Campinas
Exposição Tarsila Para Crianças chega em Campinas
Mostra, inédita na cidade, retrata o imaginário de seres, cores e formas da artista sob a ótica do universo infantil; ingressos já estão à venda
A exposição Tarsila para Crianças chega, de forma inédita em Campinas, no Parque D. Pedro Shopping, administrado pela Aliansce Sonae. Com a curadoria de Tarsila do Amaral, sobrinha-neta da artista, Karina Israel e Patricia Engel Secco, e após várias temporadas de sucesso de público e crítica pelo Brasil, a mostra pode ser visitada até 24 de outubro na Entrada das Árvores. Os ingressos estão disponíveis no site da Sympla.
“Tarsila para Crianças é uma exposição bastante colorida e interativa, onde os visitantes podem vivenciar o mundo da pintora unindo aprendizado e divertimento. Estamos honrados em poder proporcionar essa experiência para Campinas e região. É, sem dúvida, um evento que agrada a família toda”, afirma o superintendente do Parque D. Pedro Shopping, Marcelo Zaffalon.
A exposição retrata, por meio de um circuito de experiências imersivas, o imaginário de seres, cores e formas da pintora modernista. “O percurso foi especialmente desenhado para levar crianças e jovens a conhecer, de maneira inédita e muito divertida, a pintora mais importante do Brasil, Tarsila do Amaral”, explica Karina Israel.
Na exposição, é possível passear por cenários oníricos de grande beleza e até mesmo interagir com as criações de Tarsila, que apresentam e transmitem o significado de suas obras sob a ótica do universo infantil, a partir de sentidos e sensações. Crianças e adultos podem realizar uma viagem entre diferentes dimensões do universo da pintora mais conhecida do Brasil.
“Tarsila do Amaral criou um mundo único, onírico, incontestavelmente belo e que conversa maravilhosamente bem com o universo infantil”, afirma Tarsilinha. “Fico emocionada ao ver crianças brincando e interagindo com os cenários pintados com as cores caipiras, azul puríssimo, rosa violáceo, amarelo vivo e verde cantante, marca registrada da obra de Tarsila”, complementa Patricia Engel Secco.
A visitação é feita por grupos que entram no espaço a cada 30 minutos e podem circular livremente pelas estações durante este período. O uso de máscara facial é obrigatório. Ao passar por cada estação que possui toque, o visitante é orientado a higienizar as mãos com álcool em gel, disponibilizado no espaço. “A experiência segue todos os protocolos sanitários para garantir a segurança dos visitantes, como já é feito no shopping”, completa Zaffalon.
O ambiente é dividido em sete estações temáticas, com onze intervenções que exaltam a criatividade e o olhar de Tarsila do Amaral:
- Vila dos Sentidos – A exposição começa com um cenário bucólico que remete à infância de Tarsila na fazenda São Bernardo, onde cresceu brincando com seus mais de 40 gatos e ao som de sua mãe tocando piano. Uma minivila caipira é formada por 4 casinhas tridimensionais, rodeadas por cestos de frutas, com base no quadro A Feira.
- Cada casinha apresenta uma característica marcante relacionada à infância da pintora, como o quarto com escova e espelho da época, a sala de estar com piano, foto de família e seus gatos de estimação, seu perfume favorito (Moment Supreme, do Jean Patou), o sabonete (Pinot), objetos daquele tempo, e a cozinha com as frutas. As casas têm janelas que remetem à vista da fazenda, pintada por Tarsila em diversas obras.
- Jardim Afetivo – Os visitantes são convidados a embarcar em uma viagem sensorial, com animações e sons, como, por exemplo, os ruídos da estação de ferro, a caixinha de música, o coaxar do sapo, os grilos, que remetem diretamente a quatro quadros de Tarsila:
Quadro 1 – O Sapo – Um sapo sorridente e juvenil tenta decidir entre a luz do Sol, ao fundo, e o frescor da terra úmida e da sombra, à sua frente. Acima, uma floresta de cactos compartilha involuntariamente da indecisão do pequeno anfíbio.
