Campinas
Região de Campinas tem redução de 11% em mortes no trânsito no mês de junho, aponta Detran-SP
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Estatísticas do Infosiga SP também apontam queda de 48 % nos óbitos em acidentes com motocicletas no comparativo de junho de 2023 em relação ao mesmo mês de 2022
De acordo com os novos dados do Infosiga SP, sistema do Governo do Estado gerenciado pelo programa Respeito à Vida e pelo Detran-SP, a região de Campinas apresentou queda de 11% no número total de mortes no trânsito, na comparação entre junho deste ano com o mesmo mês de 2022. Em 2023, ocorreram 85 óbitos em acidentes, contra 95 no mesmo período do ano passado.
Entre os números do Infosiga, destaca-se a queda de 48% nos casos de mortes em acidentes envolvendo motocicletas na região. Na comparação entre junho de 2022 com o mesmo mês deste ano, foram registradas 46 ocorrências contra 24, respectivamente.
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No acumulado de janeiro a junho de 2023, comparado a 2022, também foi registrada queda no número de mortes envolvendo motocicletas. Foram 191 óbitos contra 183, o que representa uma redução de 4%.
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Os municípios da região que mais apresentaram queda nos números de óbitos no trânsito em junho em comparação ao mesmo mês deste ano foram: Atibaia, Americana, Indaiatuba, Sumaré e Bragança Paulista. Nas cinco cidades não houve registro de morte. Nos municípios de Atibaia e Indaiatuba, a queda foi de 100%, passando de duas mortes em junho de 2022 para nenhuma no mesmo mês de 2023. Já em Sumaré, Indaiatuba e Bragança Paulista, os números de óbitos também atingiram a marca dos 100% de queda, passando de três ocorrências, em junho de 2022, para zero em junho deste ano.
Número de acidentes
O quantitativo de acidentes registrados no acumulado do ano (janeiro a junho) apresentou um aumento de 10%, em comparação com o primeiro semestre do ano passado, na região de Campinas. Foram contabilizadas no primeiro semestre deste ano 15.820 ocorrências, contra 14.400 em 2022.
Já na comparação de junho deste ano com o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 18%. Foram 3.152 ocorrências em junho de 2023 o, contra 2.670 em junho de 2022.
Foco constante na conscientização
Nessas férias de julho, a nova campanha educativa do Detran-SP adotou o mote “No trânsito, dê férias para a morte”, na busca da conscientização de motoristas e passageiros que pegarão a estrada, para que respeitem as leis de trânsito e serem mais gentis. A campanha está sendo veiculada em rádios, TV, por meio de peças em mobiliário urbano, como relógios e pontos de ônibus, além de placas em estradas com maior movimentação nas férias. Também foi feita distribuição de flyers com dicas de segurança em algumas das principais saídas de São Paulo, com orientações sobre direção segura.
No filme da campanha, a “morte” é apresentada em diversas situações de férias, enquanto diferentes condutores seguem para seus destinos de descanso respeitando as leis de trânsito. Ou seja, só a observação da conduta segura à direção pode dar férias à morte no trânsito. As peças usam o humor para enfatizarem a importância de ações que podem parecer corriqueiras – como usar o cinto de segurança também no banco de trás, guardar o celular enquanto estiver dirigindo e evitar a soma de álcool e direção – mas que são condutas indispensáveis, especialmente nos períodos com maior movimento do ano, tanto nas estradas quanto nos municípios visitados por turistas.
O Governo de São Paulo, por meio da nova gestão do Detran-SP, vem promovendo desde fevereiro campanhas de comunicação com o intuito de conscientização para a diminuição de acidentes, seja no trânsito das cidades como nas estradas. No Carnaval, o mote adotado foi “Palavras mentem. Números, não”, para o slogan “Neste Carnaval, não dê desculpas. Se beber, nem pense em dirigir”. As peças demonstravam que não cabem desculpas esfarrapadas para justificar o injustificável, como a direção combinada ao álcool, pois ninguém está imune a tragédias. Já em maio, o foco da campanha sobre o Maio Amarelo foi “No trânsito, respeite a sua vida e a dos outros”, com o intuito de refletir diante de relatos reais de quem teve sua trajetória impactada por acidentes.
