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O cantor de heavy metal que com delicadeza foi indicado ao Oscar

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Vanderlei Tenório

Infelizmente, o ator chicagoan Paul Raci não possui trabalhos notáveis anteriores a sua indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, na 93.ª edição da premiação da Academia. O Som do Silêncio (2019), primeiro longa-metragem dirigido por Darius Marder (“O Lugar Onde Tudo Termina”) é também o primeiro longa de grande sucesso do ator – Raci era o meu favorito na categoria.

O ator nasceu na cidade de Chicago, nos Estados Unidos, lá começou sua carreira artística com participações em bandas de rock nos anos 1970. Entretanto, somente na década de 1980, estreou no cinema como parte do elenco do longa “Um Tira de Aluguel” (1987), de Jerry London.

Em seu filme de estreia atuou ao lado de grandes atores como: Burt Reynolds (1936-2018) – indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, em 1998, por “Boogie Nights”, Liza Minnelli – ganhadora do Oscar de Melhor Atriz, em 1973, por “Cabaret”, a cantora Dionne Warwick – ganhadora de 5 prêmios Grammy, James Remar – indicado ao Saturno Awards de Melhor Ator Coadjuvante de Televisão, pela série “Dexter”, Richard Masur – duas vezes presidente do Screen Actors Guild (SAG), John Stanton, John P. Ryan (1936-2007) e Robby Benson.

Raci fez algumas participações em séries como “CSI”, “Baywatch”, “L.A Law”, “Parks and Recreation” e “Baskets”. Sendo sincero, em linhas gerais, grande parte da carreira Raci foi pautada por papéis secundários e pontas de uma ou duas linhas de diálogo, em dezenas de séries, seriados e filmes avulsos. Mas, felizmente, Darius Marder tirou o veterano da obscuridade e lhe deu o papel mais memorável e afetivo de sua carreira.

Depois de 40 anos como ator, ele atraiu elogios por sua atuação como um conselheiro alcoólatra e surdo em “O Som do Silêncio”. Darius Marder queria alguém da comunidade surda para interpretar Joe, que serve como uma espécie de mentor para o recém-surdo Ruben (Riz Ahmed – indicado ao Oscar de Melhor Ator pelo papel).

Nessa perspectiva, houve um ‘match’ entre Marder e Raci. Afinal, o papel é muito afetivo e próximo da realidade de Raci, que cresceu em Chicago como CODA (na sigla em inglês para filho de adultos surdos) – e, como Joe, enfrentou problemas de vício de toda natureza, depois de servir no Vietnã.

Curiosamente, na verdade, em primeira análise, Raci recusou o papel em “O Som do Silêncio” – Contudo, felizmente, o papel ficou com ele. Não foi fácil convencê-lo a ficar com o papel, a concretização da escalação se deu através de duas fases de negociação: 1) seu agente e esposa persuadiram o diretor de elenco do filme a dar uma olhada em sua fita de audição, enfatizando como o histórico de Raci combinava perfeitamente com o papel, 2) Darius Marder se encontrou com Raci na costa leste, onde tiveram um papo decisivo – após a conversa, Raci finalmente aceitou o papel.

Como uma pessoa ouvinte que cresceu com pais surdos, Raci entende intimamente a visão de mundo específica dos surdos. É uma sociedade que não necessariamente equipara a perda de audição com uma deficiência e, é tão vulnerável a quedas como o vício. 

No entanto, essa perspectiva não tem muita importância em Hollywood. Existem poucos papéis para atores surdos, um papel para um personagem surdo complexo e profundamente falho – o tipo que atrai atores de primeira linha – é quase inexistente. Na suntuosa e seletiva Hollywood, a necessidade de um nome é a velha desculpa clássica para a falta de representação, essa necessidade também está diretamente ligada à capacidade do cineasta de financiar um filme.

Membro do Deaf West Theatre em Los Angeles, Raci também é vocalista da banda de tributo ao Black Sabbath, Hands of Doom ASL ROCK, uma banda que se apresenta em linguagem de sinais americana. “O Som do Silêncio” é o maior papel de seus 40 anos de carreira.

Segundo o repórter Kyle Buchanan, do The New York Times, uma vida toda passada como intérprete de seus pais junto às pessoas de audição regular instilou em Raci o amor pelas artes cênicas, mas, quando ele se mudou para Los Angeles, décadas mais tarde, em busca de uma carreira como ator, não encontrou muitos papéis.

