A realização da 1ª Conferência Municipal de Meio Ambiente de Morungaba foi promovida juntamente com a 1ª Conferência Intermunicipal da Região Metropolitana de Campinas, nesta terça-feira, 21, realizada na Escola Técnica Estadual Conselheiro Antônio Prado.

Segundo a diretora do Departamento de Meio Ambiente e Agricultura da Prefeitura da Estância Climática de Morungaba, Clara Geromel, a participação da cidade reafirma o compromisso junto com a região em enfrentar a emergência climática, incentivando o diálogo, a participação popular e a construção de soluções que beneficiem toda a sociedade.

Sob o tema o tema “Emergência climática: os desafios da transformação ecológica”, o objetivo da conferência foi discutir e elaborar propostas em torno de cinco eixos temáticos: mitigação; adaptação e preparação para desastres; transformação ecológica; justiça climática; e governança e educação ambiental, sobre Emergência Climática a nível local e regional que serão levadas para a conferência Estadual para implementar a Política Nacional sobre Mudanças do Clima (Lei n° 12.187 de 2009).

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A conferência reuniu mais de 260 participantes dos municípios da RMC, que representaram a Sociedade Civil e o Poder Público que apresentaram propostas para diversas áreas –  como a de transformação de resíduos, ampliação da cobertura florestal, destinação de dotações orçamentárias exclusivas para ações preventivas, taxação de grandes emissores e implantação de centros de educação socioambiental em todos os municípios.

O poder público municipal de Morungaba também foi representado pelo engenheiro agrônomo Amarildo Rogerio e a assessora Luiza Cilindri, ambos do Departamento Municipal de Meio Ambiente e Agricultura, e Daniel dos Santos, do Setor de Comunicação da Prefeitura.  

A sociedade civil de Morungaba foi representada por meio da participação de Katia Coutinho, Camila Coutinho e Mario Celso Toloto, engenheiro e membro da comissão do Fundo Municipal de Saneamento e Infraestrutura de Morungaba.

“Dentre os temas da conferência, foi abordado como as políticas públicas devem proteger os mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas que, geralmente, são os que menos contribuíram para o problema, além de responsabilizar os que mais contribuem. Os impactos ambientais são enfrentados de maneira desigual e desproporcional entre as diferentes classes sociais, numa mesma região. Também foram discutidos no evento: a criação de infraestruturas verdes – como parques, jardins de chuvas e maciços arbóreos nos municípios – e o incentivo a boas práticas agrícolas e à conservação do solo, com o pagamento por serviços ambientais em áreas cultivadas”, explicou a diretora municipal de Meio Ambiente e Agricultura de Morungaba, Clara Geromel.

Dentre as principais autoridades estiveram: o prefeito de Campinas, Dario Saadi; o promotor do Gaema (Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente) do Ministério Público, Rodrigo Garcia, e o presidente do CDRMC (Conselho de Desenvolvimento Regional da Região Metropolitana de Campinas, Gustavo Reis.

As sugestões da RMC serão enviadas para a etapa estadual da conferência, que será realizada em março e, em maio, será promovida a 5ª Conferência Nacional de Meio Ambiente, que reunirá as contribuições dos municípios, dos estados e das regiões.

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A Prefeitura da Estância Climática de Morungaba, em parceria com o Hemocentro da Unicamp, realizou na manhã deste sábado, 11, a primeira Campanha de Doação de Sangue do ano, no Centro de Atenção Psicossocial (Caps).

A ação contou com a participação de 100 potenciais doadores, resultando na arrecadação de 79 bolsas de sangue, que irão ajudar a repor os estoques do Hemocentro da Unicamp, responsável por atender Morungaba e região.

A campanha também registrou um grande engajamento da comunidade, com 24 pessoas doando sangue pela primeira vez. Reforçando o espírito solidário do evento, 14 doadores se inscreveram para o cadastro de doação de medula óssea.

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A iniciativa contou com a presença do prefeito Luis Fernando Miguel, da vice-prefeita Cláudia Rossi, da diretora do Departamento de Saúde, Maysa Piovesan, e dos vereadores Ramon Moraes e Tomás Federicci, que prestigiaram a ação.

“Agradecemos a todos que participaram. A doação de sangue é um ato de solidariedade que impacta diretamente na qualidade de vida de muitas pessoas. A colaboração de cada doador é essencial para mantermos os estoques de sangue em níveis seguros e, principalmente, para atender as emergências de nossa região”, destaca a diretora do Departamento de Saúde, Maysa Piovesan.

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Devido ao histórico e à produção nos dias de hoje, a proposta é que o café passe a representar a Estância

O prefeito da Estância Climática de Morungaba, Luis Fernando Miguel, participou em Itupeva da primeira reunião do Conselho de Prefeitos do Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento do Polo Turístico Circuito das Frutas, nesta semana.

Acompanhado da Técnica em Turismo do Departamento de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer, Débora Frare, o prefeito Luís Fernando manifestou, durante seu pronunciamento, o interesse em promover uma alteração na fruta símbolo do município.

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Atualmente, o maracujá representa Morungaba no Circuito das Frutas, mas o prefeito propôs substituí-lo pelo café. “Gostaríamos de valorizar a cultura cafeeira de nosso município, que conta com diversas fazendas tradicionais e marcas próprias no comércio local”, afirma.

 Café é fruta?
Sim, o café é uma fruta, pois é produzido a partir do fruto do cafeeiro, conhecido como “cereja do café”. Em 2004, quando Morungaba passou a integrar o Circuito das Frutas, o maracujá realmente era a fruta que representava a cidade, já que na época se destacava na produção local. Porém sua produção acabou diminuindo e atualmente não há uma produção expressiva na cidade.

Por outro lado, o café sempre fez parte da história de Morungaba, desde meados do século XIX, por volta de 1850, no tempo em que as primeiras casas da região central foram levantadas às margens do Ribeirão dos Mansos, quando as lavouras cafeeiras se expandiam pelo Estado.

“A representação do café como a nova fruta de Morungaba é um passo estratégico para o turismo local. Além de uma rica história e tradição, oferece diversidade e visibilidade, desde visitas guiadas às plantações até a comercialização do produto de alta qualidade que tem sido um destaque da cidade”, explica a técnica em Turismo, Débora.

Ela enfatiza que a iniciativa pode consolidar Morungaba como um destino turístico especializado em café, promovendo um destino sustentável e um orgulho local com eventos temáticos como a Festa do Café, a rota turística do café e até um Museu do Café. Vale destacar que já existe uma oferta de Cafés Coloniais em alguns estabelecimentos.

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