Quadro 2 – Estação de Ferro – Em uma paisagem repleta de símbolos e sinais ferroviários, o morro com casas humildes e coloridas se mistura aos trilhos e vagões de uma das principais ferrovias do Brasil, a Estação de Ferro Central do Brasil, que no início do século XX interligava a então capital do Brasil, Rio de Janeiro, a São Paulo e Belo Horizonte, importantes capitais estaduais.
Quadro 3 – A Boneca – Em seu vestido rodado cor-de-rosa, a boneca parece descansar enquanto se prepara para mais uma dança no universo colorido de Tarsila, onde os tons de azul puríssimo convivem sem se encontrar, o branco traça caminhos, provendo apoio, emoldurando janelas possíveis e fazendo sonhar, sem deixar de conceder espaço para o verde cantante e outros tons de rosa, em um cenário de pura magia.
Quadro 4 – Paisagem com Touro I – Entre casarios de um Brasil rural que Tarsila conhecia tão bem, posto que passou sua infância em fazendas no interior do estado de São Paulo, um touro branco nos observa altivamente, como que se apresentando como o guardião do terreiro e da fazenda. - As Cores de Tarsila – Neste ambiente estão expostas reproduções de alguns quadros e as principais cores da paleta de Tarsila, as cores caipiras: azul puríssimo, rosa violáceo, amarelo vivo e verde cantante.
As pessoas são convidadas a se posicionar nos balanços e percebem que no chão há uma projeção que repercute o movimento de cada pincel e vai misturando as cores, dando origem a uma infinidade de pinturas digitais aleatórias. O público pode ainda, nesta área, responder a um quiz para adivinhar qual quadro está com a paleta de cores da artista. - Toca da Cuca – Inspirado no quadro A Cuca, o visitante encontra no espaço, uma projeção com bichos divertidos, os seres imaginários presentes na obra de Tarsila do Amaral, que passam correndo por uma espécie de tapete imersivo, projetado dentro da Toca da Cuca cenográfica, com acesso pelo túnel da lagarta.
- Sol Poente – Com cenografia baseada na obra homônima, o espaço é um cenário para fotos e brincadeiras com os animais oníricos de Tarsila. Ao fundo, semicírculos alaranjados permitem que o visitante se sinta como que apreciando o Sol por atrás da verdejante colina, repleta de mandacarus.
- Floresta dos ovos rosas – Com cenografia e ambientação sonora do que seria a floresta onírica do quadro Floresta, o público pode brincar com os ovos projetados no piso.
- Universo Tarsila – Tendo como referência diversas paisagens rurais da obra da pintora modernista, as crianças podem colorir diferentes elementos e animais imaginários que habitam o extraordinário e colorido universo de Tarsila, os quais ganham vida em uma parede interativa.
- O Ovo – Baseada na obra Urutu, a instalação permite que adultos e crianças possam descobrir, observando através de pequenos buracos, qual criatura habita o ovo misterioso.
- O Touro – A criançada ainda se surpreenderá com o mugir do touro preto (O Touro), que protege com seu rugido quem pensar em fazer mal à natureza. O público pode tirar fotos no Instapoint do touro.
- A Lua – Um aconchegante balanço em formato de Lua remete ao quadro que foi adquirido pelo MoMA (Museu de Arte Moderna de Nova Iorque) em fevereiro de 2019. Na obra de Tarsila do Amaral, um observador solitário aprecia a Lua formosa, pintada com a cor do Sol, que ilumina campos, colinas e um riacho em curva tão fechada e circular, que se opõe à própria Lua, sem saber se está minguando ou crescendo.
- Papo com o Abaporu – Em frente a uma reprodução do quadro Abaporu, a mais importante obra de arte do país, símbolo do Modernismo Brasileiro e do Movimento Antropofágico, existe um totem touchscreen no qual o próprio Abaporu convida o visitante a testar seu conhecimento sobre a obra e vida da artista.
Serviço:
Exposição Tarsila para Crianças no Parque D. Pedro Shopping
Local: Entrada das Árvores (Próximo à Praça BeGreen)
Endereço: Av. Guilherme Campos, 500 – Jardim Santa Genebra
Quando: De 10 de setembro a 24 de outubro
Ingressos: R$ 45,00 e R$ 22,50 (meia-entrada)
Venda: https://bileto.sympla.com.br/event/68607/d/105835
*Ingresso vendido no local apenas com cartão
Horário de funcionamento: segunda-feira a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 11h às 19h.
