Jaguariúna
Cachorra faz tutora descobrir câncer de mama
Que o amor dos cães transforma vidas, a gente já sabe, mas dessa maneira você precisa conhecer
Você pode acreditar, ou não, mas os cães possuem muitas virtudes e uma delas é perceber o que seu dono está sentindo. Esses animais são bem sensitivos devido aos seus sentidos apurados e foi por conta disso que Patrícia Nascimento descobriu que estava com câncer de mama.
Patrícia reside em Campinas, é casada há 25 anos, tem dois filhos: Igor 25 e Gabriel 17. Formada em diversas áreas e especialidades, atualmente tem a empresa de geleias, D’gust, e é responsável pelo Infusion Bar, da Villa Gourmet.
Aos 35 anos, sem nenhum caso na família ou suspeita, Patrícia descobriu o câncer de mama, de uma forma inusitada. Seus filhos Igor e Gabriel ganharam uma cachorrinha que se apegou a ela na hora. “Só ficava comigo. Aquilo me chamou a atenção e despertou minha curiosidade. Como gosto muito de ler, pensei em comprar algo que me desse informações sobre essa relação com a cachorrinha”, conta Patrícia.
Naquele momento ela foi até uma livraria para comprar um livro para seu filho e “bateu” o olho em um livro chamado “Os cães nunca deixam de amar”. Patrícia comprou e começou a ler.
O livro conta, inicialmente, a relação de uma mulher com um Beegle, e logo depois eles descobrem que o cachorro está com câncer no rabo, e conta toda a relação dos dois durante o tratamento dele. Em seguida ela começa a relatar a descoberta de um câncer de mama por meio de um autoexame.
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“Fiquei tão impressionada com o relato que resolvi tomar banho e fazer esse autoexame. Logo senti um caroço do lado esquerdo. Fui mostrar para meu marido e ele também sentiu. Bom, aí começa o desespero”, relata Patrícia.
Mil coisas passaram pela cabeça de Patrícia e ela precisava saber com urgência se aquele caroço era um câncer. Ela estava em um momento de lazer com a família em Jaguariúna e no dia seguinte, ao voltar para Campinas, agendou uma consulta com a ginecologista.
Ela relata que a ginecologista naquele momento disse que não sentia o nódulo e que era coisa da cabeça dela. Graças a sua insistência, a médica encaminhou Patrícia para um ultrassom. “Nessa hora lutamos contra o tempo. Você não quer esperar, e tudo é demorado”, conta.
Com a demora, já normal no sistema de saúde, Patrícia não conseguia nenhuma data próxima para fazer esse exame. Sua irmã nessa época estava grávida, e com o último ultrassom do bebê marcado para uns quatro dias pra frente. Ela ligou para o médico, explicou a situação e ele atendeu Patrícia junto com ela.
Em meio ao misto de emoções em ver o bebê de sua irmã pelo ultrassom, algo que foi incrivelmente gostoso e divertido, Patrícia continuou no consultório para seu exame. Ela explicou toda a história para o médico, que, ao conversar com ela, foi muito cuidadoso, mas ele deixou transparecer que o que estava vendo não era bom e aí ele sugeriu fazer uma biopsia.
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“Sai de lá com a certeza de que era câncer, e a primeira coisa que fiz foi ligar para uma colega de faculdade que era a minha única referência. Expliquei tudo para ela. Ela disse que meu exame era muito parecido com o dela. No dia seguinte ela ligou no consultório do médico que ela fez o tratamento, e que é uma referência em Campinas, mas ele estava de férias”, relata.
Porém, a substituta do médico atendeu a emergência e fez um pedido de biopsia. Chegando lá, o médico que ia realizar esse exame era primo da mãe de Patrícia, que ouviu toda a história já vivida até ali e ele falou assim: Patrícia, você tem dúvida do resultado dessa biopsia porque é Deus que está com você. “Eu realmente não tinha dúvidas. Saindo do laboratório falei: sei que estou com câncer, mas não vou morrer disso”.
Uma semana depois o resultado ficou pronto e Patrícia, com toda sua coragem, foi buscar, sozinha. “Quando abri e li estava na calçada. O mundo desaba, e a única coisa que importa é que você vai fazer de tudo para se curar”, diz.
E aí começou a luta. Patrícia ainda foi muito forte em contar para sua família, fez uma publicação nas redes sociais para contar aos amigos e disse para seu marido que seria um dia de cada vez, sem atropelar nenhuma etapa.
