Jaguariúna
Comerciantes e forças de segurança de Jaguariúna realizam primeira reunião do Vizinhança Solidária

Programa tem como exemplos iniciativas que já acontecem em dois bairros da cidade

Com a proposta de melhorar a segurança e prevenir os crimes na cidade de Jaguariúna, em atenção especial ao comércio, foi implementado na noite de quinta-feira (9) o Programa Vizinhança Solidária no Comércio, em evento que ocorreu na sede da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Jaguariúna, com a presença de comerciantes e representantes da Prefeitura, da Polícia Municipal e da Polícia Militar. O lançamento já havia sido anunciado na semana passada, após reunião que ocorreu no gabinete do prefeito.
Entre as lideranças presentes no evento de implantação estiveram o comandante do Pelotão da Polícia Militar de Jaguariúna, sub-tenente PM Norder; o secretário municipal de Segurança Pública, Renato José de Almeida Chaves Filho; o presidente do Conselho de Segurança (Conseg); o presidente da ACI, João Rodrigues dos Santos.
Tendo como exemplo o Programa Vizinhança Solidária que já está em execução em dois bairros da cidade, o Silvio Rinaldi e o Jardim Europa, desde setembro do ano passado, a ideia é seguir esse mesmo modelo de estratégia preventiva de segurança. Segundo anunciado, os índices de criminalidade nesses bairros foram quase zerados.
Dinâmica
A dinâmica do programa prevê a promoção de reuniões periódicas com o grupo de interesse, com participação de representantes da segurança pública para discutir ações de segurança. Para isso, levam-se em conta as necessidades e os instrumentos disponíveis ou que podem ser utilizados e que se aplicam ao coletivo.
Segundo o presidente da ACI, João Rodrigues, a participação é aberta a todos os comerciantes, independente de sua localização na cidade e não é necessário estar associado à ACI.
“O grande objetivo é trazer para todo o comércio o que já existe nesses bairros. Esperamos alertar a população que, embora a segurança seja um dever do Estado, trata-se de responsabilidade de todos os comerciantes e os cidadãos. Vamos criar esse grupo para dialogar, trocar ideias e passar orientações”, disse João.
A criação de uma rede de contatos entre os comerciantes é um dos instrumentos apontados como necessários ao diálogo da categoria. Seja para denunciar uma atitude de indivíduos suspeitos, orientar a respeito da utilização de mecanismos de segurança, como as câmeras devidamente posicionadas, ou mesmo relatar as ocorrências que possam servir como experiência para o aperfeiçoamento de posturas mais seguras.
Segundo João Rodrigues, o papel das autoridades competentes deve ser potencializado com o programa, na medida em que os canais de comunicação, como o 190 e o 153, por exemplo, serão utilizados de maneira eficiente para informar e solicitar providências para os casos relatados às autoridades representadas na Polícia Militar e Polícia Municipal.
“Esperamos aqui a conscientização das pessoas. A participação do comerciante no Vizinhança Solidária é uma medida preventiva”, reforçou o presidente da ACI. Ainda segundo ele, o registro formal das ocorrências também deve ser entendido como um instrumento necessário para a ação da polícia, sem a qual não é possível quantificar e zelar pela segurança dos comerciantes.
“A comunicação confiável facilita a ação dos policiais que podem agir no lugar certo e na hora certa para efetuar uma prisão, se for o caso, ou pelo menos levar o suspeito a uma averiguação. Felizmente, aqui em Jaguariúna já temos uma comunicação efetiva entre as frentes policiais”, considerou o presidente.
