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Ato pela democracia recorda mortos na ditadura leva multidão ao Centro de SP

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Evento reuniu milhares do lado de dentro e fora da Faculdade de Direito da USP. No salão nobre, ex-ministro José Carlos Dias leu carta “Em Defesa da Democracia e da Justiça”. Nas Arcadas, cerimônia marcou leitura de manifesto feito por alunos da instituição e terminou com gritos de ‘fora Bolsonaro’.

Ato pela democracia recorda – O ato em defesa da democracia e do sistema eleitoral brasileiro reuniu empresários, juristas, artistas, movimentos sociais e sindicais na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, na manhã desta quinta-feira (11).

O evento levou uma multidão ao Largo de São Francisco e foi encerrado com gritos de “Fora Bolsonaro”.

Dentro da universidade, os discursos recordaram os mortos na ditadura e foram marcados pela cobrança da manutenção do estado democrático de direito e do respeito ao sistema eleitoral brasileiro.

Ato pela democracia recorda mortos na ditadura, pede respeito ao sistema eleitoral e leva multidão ao Centro de SP

Carta em defesa da democracia foi lida nesta quinta (11) na USP — Foto: Tomzé Fonseca/Futura Press/Estadão Conteúdo
Carta em defesa da democracia foi lida nesta quinta (11) na USP — Foto: Tomzé Fonseca/Futura Press/Estadão Conteúdo

Pessoas exibem um balão em forma de urna eletrônica com as palavras ‘Respeite o voto’, durante evento o ato pela democracia em frente à sede da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, no centro de São Paulo, nesta quinta (11) — Foto: Amanda Perobelli/Reuters

A primeira parte ocorreu no salão nobre do prédio e teve início por volta das 10h. O reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Júnior, abriu os discursos citando as 47 mortes de pessoas da universidade que lutaram contra a repressão militar.

Ato pela democracia recorda mortos na ditadura, pede respeito ao sistema eleitoral e leva multidão ao Centro de SP

Pessoas exibem um balão em forma de urna eletrônica com as palavras 'Respeite o voto', durante evento o ato pela democracia em frente à sede da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, no centro de São Paulo, nesta quinta (11)   — Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Ato pela democracia recorda mortos na ditadura, pede respeito ao sistema eleitoral e leva multidão ao Centro de SP

“Nós, da USP, perdemos vidas preciosas durante um período de exceção, as cicatrizes ainda são visíveis, vidas que foram ceifadas pela repressão ou livre pensamento. Nesse período, perdemos 47 pessoas que eram parte de nossa comunidade, nós não esquecemos e não esqueceremos. Aqueles que rejeitam e agridem a democracia não protegem o saber, a ciência, o pensamento e não amam a universidade.”

E encerrou sua fala exigindo respeito ao voto e ao sistema eleitoral.

“Queremos eleições livres e tranquilas, queremos um processo eleitoral sem fake news ou intimidações. A universidade brasileira é o oposto do autoritarismo”.

Em seguida, Oscar Vilhena Vieira, advogado e membro da Comissão Arns e do Comitê do Manifesto, assumiu a palavra.

Ele afirmou que as 800 pessoas presentes no salão nobre do prédio representavam todos os movimentos sociais, sindicais e empresários que superaram as diferenças para lutar por uma única causa.

“Aqui estão representados os setores mais vibrantes da economia Temos os principais movimentos sociais que lutam pela dignidade do Brasil, além as organizações não-governamentais que defendem os direitos humanos.

Todos estão nessa sala. Dada a gravidade do momento que vivemos, todos foram capazes de transcender suas diferenças e se juntar pela luta da democracia. Estado de Direito sempre”.

Também discursaram durante o evento: Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central; Telma Aparecida, representando a CUT (Central Única dos Trabalhadores); a advogada Beatriz Lourenço do Nascimento, coordenadora da Uneafro Brasil e membro da Coalizão Negra por Direitos;

Horácio Lafer Piva, presidente do conselho deliberativo da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá); Francisco Canindé, na União Geral dos Trabalhadores; Patrícia Vanzolini, presidente da seccional de São Paulo da Ordem de Advogados do Brasil (OAB);

Raimundo Bonfim, coordenador nacional da Central de Movimentos Populares e Frente Brasil Popular; Miguel Torres, presidente da Força Sindical, Sindicato dos Metalúrgicos de SP e Mogi das Cruzes e CNTM; Bruna Brelaz, amazonense e estudante de direito e presidente da UNE.