Álcool e direção
É fato que, sob efeito de álcool, o motorista tem a sua capacidade de percepção reduzida em vários sentidos. Isso porque o álcool causa uma diminuição da capacidade neurológica, e, consequentemente, dos órgãos de sentido. A ingestão de bebida alcoólica diminui a visão periférica, a percepção de movimentos laterais e a visão de obstáculos, além de afetar o tempo de reação.
Desde o Carnaval de 2013, o Detran-SP contribui para o cumprimento da Lei, conhecida como Lei Seca ou Tolerância Zero coibindo casos de embriaguez ao volante por meio do Programa Operação Direção Segura Integrada (ODSI). Nesses 10 anos, foram mais de meio milhão de veículos (590.326) fiscalizados, em 2.186 operações pelo programa. Na série histórica da ODSI desde o ano de sua criação, fica clara a relevância das fiscalizações: foram 52 ações realizadas em todo o estado naquele ano, com 9,85% das abordagens resultando em infrações. Os números saltaram para 382 operações no ano passado, mas com redução pela metade das infrações registradas: 4,88% do total de abordagens.
De acordo com estudo publicado em 2006 nos Estados Unidos, o risco de um condutor com alcoolemia entre 0,2 e 0,5 grama por litro de sangue morrer em um acidente de trânsito envolvendo apenas um veículo é de 2,5 a 4,6 vezes maior que o de um condutor abstêmio (dependendo da faixa etária, já que motoristas mais jovens correm maiores riscos do que os mais velhos, mesmo sem estarem alcoolizados). Já para níveis de álcool no sangue entre 0,5 e 0,8 grama por litro, esse fator varia entre 6 e 17 vezes. Com alcoolemias a partir desse valor, os fatores variam de 11 a até 15.560 vezes, indicando que o consumo abusivo de álcool acarreta risco muito acentuado de envolvimento em acidentes fatais.
Alta velocidade
Um veículo que circula com excesso de velocidade necessita de tempo maior para a frenagem, o que eleva a probabilidade de o motorista perder o seu controle. Além disso, quanto maior a velocidade de circulação, menor é a capacidade de o motorista se antecipar a possíveis perigos, o que aumenta muito o risco de acidente e a gravidade das lesões.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) elaborou uma fórmula que relaciona risco de acidentes e de mortes ao aumento da velocidade, por meio de cálculos baseados em relatórios de ocorrências de trânsito enviados de todo o mundo e compilados em 2004. Pela equação, quando se ultrapassa em 1% o limite de velocidade em uma via, os riscos médios de acidentes sobem 3% e o risco de morte cresce em até 5%. Estudos do órgão trazem evidências diretas de que dirigir apenas 5 Km/h acima da média em áreas urbanas, com limite de velocidade de 60 Km/h, e 10 Km/h acima da média em rodovias é fator suficiente para dobrar o risco de ocorrer um acidente.
Já estudos da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Organização Mundial da Saúde (OMS) e do New York City Department Of Transportation apontam que, quando um pedestre é atropelado a 60km/h, a chance de o acidente ser fatal é de 98%. Já se o acidente ocorrer a 40km/h, essa porcentagem cai para 35%.
Ao volante, esqueça o celular
É correto dizer que dirigir mexendo no celular é tão perigoso quanto após a ingestão de bebida alcoólica. Segundo uma pesquisa da instituição inglesa RAC Foundation, o envio de mensagens pelo smartphone é capaz de retardar o período de reação do condutor em 35%.
Outro estudo, da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), aponta que digitar uma mensagem de texto enquanto se conduz um veículo a 80 km/h equivale a dirigir com os olhos vendados por um percurso de até 100 metros, o comprimento de um campo de futebol.
Outro fato notório é que, ao usar o celular ao volante, o condutor perderá o campo de visão de 360 º que se deve ter com o auxílio do espelho retrovisor, o que afetará sua concentração no trânsito.
