Brasil
10 Lições que a pandemia deixou para a educação
Alunos, professores e famílias passaram a ter uma nova visão sobre o futuro do ensino no Brasil
Em março de 2020 o Brasil se viu diante de um novo e assustador momento: a quarentena e o isolamento devido à pandemia da Covid-19. E os estudantes foram severamente afetados com o fechamento das escolas e a adaptação das aulas online.
A coordenadora do Ensino Fundamental do Colégio Divino Salvador ,Cintia Pedrisa, listou dez lições que este novo momento deixou para a educação dos alunos e o que podemos levar de aprendizado de tudo isso.
- Os estudantes passaram a ter mais autonomia e responsabilidades nos estudos e, como isso, serem protagonistas da sua rotina escolar;
- A valorização da presença tanto dos professores quanto dos próprios alunos dentro da escola;
- Professores e alunos viraram grandes parceiros das tecnologias em benefício dos estudos, aprimorando técnicas de ensino e aprendizado com os recursos disponíveis;
- Os pais e responsáveis tiveram papel fundamental no processo de aprendizagem dos filhos;
- A inovação contínua e o uso das tecnologias a favor da educação, com novos métodos e possibilidades de ensino;
- A valor da coletividade e a colaboração se mostraram ainda mais necessárias, a importância de estar com o outro, interagir com os colegas;
- Na escola, o potencial de autonomia das crianças é trabalhado com muito mais propriedade;
- A parceria entre pais e escolas nunca foi tão reforçada como agora, e a ideia é que se permaneça assim devida fundamental importância;
- A aproximação da relação entre o ensino e a aprendizagem à distância entre equipe escolar e responsável pelo aluno, com comunicação diária e orientações pontuais e coletivas, refletindo o engajamento pedagógico;
- O estímulo às novas linguagens, com currículo focado no letramento digital e conhecimentos advindos de experiências virtuais.
A verdade é que a pandemia ficará marcada na memória e deixará grandes ensinamentos para pais, alunos e educadores. “A adaptação aos novos modelos de ensino veio de uma maneira repentina e impositiva, mas com certeza deixará bons frutos para a educação das novas gerações”, conclui Cintia.
Brasil
Juíza lança primeiro guia prático de síndrome de Down no Brasil dia 21
O Dia Internacional da Síndrome de Down é celebrado no dia 21 de março
O Dia Internacional da Síndrome de Down é celebrado no dia 21 de março, e para marcar a data de forma especial, será lançado pela Elas Editora, o primeiro guia prático sobre o tema no Brasil: “Direitos T21 – Síndrome de Down”, com autoria da juíza e idealizadora, Kamylla Acioli, com coautoria da Pedagoga especialista em Educação Especial, Claudia Rêgo, e a Fisioterapeuta especialista em T21, Mônica Manhoni, sob a perspectiva das áreas jurídicas, de saúde e da educação, com o intuito de auxiliar as famílias no dia a dia, com informações importantes sobre o assunto.
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O lançamento, que será feito durante o “13° Seminário Internacional de Síndrome de Down’, em Belo Horizonte, vem para auxiliar pais e responsáveis por pessoas com T21, além de profissionais de demais pessoas que sentem a necessidade de compreender melhor o tema, bem como os direitos envolvidos.
“Muitos são os questionamentos e as dúvidas na hora da notícia da Síndrome de Down, bem como quais os direitos ao longo da vida da pessoa. Então esse foi um trabalho de pesquisa realizado, especialmente, para tentar sanar as dúvidas iniciais e mais corriqueiras das mães e familiares das pessoas com a Trissomia 21, de forma acolhedora e com uma linguagem simples e objetiva, demonstrando os direitos, as leis em que estão inseridos, como implementá-los e garanti-los. Esperamos que este guia sirva como um manual e um apoio, gerando segurança e entendimento aos que dele necessitarem, e assim, disseminamos o conhecimento e o compartilhamento de informações em busca de uma maior conscientização social, em busca da diminuição do preconceito e maior inclusão”, explica Kamylla Acioli.
