Isso reafirma a tentativa da internet de competir com a televisão.

Webséries: o que são?
As webséries, como o próprio nome sugere, são séries transmitidas pela internet. Geralmente são acessadas por meio de sites de compartilhamento de vídeos, como YouTube ou Dailymotion. Muitas vezes são produzidas com recursos limitados, o que lhes confere um caráter artesanal e um tom sarcástico que agrada aos jovens. Elas atraem comunidades de fãs que as acompanham, comentam e aguardam ansiosamente a estreia de cada novo episódio.

As webséries são uma excelente oportunidade para jovens diretores se apresentarem a um público jovem.

O exemplo disso é a websérie de suspense e ficção fantástica “(In)Comum”, criada, dirigida e roteirizada pelo itapirense Rodrigo Alves de Jesus.

A produção
A série “(In)Comum” foi inteiramente gravada no município de Itapira, interior de São Paulo. Conta com vários locais de gravação, internos e externos, como casas de amigos do produtor, casarões antigos nos arredores da zona rural do município, lugares abertos e praças da cidade.

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A primeira temporada da websérie possui 9 episódios, todos disponíveis no canal do YouTube da Crisálida Filmes. A estreia foi em 24 de novembro de 2019.

Algum tempo depois, pensando em melhorar alguns pontos e colocar mais dinâmica entre os episódios, a série foi relançada em 23 de janeiro de 2021, dessa vez com a parceria da Rodrigo Produções.

Segunda temporada
A segunda temporada da websérie já está sendo liberada no YouTube. A nova temporada conta com uma parceria com a Rodrigo Produções, do produtor Rodrigo Filipe. Os novos episódios prometem elementos sobrenaturais mais tensos que a primeira temporada, além de novos personagens.

O enredo
De acordo com Rodrigo Alves de Jesus, a concepção textual foi um processo progressivo. À medida que ele adquiria informações e buscava inspirações, a história começava a ganhar vida em sua mente.

“Um fato interessante é que eu faço algo como uma engenharia reversa; eu imagino um pouco da história até certo ponto e já começo a escrever o final. A partir do final, eu construo o meio de forma a chegar perto do que imaginei como sendo o início da história. Algumas inspirações estão relacionadas a séries e filmes com temática sobrenatural e investigativa. Também houve inspiração vinda de alguns jogos”, detalha Rodrigo Alves de Jesus sobre seu processo de elaboração de texto.

Superando obstáculos
Para Alves de Jesus, a websérie “(In)Comum”, além de entregar um conteúdo surpreendente em termos de cinema amador, é a prova viva de que, quando nos reunimos com pessoas que compartilham nossos interesses, propósitos e compromissos, tudo flui de uma forma especial.

Alves de Jesus acredita que, ao invés de esperarmos por oportunidades, nós as criamos. Através disso, a websérie entrega entretenimento e incentivo a outras pessoas, incentivando-as a se levantarem e criarem seus próprios caminhos, mesmo quando ainda estão no meio da neblina do reconhecimento.

É claro que houve obstáculos, mas, graças à união do grupo, sempre havia alguém para ajudar. Alves de Jesus vê “(In)Comum” como um projeto de entretenimento diferenciado e independente, que também incentiva e apoia outras pessoas.

Confira a entrevista exclusiva que realizamos com Rodrigo Alves de Jesus:

De onde surgiu a ideia de criar uma websérie?
Eu sempre gostei de audiovisual e atuação e depois de participar em dois curtas, eu tive essa vontade de criar algo. Mas eu não queria uma história curta, com alguns sustos e uma resolução rápida. Eu quis contar uma história um pouco mais longa com começo, meio e fim onde haveria um desenrolar da história unido a um clímax que pudesse prender as pessoas. Também quis criar minha própria mitologia e uma história onde as pessoas pudessem criar um breve vínculo tanto com os personagens, como com a trama. Dessa vontade é que surgiu (In)Comum onde uni duas coisas que mais gosto; investigação e fenômenos sobrenaturais

A concepção da websérie teve origem em quais inspirações estéticas, temáticas e textuais?
Me inspirei um pouco no que acontecia no início da série Sobrenatural onde havia um ambiente mais cru e simples, mas que tinha uma dosagem bem moderada de aspectos sobrenaturais. Também me inspirei em várias obras independentes que tive contato no decorrer dos anos onde se faz o que se pode fazer, sem muitos recursos e uma produção um pouco limitada.