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Campinas
Campinas contará com serviço de aluguel de 330 patinetes elétricos
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Cerca de 330 patinetes elétricos farão parte do cenário urbano de Campinas a partir do próximo dia 23. O lançamento do serviço de aluguel dos veículos previsto para o final de semana contará com uma aula gratuita à população sobre o uso adequado dos equipamentos. Trata-se da Escola de Direção Segura, no mesmo sábado, a partir das 9h, na Praça Arautos da Paz (Vila Nogueira).
O evento é aberto ao público e contará com uma equipe de instrutores que orientará os interessados sobre como utilizar os patinetes elétricos, além das regras de trânsito local. Modernos e seguros, os patinetes elétricos são rastreados por GPS e têm um limite de velocidade de 20 km/h. Eles são equipados com placa de identificação, sistema de freios, campainha e faróis de LED integrados.
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Proporcionando assim comodidade aos seus clientes em prol do trânsito local, a JET apoia iniciativas para melhorar a segurança no trânsito. Todas as viagens incluem seguro contra acidentes gratuito, além de contar com equipe de instrutores a orientar os usuários nos principais pontos de fluxo da Cidade.
Vale ressaltar que os patinetes elétricos contribuem também para a redução de emissões de carbono, sendo uma alternativa de modal mais sustentável para a comunidade. Entre as principais regras de trânsito, o usuário deve ser maior de idade e não pode utilizar o equipamento em duplas, para carga de transporte ou sob efeito de álcool. Também deve estacionar os veículos nos locais pré-determinados no aplicativo, a fim de não atrapalhar o trânsito local.
Sobre a JET
Criada em 2021, a empresa se tornou na líder sul-americana do segmento, com mais de 10 mil veículos distribuídos em 19 municípios do Sul ao Nordeste brasileiro, como Brasília, São Paulo, Salvador e Florianópolis.
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Campinas
MPT investiga atos antissindicais nas regiões de Campinas, Jundiaí e Piracicaba
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Trinta e dois inquéritos abordam casos de empresas que influenciam e coagem trabalhadores a se opor à contribuição sindical; uma liminar já foi proferida
Os procuradores lotados na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT) da 15ª Região, em Campinas, estão atuando em mais de 30 inquéritos contra empresas de diferentes cidades, denunciadas por incentivar seus funcionários a se opor à contribuição sindical instituída por acordo ou convenção coletiva, e até se negando a efetuar os descontos das taxas nas folhas de pagamento.
Até o momento, dos 32 procedimentos ativos, que tiveram início em 2024, quatro resultaram na celebração de termo de ajuste de conduta (TAC), pelo qual as empresas se comprometeram a não induzir os trabalhadores a se opor às contribuições sindicais, sob pena de multa, e outros quatro resultaram no ajuizamento de ações civis públicas, apresentando os casos ao judiciário trabalhista. Uma liminar foi concedida.
O desconto das contribuições assistenciais instituídas por norma coletiva foi declarado constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em decisão de 2023, desde que seja assegurado o direito de oposição do trabalhador.
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“Nos inquéritos conduzidos pelo MPT, observa-se uma conduta antissindical empreendida pelos empregadores que, em sua maioria, não apenas se recusam a descontar os valores das taxas sindicais, como incentivam os empregados a apresentar oposição, inclusive propondo modelos de cartas a serem entregues pelo trabalhador à entidade, e até conduzindo grupos de trabalhadores até os sindicatos, com veículos da empresa, para que apresentem oposição à contribuição assistencial. Tais condutas atentam contra a liberdade sindical, uma vez que impõem a vontade da empresa em prejudicar a viabilidade da atividade sindical, e não necessariamente a vontade do trabalhador de não contribuir com os representantes daquela categoria”, explica o procurador e coordenador regional da Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical (CONALIS), Elcimar Rodrigues Reis Bitencourt.
As denúncias são oriundas de diferentes municípios do interior de São Paulo, como Piracicaba, Limeira, Campinas, Indaiatuba, Valinhos, Jundiaí, Pedreira, Cosmópolis, Atibaia e Santo Antônio de Posse.
A instrução dos inquéritos apresenta casos de imposição do departamento jurídico das empresas sobre a forma de oposição do trabalhador à taxa sindical, geralmente pela elaboração de modelos de carta, mas também coagindo os empregados a fazê-lo, inclusive disponibilizando carros da empresa para levá-los aos sindicatos para apresentar a oposição.