E quem já passou por isso, direta ou indiretamente, sabe que são várias etapas, que neste caso Patrícia enfrentou por meio de convênio. Na primeira consulta com o médico ele chamou o nódulo de cancerzinho. Pediu vários exames e no retorno ele explicou as possibilidades. “Sou uma pessoa muito prática e direta. Segundo ele, se eu tirasse apenas uma mama a chance de voltar na outra seria mais de 70%. Na hora já decidi tirar tudo”, conta Patrícia.
Todo esse processo durou os primeiros meses de 2014 e em março Patrícia fez a cirurgia para retirada do tumor e das mamas. “Como eu era nova, meu médico optou em colocar as próteses nessa cirurgia. Depois da cirurgia eu tinha um prazo de vinte a trinta dias para iniciar a quimioterapia”, explica.
Durante o tratamento a mãe de Igor e Gabriel manteve o sorriso no rosto. Procurou se cercar das pessoas importantes sem sua vida.
Mas, como nem sempre depois da chuva vem o sol, a cicatrização da cirurgia não estava boa. A pele de Patrícia tinha um pedaço necrosada, e assim que iniciada a quimioterapia, só piorou.
“Então eu tive que passar por todos os efeitos negativos da quimio e a pele que não cicatrizava, e por conta disso não pude colocar o acesso na veia para fazer as quimios, o que me obrigava a ter que pegar a veia cada sessão de quimio, e a medicação precisa de uma veia grossa e ao mesmo tempo ela acaba com as veias. Teve um dia que eu fui furada 17 vezes até que conseguiram achar uma veia boa”, relata.
Paralelo a isso, o médico pediu que Patrícia fizesse sessões de câmera hiperbárica diariamente, para a cicatrização. Ela fez por dois meses e não deu certo.
Passados quatro meses, Patrícia já não aguentava mais, pois este processo é muito desgastante e ela ia no mínimo duas vezes por semana ao consultório para refazer os pontos que abriam. Chegando no seu limite o médico sugeriu a retirada das próteses e ela aceitou.
“Foi o pior dia de todo meu tratamento. Se ver reta, sem mama, um sentimento de derrota. Chorei um dia todo, mas depois que vi que minha pele melhorou de forma absurda, eu fui me animando e entendendo que fiz o melhor”, conta reconfortada.
Patrícia ficou careca, usava lenços e se achava linda. “Tinha todas as cores e usava combinando com a roupa. Por onde ia falavam sempre do meu bom humor. Nunca duvidei da minha cura, nunca senti raiva, nunca me deixei abater por ela. Passei por momentos muito difíceis, mas eu tinha que ser forte para minha família acreditar junto comigo na cura”, diz.
O protocolo de tratamento foi de quatro ciclos, com intervalo de 21 dias da quimio chamada de vermelha. Ela destrói todas as células do organismo. É muito forte. E depois 12 sessões, realizadas uma vez por semana das brancas, Patrícia terminou o tratamento no dia 21 de outubro de 2014.
“Em dezembro fiz outra cirurgia para colocar a prótese chamada de expansor. É uma prótese vazia, onde o médico vai enchendo com soro aos poucos, para que a pele estique aos poucos dando o formato das próteses. Em agosto do ano seguinte coloquei as próteses definitivas que estou até hoje”, revela.
Diagnóstico
Patrícia explica que ao receber o diagnóstico de uma possível morte, você passa a ver que seus problemas não existem e que nada mais importa a não ser a sua vida. “Hoje nada mais me abala. Desses problemas com dinheiro, trabalho, coisas bobas. Eu só consigo dar a importância para aquilo que realmente importa. Não faço nada mais por obrigação, não faço nada mais para agradar os outros”.
E ela deixa um recado para quem recebeu o diagnóstico ou tem alguém em tratamento. “ACREDITE. Acredite na cura, não se apegue a cabelo ou mamas, porque vai passar. A doença não te pertence, não é sua, ela está com você e você tem que lutar. Não se lamente, não queira entender… Viva todas as etapas e lute! Ahhh e sorriso no rosto, uma linda make e um lenço combinando com o look, pois isso não precisa ser pior do que já é”, finaliza.
Outubro Rosa
Siga as recomendações das autoridades de saúde e faça o autoexame. Procure um médico. Se cuide. Se ame.
