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Mês da Mulher: Conheça as diretoras indicadas ao Oscar

Vanderlei Tenório
Em mais de 100 países, o Dia Internacional da Mulher é celebrado em 8 de março de cada ano, com eventos e atividades ocorrendo em todo o mundo. A data é uma oportunidade de demonstrar nosso compromisso com a igualdade de gênero e celebrar as contribuições que as mulheres fazem em todo mundo.
Por ocasião do Mês da Mulher, a Gazeta traz um breve histórico da participação feminina na categoria de Melhor Direção no Oscar. A cerimônia da 95.ª edição do Oscar será apresentada pelo humorista Jimmy Kimmel, neste domingo, 12 de março, no Dolby Theatre.
Dia Internacional das Mulheres
É um momento para celebrar as conquistas sociais, econômicas, culturais e políticas de todas as mulheres. Também marca um apelo às ações que acelerem a percepção da igualdade de gênero, criando um mundo onde mulheres e meninas em todos os lugares tenham direitos e oportunidades iguais.
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Nessa perspectiva, o site oficial do Dia Internacional da Mulher inclui um banco de dados pesquisável de eventos mundiais — um ótimo começo para se envolver. O site fornece informações sobre o tema do ano, questões globais, artigos e vídeos de apoiadores de todo o mundo.
Lina Wertmüller
Em uma das categorias mais desiguais do prêmio, há 48 anos atrás, por “Pasqualino Sete Belezas”, a italiana Lina Wertmüller (1928-2021)fez história ao ser a primeira mulher indicada a melhor direção. Concorrendo contra nomes como: John G. Avildsen, Alan J. Pakula, Ingmar Bergman e Sidney Lumet, na ocasião, Wertmüller também foi nomeada aos prêmios de melhor roteiro original e melhor filme internacional.
Em 2019, a realizadora foi agraciada com um Oscar Honorário por sua carreira.
Kathryn Bigelow
Em 2009, com o brutal e memorável “Guerra ao Terror”, Kathryn Bigelow fez história ao se tornar a primeira mulher a ganhar o prêmio de melhor direção no Oscar, o longa também lhe garantiu o prêmio de melhor filme (com Mark Boal, Nicolas Chartier e Greg Shapiro). A terceira nomeação de Bigelow veio com “A Hora Mais Escura”, no qual, apenas concorreu a melhor filme (com Mark Boal e Megan Ellison)
Jane Campion
Em 2022, 47 anos após a nomeação de Lina Wertmüller, Campion alcançou o feito de ser a primeira mulher a ser nomeada duas vezes na categoria de melhor direção. Sua primeira nomeação veio em 1994 pelo intenso “O Piano”, que não lhe rendeu o prêmio de direção, mas garantiu o de melhor roteiro original.
Rompendo a hegemonia masculina, em 2022, Campion levou o prêmio de melhor direção na 94ª edição do Oscar, com o western contemporâneo “Ataque dos Cães” – recordista de nomeações no Oscar 2022, com 12, ao total. O longa foi nomeado a melhor filme, roteiro adaptado, edição, trilha sonora original, fotografia e às categorias de atuação. Nesse aspecto, convém comentar que, Ari Wegner, diretora de fotografia do filme, é apenas a segunda mulher a ser nomeada na categoria de Melhor Fotografia na história da premiação.
Na edição, a neozelandesa derrotou Paul Thomas Anderson com seu incrível trabalho em “Licorice Pizza”, Kenneth Branagh com seu intenso drama familiar “Belfast”, Steven Spielberg com sua versão do clássico “Amor, Sublime Amor” e o japonês Ryûsuke Hamaguchi com o sublime “Drive my Car” – Spielberg venceu Campion em 1994 com “A Lista de Schindler”.
Emerald Fenell
Felizmente, nos últimos anos, as mulheres têm sido melhor representadas na categoria. Em 2021, pela primeira vez na história do prêmio, duas mulheres foram nomeadas à direção: Emerald Fennell e Chloé Zhao.
Fennell foi nomeada por “Bela Vingança”, o longa garantiu a ela nomeações também à melhor roteiro original e melhor filme (com Margot Robbie, Josey McNamara, Tom Ackerley, Ben Browning e Ashley Fox). A britânica acabou levando a estatueta de melhor roteiro original. Fennell foi a primeira cineasta britânica a ser nomeada pela Academia pela realização de um longa-metragem.
