São Paulo
Haddad, Tarcísio e Rodrigo trocam acusações em 1º debate para o Governo de SP

Candidatos a governador nacionalizaram embate na Band com provocações sobre Lula e Bolsonaro
O primeiro debate na TV da eleição para o Governo de São Paulo opôs os três candidatos mais bem colocados nas pesquisas, Fernando Haddad (PT), Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Rodrigo Garcia (PSDB), e teve trocas de acusações sobre histórico de atuação e padrinhos políticos.
Promovido pela Band neste domingo, 07, o programa combinou discussões sobre questões estaduais e tentativas de associação aos favoritos da corrida presidencial, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) —aliados, respectivamente, de Haddad e Tarcísio.
O petista e o bolsonarista trocaram ataques logo no início, depois que Tarcísio se referiu ao rival como pior prefeito da história de São Paulo. Haddad retrucou com uma associação do adversário a Bolsonaro. Ele sugeriu que o presidente tenha sido um genocida por sua atuação na pandemia de Covid-19.
O clima alternou instantes de maior tensão entre os postulantes, alguns acompanhados por gritos e aplausos da plateia, e momentos de debate sobre propostas. Haddad, um dos mais interrompidos, chegou a pedir respeito do auditório e criticar o “tom de agressividade” de Tarcísio.
Os outros dois candidatos do debate, Vinicius Poit (Novo) e Elvis Cezar (PDT), usaram o espaço para se apresentarem ao eleitorado. Poit reforçou sua imagem de defensor do liberalismo e antipetista, enquanto Cezar frisou sua experiência como prefeito de Santana de Parnaíba (SP).
De acordo com a última pesquisa Datafolha, do fim de junho, Haddad lidera a corrida ao Palácio dos Bandeirantes com 34%. Em seguida, há um empate entre Tarcísio e Rodrigo, ambos com 13%. Poit e Cezar têm 1% cada um.
Dando o tom nacional que a campanha paulista promete assumir, o principal embate se deu entre Haddad e Tarcísio.
Ao fim de uma pergunta, no primeiro bloco, Tarcísio pediu que o telespectador procurasse no Google “quem foi o pior prefeito de São Paulo”, em uma provocação a Haddad.
Em julho de 2016, o Datafolha mostrou que Haddad teve a pior avaliação para o momento desde Celso Pitta, com 48% de rejeição, 14% de aprovação e 35% de regular. Pitta tinha 7% de aprovação com o mesmo tempo de governo.
O petista então pediu que as pessoas procurassem “genocida”, numa referência a Bolsonaro e ao negacionismo científico do presidente na crise de saúde.
“Quem matou mais de 600 mil brasileiros por não ter comprado a vacina”, rebateu Haddad, criticando o adversário, que mencionara Deus em sua primeira fala.
“Eu lamento você na sua primeira resposta já vir com esse tom de agressividade, falando em Deus. Deus é paz, é amor. Deus é vida e proteção da vida. Você está chegando agora em São Paulo e eu te dei as boas-vindas. […] Mas se adeque ao nosso padrão de civilidade”, disse o petista. Tarcísio é criticado por ser nascido no Rio de Janeiro e ter atuação fora de São Paulo.
Para se caracterizar como um candidato conservador, Tarcísio iniciou o debate agradecendo a Deus pela vida e expressando gratidão à sua família pelo suporte.
Ele também mencionou Bolsonaro ao responder sobre educação, lembrando que o governo federal perdoou dívidas do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies).
Já Rodrigo, que é o atual governador e busca a recondução, mencionou sua atuação com Mário Covas (PSDB) e outros ex-governadores —mas sem citar João Doria (PSDB), de quem herdou a cadeira —o tucano renunciou ao cargo em março com a intenção de disputar a Presidência, plano que acabou frustrado.
O candidato à reeleição reagiu às associações de seu nome a Doria, explorada pelos adversários por causa da rejeição ao ex-governador.
Tarcísio disse: “Vou fazer minha pergunta para o candidato do Doria, Rodrigo Garcia: e o Doria, seu padrinho, onde ele está?”.
“Tarcísio, quem precisa de padrinho aqui é você. Eu sou candidato da minha história. Eu tenho mais de 24 anos dedicados a São Paulo […]. Até ano passado vocês estavam escolhendo o estado em que você iria disputar a eleição, que teu chefe queria Mato Grosso ou Goiás”, rebateu Rodrigo, em referência a Bolsonaro.