Prevenção primária
Na perspectiva da segurança para que comerciantes de Jaguariúna possam trabalhar com tranquilidade, sem temer assaltos ou furtos, o sub-tenente PM Norder destacou os resultados positivos da experiência que vem sendo aplicada nos bairros da cidade para expor aos comerciantes a importância das estratégias de prevenção ao crime.
Ele ressaltou que o Vizinhança Solidária se trata de um conjunto de ações que busca, por meio da prevenção primária, melhorar a segurança pública local, incentivando a vizinhança a colaborar com o policiamento.
No aspecto da relação interpessoal, o PM Norder destacou a necessidade de aproximação das pessoas do mesmo círculo de convivência, no caso os comerciantes. “É preciso aproximar a sociedade da Polícia Militar e dessa forma formamos uma rede entre os comerciantes para ter mais informações. É preciso que fique bem claro que nessa rede solidária participam os comerciantes de toda cidade, não apenas da área central”.
A dinâmica de ações da rede solidária prevê a realização de palestras para trazer orientações de prevenção primária de segurança, de questões que estão presentes no entorno da vizinhança, de quem conhece e convive no local. Por exemplo, se aplica a um terreno com matagal, na instalação e posicionamento de câmeras de vigilância, entre outros.
A união de forças da Polícia Militar e da Polícia Municipal de Jaguariúna é destacada pelo PM Norder, já que as atuações se complementam. “Temos uma união muito grande e estamos juntos para trabalhar essa questão da segurança em benefício do comércio da cidade. Trata-se de uma questão de segurança do comerciante, dos consumidores, funcionários e das famílias. O aumento na sensação de segurança também reflete no crescimento das vendas”, considerou.
Confiança
Para o empresário Vanildo Pereira da Silva o programa traz a união dos comerciantes em prol do bem comum, com uma somatória de esforço para aumentar a segurança. “Precisamos dessa tranquilidade e esse aumento de segurança vai agregar para todos, seja para o comerciante, o cliente ou o consumidor, ou mesmo para aquela pessoa que vai fazer o saque em uma agência bancária. Esse programa vai trazer benefícios para todos, até mesmo para aqueles que visitam a cidade. Todos querem morar numa cidade segura”, disse Vanildo.
Insegurança
Nas últimas semanas, os comerciantes de Jaguariúna se alarmaram com os registros de ocorrências de assaltos envolvendo pelo menos cinco lojas da cidade, inclusive no Centro. Chamou a atenção o perfil da ação que seguiu uma mesma linha de atuação por parte do praticante. Com o uso de uma faca, ou apenas com a promessa de ter a posse do instrumento, o suspeito adentrou nos pontos comerciais e ameaçou as vítimas, causando prejuízos. O PM Norder reforçou que a ação dos policiais rendeu a prisão de um suspeito nessa semana, já reconhecido por quatro vítimas de diferentes estabelecimentos como autor dos crimes.
Como participar
O Programa Vizinhança Solidária no Comércio é aberta à participação de todos os comerciantes da cidade e não tem custo. Os interessados podem entrar em contato através do telefone 3867-7070 (ACI) para obter mais orientação. O presidente da ACI reforçou que não é exigida a associação do interessado junto à instituição. Porém, é feito um cadastro dos participantes. Segundo João, houve a necessidade que uma liderança assumisse a frente da iniciativa e a ACI assumiu esse papel, entendendo o interesse e a urgência da medida para a categoria.
Reportagem e fotos: Viviane Westin
Jaguariúna
Pit Stop da ração acontece no estacionamento do Parque Santa Maria neste fim de semana

