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Irrfan Khan: um expoente do Cinema Hindi no Cinema Hollywoodiano

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Vanderlei Tenório

Antes de seu sucesso internacional como ator, Irrfan Khan já era uma grande estrela do cinema hindi. Começando com seu primeiro papel principal como um policial com insônia em “Rog” (2005), de Himanshu Brahmbhatt, Khan rapidamente alcançou o estrelato em Bollywood e uma sucessão de filmes de sucesso em sua Índia natal se seguiu. Não demoraria muito para que o resto do mundo começasse a aprender seu nome.

Khan deixou uma forte impressão em “The Namesake”, de Mira Nair, em 2006, como um pai lutando para manter sua família de imigrantes de primeira geração na caótica cidade de Nova York. Tanto o filme quanto seu trabalho foram bem recebidos pela crítica e pelos espectadores. 

Apenas um ano depois, ele deu o que pode ser minha performance favorita em “A Mighty Heart”, de Michael Winterbottom. O filme conta a história real do sequestro e assassinato do jornalista americano Daniel Pearl em 2002 no Paquistão, e do esforço fracassado para salvá-lo. O elenco é liderado por Angelina Jolie como a esposa de Pearl, Marianne. Ela é extraordinária, mas foi Khan, como o assediado chefe da polícia do Paquistão, que tenta ajudar Pearl e, ao mesmo tempo, navega pela burocracia local e pelo ambiente político hiper carregado que ficou comigo por mais tempo. Os olhos notavelmente expressivos de Khan parecem prenunciar o horror que está por vir.

2008 traria o filme mais visto e premiado da carreira de Khan, “Quem Quer Ser Milionário?”, de Danny Boyle. Em “Quem Quer Ser Milionário?”, Khan interpreta um tipo muito diferente de policial. Desta vez, ele é um inspetor interrogando o vencedor do concurso de game show de Dev Patel. Khan é o dono de cada cena em que aparece. Há uma malevolência casual que parece vazar de seus poros enquanto ele espanca e tortura um jovem suspeito de trair a versão indiana de Quem Quer Ser Milionário. Todo o filme se eleva sempre que Khan está na tela. Você simplesmente não consegue tirar os olhos dele. Eu me peguei olhando para os cantos da tela esperando seu retorno sempre que o filme se afastava das cenas de interrogatório.

Khan permaneceu uma grande estrela na Índia pelo resto de sua carreira, mas exceto por uma pequena parte atraente em “Jurassic World” de 2015, Khan deixou apenas mais uma marca considerável no cinema em inglês com “As Aventuras de Pi” (2012), de Ang Lee. Muitos pensaram que Pi seria um desastre. Você simplesmente não poderia traduzir o material do livro para a tela. Pelo menos foi o que disseram. Quão errados “eles” estavam. Pi é um trabalho incrivelmente complicado. A história de um menino chamado Pi à deriva no oceano em um pequeno barco com uma zebra, um orangotango, uma hiena e um tigre apelidado de Richard Parker parece ridícula à primeira vista. 

O tão amado romance de Yann Martel não era apenas uma história de aventura, ele questionava a própria natureza do que é real e do que não é. Enquanto Pi é parte fábula e fantasia, também encontra milagrosamente uma maneira de se enraizar na realidade durante suas cenas finais, que são realmente algo. Muitos anos depois de Pi chegar ao México, um jovem escritor se encontra com o Pi adulto para escrever uma história sobre sua jornada fantástica (e talvez inverídica) para a sobrevivência. É uma troca complexa entre o escritor e Pi que leva a uma revelação quase no nível do Sexto Sentido. Não consigo pensar em nenhuma maneira de essa sequência funcionar sem Irrfan Khan como Pi.

Mais uma vez, os olhos de Khan carregam o dia. Assim como o escritor, olhamos em seus olhos e concluímos que realmente não importa se Pi está dizendo a verdade ou não. Tudo o que importa é o que escolhemos acreditar. Diante da opção de imprimir a lenda ou o que provavelmente é verdade, o escritor escolhe a primeira. Como alguém poderia olhar para Irrfan Khan e fazer qualquer outra coisa?