Haddad e Tarcísio repetiram críticas idênticas a Rodrigo, falando de aumento de impostos na pandemia e de obras paradas no metrô. O governador passou a responder que “São Paulo ainda tem desafios, mas é o melhor estado do Brasil”.
O governador ainda criticou a falta de investimentos de Tarcísio como ministro da Infraestrutura em São Paulo. E voltou a fugir da polarização nacional: “São Paulo não quer ir para esquerda ou direita, quer ir para frente”.
Rodrigo, porém, evitou citar Doria. Ele mencionou governadores tucanos passados, como Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, mas se referia a “nosso governo” em vez de falar o nome de Doria. Alckmin, aliás, agora no PSB e aliado de Haddad, foi lembrado tanto pelo petista como por Rodrigo.
“Em 28 anos governado São Paulo, é impossível não fazer”, disse Haddad a respeito das obras tucanas elencadas pelo governador.
Haddad tampouco citou Lula, mas fez alusões à sua atuação como ministro da Educação no governo do ex-presidente e como prefeito de São Paulo, assim como o pedetista Cezar exaltou sua experiência como prefeito de Santana de Parnaíba.
Haddad questionou Rodrigo sobre a saúde em São Paulo e disse que o Corujão da Saúde, de Doria, “é coisa de marketing”. O petista também afirmou que Rodrigo votou em Bolsonaro em 2018.
O ex-prefeito de São Paulo centrou suas falas na questão do emprego e da fome, criticando Bolsonaro e Rodrigo pelo salário-mínimo abaixo da inflação e prometendo fixá-lo em R$ 1.580 caso vença. “Para a economia rodar, tem que ter comida na mesa do trabalhador.”
Elvis enfatizou propostas para as mulheres empreendedoras, tema que também ganhou destaque na fala de Poit. O candidato do Novo fez questão de mencionar a vice Doris Alves, que foi guarda municipal.
Poit buscou se diferenciar dos demais ao dizer que não usa verba do fundo eleitoral em sua campanha e que é contra o toma lá, dá cá.
Em aceno ao eleitorado lavajatista, fez a promessa de “botar político corrupto na cadeia”. Também foi o que, num primeiro momento, mais atacou Lula e o PT, lembrando escândalos de corrupção e sugerindo conivência com a violência.
Sem citar nominalmente o ex-presidente, Poit se referiu a ele como ex-presidiário.
O candidato do Novo usou o espaço para reforçar propostas em torno do ideário liberal, do enxugamento de gastos públicos, do empreendedorismo e da busca de eficiência na administração. Durante o debate, seu nome foi o mais procurado entre os cinco candidatos no Google.
Poit foi duro com Tarcísio ao perguntar por que ele anda na companhia de “bandidos”, citando os aliados do bolsonarista Eduardo Cunha (PTB) e Valdemar Costa Neto (PL).
O bolsonarista não falou nos nomes dos apoiadores, apenas respondeu que terá um governo técnico e elencou feitos seus no governo federal.
“A gente vai montar um time técnico, não vai ter espaço para apadrinhamento político desqualificado. Vamos montar um time que vai fazer a diferença, com secretariado técnico, como eu aprendi com o presidente Bolsonaro, como eu fiz no Ministério da Infraestrutura”, disse.
Rodrigo aproveitou o embate entre Tarcísio e Haddad para reforçar seu mote contra a polarização. “Vocês observaram aqui que um fica batendo boca com o outro, é a briga ideológica, a briga política que só está prejudicando a sua vida. Eu não quero essa briga política para São Paulo, eu quero proteger São Paulo.”
Mas o governador também entrou em embates. Ao questionar Haddad sobre o Poupatempo, programa criado por Covas, ouviu do petista que o programa era bom, mas nada tinha a ver com o tucano, já que ele havia rompido com Covas para apoiar Paulo Maluf e Celso Pitta na eleição municipal de 1996.
“Quem foi lamber as botas do Maluf para se candidatar a prefeito de Rio Preto [quis dizer São Paulo, em 2012] foi você e o Lula, que visitaram Maluf na casa dele para pedir o apoio”, rebateu Rodrigo.
