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Historiador destaca a importância do Unasp para Engenheiro Coelho
O professor relata que o Unasp é responsável por levar o nome do município para além de São Paulo
O professor relata que o Unasp é responsável por levar o nome do município para além de São Paulo
Engenheiro Coelho Completa 31 anos de emancipação, e quem está na Cidade – desde o seu surgimento como município – percebe que muita coisa mudou ao longo desses 31 ano de “nascimento”.
Porém, o que acontece é que, muitas das vezes, nós não percebemos a evolução porque estamos implicitamente inseridos e demasiadamente ocupados para perceber o quão rápido as coisas se transformam a nossa volta. Aí, acabamos por não notar quão grande crescimento.
Veja um simples exemplo: Pense numa criança que, ao tempo em que você permaneceu convivendo com ela, você nunca se atentou que – a cada nascer do dia – ela crescia um pouco mais. Só que por estar tão acostumado com ela, teoricamente, você não teve a percepção deste crescimento.
Então, um dia você se afasta desta criança, passa alguns anos sem vê-la. Mas ao reencontrá-la em um belo dia, naturalmente, ecoa de seus lábios a seguinte expressão: Ual! Como você cresceu…
Semelhantemente, é assim que normalmente acontece com os lugares, cidades e municípios. Nós não notamos, mas crescem gradualmente um dia por vez.
O professor e historiador do Centro Universitário Adventista de São Paulo, Unasp – Engenheiro Coelho, Elder Hosokawa, afirma que há muitas curiosidades interessantes sobre o jovem município de Engenheiro Coelho que merecem ser contadas.
De acordo com o historiador – que atualmente leciona no Campus Engenheiro Coelho, para os cursos presenciais e EAD – há muitas informações sobre o surgimento do município que merecem mais notoriedade.
Mexendo em seus arquivos de pesquisas, Hosokawa, mencionou uma importante curiosidade sobre a origem do nome da Cidade.
O nome Engenheiro Coelho
Segundo Elder, o engenheiro civil, Constante Affonso Coelho, devido aos serviços prestados ao Estado de São Paulo e ao sistema ferroviário da Mogiana e Sorocabana, é o grande homenageado com o nome do Município.
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Após falecer, aos 62 anos, na Capital Paulista (07 de fevereiro de 1912), a estação de trem da atual cidade de Conchal, aberta ao tráfego em 02 de julho de 1912, recebeu seu nome: Engenheiro Coelho.
No entanto, 11 Anos depois, ou seja, em 1º de setembro de 1923 a designação Engenheiro Coelho foi transferida de Conchal para a estação Guaiquica e, 69 anos depois, no dia 19 de maio de 1992, a homenagem se tornaria oficialmente o nome do município de Engenheiro que, em plebiscito no ano anterior, emancipou-se de Artur Nogueira.
Um distrito de Artur Nogueira
O professor lembra que, em 1983, Engenheiro Coelho era só mais um distrito de Artur Nogueira. Na ocasião, o distrito contava com um pouco mais de cinco mil habitantes.
Hosokawa aponta que um dos grandes fatores que alavancaram o crescimento da Região, atribui-se muito a chegada do Unasp, “em 1983 a população de Engenheiro Coelho era estimada em quatro, cinco mil habitantes, aproximadamente. Hoje, ultrapassa os 20 mil, então, é coerente afirmar que, esse crescimento se atribui a chegada da instituição no local”.
A Importância do Unasp para Engenheiro Coelho
O historiador relata que a questão cultural trazida pelo Centro Universitário também é um dos responsáveis não só pelo crescimento, mas também um grande propagador do nome de Engenheiro Coelho para todo Brasil, “a área cultural sempre foi muito forte, há no Unasp mais de dez conjuntos musicais, corais etc., e esses grupos viajam para todo o Brasil, mas sempre se reportam as suas origens a matriz, nesse caso, Unasp Engenheiro Coelho”, explica o professor.
Engenheiro Coelho Completa 31 anos – Além disso, uma outra importante contribuição do Unasp para o município, segundo Hosokawa, refere-se ao setor econômico. Além de trazer um corpo de profissionais altamente capacitados para região, famílias e estudantes, muitos outros migrantes vieram morar na localidade para desfrutar de um pouco mais de qualidade de vida.