Chloé Zhao
Zhao foi nomeada a quatro prêmios (melhor filme, direção, roteiro adaptado e edição) pelo sucesso de crítica “Nomadland”. O road movie estrelado por Frances McDormand rendeu a ela o prêmio de melhor direção e melhor filme (com Frances McDormand, Peter Spears, Mollye Asher e Dan Janvey). Com “Nomadland”, Zhao se tornou a segunda mulher (e primeira asiática) a ganhar o prêmio de melhor direção.
Sofia Coppola
Sofia Coppola foi nomeada a melhor direção por seu segundo filme, o drama “Encontros e Desencontros”. Além de direção, Coppola também concorreu à melhor filme e roteiro original (a produção também carrega a honra de ter nomeado Bill Murray a melhor ator), ganhou o de roteiro original.
Greta Gerwing
Greta Gerwig foi nomeada pelo marcante “Lady Bird”. A obra estrelada por Saoirse Ronan, Laurie Metcalf, e Tracy Letts também garantiu a Gerwig uma nomeação ao prêmio de melhor roteiro original. Além das categorias citadas, o drama de amadurecimento foi nomeado para melhor atriz (Ronan), atriz coadjuvante (Metcalf) e filme (Scott Rudin, Eli Bush e Evelyn O’Neil) – infelizmente, Letts não foi nomeado à coadjuvante.
A cineasta também recebeu uma nomeação na categoria de melhor roteiro adaptado por“Pequenas Mulheres”, em 2020.
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Entretenimento
Livros para colorir ganham destaque como atividade terapêutica e educativa

Hobby que estimula a criatividade, alivia o estresse, reforça o aprendizado e faz sucesso em todas as idades
Colorir está longe de ser uma prática restrita à infância. Cada vez mais popular entre jovens e adultos, os livros de colorir têm conquistado espaço como alternativa acessível e eficaz para quem busca momentos de relaxamento, estímulo à criatividade e reconexão com o presente. A tendência é destaque nas prateleiras das papelarias que oferecem opções variadas para todos os gostos e faixas etárias.
A atividade é conhecida por proporcionar benefícios emocionais e cognitivos. Além do aspecto relaxante, o hábito também tem valor educacional. Para as crianças, ajuda no desenvolvimento da coordenação motora, percepção visual e reconhecimento de cores e formas. Para os adultos, pode ser uma forma de expressão e até mesmo de autoconhecimento.
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Pop rock, MPB e reggae animam ‘Happy Hour na Praça’ no Paulínia Winner Mall Shopping

Em maio e junho, os cantores independentes Gulliver Lucena, Mauricio Muller e Kauê Lorenz darão o tom das noites de sextas-feiras com covers e músicas autorais
Os fins de semana em maio e junho serão agitados no Paulínia Winner Mall Shopping.Até o dia 27 de junho, a partir das 18 horas, o ‘Happy Hour na Praça’ conta com uma programação especial com os artistas Gulliver Lucena, Mauricio Muller e Kauê Lorenz para embalar o público com apresentações ao vivo. A entrada é gratuita.
O artista Gulliver Lucena se apresenta nesta sexta-feira, 09. Reconhecido na região de Campinas, o baixista vai trazer um instrumental eletrizante com um repertório recheado de sucessos clássicos e atuais do rock e pop rock.
Já no dia 16 de maio, quem sobe ao palco é o cantor Mauricio Muller. Animador oficial dos bares da região, Muller traz covers de sucessos nacionais da MPB e do pop rock, e hits internacionais.
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Quem embala a noite do dia 23 de maio é o multi-instrumentista Kauê Lorenz. O cantor se destaca na cena independente ao mesclar pop rock, brasilidades, reggae e MPB, com projeção nacional no programa Astros, no SBT.
Encerrando o mês, Mauricio Muller retorna no dia 30 de maio para mais uma apresentação especial.
Em junho, o Happy Hour continua com muita música boa. Kauê Lorenz inicia o mês com show no dia 6. Na sexta-feira seguinte, dia 13 de junho, quem se apresenta é Gulliver Lucena. No dia 20 de junho, Mauricio volta ao palco, e para fechar a programação com chave de ouro, Kauê realiza mais um espetáculo no dia 27 de junho.
“Queremos proporcionar uma experiência completa para nossos visitantes e clientes, fazer da nossa Praça de Alimentação um ambiente unindo entretenimento, lazer e boa gastronomia. E, com a ação, ainda fortalecemos o cenário cultural da nossa região”, garante Igor Borges, sócio-diretor do Paulínia Winner Mall Shopping.
O empreendimento está localizado na Av. José Lozano Araújo, n° 1515 – Nossa Senhora Aparecida, Paulínia.
