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Programa que visa o acompanhamento de jovens gestantes em situação de vulnerabilidade social é lançado em Indaiatuba  

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“Primeiros Laços” foi lançado na sexta-feira, 28, no auditório da UniMAX, com a presença de profissionais da saúde, pesquisadores e autoridades

Com o objetivo de melhorar o cuidado com a saúde física, mental e emocional, bem como fortalecer os laços afetivos entre mães e bebês, foi lançado na sexta-feira, 28, no auditório do Centro Universitário Max Planck (UniMAX Indaiatuba), o programa “Primeiros Laços”. O projeto, gerenciado pelo Centro de Pesquisa e Inovação em Saúde Mental (CISM), consiste em visitas domiciliares realizadas por enfermeiros a jovens gestantes em situação de vulnerabilidade social. O evento contou com a presença de profissionais da saúde, pesquisadores e autoridades.  

O início do programa foi precedido por estudos, parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e capacitação de enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade.

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De forma abrangente, “Primeiros Laços” aborda cinco eixos da vida das futuras mães: saúde e assistência social; saúde ambiental (que inclui a identificação de recursos a fim de garantir condições de vida adequadas, moradia segura, creche, escola e acesso à saúde); curso de vida; habilidades parentais; e, por fim, família e rede social de apoio. 

As gestantes interessadas devem procurar o enfermeiro da UBS mais próxima para a realização de um pré-cadastro. Para participar, as futuras mamães precisam estar na primeira gestação, ter de 14 a 20 anos e estar entre a 8ª e a 20ª semana gestacional. Segundo os pesquisadores, a escolha dessa faixa etária se deve ao fato de que, na maioria das vezes, as adolescentes não estão preparadas para os desafios da maternidade. 

“Elas enfrentam estigma, rejeição familiar e frequentemente precisam abandonar os estudos, o que tende a agravar o sofrimento emocional e prejudicar suas perspectivas de futuro”, explica Vinícius Nagy Soares, gestor do programa Primeiros Laços. “Em última análise, a falta de apoio se reflete em um cuidado inadequado do bebê, repercutindo de maneira negativa sobre o desenvolvimento infantil”, acrescenta o pesquisador. 

Vinícius detalha que o intuito do é “apoiar mães de primeira viagem, ajudando-as a desenvolver competências maternas, estimular seus filhos de maneira adequada, desenvolver laços afetivos com o bebê, proporcionar cuidado sensível e responsivo às necessidades da criança, retomar os estudos e elaborar um projeto de futuro”.   

Mãe e bebê serão acompanhados desde a gestação até os 2 anos de idade da criança. Cada participante receberá 38 visitas, sendo 13 durante a gestação, três no puerpério, 12 quando o bebê tiver entre 2 e 12 meses e mais 10 entre o primeiro e o segundo ano de vida da criança. A duração de cada visita varia de 40 a 60 minutos e são quinzenais ou mensais, a depender da idade da criança. 

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Oferecido pelo serviço público de saúde, em parceria com pesquisadores de diversas universidades, o programa é inteiramente gratuito. Para se inscrever, as gestantes devem procurar a UBS mais próxima de sua residência para realizar um pré-cadastro. A meta do programa é atender em torno de 200 adolescentes e jovens gestantes por ano, somando-se os municípios de Indaiatuba e Jaguariúna, onde o projeto está sendo aplicado. 

“O Primeiros Laços é um programa de relevância social ímpar na área da saúde, porque tem por objetivo cuidar do futuro das nossas crianças, ou seja, do futuro de uma sociedade. Nós, da UniMAX, estamos totalmente dispostos em colaborar ao máximo para que esse projeto seja promovido com excelência, alcance bons resultados e que possamos cuidar da saúde física e mental de mamães e bebês de Indaiatuba”, salienta e diretora geral da UniMAX, professor Luciana Mori.      

O surgimento do programa 
Criado com o nome “Jovens Mães Cuidadoras” e depois rebatizado como “Primeiros Laços”, a primeira edição do programa aconteceu na cidade de São Paulo e foi concluída em 2018. Em 2021, o total de mães acompanhadas ao longo de quase três anos chegou a 167. Os resultados coletados no período tiveram publicações em revistas científicas e indicaram melhora, em relação à maternidade, entre as participantes que receberam a intervenção. 

Dados anteriores coletados pelos pesquisadores comprovaram o efeito do programa sobre importantes domínios do desenvolvimento infantil, como a linguagem expressiva e a motricidade grossa. As mães passaram, por exemplo, a desenvolver o hábito de contar histórias ou cantar para a criança, e seus filhos firmaram uma relação de maior confiança com elas. Aos 2 anos, também já se expressavam melhor, apontando objetos e falando. 

