No mundo político, principalmente das últimas eleições, uma palavra que apareceu na mídia foi “Outsider”, que é quando um indivíduo que não pertence a um determinado grupo pode ser considerado um intruso ou um terceiro, principalmente quando se tem grupos consolidados. O escritor inglês, filósofo e novelista Colin Henry Wilson em sua obra “The Outsider” (1956), descreve as características deste sujeito que vai fundo nas questões, sente bastante os fatos, não permanece inerte à sua condição especial, é uma pessoa que “não depende dos acontecimentos”, e por isso normalmente vai fundo na direção daquele que ele considera como “verdade”.

O outsider tem várias características, Colin destaca: 1-hipersensibilidade (não se apega as coisas rasas); 2- o fato de não seguir o rebanho (faz suas próprias análises, baseado nas informações que dispõe e nas que pesquisa, para poder entender melhor o fato, é um visionário); 3-criatividade impactante (cria suas próprias regras e técnicas naquilo que faz na vida, lança nova tendência, cria algo onde não havia nada e não tem medo do desconhecido).

O outsider é uma pessoa especial e possui o potencial de mudar o mundo, embora, infelizmente, a maioria de nós não esteja ciente disto, talvez porque ainda não estejamos preparados para a mudança de fato, e normalmente se prefere o comodismo, mesmo quando se tem evidências dos erros e dos problemas que isto irá provocar.

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O Líder Outsider na política normalmente é duramente criticado, não aceito, até porque os jogos políticos têm suas próprias regras. Segundo Hannah Arendt, grande filósofa “a política possui normas próprias e formas de condução peculiares” (ligações, aproximações, coligações e fidelidade partidária), alguns até chamam de “velha política”, porém é a política atual com seus códigos de condutas centenários. Segundo Platão sua ideia é que a política deveria ser para governar para os justos, mas na política as equações e relações tem regras veladas, que não são escritas e muito menos ostensivas e que se aprende com o tempo, por isto a enorme dificuldade de um Líder Outsider se adequar.

Não obstante as intempéries que se enfrenta é preciso sempre procurar a melhoria do ambiente em que se vive, por isto que um bom líder sempre incentiva, apoia, transmite conhecimento e informa o caminho a ser trilhado por seus liderados, visando um crescimento coletivo.

O Líder Outsider pela sua criatividade impactante é estratégico nos seus pensamentos e atos, e sempre prepara uma obra de arte para fazer brilhar nossos olhos ou nos fazer refletir como: Vincent Willem Van Gogh. Segundo Albert Einstein “Insanidade é continuar fazendo a mesma coisa e esperar resultados diferentes”, se você escolhe sempre os mesmos lideres, seus seguidores ou pessoas com mesmo modus operante, como mudar a realidade sua e da sua família? Fica aqui a reflexão!

João Rodrigues – @joaorodriguesjaguariuna
Presidente do MARKETING DO BEM
Administrador – Gestor de Negócios – Empreendedor do Bem
“Fazer o BEM gera Excelentes Resultados”

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