“Temos que pensar que praticamente um quinto da população de Engenheiro Coelho, está relacionada ao internato e os alunos externo da Universidade, ou seja, temos aproximadamente de quatro à cinco mil alunos que vem de todas regiões e se instalam aqui, além de famílias e profissionais aposentados que buscam Engenheiro Coelho como forma de qualidade de vida, e isso se remete a questões de arrecadação tributária, que beneficia o município, a presença adventista é muito significante”.
A importância do Unasp para Engenheiro Coelho se torna ainda mais evidente, principalmente, quando se fala na extensão territorial, segundo o professor, a propriedade corresponde a quase um décimo do município, “Unasp, já era uma importante fazenda antes de 1983, era uma grande fazenda produtora de laranja do estado de São Paulo. Vale a pena mencionar que nos anos de 1983 e 1984, logo após a compra do território pela igreja, houve uma grande geada nos Estados Unidos, e isso fez com que a laranja produzida aqui no Brasil tivesse um aumento substancial, o que fez que a própria produção da fazenda pagasse pelo investimento. Resumindo, num quadro geral, a Instituição tem uma significativa importância para a economia de Engenheiro Coelho”, esclarece.
O que o Futuro Reserva para Engenheiro Coelho?
Engenheiro Coelho Completa 31 anos – Falando sobre o futuro do município, o professor é otimista. Mediante ao longo dos anos e das mudanças que já presenciou por municípios do território nacional que já passou, pesquisou e viu progresso surgir, com experiência e cautela, considera que Engenheiro Coelho está no caminho do crescimento.
Prevê, que se houver consenso entre poder público, instituições educacionais e comunidade, o município poderá atingir um grau de crescimento muito elevado, no entanto, ressalta que, deve-se manter a coerência – principalmente na preservação do verde.
Engenheiro Coelho Completa 31 anos de emancipação
“Acredito que deva já existir uma discussão no plano diretor para implementação de crescimento, se houver um empenho regulamentação para a instalação de empresas que sejam parceiras e tenham projeto de qualidade de vida, que preservem o verde, o município tem tudo para ganhar. Mas se a gente não tiver um plano e parcerias com as instituições educacionais, comunidade e poder público, podemos ter dificuldades para controlar as questões de aspectos relacionados a saúde e meio ambiente”, explica.
“O Crescimento é Veloz”
Engenheiro Coelho Completa 31 anos – Atualmente o Centro Universitário Adventista de São Paulo – Campus Engenheiro Coelho – Unaspec, está sob sua dinâmica e visionária liderança do Drº Martin Kuhn. Kuhn é agora a grande mente pensante, instruída por Deus, para continuar mantendo esse importante legado rumo a estrada do crescimento.
Já que, para o historiador Elder Hosokawa, “o crescimento é veloz”. “Quando eu cheguei em Engenheiro Coelho tínhamos entorno de 10, 12 mil habitantes. Hoje, o município tem um pouco mais 20 mil, o Unasp ano que vem completará 40 anos, o município está fazendo 31, essa é uma parceria importante.
E é importante ressaltar também que, logo teremos em nosso Campus o nosso museu de arqueologia, será uma referência internacional, esse um trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Drº Rodrigo Silva. Breve teremos mais uma atração para o município que solidificará ainda mais a presença do Unasp na Região”, finaliza.
Reportagem: Márcio Nato Rodrigues
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Santo Antônio de Posse conquista premiação inédita no Programa Municípios Resilientes
O município de Santo Antônio de Posse foi destaque ao receber de forma inédita o Prêmio Município Resiliente, no grau bronze, em cerimônia realizada no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. O evento, que ocorreu na quarta-feira, 04, que também marcou o lançamento da “Operação SP Sempre Alerta de Chuvas”, reconheceu os esforços de municípios paulistas na gestão de riscos, prevenção de desastres e desenvolvimento sustentável.
A premiação foi concedida pela Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil de São Paulo, como parte do programa de avaliação do Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEG-M), desenvolvido pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP), do Programa Município Verde Azul (PMVA), implementado pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, e da Campanha Mundial Construindo Cidades Resilientes (Making Cities Resilient 2030 – MCR2030), do Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres (UNDRR).
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Santo Antônio de Posse participou da cerimônia com a presença do coordenador do sistema municipal de Proteção e Defesa Civil, Abílio Alves. A honraria foi entregue pelo vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth e pelo secretário-chefe da Casa Militar e coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, coronel PM Henguel Ricardo Pereira.