Como reconhecimento de seu potencial e efetividade, “Primeiros Laços” venceu o prêmio Abril & Dasa de Inovação Médica, na categoria “Inovação em Medicina Social”, em 2018. A honraria busca descobrir, reconhecer e valorizar profissionais e instituições que fazem a diferença nas ciências médicas e também nas boas práticas de saúde no país. O custo-efetividade desta intervenção na saúde pública também será avaliado a fim de verificar o potencial de escalada para outros municípios e regiões do país, tornando-se, de fato, uma política pública completamente inserida na rotina das equipes das UBSs.

Sobre o CISM
O CISM é um centro de pesquisa e inovação em saúde mental que conta com o aporte e apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Reúne um amplo número de pesquisadores, entre estudantes e professores ligados a universidades. É uma iniciativa da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Federal do Estado de São Paulo (UNIFESP) e possui, entre seus parceiros, o Centro Universitário Max Planck (UniMAX) e o Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ).  

O Centro de Pesquisa e Inovação em Saúde Mental atua com o propósito de avançar e disseminar o conhecimento sobre saúde mental no Estado de São Paulo até 2033, criando intervenções inovadoras para melhorar o bem-estar das comunidades. Os pesquisadores investigam os fatores genéticos e ambientais dos transtornos mentais em crianças e adolescentes, trabalham para implementar novas intervenções eficazes na prática clínica por meio da transferência de conhecimento e tecnologia em saúde mental para a sociedade e, ainda, incentivam o empreendedorismo social por meio do desenvolvimento de soluções digitais inovadoras voltadas ao cuidado da saúde mental.

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Projeto social Fábrica de Atletas oferece aulas gratuitas de futebol para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos em Campinas

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Inscrições ainda estão abertas; atividades são realizadas de segunda a quinta-feira no campo de futebol da Praça Jardim Fernanda

O projeto social Fábrica de Atletas, que tem apoio do Instituto CPFL por meio da frente CPFL Jovem Geração, está com inscrições abertas para aulas gratuitas de futebol. Ao todo, são 500 vagas totalmente gratuitas para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos.

As aulas de futebol são realizadas de segunda a quinta-feira no campo de futebol da Praça Jardim Fernanda, em Campinas, sempre em contraturno escolar. As turmas de alunos têm duas aulas por semana, com duração de uma hora cada.

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Com 12 meses de duração, o projeto também inclui reposição nutricional e todo o material necessário para a prática do esporte, como coletes, cones, bolas e demais itens esportivos.

Inscrições
As inscrições ainda estão abertas e podem ser feitas diretamente no campo de futebol da Praça Jardim Fernanda de segunda a quinta-feira, das 8h30 às 10h30 ou das 14h às 16h15. Os interessados devem comparecer portando os seguintes documentos:

  • Cópia do RG e CPF do responsável legal
  • Cópia do RG ou CPF do aluno
  • Cópia do Boletim Escolar de 2023 (anual)

Os menores devem estar acompanhados pelos responsáveis.

Realização
O projeto social Fábrica de Atletas é uma realização do Ministério do Esporte e da Associação Fábrica de Saúde Esporte e Cultura, com patrocínio da CPFL Energia, parceria da State Grid e apoio do Instituto CPFL e da Prefeitura de Campinas, por meio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer.

Pelo Brasil, o projeto vai oferecer aulas de futebol gratuitas para um total de 2,5 mil crianças e adolescentes de 6 a 17 anos, em cinco municípios: João Câmara (RN), Campinas (SP), Mococa (SP), Sorocaba (SP) e Ourinhos (SP).

“Enxergamos o esporte como uma poderosa ferramenta de transformação social. O futebol, por exemplo, além de promover a saúde física e mental, também ensina valores essenciais como disciplina, respeito e trabalho em equipe. Nosso objetivo é proporcionar a essas crianças e adolescentes uma oportunidade de crescer em um ambiente saudável e de desenvolver habilidades. Estamos muito animados para iniciar essa jornada e ver o impacto positivo que essas aulas terão nas comunidades”, afirma o presidente da Fábrica, Bruno Wellington.

Mais informações: www.fabrica.ong.br.

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LBV realiza entrega de cobertores a famílias em vulnerabilidade com ajuda da população

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Durante o inverno, a Legião da Boa Vontade (LBV) intensifica sua atuação humanitária para auxiliar pessoas e comunidades vulneráveis em todo o Brasil. Em muitos lares, especialmente os chefiados por mães solo, elas enfrentam dificuldades não apenas para alimentar os filhos, mas também para adquirir itens essenciais para enfrentar o frio severo nessa época do ano.

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Para minimizar esse sofrimento, a LBV promove ações ao longo do ano e, em suas mais de 80 unidades no Brasil, mobiliza a sociedade para doações que mantêm suas atividades de apoio.
A campanha emergencial de inverno Diga SIM!, intensificada nesse período, distribuirá 22.500 cobertores e Kits Aquecer (com gorro, luvas, meias e cachecóis) em várias localidades do país.