Atual ocupante do cargo, o tucano recebeu cobranças sobre políticas em andamento no estado, que é administrado pelo PSDB desde 1995.
Um dos principais temas do debate foi a segurança pública, o que engloba a cracolândia. De modo geral, os candidatos defenderam políticas públicas integradas. Poit criticou a alta ocorrência de roubos de celular, e Elvis citou o feminicídio, que está em queda na verdade.
Haddad lembrou de seu programa para a cracolândia, o Braços Abertos, enquanto Rodrigo exaltou sua Operação Sufoco que, segundo ele, deixou os indicadores de violência abaixo dos vistos em 2019, antes da pandemia.
Haddad e Tarcísio também divergiram sobre a privatização da Sabesp. O petista se disse contrário à proposta para a empresa de saneamento, mas afirmou que não se pode ter visão dogmática ao falar de privatização e estatização. “Tem empresas que podem e devem ser privatizadas”, disse.
Haddad afirmou que “a Sabesp não vai ganhar nada [com a privatização] e o consumidor vai ganhar menos ainda, porque vai ver a conta de água subir”.
Ele sugeriu aos eleitores que refletissem sobre o aumento de preços depois que as empresas de energia elétrica e telefonia passaram para a iniciativa privada no país.
Tarcísio foi evasivo sobre a privatização e disse que a questão precisa ser analisada “com cautela”, levando em conta parâmetros de desempenho e eficiência para medir o impacto na tarifa.
O bolsonarista afirmou que “a Sabesp é um patrimônio do estado de São Paulo” e prometeu antecipar de 2033 para 2027 a universalização do saneamento básico no estado.
Haddad teve ainda um embate direto com Rodrigo sobre obras inacabadas no estado. O tucano aproveitou o tema para associar o PT à Operação Lava Jato e ao sufocamento econômico de empreiteiras, que, segundo ele, passaram a abandonar obras em andamento, algumas em parceria com prefeituras.
“Estamos até hoje pagando o preço da crise que o PT deixou lá no governo federal, o Brasil afundando, e infelizmente a Covid também acelerou esse processo”, disse o candidato à reeleição.
Ele também criticou o petista por ter deixado “muitos esqueletos aqui na cidade” de São Paulo quando era prefeito, como hospitais e outras unidades de saúde.
Haddad afirmou que o governo estadual tem dinheiro em caixa e é inexplicável não concluir obras. Ele aproveitou o tema para criticar o ex-governador Doria, de quem Rodrigo era vice até assumir o governo, pelo aumento de impostos durante a pandemia.
No enfrentamento, o tucano resgatou a derrota que Haddad sofreu em 2016 ao concorrer à reeleição para a prefeitura e disse que o petista perdeu a disputa não só para Doria, mas também para o total de votos nulos e brancos.

Os candidatos estavam acompanhados no estúdio por assessores e aliados. A vice de Haddad, Lúcia França (PSB), e o marido dela, o ex-governador Márcio França (PSB), que concorrerá ao Senado na chapa, estavam na plateia, assim como a candidata a deputada federal Marina Silva (Rede).
O ex-ministro Marcos Pontes (PL), candidato a senador na chapa de Tarcísio, também compareceu. O ex-ministro Fábio Wajngarten, um dos integrantes da campanha de Bolsonaro, estava na emissora.
Filho do ex-prefeito Bruno Covas (PSDB), Tomás Covas se uniu à equipe de Rodrigo, assim como o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB). Poit estava acompanhado do presidenciável do Novo, Felipe D’Avila.
A claque de apoio a Rodrigo aplaudiu e se manifestou ao longo do debate, apesar do pedido do apresentador Rodolfo Schneider para que não interferisse no andamento do programa. A certa altura, uma vaia dos tucanos a Haddad incomodou o petista, que pediu para ter seu tempo respeitado.
“O pessoal do Rodrigo toda hora tá…”, reagiu o ex-prefeito, em queixa ao mediador. “Eu gostaria que o Rodrigo falasse com a sua claque para respeitar as regras do debate”, disse, acrescentando que o grupo atrapalhava o andamento e prejudicava o eleitor interessado em ouvir as propostas.