Entre as iniciativas promovidas que garantiram a premiação do município possense, estão a implementação de medidas eficazes de gestão, sustentabilidade e prevenção de tragédias e desastres naturais que fortaleceram a segurança e a qualidade de vida da população. Neste ano, foram certificados 76 municípios paulistas que obtiveram a pontuação exigida pelo Programa. São cidades que possuem uma gestão compromissada com as políticas e ações de redução de risco e desastre, em harmonia com o desenvolvimento sustentável.
Prêmio Município Resiliente
Criado em 2019 pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio do Decreto Estadual nº 64.659/19, o Prêmio Município Resiliente tem foco na gestão de risco e desastres que objetiva incentivar as cidades paulistas a adotarem práticas de redução de riscos e desastres, promovendo o desenvolvimento sustentável, por intermédio da avaliação do grau de maturidade da gestão municipal nas atividades de proteção e defesa civil.
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Casa da Memória Padre Gomes recebe exposição ‘Modernismo’
A Casa da Memória Padre Gomes é palco da abertura da exposição itinerante “Modernismo”, uma iniciativa do professor, museólogo e artista plástico Fabiano Rizzoni. A mostra, que conta com o apoio da Lei Paulo Gustavo de incentivo à cultura, visa celebrar o movimento modernista no Brasil e suas importantes conexões com a história de Jaguariúna. A entrada é gratuita.
A exposição traz réplicas de obras de artistas consagrados que fizeram parte do Salão Modernista promovido por Olívia Guedes Penteado, uma das grandes mecenas das artes brasileiras. Olívia, que viveu sua infância e adolescência na Fazenda da Barra, em Jaguariúna, teve um papel crucial na promoção do modernismo e na formação de uma rica tradição cultural no país.
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Entre as atrações da exposição, destaca-se a obra “A Chegada”, de Fabiano Rizzoni, exibida recentemente no Museu do Louvre, em Paris, além de outras criações inéditas do artista, inspiradas no legado do modernismo.
A mostra fica em cartaz até o dia 13 de dezembro e, em 2025, está prevista para ser exibida em outros espaços culturais da cidade, permitindo que mais pessoas tenham acesso a essa importante reflexão sobre a arte e a história do Brasil.
A Casa da Memória Padre Gomes fica na Rua Alfredo Bueno, 1206, no Centro de Jaguariúna, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Foto: arquivo
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Entenda o cenário da recuperação Judicial no Agronegócio
Ferramenta para empresas em dificuldade financeira, a recuperação judicial é crescente no agro. Entenda mais sobre este cenário e entenda sua importância
Na atualidade, o agronegócio brasileiro vem passando por uma combinação devastadora de fatores de ordem econômica e ambiental. Como resultado, cresce o número de empresas que pedem recuperação judicial no agronegócio.
Segundo levantamento do Serasa Experian, no ano de 2023, um total de 321 pedidos de recuperação foram solicitados por empresas de produtos e serviços relacionados ao agro. Isso representa um salto de 82,4% em comparação com as 176 recuperações judiciais solicitadas em 2022.
Mesmo sendo usada por empresas que “não estão bem financeiramente”, a recuperação judicial no agronegócio pode ser uma boa saída para momentos de tensão.
Para discutir o tema, convidados o Advogado e Presidente da Comissão de Agronegócios e Assuntos Agrários da OAB Jaguariúna, Caius Godoy. Com sua experiência, ele irá falar sobre o que é esse processo judicial e como solicitá-lo.
O que é recuperação judicial?
O termo Recuperação judicial é usado para definir o processo pelo qual uma empresa passa para evitar sua total quebra durante uma intensa crise financeira. Para empresas do agronegócio o conceito é o mesmo.
Caius Godoy explica que a recuperação judicial funciona como um amparo legal fundamental para os produtores rurais em momentos de crise financeira. “Ela funciona como um escudo que protege contra as tempestades econômicas, permitindo que agricultores respirem um pouco mais aliviados. É como se fosse um trato justo entre o peso das dívidas e a esperança de reorganização”, diz.
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Com um pedido de recuperação, abre-se uma janela de oportunidade para que as empresas do agro possam replanejar suas estratégias e cultivar um futuro mais estável e promissor.
Além de proporcionar esse alívio imediato, Godoy indica que a recuperação judicial também oferece um espaço seguro para que os produtores tenham tempo para revisarem suas operações. “É como abrir as portas de uma casa antiga, onde cada cômodo pode ser revisto e renovado”.
