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9 filmes para entender o talibã, o governo teocrático, a realidade afegã e os conflitos ideológicos

Vanderlei Tenório
Em uma ofensiva-relâmpago que começou há duas semanas, o Talibã avançou no domingo, 16, sobre Cabul e anunciou ter tomado o palácio presidencial do Afeganistão depois da fuga do presidente Ashraf Ghani. O grupo fundamentalista recuperou o poder no país da Ásia Central vinte anos após ter sido derrubado na invasão americana de 200, durante o Governo Bush. Quando foi acusado de dar abrigo ao líder e fundador do grupo terrorista Al-Qaeda, Osama bin Laden (1957-2011), arquiteto dos atentados do 11 de Setembro daquele ano.
Como frisa a Agência Estado, o Talibã reassumiu, nas últimas semanas, a posição de força que tinha no começo do século XXI, coincidindo com a iminente saída das forças estrangeiras contra as quais lutou nas últimas duas décadas. A ofensiva levou governos de outros países a retirarem seus cidadãos, e deixou aterrorizada uma população que viveu as políticas extremistas do grupo, cuja trajetória se confunde com as raízes da história afegã.
Vale lembrar que o grupo afegão serviu de inspiração para um dos grandes fenômenos da literatura ocidental, “O conto da Aia”, escrito pela canadense Margaret Atwood na década de 1980 ganhou forma após uma viagem da autora ao país. Sucesso nas livrarias, a adaptação para a televisão é, atualmente, um dos maiores sucessos de público e da crítica.
Pensando nisso, separamos alguns longas-metragens que visam refletir sobre o talibã, o governo teocrático, a realidade afegã e os conflitos ideológicos.
A caminho de Kandahar (2001), de Mohsen Makmalbaf
O longa conta a história de Nafas, que fugiu do Afeganistão para o Canadá após o Talibã tomar o poder e impor severas restrições à vida das mulheres. Após receber uma carta de sua irmã, que vive no Afeganistão, onde afirma que vai se matar, Nafar decide retornar ao Afeganistão e ir ao encontro de sua irmã para impedir que ela cometa o suicídio. O filme acompanha a travessia da personagem e ao mesmo tempo apresenta o mundo das mulheres sob um regime teocrático.
Osama (2003), de Siddiq Barmak
O filme aborda o período em que os talibãs estavam no poder no Afeganistão. As cenas iniciais mostram uma manifestação de mulheres que lutavam por seus direitos. A demonstração é fortemente coibida pelo exército. Lembrem-se que as mulheres não poderiam exibir qualquer parte do seu corpo. Os homens que permitiam que as suas esposas exibissem os pés, por exemplo, eram chamados de fracos pelo exército talibã. As burcas tornaram-se símbolo dessa triste época. O enredo gira em torno da história de uma menina (Marina Golbahari), cuja família é composta por sua mãe e sua avó. Provavelmente, o pai havia sido morto em alguma guerra. O único modo da família poder subsistir era através da menina se disfarçando de menino. O filme denuncia em detalhes as mazelas sofridas pela sociedade afegã durante o regime do talibã.
9º Pelotão (2005), de Fyodor Bondarchuk
O filme russo toca nas feridas da invasão soviética ao Afeganistão. O longa mostra a dramática história de guerra real que se deu com todo um pelotão do exército russo durante a invasão do Afeganistão nos anos 80. O episódio rendeu essa produção que fez bastante sucesso nos cinemas russos ao mostrar essa sangrenta guerra que fez milhares de vítimas dos dois lados, e que também fazia parte dos conflitos da chamada guerra fria, quando os norte-americanos apoiavam de forma não oficial o exército afegão. É o filme de maior bilheteria na história da Rússia pós-comunista, arrecadando mais de 20 milhões de dólares. Ele acabou sendo o representante russo no Oscar 2007 de Melhor Filme Estrangeiro.
Rambo III (1988), de Peter MacDonald
Na narrativa do filme, Rambo e os Estados Unidos da América ajudaram a formar as bases que construíram a milícia Al-Qaeda no Afeganistão, que um dia daria ao mundo a reconfiguração política definitiva chamada 11 de setembro de 2001. O filme Rambo III é um subproduto em contexto da Guerra Fria, com tropas do governo marxista da República Democrática do Afeganistão e soldados da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Juntos, eles tentam manter o status quo do governo afegão contra rebeldes revolucionários, que se organizam em grupos de guerrilheiros fundamentalistas e modernistas, alguns chamados de mujahideens, todos de diversas nacionalidades. A maioria das facções eram islâmicas sunitas e recebiam apoio militar, na forma de armas e dinheiro, de nações como o Paquistão, Estados Unidos, Reino Unido e outros. A guerra dos republicanos marxistas contra os guerrilheiros “revolucionários” durou uma década, e resultou em milhares de mortes (entre civis e combatentes). Uma enorme parcela da população afegã fugiu do país, e buscou refúgio em países como o Paquistão e o Irã. Esse conflito é chamado de Guerra Afegã-Soviética (1979-1989).
O Grande Herói (2013), de Peter Berg
Depois dos ataques de 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos deram início à “Guerra ao terror”, com intervenções militares em diversos países conhecidos por suas ligações com organizações terroristas. Entre eles, o maior alvo desde o início da ofensiva foi o Afeganistão, que abrigava células de treinamento da Al Qaeda e onde foi morto seu chefe, Osama Bin Laden. Escrito e dirigido por Peter Berg a partir de livro de Marcus Luttrell e Patrick Robinson, conta a história real de quatro fuzileiros: Dietz (Emile Hirsch), Mickey (Taylor Kitsch), Marcus (Mark Wahlberg) e Axe (Ben Foster), escolhidos para eliminar o terrorista islâmico Shah, que está escondido em uma vila no meio das montanhas afegãs. Porém, depois de serem descobertos em seu esconderijo, os marines passam a ser caçados por soldados talibãs.
Campo de Matança (2020), de Mark Willacy