Diversas personalidades participaram do ato, como a cantora Daniela Mercury, o comentarista Walter Casagrande, o ex-locutor Osmar Santos, a apresentadora Bela Gil, o escritor Marcelo Rubens Paiva, os ex-apresentadores Cazé Peçanha e Edgard Piccoli, entre outros.

‘Democracia é procedimento, é prática’, diz Patrícia Vanzolini

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Protestos contra a fome

Do lado de fora do prédio da USP, uma multidão acompanhou pelos telões a transmissão. O público ocupou a área externa com cartazes e realizou manifestações contra a fome e a favor da democracia.

Dentre os participantes, estava o defensor público Rafael Lessa, que levou a família toda ao local. Ele e a esposa carregavam os filhos Cecília, de 1 ano, e Caetano, de 4 anos.

“Vivemos um período muito perigoso da nossa história. Precisamos impedir que um desastre aconteça. Trouxe meus filhos para ensinar desde cedo o valor da democracia e da importância da liberdade plena de direitos”.

Ato pela democracia recorda mortos na ditadura, pede respeito ao sistema eleitoral e leva multidão ao Centro de SP-
Ato pela democracia recorda mortos na ditadura, pede respeito ao sistema eleitoral e leva multidão ao Centro de SP
Família participa do ato pela democracia no Centro de SP — Foto: Celso Tavares/g1

Motivo semelhante levou o eletricista Celestino Conceição Lima, de 81 anos, a participar do evento.

“Em 81 anos de vida, já vivi de tudo. E posso garantir que a Democracia é o melhor regime que o Brasil já teve. Sou contra qualquer golpe. Quero deixar pros meus bisnetos um Brasil de liberdade de verdade”.

Celestino Conceição Lima, de 81 anos, durante ato em defesa da democracia  — Foto: Celso Tavares/g1
Celestino Conceição Lima, de 81 anos, durante ato em defesa da democracia — Foto: Celso Tavares/g1
Família participa do ato pela democracia no Centro de SP — Foto: Celso Tavares/g1
Pessoas participam de ato em defesa da democracia no Largo de São Francisco, em São Paulo, nesta quinta (11) — Foto: Nelson Almeida/AFP
Pessoas participam do ato em defesa da democracia na Faculdade de Direito da USP, em São Paulo, nesta quinta (11)   — Foto: Nelson Almeida/AFP
Pessoas participam do ato em defesa da democracia na Faculdade de Direito da USP, em São Paulo, nesta quinta (11) — Foto: Nelson Almeida/AFP

Em uma mesa instalada no local, pães formavam a palavra ‘Democracia’.

O protesto foi organizado pelo coletivo “Banquetaço”, que reúne chefes de cozinha, estudantes, MST.

Manifestantes escrevem a palavra "democracia" com pães em ato neste 11 de agosto — Foto: Celso Tavares/g1
Manifestantes escrevem a palavra “democracia” com pães em ato neste 11 de agosto — Foto: Celso Tavares/g1

Fantasiados de animais, integrantes do movimento “Reviravolta de Gaia” também participaram do ato.

Espalhados pelo salão nobre da Faculdade de Direito da USP, e do lado de fora do Largo São Francisco, os “animais” levavam cartazes com frases como “direito selvagem”.

“Somos pessoas que representam os animais também como seres de direitos. Também estamos aqui para participar dos processos políticos do país. Somos a reviravolta de Gaia”, disse a ave dentro do salão nobre enquanto a primeira carta em defesa da democracia era lida.

Integrantes da 'reviravolta de gaia' participam de ato — Foto: Celso Tavares/g1
Integrantes da ‘reviravolta de gaia’ participam de ato — Foto: Celso Tavares/g1

Leitura das cartas

Às 11h10, o ex-ministro da Justiça José Carlos Dias, presidente da Comissão Arns, leu a primeira carta, intitulada “Em Defesa da Democracia e da Justiça”, que tem como signatárias 107 entidades, entre associações empresariais, universidades, ONGs e centrais sindicais.