O lendário ator faleceu aos 53 anos em 29 de abril de 2020. Irrfan foi diagnosticado com tumor endócrino, uma doença rara, em 2018, pela qual ele foi submetido tratamento. Um dia antes de seu falecimento, ele foi internado em uma UTI devido a uma infecção no cólon.

Uma joia de ator e pessoa, a atuação impecável, sensível e honesta de Khan o ajudou a abrir seu nicho não apenas em Bollywood, mas também em Hollywood. Ele tinha a habilidade de iluminar a tela grande por meio de sua atuação matizada. Tanto é verdade que o diretor americano Wes Anderson certa vez escreveu um pequeno papel especialmente para Irrfan Khan em “The Darjeeling Limited” para que ele pudesse trabalhar com o ator.

A morte repentina e prematura de Irrfan Khan é uma grande perda para nós e ele será para sempre lembrado por seus papéis em filmes como “Hindi Medium” (2017), de Saket Chaudhary, “The Lunchbox” (2014), de Ritesh Batra, “Piku” (2015), de Shoojit Sircar, “Pan Singh Tomar” (2012), de Tigmand Dhulia, entre outros. Para não esquecer, o ator também trouxe à vida muitos personagens da literatura em suas adaptações para o cinema. Nesse sentido, listei alguns personagens memoráveis ​​interpretados pelo lendário Irrfan Khan:

Pi Patel em “Life of Pi”:

Irrfan Khan interpretou a versão adulta de Pi Patel, o protagonista do filme vencedor do Oscar “As Aventuras de Pi”, dirigido por Ang Lee. O filme é baseado no livro de mesmo nome de Yann Martel. Khan foi o narrador principal do filme, uma vez que se passa em flashbacks. Uma cena de partir o coração deste filme em que Khan fala sobre a vida e a morte se tornou viral nas redes sociais depois que a notícia sobre sua morte foi divulgada. “Suponho que, no final, toda a vida se torne um ato de desapego, mas o que sempre dói mais é não ter um minuto para se despedir”, diz Khan.

Miyan Maqbool em “Maqbool”:

Irrfan Khan interpretou o papel de Miyan Maqbool no filme de Vishal Bharadwaj de 2003 “Maqbool”, que é uma adaptação de Bollywood da peça atemporal de William Shakespeare “Macbeth”. Por meio de sua atuação por excelência, Irrfan trouxe o personagem icônico de Macbeth vivo para a tela grande e o tornou atemporal.

Ashoke Ganguly em “The Namesake”:

Com seu perfeito sotaque e gestos bengalis, Irrfan Khan interpretou o papel de Ashoke Ganguly no filme “The Namesake” dirigido por Mira Nair. O filme é uma adaptação do romance homônimo do vencedor do Pulitzer Jhumpa Lahiri. Ele segue as histórias de Ashoke e Ashima Ganguli, imigrantes de primeira geração da Índia para os Estados Unidos, e seus filhos Gogol e Sonia, que nasceram nos EUA. Compartilhando ideias sobre como Mira Nair escalou Irrfan Khan para o filme, o biógrafo Aseem Chhabra escreveu em seu livro ‘Irrfan Khan: O Homem, o Sonhador, a Estrela’, “Desde o início do processo de seleção de elenco, Mira tinha certeza de uma coisa. ‘Irrfan sempre iria interpretar Ashoke Ganguli’, diz ela. ” Ele era realmente um ator brilhante.

Harry Sims em “Inferno”:

Irrfan Khan foi visto junto com Tom Hanks no filme “Inferno” de 2016, que é uma adaptação do romance de Dan Brown. Khan desempenhou o papel de Harry Sims – chefe de uma empresa global que tenta resolver os problemas de superpopulação no mundo.