Mais informações: Parque D Pedro
*Crianças abaixo de 12 anos entram somente com acompanhante
**Crianças de até 1 ano e 11 meses não pagam
Campinas
No Halloween, caça aos doces e pintura artística diverte criançada no Paulínia Winner Mall Shopping
As atividades são gratuitas e acontecem no Espaço de Eventos, no térreo
“Doces ou travessuras” vão tomar conta do Paulínia Winner Mall Shopping nesta quinta-feira, 31. No empreendimento, das 18h às 21h, as crianças poderão se divertir com a ‘Caça aos Doces de Halloween’ e a pintura artística facial. As atividades são gratuitas e com vagas limitadas. O ponto de encontro com a monitoria será no Espaço de Eventos, no térreo.
Fantasiadas ou com pintura artística inspirada no Dia das Bruxas, a criançada será acompanhada por monitores, que irão percorrer o circuito de lojas pelo shopping em busca de balas, chicletes, chocolates e outros doces, em uma aventura repleta de surpresas e diversão. As primeiras 30 crianças ganharão um baldinho em formato de abóbora para a caçada. No final, também no Espaço de Eventos, a garotada se reencontra com seus pais e responsáveis.
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Para Igor Borges, sócio-diretor do Paulínia Winner Mall, a ação é um passeio divertido para toda a família. “Enquanto as crianças brincam de forma mágica no shopping, acompanhadas por monitores, com segurança, comodidade e muita brincadeira, os pais podem aproveitar para ver as novidades do empreendimento. Estamos ansiosos pela ação e para ver o sorriso no rosto dos pequenos”, exclama ele.
O Paulínia Winner Mall Shopping está localizado na Avenida José Lozano Araújo, nº1515 – Nossa Senhora Aparecida.
Serviço
Halloween: Caça aos Doces e Pintura artística
Quando? 31/10, quinta-feira, das 18h às 21h
Onde? Espaço de Eventos – Paulínia Winner Mall Shopping – Avenida José Lozano Araújo, nº1515 – Nossa Senhora Aparecida
Entrada: Gratuita
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Campinas
Pioneirismo: Sicredi é primeira instituição financeira a operar Programa Pró-Trator em São Paulo
Acordo com Governo do Estado de São Paulo possibilita liberação de recursos aos pequenos e médios produtores rurais
Parceiro dos produtores rurais há mais de um século e credenciado junto ao Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP), o Sicredi é a primeira instituição financeira do Brasil a operar o programa Pró-Trator, lançado em maio de 2024 pelo Governo do Estado de São Paulo. Com a previsão de liberação de R$60 milhões em subsídios apenas para 2024, o programa da Secretaria de Agricultura e Abastecimento tem como objetivo apoiar pequenos e médios produtores na modernização de suas operações, por meio do financiamento da aquisição de tratores e implementos agrícolas.
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Desde sua adesão, a instituição financeira cooperativa já contabilizou 56 operações contratadas, totalizando R$10,1 milhões em financiamentos de junho a setembro deste ano no estado de São Paulo. Para o gerente de Desenvolvimento de Negócios da Central Sicredi PR/SP/RJ, Gilson Nogueira Farias, essa liderança e dedicação ao crescimento do agronegócio estão alinhadas com as soluções financeiras que favorecem a modernização e a competitividade no campo. “Nosso compromisso é oferecer aos associados o suporte necessário para aprimorar suas operações e aumentar a produtividade. Acreditamos que, ao facilitar o acesso a recursos, estamos capacitando pequenos e médios produtores a enfrentar os desafios com mais confiança e inovação”, destaca Gilson.