Quais foram os principais desafios enfrentados ao filmar com recursos limitados no interior?
Falando de um modo mais popular, a limitação de recursos não nos permite “viajar” tanto nos prendendo apenas nos recursos que possuímos. O reconhecimento e a divulgação também são um tanto limitados uma vez que a produção em si é algo 100% independente e sem fins lucrativos. O que nos ajuda um pouco, são alguns comércios na cidade que nos apoiaram tanto na primeira como na segunda temporada e algumas pessoas que também nos ajudam de forma anônima e que admiram o que fazemos e o nosso esforço. Fora isso, também tivemos uma pequena ajuda de algumas bandas da cidade que nos permitiram usar suas músicas como trilha sonora.

Você tem planos de se envolver em mais projetos do mesmo gênero?
No momento estou apenas focado na terceira e última temporada da websérie (In)Comum, porém já estou conversando com um amigo sobre produzir futuramente um curta envolvendo terror psicológico.

Você veio do teatro, tem vontade de fazer algo dramático?
Vontade de fazer a gente sempre tem. Como um amigo meu uma vez disse: “Quando você é picado pelo bichinho do teatro, você quer fazer cada vez mais e mais”. No entanto, estou encarando uma vida um tanto mais ocupada do que antes e isso torna o envolvimento com algo assim um tanto limitado, já que fazer algo dramático iria requerer um pouco mais de trabalho e dedicação. Quem sabe um dia, com a cabeça mais leve eu consiga levar em frente alguma peça ou musical.

A série combina habilmente elementos emocionais, drama e ação. Como foi dirigir cenas tão diversas?
Cada tipo de cena demandava um certo cuidado especial onde eu previamente montava os detalhes como o texto, os quadros e ângulos e principalmente a atuação. Eu me imaginava vendo aquelas cenas e procurava extrair vários detalhes para depois passar para quem estava na parte técnica e para os atores e confesso que foi uma mistura de sensações e emoções mesmo dirigindo e sabendo o que iria acontecer na cena. Na parte de atuação devo mencionar que muito dos atores conseguiram extrair momentos muito emocionais e sinceros durante as gravações e isso me deixava na maioria das vezes de boca aberta.

Pode compartilhar um pouco sobre o que podemos esperar na continuação da série e se haverá outra temporada?
Depois de duas temporadas recheadas de mistério, drama e muita ação, a terceira temporada vai vim para fechar com vários arcos trazendo uma aventura contínua e com inúmeras revelações. Ela será a última temporada, então quero terminar essa tríade de uma forma bem marcante para todos, tanto para quem vai assistir como para quem vai estar participando.

Você está atualmente trabalhando em algum outro projeto?
No momento, apenas dando os toques finais para começarmos a gravar a terceira temporada.

Muitos diretores desenvolvem uma linguagem de criação única. Você, Rodrigo, possui uma abordagem específica que utiliza em suas criações?
Tendo uma base um pouco mais realista da situação e bebendo de fontes como o cinema de guerrilha e o mumblecore, tento produzir da forma mais simples possível, na base do “faça você mesmo” (do it yourself) e ao mesmo tempo uso uma dosagem específica de fantasia de modo que passe o que quero para a história sem nenhum exagero. Os figurinos, cenários, etc, são os mais normais possíveis, mas com alguns detalhes que passam para quem assiste há sensação de existe algo incomum por trás de tudo aquilo. As falas eu também gosto de deixar o mais natural possível e com cada um com seu respectivo sotaque pois isso valoriza ainda mais os vários Brasis que temos por aqui.

Quais são as principais influências artísticas que moldaram seu trabalho?
Séries como Sobrenatural, Cidade Invisível, Sleepy Hollow e True Detective e filmes como Seven, Constantine, Rejeitados pelo Diabo, Skull – A Máscara de Anhangá, Macabro,etc. Também tive uma forte influência das histórias em quadrinhos de um personagem chamado Spawn. Em questão de livros foram: A Divina Comédia, Paraíso Perdido, Anjos e Demônios e O Colecionador de Ossos.

Você tem algum diretor favorito? Se sim, quem é e por que o admira?
Tenho alguns como Stanley Kubrick, Jordan Peele, James Gunn, José Padilha, etc, mas um que eu realmente admiro e que também me incentivou a dirigir e atuar numa mesma obra foi Spike Lee. Me lembro de assistir “Faça a Coisa Certa” onde ele dirige e atua e achei fenomenal o trabalho que ele produziu fazendo essas duas coisas numa mesma obra.