Inspetor de polícia em “Quem Quer Ser Milionário?”:

O filme de 2008, vencedor do Oscar de Danny Boyle, “Quem Quer Ser Milionário?”, é vagamente baseado no romance “Perguntas e Respostas” do autor Vikas Swarup. Ele segue a história da miséria à riqueza de Jamal Malik, de 18 anos, das favelas de Mumbai. Irrfan Khan desempenhou um papel pequeno, mas memorável, de inspetor de polícia neste filme e foi visto junto com outros atores como Anil Kapoor e Saurabh Shukla.

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O poder das redes sociais no marketing de serviços

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As redes sociais se tornaram uma ferramenta indispensável no arsenal de marketing digital de empresas de serviços. Com bilhões de usuários ativos em todo o mundo, plataformas como Facebook, Instagram e LinkedIn oferecem um alcance sem precedentes para as marcas se conectarem com seu público-alvo.

Para empresas de serviços, as redes sociais proporcionam uma oportunidade única de engajar os clientes de forma autêntica e construir relacionamentos significativos. Através de conteúdo visualmente atraente, histórias envolventes e interações diretas, as marcas podem criar uma presença online que ressoa com sua audiência.

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Além disso, as redes sociais oferecem recursos poderosos de segmentação e publicidade, permitindo que as empresas direcionem suas mensagens para os clientes certos no momento certo. Isso não só aumenta a eficácia das campanhas, mas também maximiza o retorno sobre o investimento.

Ao incorporar as redes sociais em sua estratégia de marketing digital, as empresas de serviços podem aumentar a conscientização da marca, gerar leads qualificados e impulsionar o crescimento do negócio.

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Rafael Perez Diretor Comercial da Agência Cube-e Marketing Digital

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“(In)Comum”: Entre o Sobrenatural e o Suspense Policial

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Vanderlei Tenório

As webséries surgiram no YouTube Brasil há quase 14 anos, diferenciando-se do padrão tradicional da televisão. Este formato audiovisual vem ganhando popularidade globalmente, e no nosso país ocupa uma posição significativa no rol de produções originais da plataforma.

A busca constante por inovação e criatividade tem aprimorado as webséries em termos de qualidade técnica, produção e roteiro original. Isso reafirma a tentativa da internet de competir com a televisão.

Webséries: o que são?
As webséries, como o próprio nome sugere, são séries transmitidas pela internet. Geralmente são acessadas por meio de sites de compartilhamento de vídeos, como YouTube ou Dailymotion. Muitas vezes são produzidas com recursos limitados, o que lhes confere um caráter artesanal e um tom sarcástico que agrada aos jovens. Elas atraem comunidades de fãs que as acompanham, comentam e aguardam ansiosamente a estreia de cada novo episódio.

As webséries são uma excelente oportunidade para jovens diretores se apresentarem a um público jovem.

O exemplo disso é a websérie de suspense e ficção fantástica “(In)Comum”, criada, dirigida e roteirizada pelo itapirense Rodrigo Alves de Jesus.

A produção
A série “(In)Comum” foi inteiramente gravada no município de Itapira, interior de São Paulo. Conta com vários locais de gravação, internos e externos, como casas de amigos do produtor, casarões antigos nos arredores da zona rural do município, lugares abertos e praças da cidade.

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A primeira temporada da websérie possui 9 episódios, todos disponíveis no canal do YouTube da Crisálida Filmes. A estreia foi em 24 de novembro de 2019.

Algum tempo depois, pensando em melhorar alguns pontos e colocar mais dinâmica entre os episódios, a série foi relançada em 23 de janeiro de 2021, dessa vez com a parceria da Rodrigo Produções.

Segunda temporada
A segunda temporada da websérie já está sendo liberada no YouTube. A nova temporada conta com uma parceria com a Rodrigo Produções, do produtor Rodrigo Filipe. Os novos episódios prometem elementos sobrenaturais mais tensos que a primeira temporada, além de novos personagens.