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São Paulo
Qualifica SP abre inscrições para cursos de tecnologia remotos e gratuitos no estado de São Paulo com mais de mil vagas

Inscrições estão abertas até 15 de junho e devem ser feitas pelo site do programa
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), por meio do Qualifica SP, está com 1.120 vagas abertas para cursos gratuitos e remotos do setor de tecnologia para todo o estado de São Paulo. A oferta faz parte da modalidade Novo Emprego do programa, que tem como objetivo facilitar a inserção e/ou recolocação de pessoas no mercado de trabalho. Os interessados devem se inscrever pelo site www.qualificasp.sp.gov.br até o dia 15 de junho.
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As aulas são ao vivo e disponibilizadas em três turnos: manhã (8h30 às 11h50), tarde (13h30 às 16h50) e noite (19h às 22h20). Cada curso conta com quatro turmas de 40 vagas (totalizando 160 vagas), sendo uma turma de manhã, uma de tarde e duas no período da noite. Confira os cursos disponíveis:
Aplicação de banco de dados;
Arquitetura de sistemas;
Gestão de projetos de TI;
Programação mobile;
Programação orientada a objetos;
Programação WEB;
Sistemas operacionais.
A escolha dos cursos foi realizada após análises das demandas de mercado em todo o território estadual. O objetivo é fazer a conexão entre aprendizado e empregabilidade, oferecendo treinamento em segmentos em que há vagas abertas.
Como se inscrever
As inscrições devem ser realizadas pelo site www.qualificasp.sp.gov.br/ até o dia 15 de junho. Podem se inscrever candidatos que tenham idade mínima de 16 anos, alfabetizados e domiciliados no estado de São Paulo. Caso o número de inscritos ultrapasse o número de vagas, serão priorizadas pessoas menores de idade, com deficiência, desempregadas e com baixa renda.
A convocação dos candidatos selecionados ocorrerá por e-mail. As aulas têm previsão de início para o dia 23 de junho. Para receber o certificado, o aluno deve ter ao menos 75% de presença nas aulas do curso.
Serviço
Inscrições para cursos de tecnologia do Qualifica SP – Novo Emprego
Quantidade de vagas: 1.120 vagas
Formato: Remoto
Inscrições: até 15 de junho
Início das aulas: 23 de junho (previsão)
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São Paulo
CDHU lança chamamento ao mercado para contratação de 8,8 mil novas moradias

Propostas devem ser enviadas até 18 de junho; 70 municípios do interior do Estado serão contemplados
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) publicou, nesta terça-feira, 27, um chamamento à iniciativa privada para o credenciamento de 8.875 novas moradias, que poderão ser viabilizadas por meio de lotes ou unidades habitacionais, em 70 municípios do interior do Estado. As propostas deverão ser apresentadas pelos interessados exclusivamente com o preenchimento dos formulários disponíveis no site www.cdhu.sp.gov.br, entre 28 de maio de 2025 e 18 de junho de 2025.
Essas moradias serão comercializadas na modalidade de Carta de Crédito Associativo (CCA). Por meio desse tipo de atendimento, a Companhia conta com com a expertise e agilidade do setor privado para produzir, no menor tempo possível, habitações regulares e seguras para diminuir as carências decorrentes do déficit habitacional de interesse social do Estado de São Paulo.
As propostas deverão considerar empreendimentos concluídos, ou seja com Habite-se ou Termo de Verificação de Obra; em obras; ou ao menos com projetos aprovados, incluindo a expedição de licenças e alvarás. As unidades habitacionais terão como valor máximo R$210 mil, enquanto o teto para lotes é de R$60 mil.
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A classificação das propostas relativas às unidades habitacionais privilegia empreendimentos em obras, com 15 pontos. Os aprovados que possuem autos de aprovação/execução e licenças dentro do prazo de validade terão 10 pontos, assim como os empreendimentos com mais de 50% das unidades habitacionais com dois dormitórios. Empreendimentos com total de unidades igual ou menor do que 160 terão cinco pontos.
No caso dos lotes, serão 15 pontos para loteamentos em obras, dez para loteamentos aprovados e que possuam autos de aprovação/execução e licenças dentro do prazo de validade e cinco para loteamentos com total de unidades igual ou menor do que 160.