“Hoje é um outro momento, um momento grandioso, eu diria talvez inédito, em que capital e trabalho se juntam em defesa da democracia. Eu acho que nós estamos celebrando aqui, com alegria, com entusiasmo, com esperança com certeza, nós estamos celebrando o hino da democracia”, disse o ex-ministro.

As falas dentro do salão nobre foram encerradas com o discurso do reitor da USP.

Manifesto da USP

Na sequência, nas arcadas, a atriz Roberta Estrela D’Alva abriu a cerimônia de leitura da “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado democrático de Direito”, organizada por ex-alunos da faculdade e que, conta com mais de 930 mil signatários.

Manuela de Moraes, presidente do Centro Acadêmico XI de Agosto, foi a primeira a falar.

Ato em defesa pela democracia na USP — Foto: Celso Tavares/g1
Ato em defesa pela democracia na USP — Foto: Celso Tavares/g1

“Hoje surge como tarefa democrática a união de diversos setores da sociedade para defender as liberdades e os direitos pelos quais uma geração inteira de lutadores deu a vida para conquistar. É por esta razão que nos congregamos hoje. […] Nós, que éramos os outros, agora fazemos parte dessa nova carta. Somos jovens, negros, periféricos: uma nova intelectualidade que é fruto da escola pública, das quebradas e das favelas.”

Na sequência, o diretor da Faculdade de Direito da USP, Celso Campilongo, assumiu o microfone.

“Aqui nós temos a reunião de sindicalistas, de empresários e de movimentos sociais da sociedade civil. Isso mostra que as eleições já têm um vencedor, este vencedor é o sistema eleitoral brasileiro. Este vencedor é o a legalidade do estado democrático de direito sempre. Principalmente, o mais importante, o vencedor da eleições é o povo brasileiro.”

Antes de iniciar a leitura da segunda carta, foi feita uma homenagem aos signatários do documento de 1977.

O manifesto foi lido por Eunice de Jesus Prudente, professora da faculdade de direito da USP e da faculdade Zumbi dos Palmares; Maria Paula Dallari Bucci, professora da faculdade de direito da USP; Flávio Flores da Cunha Bierrenbach, um dos articuladores da carta aos brasileiros de 77 e ex-ministro do Tribunal Superior Militar; e Ana Elisa Liberatore Silva Bechara, professora e vice-diretora da Faculdade de Direito da USP

A leitura foi encerrada por volta das 12h40 com um coro do público presente pedindo “Fora Bolsonaro”.

Escolha da data

A data foi escolhida por marcar o aniversário da criação dos cursos de direito no país e coincide com a leitura de um manifesto no mesmo local, em 1977, para denunciar a ditadura militar, que subtraiu direitos e matou opositores do regime.

Manifestantes carregam urna inflável com dizeres "respeite o voto", em ato neste 11 de agosto — Foto: Celso Tavares/g1
Manifestantes carregam urna inflável com dizeres “respeite o voto”, em ato neste 11 de agosto — Foto: Celso Tavares/g1

Os primeiros a aderir a este movimento foram ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), artistas, acadêmicos, banqueiros e empresários.

Desde quando foi aberta a toda a sociedade, a carta já foi endossada por 727 porteiros, 8.973 desempregados, 5.045 enfermeiros, 4.217 motoristas, 6.619 policiais, 519 delegados de polícia, 28.868 engenheiros, 15 mil médicos e 4231 magistrados, entre outros, segundo os responsáveis pela iniciativa.

Os presidenciáveis Lula (PT), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Felipe D’Ávila (Novo), Soraya Thronicke (União Brasil), Sofia Manzano (PCB), Léo Péricles (Unidade Popular) e José Maria Eymael (Democracia Cristã) também a assinaram, assim como os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Dilma Rousseff (PT).

“Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o estado democrático de direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira.

São intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional. Assistimos recentemente a desvarios autoritários que puseram em risco a secular democracia norte-americana.

Lá as tentativas de desestabilizar a democracia e a confiança do povo na lisura das eleições não tiveram êxito, aqui também não terão”, diz trecho da carta (leia mais abaixo a íntegra do texto, que foi publicado também em inglês, espanhol, francês, italiano e alemão).

Manifestantes escrevem a palavra "democracia" com pães em ato neste 11 de agosto, em SP  — Foto: Celso Tavares/g1
Manifestantes escrevem a palavra “democracia” com pães em ato neste 11 de agosto, em SP — Foto: Celso Tavares/g1

O documento, que foi lançado depois de seguidos ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral brasileiro, não cita seu nome. Bolsonaro não a endossou e fez críticas.