O enredo
De acordo com Rodrigo Alves de Jesus, a concepção textual foi um processo progressivo. À medida que ele adquiria informações e buscava inspirações, a história começava a ganhar vida em sua mente.

“Um fato interessante é que eu faço algo como uma engenharia reversa; eu imagino um pouco da história até certo ponto e já começo a escrever o final. A partir do final, eu construo o meio de forma a chegar perto do que imaginei como sendo o início da história. Algumas inspirações estão relacionadas a séries e filmes com temática sobrenatural e investigativa. Também houve inspiração vinda de alguns jogos”, detalha Rodrigo Alves de Jesus sobre seu processo de elaboração de texto.

Superando obstáculos
Para Alves de Jesus, a websérie “(In)Comum”, além de entregar um conteúdo surpreendente em termos de cinema amador, é a prova viva de que, quando nos reunimos com pessoas que compartilham nossos interesses, propósitos e compromissos, tudo flui de uma forma especial.

Alves de Jesus acredita que, ao invés de esperarmos por oportunidades, nós as criamos. Através disso, a websérie entrega entretenimento e incentivo a outras pessoas, incentivando-as a se levantarem e criarem seus próprios caminhos, mesmo quando ainda estão no meio da neblina do reconhecimento.

É claro que houve obstáculos, mas, graças à união do grupo, sempre havia alguém para ajudar. Alves de Jesus vê “(In)Comum” como um projeto de entretenimento diferenciado e independente, que também incentiva e apoia outras pessoas.

Confira a entrevista exclusiva que realizamos com Rodrigo Alves de Jesus:

De onde surgiu a ideia de criar uma websérie?
Eu sempre gostei de audiovisual e atuação e depois de participar em dois curtas, eu tive essa vontade de criar algo. Mas eu não queria uma história curta, com alguns sustos e uma resolução rápida. Eu quis contar uma história um pouco mais longa com começo, meio e fim onde haveria um desenrolar da história unido a um clímax que pudesse prender as pessoas. Também quis criar minha própria mitologia e uma história onde as pessoas pudessem criar um breve vínculo tanto com os personagens, como com a trama. Dessa vontade é que surgiu (In)Comum onde uni duas coisas que mais gosto; investigação e fenômenos sobrenaturais

A concepção da websérie teve origem em quais inspirações estéticas, temáticas e textuais?
Me inspirei um pouco no que acontecia no início da série Sobrenatural onde havia um ambiente mais cru e simples, mas que tinha uma dosagem bem moderada de aspectos sobrenaturais. Também me inspirei em várias obras independentes que tive contato no decorrer dos anos onde se faz o que se pode fazer, sem muitos recursos e uma produção um pouco limitada.

Quais foram os principais desafios enfrentados ao filmar com recursos limitados no interior?
Falando de um modo mais popular, a limitação de recursos não nos permite “viajar” tanto nos prendendo apenas nos recursos que possuímos. O reconhecimento e a divulgação também são um tanto limitados uma vez que a produção em si é algo 100% independente e sem fins lucrativos. O que nos ajuda um pouco, são alguns comércios na cidade que nos apoiaram tanto na primeira como na segunda temporada e algumas pessoas que também nos ajudam de forma anônima e que admiram o que fazemos e o nosso esforço. Fora isso, também tivemos uma pequena ajuda de algumas bandas da cidade que nos permitiram usar suas músicas como trilha sonora.

Você tem planos de se envolver em mais projetos do mesmo gênero?
No momento estou apenas focado na terceira e última temporada da websérie (In)Comum, porém já estou conversando com um amigo sobre produzir futuramente um curta envolvendo terror psicológico.

Você veio do teatro, tem vontade de fazer algo dramático?
Vontade de fazer a gente sempre tem. Como um amigo meu uma vez disse: “Quando você é picado pelo bichinho do teatro, você quer fazer cada vez mais e mais”. No entanto, estou encarando uma vida um tanto mais ocupada do que antes e isso torna o envolvimento com algo assim um tanto limitado, já que fazer algo dramático iria requerer um pouco mais de trabalho e dedicação. Quem sabe um dia, com a cabeça mais leve eu consiga levar em frente alguma peça ou musical.