Durante anos, as denúncias de crimes de guerra têm girado em torno das forças especiais da Austrália no Afeganistão. Com filmagens exclusivas e testemunho de um ex-agente das forças especiais, este documentário revela uma cultura chocante de assassinato e impunidade.
Posto de Combate (2020), de Rod Lurie.
O filme, baseado em fatos reais, faz bem aquilo que propõe, tensão e violência até o final de forma bem realista sobre a luta em Kamadesh, Afeganistão, contra o talibã no pós 11 de setembro. O filme mostra desde o início que o posto de combate de Kamdesh é o pior local possível para se estar. Este posto de combate tinha sido colocado estrategicamente para facilitar as relações com a comunidade que ali habitava, mas essa confiança é rapidamente quebrada. Inimigos talibãs têm sempre uma perspectiva dominante da zona e pode haver tiroteios a qualquer momento.
12 Heróis (2018), de Nicolai Fuglsig
Baseado na história real dos primeiros soldados das Forças Especiais a pisarem no Afeganistão após os ataques terroristas em Nova York, nas Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001. vinte anos depois, num mundo totalmente diferente, com diversas outras conotações trazidas à mesa, é curioso ver como se comporta um filme como 12 Heróis.
Jogos de Poder (2008), de Mike Nichols
Em 1980, a União Soviética invade o Afeganistão, o que desperta a atenção de políticos americanos. Um deles é Charlie Wilson (Tom Hanks), um homem mulherengo e polêmico que não tem grande relevância política, apesar de ter sido eleito seis vezes para o cargo. Com o apoio de Joanne Herring (Julia Roberts), uma das mulheres mais ricas do estado que o elege, e do agente da CIA Gust Avrakotos (Philip Seymour Hoffman), Wilson passa a negociar uma inusitada aliança, de forma que os Estados Unidos financiem uma resistência contra os soviéticos.
Entretenimento
Festas Juninas: soltar balões amplia riscos de incêndios deixando o sistema elétrico e a população em perigo, alerta CPFL Santa Cruz
Ocorrências de queimadas provocadas pela queda de balões podem impactar diretamente redes de energia da região de Jaguariúna
Apesar de ilegais, a soltura de balões ainda é uma prática muito comum em boa parte do país e ganha força especialmente durante as tradicionais festas juninas. Pensando nisso, a CPFL Santa Cruz aproveita o período para reforçar, por meio da sua campanha Guardião da Vida, os perigos envolvendo balões especialmente quando próximos as redes de energia. Os artefatos estão entre as principais causas de perturbação do sistema elétrico nessa época do ano e representam um risco iminente à vida e ao meio ambiente.
“Por serem fabricados a partir de materiais inflamáveis, os balões se tornam uma verdadeira ameaça, uma vez que a sua queda pode provocar incêndios muitas vezes de grande proporção. Desta forma, além da destruição ambiental, pode gerar riscos à população e caso caia próximo à postes e redes elétricas, afetar o fornecimento de energia até mesmo para bairros inteiros”, destaca Raphael Campos, gerente de Saúde e Segurança da CPFL Energia.
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Ao atingir redes de distribuição e transmissão de energia, os balões podem causar curtos-circuitos, danificar equipamentos, causar acidentes e provocar interrupções para clientes. Dependendo do trecho afetado, também irão exigir trabalhos complexos de reconstrução das estruturas.
Outra importante mensagem de conscientização da CPFL sobre o assunto, em sua campanha Guardião da Vida, é para que as pessoas jamais tentem resgatar balões caídos sobre postes e cabos de energia. A orientação é acionar imediatamente a distribuidora e o Corpo de Bombeiros. “O contato com a rede pode ser fatal e, por isso, reforçamos a importância de não arriscarem as suas vidas na tentativa de resolver a situação. Temos equipes especializadas e de prontidão para atuarem de forma segura na regularização”, ressalta Campos.
Alerta total
Outro item caraterístico na montagem das festas juninas e que também acendem o alerta da CPFL Santa Cruz nesse período do ano são as fogueiras. A recomendação da companhia é que elas jamais sejam montadas em locais próximos a redes elétricas, ainda mais em ambientes rodeados de vegetações secas. “As chamas podem se alastrar rapidamente e atingir os equipamentos responsáveis pela distribuição de energia, podendo afetar, por exemplo, o abastecimento de hospitais, comércios e unidades de serviço essenciais”, destaca Campos.
Por falar na preparação das festividades, a CPFL orienta a população a contarem com o apoio de eletricistas e profissionais capacitados para avaliarem previamente as instalações das barracas e principalmente aquelas com equipamentos que dependem de energia. Cabos e tomadas devem estar devidamente protegidos e ligações clandestinas jamais devem ser realizadas. Além de ilegais, sobrecarregam a rede elétrica e se tornam, inclusive, focos de possíveis incêndios.
Abaixo, as principais dicas de segurança da CPFL Santa Cruz durante o período de Festas Juninas:
- Não solte balões, além de serem proibidos por lei, eles colocam em risco, residências, matas, a rede elétrica e a vida das pessoas;
- Nunca acender fogueiras perto da rede elétrica. O fogo pode se alastrar, se tornar uma queimada, provocar acidentes e ainda interromper o fornecimento de energia;
- Fique atento ao manusear arames, escadas e outros materiais metálicos usados na montagem de barracas que, em contato com a rede elétrica, podem provocar acidentes;
- Nunca pendure bandeirinhas coloridas em postes ou cabos e nem coloque enfeites que contenham fios ou cabos metálicos em sua confecção próximos da rede elétrica;
- Use apenas produtos com garantia e que apresentem o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro);
- Nunca faça ligações clandestinas para fornecer energia para a festa. É recomendado utilizar os serviços de um eletricista profissional para observar todos os cuidados com a rede de iluminação e alimentação (tomadas).
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Entretenimento
Minas Gerais: quem te conhece, não esquece jamais