Nesse processo, é possível realizar ajustes dos processos internos, identificar onde há espaço para melhorar na gestão e realinhar suas estratégias de mercado.
“Com o suporte de especialistas e o respaldo legal da recuperação judicial, cada ajuste se torna um passo decisivo rumo à recuperação e ao fortalecimento duradouro do negócio rural”, complementa o advogado.
Por que as empresas do agronegócio pedem recuperação judicial?
No mundo do agronegócio, os desafios financeiros são como ondas do mar que vêm e vão, sempre trazendo incertezas e surpresas.
Essa é uma atividade que exige alto investimento em tecnologia e maquinário. Porém, isso vem sendo afetado por condições climáticas adversas e queda nos preços das commodities.
Assim, a cada safra, é como se os produtores estivessem jogando dados com o destino, um ano de colheita farta pode ser seguido por tempos difíceis que desafiam até os mais experientes profissionais financeiros.
E quando o clima e os mercados globais entram na dança, é como se os elementos se unissem para testar a resistência do produtor rural brasileiro.
É aí que a recuperação judicial se mostra como um norte em meio à tormenta. Ela não só oferece um momento de alívio ao suspender as cobranças, mas também permite uma parada estratégica para reavaliar o trajeto.
“É como ter a oportunidade de ajustar as velas e redefinir as rotas, renegociando dívidas sob novas condições e planejando melhorias para fortalecer o curso operacional”, salienta Caius Godoy.
Assim, os produtores podem não apenas sobreviver aos momentos agitados da crise financeira, mas também se preparar para explorar novas possibilidades de estabilidade e crescimento no vasto cenário do agronegócio brasileiro.
Momento de pausa para o turbilhão financeiro
A recuperação judicial no agronegócio é como uma mão amiga para os produtores rurais quando as finanças apertam. É como um momento de pausa no turbilhão financeiro, onde os processos judiciais e as cobranças ficam temporariamente em segundo plano.
Esse momento permite que os agricultores respirem aliviados e se concentrem em negociar suas dívidas de forma mais favorável, protegendo os bens essenciais e garantindo que as atividades não sejam interrompidas.
Assim, mais do que uma medida legal, o advogado salienta que a recuperação judicial é um apoio fundamental para que os produtores rurais possam manter suas operações, preservando empregos e contribuindo para a economia local.
“É como um novo começo, onde cada decisão tomada é um passo em direção a um futuro mais estável e promissor no campo brasileiro”, afirma.
Mas além dos benefícios imediatos, a recuperação judicial também proporciona um ambiente controlado para que o produtor possa concentrar esforços na reorganização administrativa e operacional. Isso inclui:
- Revisão de processos internos;
- Ajustes nas estratégias de mercado;
- Implementação de medidas para melhorar a eficiência produtiva e reduzir custos.
“Com um plano bem estruturado e o suporte adequado, os produtores rurais podem enfrentar os desafios econômicos com mais segurança e preparação, fortalecendo suas bases para um crescimento sustentável no futuro”, detalha Caius Godoy.
Recomendações para iniciar um processo de recuperação judicial no agronegócio
Para enfrentar um processo de recuperação judicial com eficácia, a empresa do agro precisa se preparar para uma jornada desafiadora, onde cada passo é crucial. Caius Godoy destaca alguns conselhos importantes.
O primeiro é abrir as portas da contabilidade e olhar para dentro, entendendo cada número como uma história que precisa ser contada.
Depois, o advogado diz que é essencial ter um parceiro experiente ao lado. “É como ter um guia experiente para assessorar nas decisões. Toda empresa precisa de um parceiro que conheça os caminhos da lei e possa ajudar a traçar o melhor caminho”, diz.
A coleta dos documentos é como juntar peças de um quebra-cabeça, em que cada papel é uma parte importante para mostrar a situação da empresa de maneira clara e transparente aos credores.
“É como sentar à mesa com velhos amigos, buscando soluções que sejam justas para todos os lados”, destaca Caius.
Por fim, a empresa precisa elaborar um plano estratégico para o futuro, marcando cada rota e cada objetivo. Neste plano, a empresa precisa pensar em como ela pode se fortalecer, cortando custos, aumentando receitas e se preparando para um novo começo.
Assim, com passos firmes e um plano bem traçado, a empresa pode superar os desafios da recuperação judicial no agronegócio e seguir em frente com esperança e determinação. Fonte: Agrishow Digital.
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