Confira a programação:
Maio
09/05: Gulliver Lucena
16/05: Mauricio Muller
23/05: Kauê Lorenz
30/05: Mauricio Muller
Junho
06/06: Kauê Lorenz
13/06: Gulliver Lucena
20/06: Mauricio Muller
27/06: Kauê Lorenz
Serviço
Happy Hour na Praça
Dias: 02, 09, 16, 23 e 30 de maio | 06, 13, 20, 27 de junho
Horário: A partir das 18 horas
Local: Praça de Alimentação – Piso Superior
Entrada: Gratuita
Endereço: PWM Shopping – Avenida José Lozano Araújo, nº 1515 – Nossa Senhora Aparecida.
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‘Ainda Estou Aqui’ ganha Oscar de Melhor Filme Internacional: a trajetória da produção que leva primeiro prêmio para o Brasil

O filme Ainda Estou Aqui, do diretor Walter Salles, venceu o Oscar de Melhor Filme Internacional de 2025, segundo decidiu a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas neste domingo, 02, que deu a estatueta à produção brasileira.
“Esse filme vai para uma mulher que, após uma perda enorme por um regime autoritário, decidiu não se render: Eunice Paiva”, discursou Salles, que dedicou o prêmio às duas atrizes que encarnam a viúva na produção: Fernanda Torres e a mãe dela, Fernanda Montenegro.
É a primeira vez que uma obra do Brasil ganha o prêmio, dado nesta categoria aos longa-metragens produzidos fora dos Estados Unidos e com diálogos predominantemente em uma língua diferente do inglês.
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Em 1960, o filme Orfeu Negro venceu na categoria de Melhor Filme Internacional (então “filme estrangeiro”). Mas, apesar de ter sido filmado no Brasil, falado em português e com atores brasileiros, a produção garantiu um Oscar à França, país do diretor Marcel Camus.
O país também tinha chegado perto da estatueta nessa categoria com O Pagador de Promessas (1963), O quatrilho (1996), O que é isso companheiro? (1998) e Central do Brasil (1999), todos indicados.
Cidade de Deus (2004) também concorreu ao prêmio e a outras quatro categorias: Melhor Direção, Melhor Edição, Melhor Fotografia e Melhor Roteiro Adaptado, mas não levou nenhum.
Portanto, a conquista de Ainda Estou Aqui é histórica.
O longa brasileiro foi a primeira produção do país a ser indicada ao Oscar de Melhor Filme, que inclui as produções americanas. Mas o grande vencedor da noite foi o filme Anora.
Além disso, Fernanda Torres concorreu como melhor atriz por seu papel em Ainda Estou Aqui, mas perdeu a estatueta para Mikey Madison, que levou por Anora.
O Oscar de Melhor Filme Internacional coroa uma trajetória internacional bem sucedida do longa de Walter Salles, que recebeu elogios na crítica especializada internacional e, só nos EUA, chegou a ser exibido em mais de 700 salas.
Antes do Oscar, o longa também recebeu uma série de prêmios: Globo de Ouro, Goya, Festival de Veneza e Festival Internacional de Roterdã.
Para o diretor Walter Salles, a produção mobilizou tanta gente por ser uma história sobre resistência — em um contexto de fragilidade da democracia em todo o mundo.
Ainda Estou Aqui é baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva e traz como protagonista Eunice Paiva (Fernanda Torres), mulher que precisou lidar com o sequestro e o assassinato de seu marido — o ex-deputado Rubens Paiva — na ditadura militar (1964-1985).
O casal tinha cinco filhos — um deles, Marcelo.
O filme traz a incansável busca de Eunice por justiça por seu marido e sua família, o que a transformou em um símbolo de resistência contra a ditadura militar. Ao mesmo tempo, mostra como ela manteve firme a sua família.
“Eunice Paiva não se deixou vitimizar, enfrentou um regime autoritário acreditando nas instituições, arquitetou formas de resistência únicas. Sorriu quando lhe pediram para chorar. Escolheu a vida”, disse Walter Salles em entrevista à BBC News Brasil, antes do Oscar acontecer.
Outra filha do casal, Eliana Paiva disse em entrevista à BBC News Brasil que é importante que as pessoas não percam a dimensão de que o filme também tem o objetivo de jogar luz sobre o período da ditadura militar, marcado por perseguição a militantes de esquerda, prática de tortura e desaparecimentos forçados como o do seu pai.
“A gente festeja um Oscar e está achando tudo muito bom em termos de denúncia, mas antes de qualquer coisa, é a denúncia de um assassinato brutal dentro de um quartel de Exército no Brasil. Do que a gente está tratando é de um assassinato”, disse Eliane Paiva.
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