Apoio que faz a diferença
Os benefícios gerados pelo Sicredi no campo são amplamente reconhecidos pelos associados Cesar Natal Fadel, de 51 anos, e seu filho Matheus Felipe Fadel, de 23. Produtores rurais em Conchal, no interior de São Paulo, eles enfrentam não apenas a responsabilidade de manter o legado das gerações anteriores, mas também os desafios comuns do setor: a desuniformidade do nascimento da soja e o comprometimento da produtividade. Para lidar com essas questões, pai e filho decidiram investir em uma plantadeira capaz de otimizar a distribuição das sementes e, consequentemente, melhorar os resultados da colheita. Com o apoio do Sicredi, eles foram os primeiros a receber o financiamento do Pró-Trator para a aquisição do implemento agrícola.
“Fomos atrás de uma plantadeira com toda tecnologia necessária para superarmos as dificuldades, levando em consideração o tipo do nosso solo e o declive de nossos talhões”, detalha Cesar. Com o financiamento obtido pelo programa, eles conseguiram investir em uma plantadeira Stara, conhecida por sua eficiência em uma variedade de condições de solo. “A aquisição de máquinas agrícolas tem se tornado cada vez mais difícil, especialmente devido às altas taxas de juros. O Pró-Trator nos deu a chance de obter um desconto considerável, facilitando a compra da máquina ideal para a nossa realidade”, complementa o produtor rural.
De olho no futuro
A busca pela modernização no campo é uma constante para os agricultores que desejam se destacar em um setor cada vez mais competitivo. Com o olhar voltado para os desafios e as oportunidades, o gerente de Negócios Agro da Sicredi Dexis, Everton Oliveira, dedica-se a estreitar laços com os associados. “Estamos sempre próximos dos produtores rurais para compreender suas necessidades e oferecer soluções personalizadas. Nossa prioridade é ajudar os associados a enfrentar os obstáculos do setor, fornecendo não apenas recursos financeiros, mas também orientações práticas que façam a diferença em suas operações e resultados”, explica Everton.
Para os associados que estão do outro lado, o atendimento próximo e eficiente se torna fundamental em todas as etapas de solicitação de crédito. “Nada disso seria possível sem os serviços prestados pelos colaboradores da Sicredi Dexis. Eles pacientemente nos explicaram e orientaram durante todo o processo, desde a documentação até a obtenção do crédito, sempre com transparência e agilidade”, compartilha Matheus.
Na visão de Cesar e Matheus, o legado da família é sustentado com parcerias e apoios que permitem a preservação das boas práticas. “Nossa história na agricultura é geracional, e nem sei dizer qual foi o primeiro agricultor da nossa família. Hoje, tenho meus dois filhos comigo, e tento passar a eles todo o conhecimento que meu falecido pai me deixou, para que, da mesma forma, eles possam fazer isso futuramente. Claro que isso é feito com a intenção de aperfeiçoar e melhorar ainda mais essas práticas, incorporando a tecnologia que os tempos modernos nos proporcionam”, finaliza Cesar.
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Campinas
Cantor Marcelo Pretto reinventa em show repertório raro de Alberto Ribeiro e reflete sobre mazelas brasileiras que resistem ao tempo
No dia 03 de novembro, o público de Campinas poderá assistir gratuitamente ao show no Centro Cultural Casarão, às 19h. Embu das Artes e São Paulo também recebem em novembro o espetáculo idealizado pelo músico paulista Marcelo Pretto
O show Aviso aos Navegantes – Antecedentes das canções de protesto, idealizado pelo cantor Marcelo Pretto, começou a circular a partir do dia 26 de outubro por seis cidades paulistas com ingressos que alternam entrada franca e preços populares. O espetáculo é patrocinado pelo Proac 2023 da Secretaria de Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e traz no repertório em sua maioria músicas selecionadas do LP Aviso aos Navegantes de Alberto Ribeiro, lançado em 1956. Segundo o crítico José Ramos Tinhorão é o primeiro disco da música brasileira inteiramente dedicado ao protesto.
Marcelo não se conforma que esse trabalho mesmo tendo antecipado em pelo menos 8 anos a cena da música de protesto que conhecemos mais comumente com Carlos Lira, Geraldo Vandré e Chico Buarque não tenha chegado até o grande público. “Poucas pessoas conhecem. As músicas foram compostas no Estado Novo. As músicas e as letras fortíssimas foram compostas por Alberto que também cantou todas as músicas no disco. Por conta da temática, comenta-se que nenhum cantor ou cantora quis gravar. A tiragem também foi muito baixa, caso contrário teria feito mais barulho, mas escândalo”, opinou Marcelo.