O edital terá vigência de cinco anos, contados a partir da publicação, sendo que, neste período, enquanto houver a necessidade de atendimento habitacional definitivo pela CDHU nos municípios contemplados e observada a disponibilidade orçamentária e financeira da Companhia, a contratação dos empreendimentos constantes das propostas habilitadas poderá ocorrer, mediante atualização dos elementos técnicos, jurídicos e financeiros relacionados ao projeto e à empresa proponente.
No caso de seleção de lotes, as unidades habitacionais que, posteriormente, vierem a ser implantadas poderão ser viabilizadas por meio de processos de construção industrializada modular offsite.
O chamamento é uma nova etapa do anúncio feito no dia 14 de abril, quando o governador Tarcísio de Freitas autorizou a contratação de mais de 30 mil novas unidades habitacionais, sendo 13 mil na modalidade Carta de Crédito Imobiliário do Casa Paulista; cerca de 10 mil unidades que já estão em licitação pela CDHU; e agora, fechando o ciclo, o novo edital para prospecção de unidades do mercado para financiamento pela Companhia.
Carta de Crédito Associativo
Na modalidade Carta de Crédito Associativo, a CDHU concede financiamento a famílias com renda de até cinco salários mínimos, preferencialmente, oriundas de áreas de risco, beneficiárias do auxílio moradia do Governo de São Paulo ou inscritas em editais públicos da CDHU.
Os empreendimentos são inscritos por meio de editais de credenciamento promovidos pela Secretaria Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH) e devem ter os projetos homologados. Para participar do programa, o conjunto habitacional precisa estar incorporado e contar com documentação técnica e jurídica aprovada pela CDHU.
Os imóveis são financiados de acordo com os critérios da CDHU e das diretrizes da Política Habitacional do Estado, que preveem juro zero e comprometimento de 20% da renda, com o pagamento das parcelas mensais do financiamento de até 30 anos.
As famílias também são isentas de encargos durante a fase de obras e o pagamento da primeira prestação vai ocorrer somente 30 dias após a entrega das chaves do imóvel pronto para morar. Para não onerar o orçamento das famílias antes entrega das moradias, o Governo do Estado cobre com todas as despesas do financiamento, incluindo o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), o registro do imóvel em cartório e o seguro de morte ou invalidez permanente durante a obra, garantindo tranquilidade para as famílias.
Na atual gestão, já foram entregues 4.805 moradias pela modalidade CCA com investimentos de R$870,8 milhões. Além disso, o Governo está investindo R$2,6 bilhões para financiar a aquisição de 14.466 unidades habitacionais que estão em produção.
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São Paulo
Fórum de Turismo 60+: Setur-SP aposta na capacitação de agentes de viagem para atrair viajantes mais velhos

Realizado na capital paulista, evento divulga e qualifica profissionais ligados ao setor de turismo
A Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP) participa nesta segunda-feira, 26, do Fórum de Turismo 60 , um evento que conecta agentes de viagem, hotéis e prestadores de serviço com foco no treinamento de profissionais do setor, incluindo palestras, workshops e capacitações.
O evento acontece em São Paulo e reúne mais de 60 agentes de viagem, 20 palestras e workshops, além de dez destinos capacitados para receber viajantes sêniors. Viajar é uma das atividades preferidas do público 60 , segundo a ABAV-Aviesp. Estima-se que 32,9 % dos idosos viajem de duas a três vezes por ano.
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O público com mais de 60 anos traz benefícios enormes para a cadeia do turismo. Eles tornam os atrativos e os meios de hospedagens mais inclusivos, além de contribuir para a qualificação dos profissionais do setor. “Temos investido na capacitação de destinos e de profissionais, e isso tem sido muito efetivo para desenvolver o turismo 60 . O Estado de São Paulo é um estado que, cada vez mais, respeita, recebe e valoriza os viajantes sêniors”, disse o secretário Roberto de Lucena, da Setur-SP.
A Setur-SP terá um espaço com realização de atendimentos e promoção de destinos, onde apresenta seu vídeo promocional com destinos de São Paulo, exposição da marca governamental e workshop com a coordenadora de turismo, Ana Clemente. A programação pode ser consultada no site: https://www.forumdeturismo60.com.br/programacao/
A Secretaria também divulga em seu estande o guia “Turismo da Maturidade no Estado de São Paulo”, com 70 destinos paulistas inclusivos vendidos por 60 agências e operadoras de viagem de SP.
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