Com apoio da Prefeitura de Jaguariúna e da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB/SP, por meio da Comissão de Defesa dos Direitos dos Animais, será realizado neste sábado, 17, o evento “Pit Stop da Ração”, das 9h às 14h, no estacionamento do Parque Santa Maria.
O objetivo é arrecadar uma tonelada de ração, que será destinada a protetoras independentes e entidades que atuam na causa animal.
Para quem quiser contribuir, a organização disponibilizará um sistema drive-thru, no qual será possível entrar de carro, entregar a doação e, em seguida, estacioná-lo em uma área externa para participar do evento.
O local contará com food trucks e a Feira das Empreendedoras, oferecendo alimentação e opções de compras.
Foto: Divulgação
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Jaguariúna
Ação do Maio Amarelo interdita parcialmente Av. Pinto Catão na tarde desta segunda, 12

A avenida Antônio Pinto Catão terá interdição parcial nesta segunda-feira, 12, das 15h às 16h30, nas proximidades da UPA, no bairro Miguel Martini.
A medida ocorre devido à realização de uma simulação de acidente de trânsito com salvamento veicular, como parte das ações da campanha Maio Amarelo que tem o objetivo de destacar a importância do respeito às leis de trânsito.
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A ação é promovida pelas secretarias de Mobilidade Urbana e Segurança Pública, com apoio da Defesa Civil, Guarda Municipal, Mobilidade Urbana e Corpo de Bombeiros. Motoristas devem redobrar a atenção ao trafegar pela região.
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Jaguariúna
Dia das Mães: diferentes histórias, o mesmo amor

Mais do que um papel, a maternidade é uma construção diária — e cada mulher escreve sua história à sua maneira
Ser mãe é uma experiência única — e ao mesmo tempo tão diversa quanto as mulheres que a vivem. Algumas conciliam a maternidade com a vida profissional intensa, outras optam por se dedicar exclusivamente aos filhos, e há também aquelas que se surpreendem com a chegada de um bebê em uma fase inesperada da vida.
Neste Dia das Mães, reunimos três histórias que mostram como, apesar dos desafios, da exaustão e das escolhas diferentes, o amor materno se manifesta com a mesma força, presença e entrega. Porque ser mãe não tem fórmula — tem coração.
A escolha de viver a maternidade por inteiro

Mariane Negri é consultora de imagem e fez uma escolha que muitas mulheres gostariam de poder fazer: deixar a carreira em segundo plano para se dedicar integralmente à maternidade. Ela reconhece que essa não é a realidade da maioria das mães, mas, para ela, cuidar da casa, da família e de si mesma foi uma decisão consciente — e muito desejada.
Desde o nascimento do primeiro filho, Valentin, tudo mudou. O olhar ganhou mais leveza, carinho e gratidão. E quando Betina chegou, essa transformação se multiplicou. “Quando o segundo filho chega, acho que tudo fica mais leve, mais fácil também. A gente acaba perdendo um pouco daquela superproteção que coloca no primeiro filho”, conta.
Valentin, com pouco mais de dois anos, recebeu a irmãzinha com alguma resistência, algo completamente natural nessa fase. Mas, com o tempo, o laço entre eles foi crescendo. “Hoje eles são superamigos. Se beijam, se abraçam o tempo todo, andam de mãos dadas, brincam demais juntos… e quando eu olho pra eles, penso que a melhor coisa que eu poderia ter feito na minha vida era ser mãe — mãe deles!”, diz, emocionada.
Mas Mari também é realista: a maternidade tem seus momentos difíceis. Ela se lembra de dias em que a vontade era simplesmente chorar ou ficar sozinha por um tempo. “Mas esse pensamento sempre vai embora, e o que fica é a gratidão a Deus por tudo que estou vivendo”, afirma.
Com tantas demandas, é fácil esquecer de si mesma. Foi só depois de um ano e meio do nascimento de Joaquim, e o mesmo tempo após a chegada de Betina, que Mari conseguiu reorganizar sua rotina e olhar novamente para si com mais atenção.
“Ter tempo para ficar com a criança, brincar, sentar no chão… isso aumenta muito a conexão com eles. Quando olho para trás, tenho boas lembranças, mas não tenho saudade, porque vivi cada segundo com eles. Não tive pressa, nem quis atropelar o tempo para ter o cabelo em dia, a unha em dia, o corpo em dia. Tudo isso eu deixei para fazer depois — um ano e seis meses depois que cada um deles nasceu. Nesse começo, eu fazia o que dava e me dedicava a eles.”
Para Mari, viver a maternidade é uma entrega. “Quando a gente escolhe ser mãe, precisa deixar algumas coisas de lado por um tempo e simplesmente viver a maternidade. Porque, se você quer que o tempo passe logo, acaba se frustrando em todos os lados”.
“Não ter rede de apoio faz você ser mãe e quase esquecer de você, mas quando você tem um entendimento de que isso é uma fase e vai passar as coisas ficam mais fáceis. Não adianta você querer passar por cima das coisas e do tempo”
Mariane negri
Entre audiências e afagos: o desafio de ser mãe em tempo integral