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Jaguariúna
‘Jaguariúna – um espetáculo de rodeio’ tem sessões no Teatro Municipal
Quem ainda não assistiu ao musical “Jaguariúna – Um Espetáculo de Rodeio” tem a oportunidade de conferir a encenação hoje e amanhã, dias 21 e 22 de novembro, no Teatro Municipal Dona Zenaide. A peça, que conta com a participação de mais de 600 alunos da Escola das Artes, tem lotado todas as sessões desde domingo, 17, e é uma realização da Prefeitura de Jaguariúna, por meio da Secretaria de Turismo e Cultura. As sessões começam às 19h30 e têm entrada gratuita.
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De acordo com a Secretaria de Turismo e Cultura (Setuc), os ingressos devem ser retirados com uma hora de antecedência, na bilheteria do teatro. A retirada dos ingressos está condicionada à apresentação de um documento oficial com foto, e cada pessoa pode retirar até dois ingressos por CPF.
O espetáculo faz parte da Revirada Regional de Cultura e conta com apoio da Agência Metropolitana de Campinas (Agemcamp).
“Jaguariúna – Um Espetáculo de Rodeio” acompanha a jornada de Duda, uma candidata ao concurso Rainha do Rodeio, e de Valdomiro, o visionário por trás do evento, enquanto relembram os 35 anos do Jaguariúna Rodeio Festival. A narrativa destaca momentos marcantes e pessoas que ajudaram a construir a história do maior festival country do Brasil, celebrando também a relação do rodeio com a cidade de Jaguariúna, que comemora seus 70 anos.
O espetáculo mistura músicas populares, de vários estilos como pop e rock, e performances vibrantes, criando uma celebração da tradição, cultura e história local, reunindo diferentes gerações em uma noite de emoção e magia.
Fotos: Ivair Oliveira
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Jaguariúna
Festival ‘Jaguariúna 70’ começa hoje na Red Eventos
Começa hoje o “Festival Jaguariúna 70, um show de solidariedade”, que celebra os 70 anos de emancipação do município e será realizado na Red Eventos. O evento será aberto às 19h com o show do trio Os Decris. Na sequência, às 21h, será a vez de George Israel, ex-integrante da banda Kid Abelha, e às 23h entra em palco a dupla sertaneja Mateus e Cristiano.
Amanhã, 15, feriado do Dia da Proclamação da República, o festival continua com o segundo e último dia de apresentações. Às 18h será a vez da cantora Paula Falcão. Às 20h, a dupla sertaneja Lucylla e Lucyana sobe ao palco da Red e, às 22h, o cantor Paulo Ricardo, grande nome do rock nacional e ex-integrante da banda RPM, encerra o festival.
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O evento – que seria realizado no Parque Santa Maria – foi transferido para a Red Eventos devido à previsão de chuvas. O novo local conta com área totalmente coberta que oferecerá mais segurança e conforto ao público e artistas, além de estacionamento gratuito, praça de alimentação e brinquedos gratuitos para as crianças, visando manter a estrutura e o bem-estar dos visitantes.
A Prefeitura de Jaguariúna também disponibilizará ônibus gratuito para deslocamento do público até a Red, ida e volta (confira as linhas e horários neste link: https://tinyurl.com/mwuy98kf).
Além de comemorar os 70 anos de Jaguariúna, o festival irá arrecadar fundos para o Lar Feliz, instituição que assiste crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
O festival é patrocinado por: Jaguar Plásticos, Alea, UniFAJ, Ceaflor, Band FM Campinas e Nativa FM. Os artistas também contribuem com o evento, doando total ou parcialmente seus cachês.
A Red Eventos fica na Avenida Antártica, 1.530, bairro Santa Úrsula, em Jaguariúna.
Na Red Eventos
Dia 14/11
19h – Os Decris
21h – George Israel (do Kid Abelha)
23h – Mateus e Cristiano
Dia 15/11
18h – Paula Falcão
20h – Lucylla e Lucyana
22h – Paulo Ricardo
Foto: Ivair Oliveira
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Jaguariúna
Prefeitura divulga linhas de ônibus gratuitos para o festival ‘Jaguariúna 70’
A Secretaria de Mobilidade Urbana de Jaguariúna anunciou as linhas de ônibus que estarão em operação para atender ao público durante o Festival ‘Jaguariúna 70’. O evento, que será realizado na Red Eventos, contará com suporte de transporte coletivo gratuito para facilitar o deslocamento da população até o local.
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Com essa ação, a Secretaria visa proporcionar um acesso mais seguro e conveniente ao festival, além de contribuir para reduzir o fluxo de veículos e o impacto no trânsito da região. As linhas estarão disponíveis nos dias do evento, oferecendo horários específicos para garantir que todos possam chegar e sair com tranquilidade.
Confira a relação completa de linhas.
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