Após o lançamento no 13° Seminário Internacional de Síndrome de Down, em Belo Horizonte, o guia será vendido online no site da editora e poderá ser adquirido em qualquer parte do Brasil. Fonte: Band Minas
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Brasil
Jogo eletrônico aborda luta pelos direitos das mulheres
Em um levantamento recente, a Pesquisa Game Brasil 2024 apontou que as mulheres são a maioria no que diz respeito à jogar jogos eletrônicos, totalizando 50,9% deste público. Como uma ferramenta educativa, os jogos, quando usados de maneira inclusiva, desempenham um papel de destaque na luta pela igualdade de gênero. É o que a plataforma Caixa de Soluções Educacionais, a CASE, faz, com jogos que são dedicados à luta pela igualdade das mulheres, explorando narrativas mais empáticas, tornando-se aliados na luta pela igualdade de gênero.
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A CASE, desenvolvida pela empresa GF Corp, atua levando os jogos para as salas de aula das escolas, feiras e workshops, atingindo tanto o público feminino quanto o masculino. O jogo “Corra pelos seus direitos”, por exemplo, aborda temáticas que envolvem a equidade de gênero e representatividade.
Dessa maneira, o objetivo principal é educar os jogadores e jogadoras, tornando-se uma influência positiva na vida dos que entram em contato com aquela realidade a partir dos games, promovendo o empoderamento feminino e contribuindo na formação de um senso de justiça desde criança, a fim de que as futuras gerações façam parte da construção de uma sociedade mais igualitária.
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Brasil
Março Azul Marinho: Campanha aborda os cuidados com o câncer colorretal
No calendário da saúde, o Mês de Março é conhecido pela cor Azul-Marinho e faz referência à campanha de conscientização sobre o câncer colorretal, o terceiro tipo mais comum no Brasil, excluindo-se os tumores de pele não melanoma. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se mais de 40 mil novos casos por ano no país.
O câncer colorretal origina-se no intestino grosso, também chamado de cólon, e no reto, região final do trato digestivo e anterior ao ânus. A Dra Luiza Gadotti, médica Oncologista do Hospital São Luiz Campinas, explica que o risco de desenvolver a doença é influenciado por fatores ambientais e genéticos, sendo os principais fatores de risco o sedentarismo, sobrepeso, alimentação pobre em fibras e rica em carnes vermelhas e processadas, tabagismo e o alcoolismo.
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“As medidas preventivas envolvem principalmente evitar esses fatores, mantendo hábitos de vida saudáveis. A idade também aumenta a chance do surgimento de tumores nessa região, sendo mais comum em pessoas com mais de 50 anos. Há casos, ainda, associados à hereditariedade, identificados quando existe um histórico familiar”. Dra Luiza explica que os sinais e sintomas da doença podem incluir anemia, dor abdominal, mudança do habito intestinal, sangramento nas fezes, gases ou cólicas, vômito ou náuseas, ou sensação de intestino cheio mesmo após evacuação.
A oncologista também ressalta que uma parcela dos pacientes não apresentam sintomas da doença e recebem o diagnóstico a partir de um exame de rastreamento.
Nesse sentido, a prevenção e o diagnóstico é feito por meio do exame de colonoscopia, que deve ser recomendado em indivíduos a partir dos 45 anos de idade, ou mesmo mais jovens em casos confirmados ou suspeitos para alguma síndrome hereditária. Esse exame tem o potencial de diminuir a incidência desses tumores, podendo aumentar as chances de cura e preservar a qualidade de vida dos pacientes. “Isso é possível porque a maioria dos cânceres colorretais se desenvolvem a partir de pólipos adenomatosos, lesões benignas facilmente visualizadas e removidas durante o próprio exame de colonoscopia”, esclarece.
Diferentemente do câncer de mama e de próstata, cujos exames, indicados anualmente, servem para diagnosticar a doença no início, a colonoscopia visualiza e remove a lesão precocemente, ainda na fase pré-maligna, o que evita o desenvolvimento do tumor anos depois.
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