A série combina habilmente elementos emocionais, drama e ação. Como foi dirigir cenas tão diversas?
Cada tipo de cena demandava um certo cuidado especial onde eu previamente montava os detalhes como o texto, os quadros e ângulos e principalmente a atuação. Eu me imaginava vendo aquelas cenas e procurava extrair vários detalhes para depois passar para quem estava na parte técnica e para os atores e confesso que foi uma mistura de sensações e emoções mesmo dirigindo e sabendo o que iria acontecer na cena. Na parte de atuação devo mencionar que muito dos atores conseguiram extrair momentos muito emocionais e sinceros durante as gravações e isso me deixava na maioria das vezes de boca aberta.

Pode compartilhar um pouco sobre o que podemos esperar na continuação da série e se haverá outra temporada?
Depois de duas temporadas recheadas de mistério, drama e muita ação, a terceira temporada vai vim para fechar com vários arcos trazendo uma aventura contínua e com inúmeras revelações. Ela será a última temporada, então quero terminar essa tríade de uma forma bem marcante para todos, tanto para quem vai assistir como para quem vai estar participando.

Você está atualmente trabalhando em algum outro projeto?
No momento, apenas dando os toques finais para começarmos a gravar a terceira temporada.

Muitos diretores desenvolvem uma linguagem de criação única. Você, Rodrigo, possui uma abordagem específica que utiliza em suas criações?
Tendo uma base um pouco mais realista da situação e bebendo de fontes como o cinema de guerrilha e o mumblecore, tento produzir da forma mais simples possível, na base do “faça você mesmo” (do it yourself) e ao mesmo tempo uso uma dosagem específica de fantasia de modo que passe o que quero para a história sem nenhum exagero. Os figurinos, cenários, etc, são os mais normais possíveis, mas com alguns detalhes que passam para quem assiste há sensação de existe algo incomum por trás de tudo aquilo. As falas eu também gosto de deixar o mais natural possível e com cada um com seu respectivo sotaque pois isso valoriza ainda mais os vários Brasis que temos por aqui.

Quais são as principais influências artísticas que moldaram seu trabalho?
Séries como Sobrenatural, Cidade Invisível, Sleepy Hollow e True Detective e filmes como Seven, Constantine, Rejeitados pelo Diabo, Skull – A Máscara de Anhangá, Macabro,etc. Também tive uma forte influência das histórias em quadrinhos de um personagem chamado Spawn. Em questão de livros foram: A Divina Comédia, Paraíso Perdido, Anjos e Demônios e O Colecionador de Ossos.

Você tem algum diretor favorito? Se sim, quem é e por que o admira?
Tenho alguns como Stanley Kubrick, Jordan Peele, James Gunn, José Padilha, etc, mas um que eu realmente admiro e que também me incentivou a dirigir e atuar numa mesma obra foi Spike Lee. Me lembro de assistir “Faça a Coisa Certa” onde ele dirige e atua e achei fenomenal o trabalho que ele produziu fazendo essas duas coisas numa mesma obra.

Existe algum gênero cinematográfico no qual você gostaria de se aventurar?
Apesar de achar difícil (minha opinião pessoal) eu gostaria muito de me aventurar em uma comédia. Mas nossa, imagino que o processo mais significativo e um tanto complexo para isso seria o texto e o timing das piadas. Pode ser que futuramente eu possa tentar algo do tipo como um curta ou algumas esquetes.

Pode compartilhar suas experiências com uma série totalmente para o YouTube?
Olha, desde que eu comecei com isso, eu não criei uma expectativa enorme quanto ao Youtube, então posso dizer que estou até que tranquilo quanto a isso. Sei o quanto é difícil e muito trabalhoso você chegar num patamar de ter inúmeras visualizações e inscritos, então eu tento propagar o canal de forma mais simples como postagens para o Instagram e vídeos para o TikTok e vejo o que acontece. Mas independente de ter sucesso ou não, gosto de ter algo ali, numa plataforma que se tornou extremamente popular, uma criação minha que criou vida e me alegro muito quando alguém me para em algum lugar dizendo que assistiu minha websérie no Youtube. Isto vale muito para mim.