Existe algum gênero cinematográfico no qual você gostaria de se aventurar?
Apesar de achar difícil (minha opinião pessoal) eu gostaria muito de me aventurar em uma comédia. Mas nossa, imagino que o processo mais significativo e um tanto complexo para isso seria o texto e o timing das piadas. Pode ser que futuramente eu possa tentar algo do tipo como um curta ou algumas esquetes.

Pode compartilhar suas experiências com uma série totalmente para o YouTube?
Olha, desde que eu comecei com isso, eu não criei uma expectativa enorme quanto ao Youtube, então posso dizer que estou até que tranquilo quanto a isso. Sei o quanto é difícil e muito trabalhoso você chegar num patamar de ter inúmeras visualizações e inscritos, então eu tento propagar o canal de forma mais simples como postagens para o Instagram e vídeos para o TikTok e vejo o que acontece. Mas independente de ter sucesso ou não, gosto de ter algo ali, numa plataforma que se tornou extremamente popular, uma criação minha que criou vida e me alegro muito quando alguém me para em algum lugar dizendo que assistiu minha websérie no Youtube. Isto vale muito para mim.

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Prodígio brasileiro assina com gravadora espanhola

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Há muito tempo os DJs deixaram de ser apenas meros tocadores de vinil, CD ou pen drive, para se tornarem verdadeiros artífices da música eletrônica, fazendo mixagens, transformando, dando vida e, para os mais talentosos, apresentando também as suas próprias criações. Assim, alguns poucos deles tem se destacado mundo afora, deixando sua impressão, sua identidade e personalidade nas obras que criam.

Dj PRODÍGIO é uma dessas estrelas que surgiram, sinônimo de talento ilimitado, mostrando que não é apenas mais um artista de animação musical, com um potencial imensurável, que o colocou em uma posição de destaque ganhando reconhecimento por suas músicas ao redor do mundo.

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Ele tem trabalhado com muita gente famosa, principalmente do exterior. Recebeu convite de David Levine em Los Angeles para produzir remix dos artistas da gravadora Promark Music, incluído Right Said Fred.

PRODÍGIO também produziu músicas de sucesso, como “Back to Your Heart”, com o cantor e compositor Raphael Prince, música essa que foi muito executada nas estações de rádio europeias e que agora será lançada no Brasil (CONFIRA AQUI https://youtu.be/pfsFAC-gqng?si=NBq0mPNpxeFWwTN9 ). Também no Brasil, produziu músicas em parceria com Mister Sam, para as cantoras Lady Lu e Gretchen.

Suas músicas alcançaram excelentes posições nos TOP 50 e TOP 100, ficando ao lado de grandes nomes da música internacional.

Em maio de 2023 a música “Jaguar” de PRODÍGIO, produzida com o britânico Andy Craig, tocou no Festival EDC (Electric Daisy Carnival) em Las Vegas, um dos maiores festivais de música eletrônica da América do Norte. A música teve o suporte do Duo de DJs Tom & Collins, no palco Stereo Bloom Stage.

Sua música é um reflexo vibrante de sua personalidade musical, e na sua jornada já mostrou a sua enorme capacidade de transcender fronteiras sonoras, tanto que acaba de assinar, agora em 2024, com a gravadora espanhola BEATCLAP, que tem suas músicas distribuídas pela INGROOVES MUSIC, de propriedade da UNIVERSAL MUSIC GROUP.

Além de tudo isso ainda podemos destacar o senso de reponsabilidade social que caracteriza suas ações. DJ Prodígio proporcionou uma valiosa experiência a Luís Fernando, de Campinas, que é deficiente visual, ao ensiná-lo a editar músicas no computador. Ao conhecer Luiz Fernando e perceber sua aspiração de aprender a realizar edições no computador, mesmo sem visão, Prodígio antecipou os desafios aparentes. Com muita empatia, ele desligou a tela do computador e mergulhou na tarefa de editar músicas exclusivamente através de comandos no teclado. Essa abordagem inovadora resultou em uma solução que possibilitou a Luiz Fernando, o primeiro deficiente visual a realizar edições de áudio no computador, a explorar e gravar suas próprias músicas. (CONHEÇA AQUI ESSA IMPRESSIONANTE HISTÓRIA https://youtu.be/go_JdSPmgkE?si=iKWjqF4gvdBnKvzG )

Essa incrível colaboração entre DJ Prodígio e Luiz Fernando destaca não apenas a sua habilidade de superar barreiras, mas também a capacidade de visualizar, com inovação, a música como inclusão social.

PRODÍGIO!… você ainda vai dançar com ele.

Siga em todas as redes sociais: @djprodigio
Contato Show: Sandra Muniz Produções | (16) 9.9783.6918

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