Você já deve ter ouvido essa frase — e hoje eu vim te contar: ela faz todo sentido
A apenas 3h30 de Jaguariúna, o município de Capitólio, em Minas Gerais, é um dos destinos mais comentados do estado. E não é à toa. Além da hospitalidade dos mineiros — sempre simpáticos, acolhedores e prontos para uma boa prosa — o lugar encanta pelas belezas naturais de tirar o fôlego e uma culinária de dar água na boca.
Se você está planejando conhecer os famosos canyons de Capitólio, aqui vão algumas dicas valiosas:
Hospedagem e acesso aos passeios
Uma boa opção é se hospedar em São José da Barra, que fica a apenas 20 minutos dos principais pontos turísticos. Lá, você encontra várias agências de turismo e guias locais experientes.
Roteiro dia 1 – natureza, tradição e sabor
No primeiro dia, uma ótima pedida é fazer o circuito que inclui o Paraíso Achado, Cachoeira Beija-Flor e a Lagoa Azul da Pedreira. Esse passeio dura pouco mais de 4 horas e é ideal para se conectar com a natureza e renovar as energias.
Para este passeio até as cachoeiras, o ideal é contratar um guia credenciado com veículo 4×4, já que os acessos são por estradas de terra e carros convencionais podem não chegar até o destino. Os valores giram em torno de R$125 por pessoa + taxas.
Depois, a parada obrigatória é no Restaurante do Turvo, onde o prato mais famoso é a traíra recheada sem espinhos — uma verdadeira delícia da culinária mineira que vale cada garfada.
Se quiser estender o dia, há boas opções para curtir à noite na mesma região, como o Rota 99 e o Barzin 050, com música, comida e ambiente agradável.





Roteiro dia 2 – Canyons
No dia seguinte, o passeio de lancha pelos canyons é indispensável. O ponto de partida é na Rodovia MG-050, km 306, em frente ao Restaurante do Turvo. O valor médio é de R$110 por pessoa e o passeio dura cerca de 3 horas.
Durante o trajeto, você vai conhecer cachoeiras, o Vale dos Tucanos, os canyons imponentes e até um bar flutuante, com paradas para nadar e aproveitar o visual.
Para encerrar a viagem com chave de ouro, a dica é almoçar no Restaurante Panorama, saboreando a última refeição com uma vista incrível antes de pegar a estrada de volta.



Minas Gerais é mesmo inesquecível — seja pelas paisagens, pela comida ou pelas pessoas. E depois dessa experiência, você vai entender por que quem conhece, nunca mais esquece.
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Entretenimento
Livros para colorir ganham destaque como atividade terapêutica e educativa

Hobby que estimula a criatividade, alivia o estresse, reforça o aprendizado e faz sucesso em todas as idades
Colorir está longe de ser uma prática restrita à infância. Cada vez mais popular entre jovens e adultos, os livros de colorir têm conquistado espaço como alternativa acessível e eficaz para quem busca momentos de relaxamento, estímulo à criatividade e reconexão com o presente. A tendência é destaque nas prateleiras das papelarias que oferecem opções variadas para todos os gostos e faixas etárias.
A atividade é conhecida por proporcionar benefícios emocionais e cognitivos. Além do aspecto relaxante, o hábito também tem valor educacional. Para as crianças, ajuda no desenvolvimento da coordenação motora, percepção visual e reconhecimento de cores e formas. Para os adultos, pode ser uma forma de expressão e até mesmo de autoconhecimento.
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