Tais dificuldades não abalaram o ator, Raci continuou batalhando, trabalhando durante o dia como intérprete da língua de sinais no sistema do Tribunal Judiciário Superior do Condado de Los Angeles, e aperfeiçoando suas capacidades como ator em produções do Deaf West Theater durante a noite.

Além dos elogios que recebeu por “O Som do Silêncio”, Raci ganhou nove prêmios da crítica de cinema de melhor ator coadjuvante, bem como um do National Board of Review, sem mencionar o burburinho do Oscar – os dias do ator ouvindo “Oh, não, não desta vez” do pessoal da indústria parece que ficou para trás.

Em entrevista ao agregador de notas Rotten Tomatoes, ele disse: “Estou examinando algumas ofertas de papéis em filmes agora – você sabe, recusei cerca de dez, então estou negociando e negociando aqui”, ele brinca. 

“Que benção. Não consigo decidir se faço este papel, que é muito legal, ou este, que é realmente incrível. Tem roteiristas querendo saber se podem escrever um filme para mim. Eu digo, Cara, escreva seu filme. Não se preocupe comigo. Mas isso é maravilhoso agora.” – Raci trouxe para si a responsabilidade de continuar pressionando por uma melhor representação dos surdos, linha de fundo de sua vida e carreira. 

Em breve, Raci estará no longa da Netflix “A Mãe”, o thriller será dirigido por Niki Caro e o roteiro será assinado por Misha Green. O elenco conta com Jennifer Lopez, Gael Garcia Bernal, Joseph Fiennes, Omari Hardwick e Lucy Paez.

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Festas Juninas: soltar balões amplia riscos de incêndios deixando o sistema elétrico e a população em perigo, alerta CPFL Santa Cruz

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Ocorrências de queimadas provocadas pela queda de balões podem impactar diretamente redes de energia da região de Jaguariúna

Apesar de ilegais, a soltura de balões ainda é uma prática muito comum em boa parte do país e ganha força especialmente durante as tradicionais festas juninas. Pensando nisso, a CPFL Santa Cruz aproveita o período para reforçar, por meio da sua campanha Guardião da Vida, os perigos envolvendo balões especialmente quando próximos as redes de energia. Os artefatos estão entre as principais causas de perturbação do sistema elétrico nessa época do ano e representam um risco iminente à vida e ao meio ambiente.

“Por serem fabricados a partir de materiais inflamáveis, os balões se tornam uma verdadeira ameaça, uma vez que a sua queda pode provocar incêndios muitas vezes de grande proporção. Desta forma, além da destruição ambiental, pode gerar riscos à população e caso caia próximo à postes e redes elétricas, afetar o fornecimento de energia até mesmo para bairros inteiros”, destaca Raphael Campos, gerente de Saúde e Segurança da CPFL Energia.

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Ao atingir redes de distribuição e transmissão de energia, os balões podem causar curtos-circuitos, danificar equipamentos, causar acidentes e provocar interrupções para clientes. Dependendo do trecho afetado, também irão exigir trabalhos complexos de reconstrução das estruturas.

Outra importante mensagem de conscientização da CPFL sobre o assunto, em sua campanha Guardião da Vida, é para que as pessoas jamais tentem resgatar balões caídos sobre postes e cabos de energia. A orientação é acionar imediatamente a distribuidora e o Corpo de Bombeiros. “O contato com a rede pode ser fatal e, por isso, reforçamos a importância de não arriscarem as suas vidas na tentativa de resolver a situação. Temos equipes especializadas e de prontidão para atuarem de forma segura na regularização”, ressalta Campos.

Alerta total
Outro item caraterístico na montagem das festas juninas e que também acendem o alerta da CPFL Santa Cruz nesse período do ano são as fogueiras. A recomendação da companhia é que elas jamais sejam montadas em locais próximos a redes elétricas, ainda mais em ambientes rodeados de vegetações secas. “As chamas podem se alastrar rapidamente e atingir os equipamentos responsáveis pela distribuição de energia, podendo afetar, por exemplo, o abastecimento de hospitais, comércios e unidades de serviço essenciais”, destaca Campos.

Por falar na preparação das festividades, a CPFL orienta a população a contarem com o apoio de eletricistas e profissionais capacitados para avaliarem previamente as instalações das barracas e principalmente aquelas com equipamentos que dependem de energia. Cabos e tomadas devem estar devidamente protegidos e ligações clandestinas jamais devem ser realizadas. Além de ilegais, sobrecarregam a rede elétrica e se tornam, inclusive, focos de possíveis incêndios.