A carta também recebeu quase 20 mil tentativas de fraude desde que foi lançada, segundo o procurador-geral do Ministério Público de Contas de São Paulo, Thiago Pinheiro Lima, um dos organizadores da iniciativa.

Na madrugada desta quarta (8), segundo Pinheiro Lima, um hacker tentou derrubar o site ao criar um robô que provocava 8 milhões de acessos simultâneos no site “Estado de Direito”.

Também nesta quarta, foi divulgado um vídeo em que 42 artistas se dividem na leitura do documento.

Artistas fazem leitura da carta em defesa do Estado Democrático de Direito no Brasil
Artistas fazem leitura da carta em defesa do Estado Democrático de Direito no Brasil

Leia a íntegra da ‘Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado democrático de Direito’:

“Em agosto de 1977, em meio às comemorações do sesquicentenário de fundação dos Cursos Jurídicos no País, o professor Goffredo da Silva Telles Junior, mestre de todos nós, no território livre do Largo de São Francisco, leu a Carta aos Brasileiros, na qual denunciava a ilegitimidade do então governo militar e o estado de exceção em que vivíamos. Conclamava também o restabelecimento do estado de direito e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.

A semente plantada rendeu frutos. O Brasil superou a ditadura militar. A Assembleia Nacional Constituinte resgatou a legitimidade de nossas instituições, restabelecendo o estado democrático de direito com a prevalência do respeito aos direitos fundamentais.

Temos os poderes da República, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, todos independentes, autônomos e com o compromisso de respeitar e zelar pela observância do pacto maior, a Constituição Federal.

Sob o manto da Constituição Federal de 1988, prestes a completar seu 34º aniversário, passamos por eleições livres e periódicas, nas quais o debate político sobre os projetos para país sempre foi democrático, cabendo a decisão final à soberania popular.

A lição de Goffredo está estampada em nossa Constituição “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de seus representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.

Nossas eleições com o processo eletrônico de apuração têm servido de exemplo no mundo. Tivemos várias alternâncias de poder com respeito aos resultados das urnas e transição republicana de governo. As urnas eletrônicas revelaram-se seguras e confiáveis, assim como a Justiça Eleitoral.

Nossa democracia cresceu e amadureceu, mas muito ainda há de ser feito. Vivemos em país de profundas desigualdades sociais, com carências em serviços públicos essenciais, como saúde, educação, habitação e segurança pública. Temos muito a caminhar no desenvolvimento das nossas potencialidades econômicas de forma sustentável.

O Estado apresenta-se ineficiente diante dos seus inúmeros desafios. Pleitos por maior respeito e igualdade de condições em matéria de raça, gênero e orientação sexual ainda estão longe de ser atendidos com a devida plenitude.

Nos próximos dias, em meio a estes desafios, teremos o início da campanha eleitoral para a renovação dos mandatos dos legislativos e executivos estaduais e federais. Neste momento, deveríamos ter o ápice da democracia com a disputa entre os vários projetos políticos visando convencer o eleitorado da melhor proposta para os rumos do país nos próximos anos.

Ao invés de uma festa cívica, estamos passando por momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições.

Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o estado democrático de direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira. São intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional.

Assistimos recentemente a desvarios autoritários que puseram em risco a secular democracia norte-americana. Lá as tentativas de desestabilizar a democracia e a confiança do povo na lisura das eleições não tiveram êxito, aqui também não terão.

Nossa consciência cívica é muito maior do que imaginam os adversários da democracia. Sabemos deixar ao lado divergências menores em prol de algo muito maior, a defesa da ordem democrática.

Imbuídos do espírito cívico que lastreou a Carta aos Brasileiros de 1977 e reunidos no mesmo território livre do Largo de São Francisco, independentemente da preferência eleitoral ou partidária de cada um, clamamos as brasileiras e brasileiros a ficarem alertas na defesa da democracia e do respeito ao resultado das eleições.

No Brasil atual não há mais espaço para retrocessos autoritários. Ditadura e tortura pertencem ao passado. A solução dos imensos desafios da sociedade brasileira passa necessariamente pelo respeito ao resultado das eleições.