“A Convenção da OIT nº 98, introduzida por decreto federal ao ordenamento jurídico brasileiro, assegura aos trabalhadores a proteção de quaisquer atos atentatórios à liberdade sindical em matéria de emprego. Portanto, caso o trabalhador queira contribuir para a atividade sindical, a fim de assegurar melhores condições à categoria, pode fazê-lo sem que haja a interferência do seu empregador, sendo essa prática um grave atentado à liberdade de atuação dos sindicatos”, explica Elcimar.
O MPT obteve uma liminar contra uma empresa de Santo Antônio de Posse, que determina que a ré se abstenha de “coagir, estimular, auxiliar e/ou induzir o trabalhador a se opor ou a resistir aos descontos de contribuições sindicais legais, normativas ou negociadas, ou de qualquer outra espécie, bem como exigir, impor e/ou condicionar a forma, tempo e/ou modo do exercício da oposição”. A decisão também obriga a empresa a se abster de “fomentar a assinatura, contribuir para elaboração e/ou confeccionar carta de oposição para ser entregue pelos seus empregados ao sindicato da categoria ou, ainda, remetê-las ao sindicato da categoria profissional”. A multa imposta por descumprimento é de R$ 3 mil por ato ilegal, para cada trabalhador atingido.
Outras três ações aguardam o julgamento de mérito, ajuizadas contra empresas de Atibaia, Campinas e Jundiaí. Celebraram TAC com o MPT empregadores de Campinas (2), Cosmópolis e Limeira.
“O MPT não advoga em nome de sindicatos, mas em benefício de toda a sociedade, sendo o garantidor da lei e da liberdade sindical. Se o trabalhador é contrário à contribuição assistencial e quiser se opor a ela, ele tem todo o direito de fazê-lo, contanto que não haja interferência ou coação de terceiros para tal, o que seria uma conduta ilegal e passível de punição. É justamente o que se discute nos inquéritos e ações em questão”, finaliza o procurador.
Processo nº 0011656-90.2024.5.15.0188 (Jundiaí); nº 0011568-65.2024.5.15.0022 (Santo Antônio de Posse); 0013499-40.2024.5.15.0140 (Atibaia); 0010142.56.2025.5.15.0095 (Campinas)
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Campinas
Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas elege novo presidente e discute pautas prioritárias
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Durante o encontro, Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação anunciou a oferta da Infraestrutura de Dados Espaciais do Estado de São Paulo para os municípios presentes
A Região Metropolitana de Campinas (RMC) promoveu, na manhã desta segunda-feira, 17, a 243º Reunião do Conselho de Desenvolvimento da RMC na cidade de Campinas. Estiveram presentes o subsecretário de Desenvolvimento Urbano, José Police Neto, a secretária executiva da Secretaria Estadual da Saúde, Dra. Priscilla Perdicaris, o presidente do Conselho de Desenvolvimento da RMC, Gustavo Reis, o prefeito e presidente eleito do Conselho para o ano de 2025, Dário Saadi, além de outros 19 prefeitos integrantes do colegiado e representantes de secretarias e órgãos do Estado.
O encontro teve entre suas deliberações principais eleger o novo presidente do Conselho de Desenvolvimento da RMC para o ano de 2025, fazer um balanço dos anos anteriores e discutir projetos prioritários e comuns para o novo período de trabalho.
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH), responsável pela secretaria executiva do Conselho, foi representada pelo subsecretário de Desenvolvimento Urbano, José Police Neto, que falou sobre a oferta de uma plataforma e dados georreferenciados geridos pelo Governo de São Paulo. Tal iniciativa vem ao encontro da determinação do Governador Tarcísio de trazer aos municípios o controle pleno das informações necessárias para uma boa gestão: “Trazemos, então, todos os instrumentos de gestão eficiente e eficaz, por meio de plataformas poderosas de informação. Estamos construindo sistemas de informação e dados dos municípios e das regiões para melhorar a capacidade de análise e o desenvolvimento de políticas públicas urbanas, por meio de novos mecanismos de suporte para gestão”, explicou.