Abaixo, as principais dicas de segurança da CPFL Santa Cruz durante o período de Festas Juninas:

  • Não solte balões, além de serem proibidos por lei, eles colocam em risco, residências, matas, a rede elétrica e a vida das pessoas; 
  • Nunca acender fogueiras perto da rede elétrica. O fogo pode se alastrar, se tornar uma queimada, provocar acidentes e ainda interromper o fornecimento de energia;
  • Fique atento ao manusear arames, escadas e outros materiais metálicos usados na montagem de barracas que, em contato com a rede elétrica, podem provocar acidentes;
  • Nunca pendure bandeirinhas coloridas em postes ou cabos e nem coloque enfeites que contenham fios ou cabos metálicos em sua confecção próximos da rede elétrica;
  • Use apenas produtos com garantia e que apresentem o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro); 
  • Nunca faça ligações clandestinas para fornecer energia para a festa. É recomendado utilizar os serviços de um eletricista profissional para observar todos os cuidados com a rede de iluminação e alimentação (tomadas).

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Minas Gerais: quem te conhece, não esquece jamais

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Você já deve ter ouvido essa frase — e hoje eu vim te contar: ela faz todo sentido

A apenas 3h30 de Jaguariúna, o município de Capitólio, em Minas Gerais, é um dos destinos mais comentados do estado. E não é à toa. Além da hospitalidade dos mineiros — sempre simpáticos, acolhedores e prontos para uma boa prosa — o lugar encanta pelas belezas naturais de tirar o fôlego e uma culinária de dar água na boca.

Se você está planejando conhecer os famosos canyons de Capitólio, aqui vão algumas dicas valiosas:


Hospedagem e acesso aos passeios

Uma boa opção é se hospedar em São José da Barra, que fica a apenas 20 minutos dos principais pontos turísticos. Lá, você encontra várias agências de turismo e guias locais experientes.


Roteiro dia 1 – natureza, tradição e sabor

No primeiro dia, uma ótima pedida é fazer o circuito que inclui o Paraíso Achado, Cachoeira Beija-Flor e a Lagoa Azul da Pedreira. Esse passeio dura pouco mais de 4 horas e é ideal para se conectar com a natureza e renovar as energias.

Para este passeio até as cachoeiras, o ideal é contratar um guia credenciado com veículo 4×4, já que os acessos são por estradas de terra e carros convencionais podem não chegar até o destino. Os valores giram em torno de R$125 por pessoa + taxas.

Depois, a parada obrigatória é no Restaurante do Turvo, onde o prato mais famoso é a traíra recheada sem espinhos — uma verdadeira delícia da culinária mineira que vale cada garfada.

Se quiser estender o dia, há boas opções para curtir à noite na mesma região, como o Rota 99 e o Barzin 050, com música, comida e ambiente agradável.


Roteiro dia 2 – Canyons

No dia seguinte, o passeio de lancha pelos canyons é indispensável. O ponto de partida é na Rodovia MG-050, km 306, em frente ao Restaurante do Turvo. O valor médio é de R$110 por pessoa e o passeio dura cerca de 3 horas.

Durante o trajeto, você vai conhecer cachoeiras, o Vale dos Tucanos, os canyons imponentes e até um bar flutuante, com paradas para nadar e aproveitar o visual.

Para encerrar a viagem com chave de ouro, a dica é almoçar no Restaurante Panorama, saboreando a última refeição com uma vista incrível antes de pegar a estrada de volta.


Minas Gerais é mesmo inesquecível — seja pelas paisagens, pela comida ou pelas pessoas. E depois dessa experiência, você vai entender por que quem conhece, nunca mais esquece.

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Livros para colorir ganham destaque como atividade terapêutica e educativa

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Hobby que estimula a criatividade, alivia o estresse, reforça o aprendizado e faz sucesso em todas as idades

Colorir está longe de ser uma prática restrita à infância. Cada vez mais popular entre jovens e adultos, os livros de colorir têm conquistado espaço como alternativa acessível e eficaz para quem busca momentos de relaxamento, estímulo à criatividade e reconexão com o presente. A tendência é destaque nas prateleiras das papelarias que oferecem opções variadas para todos os gostos e faixas etárias.

A atividade é conhecida por proporcionar benefícios emocionais e cognitivos. Além do aspecto relaxante, o hábito também tem valor educacional. Para as crianças, ajuda no desenvolvimento da coordenação motora, percepção visual e reconhecimento de cores e formas. Para os adultos, pode ser uma forma de expressão e até mesmo de autoconhecimento.

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