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Prodígio brasileiro assina com gravadora espanhola

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Há muito tempo os DJs deixaram de ser apenas meros tocadores de vinil, CD ou pen drive, para se tornarem verdadeiros artífices da música eletrônica, fazendo mixagens, transformando, dando vida e, para os mais talentosos, apresentando também as suas próprias criações. Assim, alguns poucos deles tem se destacado mundo afora, deixando sua impressão, sua identidade e personalidade nas obras que criam.

Dj PRODÍGIO é uma dessas estrelas que surgiram, sinônimo de talento ilimitado, mostrando que não é apenas mais um artista de animação musical, com um potencial imensurável, que o colocou em uma posição de destaque ganhando reconhecimento por suas músicas ao redor do mundo.

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Ele tem trabalhado com muita gente famosa, principalmente do exterior. Recebeu convite de David Levine em Los Angeles para produzir remix dos artistas da gravadora Promark Music, incluído Right Said Fred.

PRODÍGIO também produziu músicas de sucesso, como “Back to Your Heart”, com o cantor e compositor Raphael Prince, música essa que foi muito executada nas estações de rádio europeias e que agora será lançada no Brasil (CONFIRA AQUI https://youtu.be/pfsFAC-gqng?si=NBq0mPNpxeFWwTN9 ). Também no Brasil, produziu músicas em parceria com Mister Sam, para as cantoras Lady Lu e Gretchen.

Suas músicas alcançaram excelentes posições nos TOP 50 e TOP 100, ficando ao lado de grandes nomes da música internacional.

Em maio de 2023 a música “Jaguar” de PRODÍGIO, produzida com o britânico Andy Craig, tocou no Festival EDC (Electric Daisy Carnival) em Las Vegas, um dos maiores festivais de música eletrônica da América do Norte. A música teve o suporte do Duo de DJs Tom & Collins, no palco Stereo Bloom Stage.

Sua música é um reflexo vibrante de sua personalidade musical, e na sua jornada já mostrou a sua enorme capacidade de transcender fronteiras sonoras, tanto que acaba de assinar, agora em 2024, com a gravadora espanhola BEATCLAP, que tem suas músicas distribuídas pela INGROOVES MUSIC, de propriedade da UNIVERSAL MUSIC GROUP.

Além de tudo isso ainda podemos destacar o senso de reponsabilidade social que caracteriza suas ações. DJ Prodígio proporcionou uma valiosa experiência a Luís Fernando, de Campinas, que é deficiente visual, ao ensiná-lo a editar músicas no computador. Ao conhecer Luiz Fernando e perceber sua aspiração de aprender a realizar edições no computador, mesmo sem visão, Prodígio antecipou os desafios aparentes. Com muita empatia, ele desligou a tela do computador e mergulhou na tarefa de editar músicas exclusivamente através de comandos no teclado. Essa abordagem inovadora resultou em uma solução que possibilitou a Luiz Fernando, o primeiro deficiente visual a realizar edições de áudio no computador, a explorar e gravar suas próprias músicas. (CONHEÇA AQUI ESSA IMPRESSIONANTE HISTÓRIA https://youtu.be/go_JdSPmgkE?si=iKWjqF4gvdBnKvzG )

Essa incrível colaboração entre DJ Prodígio e Luiz Fernando destaca não apenas a sua habilidade de superar barreiras, mas também a capacidade de visualizar, com inovação, a música como inclusão social.

PRODÍGIO!… você ainda vai dançar com ele.

Siga em todas as redes sociais: @djprodigio
Contato Show: Sandra Muniz Produções | (16) 9.9783.6918

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