Em vigília cívica contra as tentativas de rupturas, bradamos de forma uníssona:

Fonte: G1

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São Paulo

OAB SP, Trybe, Jusbrasil e ITS Rio abrem 60 mil vagas em curso gratuito de IA para o Direito

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Empresas lançam nova edição do curso de IA com formação online e certificado. Aula inaugural acontece em 08 de maio, na sede da OAB paulista, com transmissão online e ao vivo

A edição 2025 do Curso Introdutório de IA aplicada ao Direito está com 60 mil vagas abertas e traz os avanços mais recentes da IA generativa no Direito. A formação introdutória é online, gratuita e começa no dia 8 de maio. Com carga horária de 4 horas e certificado de conclusão, o curso pode ser realizado no ritmo de cada participante. Realizada pela OAB SP, Trybe, Jusbrasil e ITS Rio, a iniciativa é voltada a profissionais do Direito que desejam aprender a usar a inteligência artificial generativa na prática jurídica.

LEIA TAMBÉM:

A primeira edição reuniu mais de 40 mil participantes em 2024. Com o conteúdo atualizado com novos exemplos, simulações e dados sobre o uso de IA no setor, as inscrições para a edição 2025 são feitas pelo site da Trybe: https://betrybe.com/cursos/inteligencia-artificial-aplicada-ao-direito

O que você aprende no curso?

  • O curso ensina como usar a inteligência artificial de forma prática e segura no dia a dia jurídico. Ao final da formação, o participante será capaz de:
  • Redigir petições, contratos e pareceres com apoio de IA;
  • Usar ChatGPT e outras ferramentas de forma estratégica;
  • Resumir e analisar documentos jurídicos com mais agilidade;
  • Identificar dilemas éticos no uso da IA no setor jurídico;
  • Aplicar princípios de uso responsável e acompanhar discussões sobre regulação da tecnologia.

Entre os destaques, está a aula com dados do primeiro “relatório sobre o impacto da IA generativa no Direito – panorama sobre adoção e percepções”, pesquisa nacional realizada pelas quatro instituições. O estudo revelou que 71% dos profissionais que já usam IA buscaram capacitação específica, enquanto 79% dos que não usam nunca fizeram cursos sobre o tema.

O curso também inclui novas simulações com exemplos reais, conteúdo sobre regulação e atividades interativas que reforçam a aplicação prática da IA no setor jurídico.

Quando começa?
O curso será lançado no dia 08 de maio, às 17h30, com uma aula inaugural que poderá ser presencial ou assistida via transmissão online na sede da OAB SP. O tema será: “Panorama da Inteligência Artificial no Direito: novos desafios e oportunidades”. Participam da aula Dr. Leonardo Sica, presidente da OAB SP; Matheus Ganem, diretor executivo da escola de tecnologia e inteligência artificial Trybe; Marina Marinho, Legal Expert Manager no Jusbrasil e Celina Bottino, diretora do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS Rio).

O conteúdo completo das aulas estará disponível gratuitamente até 31 de agosto de 2025, e quem concluir todas as atividades terá direito a um certificado reconhecido pelas quatro instituições.

Serviço
Curso Introdutório de IA aplicada ao Direito, edição 2025
Formato: 100% online, gratuito e com certificado de conclusão
Carga horária: 4 horas
Disponibilidade: Conteúdo liberado até 31/08 para conclusão no próprio ritmo
Quem pode participar: Profissionais e estudantes da área do Direito; tanto quem participou da edição anterior quanto novos alunos
Inscrição já disponível pelo link:

https://betrybe.com/cursos/inteligencia-artificial-aplicada-ao-direito

Aula Inaugural
Data: Quinta-feira, 08 de maio de 2025
Horário: 17h30
Local: Sede da OAB SP – Rua Maria Paula, nº 35 – Capital – São Paulo – SP, presencial ou via
transmissão online.
Link para confirmação presencial:

https://www.sympla.com.br/evento/aula-inaugural-curso-gratuito-ia-generativa-aplicada-ao-direito-edicao-2025/2935424

Sobre a OAB SP
Fundada em 1932, a OAB SP nasceu para apoiar e defender os advogados e advogadas paulistas. Ao defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático de Direito, os direitos humanos e a justiça social, a entidade contribui com a consolidação das instituições democráticas e da cidadania brasileira. É a maior secional do país. São mais de 380 mil profissionais inscritos, quase 3 mil estagiários(as) e mais de 30 mil sociedades. A OAB SP ainda se faz presente em todo o estado de São, por meio de 257 Subseções.