Police Neto abordou, ainda, a necessidade de se pensar no desenvolvimento sustentável, algo extremamente importante para executar a transformação das cidades em ambientes mais resilientes. Para isso, ele destacou o recém-lançado Bairro Paulista – Cidades Sustentáveis: “O governador Tarcísio, junto com o secretário Marcelo Branco, desenvolveu um programa poderoso, o Bairro Paulista, que possui seis instrumentos. Um deles é o Cidade Sustentável, um investimento sendo realizado na cidade para recuperar, a partir de soluções baseadas na natureza, um espaço urbano de menor manutenção, utilizando aquilo que muitas vezes a gente abandonou. Então, estamos pensando em jardins de chuva, bacias drenantes de infiltração, trazendo uma nova tecnologia verde para substituir a infraestrutura cinza”, concluiu.
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Presidido pelo ex-prefeito de Jaguariúna e atual presidente do Conselho, Gustavo Reis, o encontro discutiu também temas relacionados à saúde pública, desafios em decorrência das mudanças climáticas e integração entre prefeituras e demais órgãos do estado para encontrar soluções comuns em campos como o de planejamento e uso do solo, transporte e sistemas viários, habitação, saneamento básico e meio ambiente.
Gustavo Reis aproveitou a cerimônia para fazer um balanço das iniciativas em andamento na RMC durante o biênio de 2023/2024, dando destaque aos projetos liderados pelo Governo de São Paulo, como o andamento da construção do Trem InterCidades São Paulo – Campinas, da Requalificação da Área Central de Campinas, da elaboração do Plano de Desenvolvimento Urbano e Integrado (PDUI) da RMC e da compra e instalação do radar meteorológico da AgemCamp, localizado na Universidade de Campinas (Unicamp), capaz de detectar fenômenos severos a 100 km de distância.
O atual presidente reiterou a importância da compra desse equipamento, importante ferramenta para auxiliar a atuação preventiva do poder público, em caso de detecção de algum evento climático que coloque vidas em risco. “Compramos, com o dinheiro do Fundo de Desenvolvimento Metropolitano de Campinas (Fundocamp), esse radar meteorológico. Foi um investimento feito há muitos anos, para que nós tivéssemos à disposição da nossa região. Esse equipamento não é só um radar, mas vai ser um centro meteorológico que estaremos fazendo. O investimento, ao todo, soma mais de R$ 5 milhões, deliberado neste Conselho, na outra gestão, e o radar já está na Unicamp. Esse centro vai trazer uma previsibilidade, com antecedência, dos padrões climáticos que têm atingido a nossa região ”, explicou Gustavo Reis.
Durante a reunião, foi realizada, ainda, a eleição do presidente e vice-presidente do Conselho da RMC. Foram eleitos o prefeito de Campinas, Dário Saadi, como presidente, e Rafael Piovezan, prefeito de Santa Bárbara D’Oeste, como vice-presidente para o ano de 2025, com a possibilidade de recondução ao cargo por mais um ano.
O novo presidente, que será empossado no próximo sábado, 22, falou sobre as expectativas para o seu mandato à frente do Conselho e da importância de se pensar em ações conjuntas para esses municípios: “É importante que a região tenha ações conjuntas entre as vinte cidades, porque é praticamente impossível pensar em soluções e em políticas públicas que fiquem no limite do seu município, quando você vive em uma região metropolitana. Por isso, vamos priorizar juntos a área da saúde, das mudanças climáticas e a economia da nossa região”, disse Dário Saadi.
Conselho de Desenvolvimento da RMC
O órgão foi criado pela Lei Complementar nº 870 de 19 de Junho de 2000 e instalado por meio do Decreto nº 46.057 de 27 de Agosto de 2001. Tem caráter deliberativo e normativo, composto por um representante de cada Município que integra a RMC e por representantes do Estado nos campos funcionais de interesse comum, assegurada a paridade das decisões.
A Região Metropolitana de Campinas tem 20 municípios e é a segunda maior região metropolitana do Estado de São Paulo em população, com mais de 3,1 milhões de habitantes, de acordo com estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2017. Os municípios integrantes são: Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Morungaba, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara d’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo.
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