Elas equilibram prazos, reuniões, compromissos e tarefas domésticas — tudo isso enquanto exercem o papel mais exigente e recompensador da vida: o de ser mãe.
Para a advogada Tatiana Stela de Oliveira, conhecida como Tati, a maternidade transformou sua maneira de ver o mundo e de se posicionar diante da rotina. “Passei a dar importância somente às coisas realmente necessárias. A maternidade me tornou mais prática e objetiva”, afirma.
Entre todas as fases maternas, uma das mais marcantes para ela foi a amamentação — um momento de profunda conexão com os filhos. “Era um momento muito bom com eles, me olhavam com um olhar tão carinhoso e me seguravam forte com as mãozinhas gordinhas. Aquele olhar transmitia um amor inexplicável. Amamentei meu filho caçula até os dois anos, realmente adorava este momento”, conta, com carinho.
Tati é mãe da Antonella, de 12 anos, e do Lorenzo, de 7 anos. Ela é advogada, é dona de casa e gestora da rotina de uma família — um verdadeiro malabarismo diário. “A escola cobra coisas como se as mães não trabalhassem; o trabalho cobra como se a profissional não fosse mãe. A conta, na maioria das vezes, não fecha. É uma ginástica diária para atender ao profissional e aos filhos, pois ambos são importantes”, desabafa.
Essa realidade é comum a muitas mulheres, que acabam deixando suas próprias necessidades em segundo plano. “Não é tão fácil se priorizar quando se tem filhos pequenos e um trabalho que ocupa boa parte do tempo”, explica. Ainda assim, ela não troca essa vivência por nada. “Cada dia é uma vitória. Em alguns dias tudo dá certo, em outros vira um caos, mas entre prós e contras, eu acho que tudo vale a pena. Amo essa linda e louca experiência da maternidade”.
Não queira ser a mãe perfeita, ela não existe!
Tatiana stela
Não se compare com outras mães, cada uma tem o seu jeito.
Ame seus filhos e acredite em você sempre!
Tenha muita fé que tudo dará certo, pois se Deus lhe deu o dom de ser mãe, ele sabe que você é capaz e vai estar sempre com você.
Quando o amor chega de novo: uma nova fase da maternidade

Elas são profissionais dedicadas, esposas parceiras, gestoras do lar — e, mesmo com a rotina cheia, encontram tempo, força e amor para exercer o papel mais desafiador e gratificante de todos: o de mãe. Neste Dia das Mães, celebramos aquelas que acumulam múltiplas funções e, ainda assim, colocam o coração em tudo o que fazem. Porque, mais do que um título, ser mãe é uma missão que exige entrega, paciência e um amor que não conhece limites.
A fisioterapeuta e empresária Paula Cristina Ostanello é um exemplo disso. Mãe de Júlia Ostanello e Danilo Zerwes, ela vive agora uma nova e inesperada fase da maternidade: aos 45 anos, está à espera de João.
“Foi um susto, não esperávamos e muito menos planejávamos! Mas a notícia foi recebida com muito amor também”, conta Paula.
A maternidade, para ela, já é uma vivência consolidada — uma experiência que, ao longo dos anos, transformou sua forma de enxergar o mundo e aumentou seu senso de responsabilidade. “É uma grande responsabilidade preparar pessoas melhores para o mundo”, reflete.
Mesmo com a bagagem de quem já passou por esse caminho, Paula revela que esta nova gestação trouxe inseguranças. “No início tive muitos receios por conta da minha idade e por ter uma vida muito corrida, mas conforme a ficha foi caindo e os exames foram saindo, fui ficando mais tranquila”, explica.
Para ela, ser mãe vai muito além de criar e educar: é uma própria transformação constante. “A maternidade me ensinou muito — a ser mais empática, a tentar ser sempre um exemplo para meus filhos, a pensar no outro, a dividir meu tempo, minhas preocupações e a minha rotina”.
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