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Foi por acaso que Marcelo se deparou com o LP encontrado em um sebo em São Paulo. Alberto Ribeiro foi um compositor muito conhecido na primeira metade do século passado, especialmente por compor marchinhas de carnaval que ficaram eternizadas, entre elas Chiquita Bacana (com Braguinha). No entanto, o Alberto Ribeiro que encantou Marcelo Pretto é o autor que nas 16 músicas (cada uma com duração de 2 minutos), arranjadas por Radamés Gnatalli, descreve tipos brasileiros, denuncia com humor e ironia a exploração dos trabalhadores, o latifúndio e a concentração de riqueza no Brasil dos anos 30 aos 50.
Novas possibilidades musicais
Para cantar a história do Brasil descrito por Ribeiro e o Brasil contemporâneo das insistentes contradições e dilemas, Marcelo contou com a parceria do pianista e compositor Lincoln Antonio. Segundo Marcelo, a dupla dedicou bastante tempo a ouvir as músicas e elabobrar possibilidades de arranjos. Além de Lincoln (piano e pífano), a formação que divide o espetáculo com Marcelo apresenta Rodrigo Sestrem ( flauta e rabeca) e Valentina Facury (percussão) que ingressou no grupo para a circulação paulista. Originalmente, o percussionista do show é Kabé Pinheiro.
Nesse trabalho de pensar os arranjos Lincoln e Marcelo transformaram a música Plantadores de Banana em um batuque de umbigada combinando a moda de mestre Dado que canta “Trabalho, não tenho nada. Só tenho calo na mão. O meu patrão ficou rico. E nós fiquemo na mão” com o trecho da música de Ribeiro que diz “Plantando dá, quando dá eu nada ganho. Querem pagar 6 cruzeiros por um cacho desse tamanho. Seu moço, isso assim não pode ser eu prefiro dar de graça do que banana vender. Eu fico com a mão cansada mas calo não vai nascer”.
“Tomar consciência é civilizatório”
Além do batuque de umbigada, o show traz a marcha Pedreiro Waldemar (Wilson Batista e Roberto Martins) em que o personagem principal não pode entrar nas casas que ele próprio constrói. “É também uma canção de protesto”, completou Marcelo que também faz uma citação no show da música Estrada de Canindé (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira).
“Os protestos ainda são válidos mas muita coisa a gente tem a sensação ruim de que não muda. Os processos são muito lentos e a essência das coisas continua como o ser humano machista, preconceituoso, intolerante com os diferentes e essa coisa do poder e da grana que não muda nunca. É uma coisa assustadora perceber que não muda, mas tomar consciência do processo é civilizatório”, refletiu Marcelo.
O projeto Aviso aos Navegantes – Antecedentes das Canções de Protesto é uma realização da produtora Arueira Expressões Brasileiras.
Sobre Marcelo Pretto
Marcelo Pretto é cantor autodidata, integrante dos grupos Barbatuques e A Barca. No Barbatuques, além da voz, toca percussão corporal. Nos dois grupos está há cerca de 22 anos em atividade. Tem um DVD, ao vivo no Itaú Cultural, com várias participações, lançado pela MCD e participou como cantor e percussionista corporal de CDs de mais de 50 artistas nacionais e internacionais, entre eles Camille(FR), Carlos Nuñez(ES) e Zeca Baleiro, Siba e Mariana Aydar. Em 2014, lançou o álbum “A Carne das Canções”, resultado de um trabalho em duo com Swami Jr. No final de 2016 lançou o álbum BOI, (tendo como tema, o Bumba Meu Boi maranhense), com participações de vários artistas, como Lenine, Mario Laginha e outros. Desde o final de 2018, vem apresentando e produzindo um programa, na rádio Brasil Atual, chamado Rádio Biruta.
Serviço
Dia 03 de novembro, 19h
Centro Cultural Casarão
R. Aracy de Almeida Câmara, 291 – Barão Geraldo, Campinas – SP, 13085-604
Grátis
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