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792,5 mil alunos participam da 2ª fase da Olimpíada de Matemática de SP nesta semana

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Provas da Omasp serão aplicadas entre esta segunda, 05, e quarta, 07; esta é a segunda edição da competição estadual

As provas da segunda etapa da Olimpíada de Matemática do Estado de São Paulo (Omasp) começam a ser aplicadas nesta segunda-feira, 05, para 792,5 mil estudantes da rede estadual classificados para a competição. Os alunos da rede foram classificados a partir das notas na Prova Paulista do primeiro bimestre deste ano.

A segunda edição da Omasp, organizada pela Secretaria da Educação de São Paulo (Seduc-SP), vai premiar 125 mil alunos com medalhas de ouro, prata e bronze. Assim como no primeiro ano do projeto, em 2024, a proposta é reconhecer o desempenho de estudantes de todas as cidades paulistas. Para isso, serão selecionados 5% dos estudantes com as melhores notas por município.

Prova Paulista eliminatória
Foram classificados para a segunda fase da Omasp 30% estudantes de cada ano ou série que tiverem as melhores pontuações nas questões de matemática, de cada escola, na Prova Paulista do 1º bimestre aplicada no início do mês de abril.

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Nesta etapa, os candidatos terão o desafio de resolver 20 questões de múltipla escolha, online, focadas no raciocínio lógico e na análise de práticas matemáticas relacionadas à vida cotidiana, em formato similar a de competições como a Obmep (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas). O nível de dificuldade de cada item varia de acordo com o ano ou série do aluno. O regulamento completo está publicado no site da olimpíada: olimpiadassp.educacao.sp.gov.br/omasp.

Além dos estudantes, professores, escolas e diretorias também serão premiadas. O “troféu olímpico” será entregue às diretorias regionais de ensino que atingirem 90% ou mais de participação de alunos ou se tiverem uma participação maior que a edição anterior.

Olimpíada Brasileira de Matemática
Para o segundo semestre, está prevista a terceira e última etapa da Omasp. Serão convocados todos os medalhistas de ouro da fase atual. Esses estudantes terão acesso a um treinamento especial com aulas intensivas de matemática com professores especialistas em olimpíadas. Para os medalhistas de ouro, ainda estão previstos convites para participação na OBM (Olimpíada Brasileira de Matemática) e para a cerimônia de entrega de medalhas na capital.

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Aeroporto de Ribeirão Preto registra aumento de 46% de pousos e decolagens durante a Agrishow

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Durante a semana do evento, o aeroporto obteve um aumento de 17% no volume de passageiros processados em voos comerciais

A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), responsável pela regulação da concessão dos aeroportos regionais, informa que durante a Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola, que ocorreu entre os dias 28 de abril e 02 de maio, o Aeroporto Estadual Doutor Leite Lopes, em Ribeirão Preto, registrou um aumento de 46% no número de pousos e decolagens. Além disso, houve um crescimento de 17% no volume de passageiros processados em voos comerciais.

Durante o evento, a Rede VOA, concessionária responsável pelo Aeroporto de Ribeirão Preto, apontou também que houve um acréscimo de 68% nas vendas de combustível aeronáutico, impulsionado principalmente pela aviação executiva. Segundo a concessionária, esses números refletem não apenas a força do agronegócio na região, mas também o papel estratégico que o aeroporto vem assumindo para atender essa demanda crescente.

LEIA TAMBÉM:

O terminal do aeroporto está passando por uma expansão em suas áreas de negócios, com novidades como a negociação de novos hangares voltados para a aviação executiva, além da instalação de um hotel e de um posto de abastecimento para veículos. Essas melhorias vão proporcionar mais comodidade e uma infraestrutura melhor para quem passa por lá.

Com as obras no Aeroporto de Ribeirão Preto, o terminal vai ganhar 13 novas áreas comerciais, planejadas para oferecer cerca de 50% de opções de alimentação, 30% de comércio e 20% de serviços. Além disso, haverá melhorias na climatização, na mobilidade e no controle do fluxo de pessoas.

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