Entrega de cobertores 
Neste mês de junho, as entregas dos benefícios já começaram e prosseguem para atender famílias assistidas por entidades parceiras que residem em São Paulo, Itapevi, Francisco Morato, Itaquaquecetuba e Rio Grande da Serra. A entrega ocorrerá no Centro de Assistência Humanitária da LBV, localizado na Av. Rudge, 898, Bom Retiro, na capital paulista. Ao todo, são quase 4.700 itens (entre cobertores e kits Aquecer) na cidade e região.

Organizações beneficiadas:
— São Paulo: Casa de Oração do Povo de Rua; Centro de Defesa e Convivência das Mulheres (Casa Anastácia); Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto; Associação Reduca; e Serviço de Assistência Social à Família (SASF/ Jardim Ângela).
— Itapevi/SP: Centro Pop de Itapevi.
— Francisco Morato/SP: Centro Pop de Francisco Morato.
— Itaquaquecetuba/SP: Centro Pop de Itaquaquecetuba.
— Rio Grande da Serra/SP: APAE do Rio Grande da Serra.
Para contribuir com a iniciativa, basta acessar o site www.lbv.org ou fazer um PIX solidário: [email protected]. Juntos, levaremos Solidariedade e Esperança a quem mais precisa.

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Casa Paulista entrega 2.435 unidades habitacionais na Região Administrativa de Campinas em 18 meses de gestão

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Com investimento estadual de R$189,1 milhões, os atendimentos habitacionais foram realizados pela CDHU e por programas de fomento ao crédito

O programa Casa Paulista beneficiou 2.435 famílias com novas moradias, desde o início de 2023, na Região Administrativa de Araçatuba, totalizando um investimento estadual de R$189,1 milhões. Em todo o Estado, nos 18 primeiros meses da gestão, foram entregues 30.188 unidades habitacionais, com um investimento de R$2,1 bilhões. Há, atualmente, mais 113.103 unidades em produção. Essa marca expressiva compõe um Plano de Governo audacioso, que visa a diminuir o déficit habitacional do Estado com a provisão de 200.000 novas moradias em um período de quatro anos.

A provisão de habitações do Casa Paulista se dá por meio de duas diferentes modalidades, sendo uma delas os programas de fomento ao crédito e incentivo à iniciativa privada, como a Carta de Crédito Imobiliário (CCI). No caso do CCI, com um aporte que varia entre R$10 e R$16 mil, a depender da localização do imóvel, a SDUH consegue atender famílias com renda de até três salários mínimos. Além disso, há também a produção habitacional da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano, vinculada à SDUH, que, por meio de um financiamento facilitado, auxilia os paulistas a conquistarem a casa própria.

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Em se tratando da utilização de programas de fomento ao crédito, foram entregues na RA Campinas 1.531 unidades habitacionais com o aporte do governo estadual, sendo investidos pelo Estado mais de R$17,4 milhões. Foram entregues, em todo o Estado, 20.592 unidades e há em produção mais 76.113 unidades. Essa modalidade de atendimento habitacional gera um forte impacto socioeconômico, pois movimenta toda uma cadeia produtiva que contempla os aportes privados nessas construções e investimentos indiretos e induzido

Assim, as mais de 20.000 unidades habitacionais já entregues no território paulista promoveram um investimento total de mais de R$ 11 bilhões. Esse é um movimento que dinamiza as economias locais, pois grande parte desses recursos é empregada localmente, já que mão de obra e materiais são, majoritariamente, contratados próximo aos canteiros, por uma questão de logística e custo para a indústria de construção civil.

A produção habitacional da CDHU e o fomento ao crédito se complementam dentro da política habitacional do Governo de São Paulo. A Companhia entregou, desde o início de 2023, 904 novas unidades habitacionais na Região Administrativa de Araçatuba, com um investimento estadual de R$ 171,6 milhões. No Estado, a CDHU entregou 9.596 unidades e segue produzindo, ainda, mais 36.990 moradias.

Nesse caso, o financiamento dos imóveis segue as diretrizes da Política Habitacional do Estado, que preveem juros zero para famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos. Assim, as famílias atendidas pagam praticamente o mesmo valor ao longo dos trinta anos de contrato, que sofre apenas a correção monetária calculada pelo IPCA, o índice oficial do IBGE. O valor das parcelas é calculado levando-se em conta a renda das famílias, que podem comprometer, no máximo, 20% dos rendimentos mensais com as prestações.

Além da provisão de moradias, a gestão estadual também investe fortemente na regularização fundiária. Foram regularizadas, desde o início de 2023, 88.357 unidades habitacionais, das quais 9.425 na RA Araçatuba. Assim, os moradores podem obter a escritura da propriedade das suas moradias e, a partir da emissão do documento, passam a ser legalmente proprietários de seus imóveis, antes em situação irregular. Além de garantir segurança jurídica, as famílias contam com outros benefícios, como o acesso ao mercado formal de crédito, a possibilidade de comercialização do imóvel e a transferência do bem para filhos ou herdeiros.

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