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Brasil

Marília Mendonça: após um ano de sua morte, artista ainda é a mais ouvida no Brasil no Youtube

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Cantora também liderou a parada semanal de artistas mais ouvidas do Spotify na maior parte de 2022

Há um ano a Rainha da Sofrência sofria um acidente e deixava inúmeros fãs desolados. Marília Mendonça, aos 25 anos, sofreu um trágico acidente aéreo em Minas Gerias, quando viajava a trabalho. Como ela mesma cantava, “todo mundo vai sofrer”.

E a sofrência segue viva e o legado musical de Marília Mendonça é incontestável. Em homenagem, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) fez um levantamento sobre a obra de Marília, que tem 335 obras musicais e 444 gravações cadastradas no banco de dados da entidade.

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Como determina a Lei de Direitos Autorais, os herdeiros de Marília- seu único filho, Léo, que vai fazer três anos em dezembro, fruto de seu relacionamento com Murilo Huff – continuarão a receber os rendimentos relacionados às suas músicas até 70 anos após sua morte, em 2091.

Nos últimos 10 anos, de acordo com o Ecad, a música mais tocada da rainha foi “Até você voltar”. Em segundo lugar, “Calma”. Em terceiro, “Infiel”.

No YouTube, a rainha segue sendo a artista mais ouvida do Brasil. Ela também liderou a maior parte dos rankings semanais do Spotify em 2022.

O domínio dela no streaming não depende só de poucas faixas no topo das paradas. Ela segue como a artista mais tocada graças ao com junto do repertório.

No Spotify, Marília também foi a artista mais ouvida do Brasil na maioria das semanas de 2022. Das 43 semanas até agora, ela liderou em 28.

Marília ficou atrás de Henrique e Juliano entre maio e julho. Também ocuparam o topo, por uma semana cada um, Jorge e Mateus e Taylor Swift – que tem o 1º lugar mais recente graças ao novo álbum “Midnights”.

Entre as faixas mais tocadas de Marília nos últimos meses no YouTube estão os lançamentos póstumos “Vai lá em casa hoje”, com George Henrique e Rodrigo, e “Mal feito”, com Hugo e Guilherme, além das faixas com Maiara e Maraisa que tinham acabado de sair quando ela morreu.

Mas ela não ocupa atualmente nenhuma das 15 primeiras posições entre as faixas mais tocadas. A liderança vem com a soma dos lançamentos póstumos e músicas de todas as fases da carreira que continuam sendo bem tocadas até hoje.

Veja as 10 faixas mais ouvidas de Marília Mendonça no YouTube nos últimos 12 meses:

Mal Feito (Live) – Hugo & Guilherme & Marília Mendonça
Vai Lá Em Casa Hoje (Live) – George Henrique & Rodrigo & Marília Mendonça
Presepada – Marília Mendonça & Maiara & Maraisa
Cê Tá Preparada (Ao Vivo) – Tayrone & Marília Mendonça
Todo Mundo Menos Você – Marília Mendonça & Maiara & Maraisa
Esqueça-Me Se For Capaz – Marília Mendonça & Maiara & Maraisa
Coração Bandido (Ao Vivo) – Marília Mendonça & Maiara & Maraisa
Troca de Calçada – Marília Mendonça
Não Sei o Que Lá – Marília Mendonça & Maiara & Maraisa
Motel Afrodite (Live) – Marília Mendonça & Maiara & Maraisa

Família
A mãe da artista, Ruth Moreira, falou do luto que ainda vive pela filha após um ano de sua morte. Ela até decidiu viajar e ficar longe de casa.

Mas Ruth revela que mantém o quarto da filha intacto e guarda instrumentos e pertences dela. “Só choro nas madrugadas, porque é quando está todo mundo dormindo”, desabafa.

Léo, fruto do relacionamento de Marília com Murilo Huff

O Léo, fruto do relacionamento de Marília com Murilo Huff tem quase três anos. Com sorte a rainha segue olhando e protegendo o pequenino, que hoje vive com a avó, em Goiânia. “É um bebê carinhoso e aprendeu isso com a Marília. Ele é muito calmo e de boa. Ao mesmo tempo, tem hora que ele é estressado e vejo ela. É bem meio a meio”, conta o cantor.

Acidente
A Polícia Civil afirmou, na sexta-feira, 04, que o piloto da aeronave não seguiu o padrão de pouso do aeródromo. Segundo depoimentos da investigação, ele fez a aproximação pelo lado correto, mas “se afastou muito” do local recomendado.

“O que a gente tem até agora na investigação, o que a gente sabe mediante depoimentos feitos é que o piloto não fez a manobra que se esperava, ele saiu da zona de proteção do aeródromo para fazer esse pouso. Então, é um fator que pode ter contribuído para que o acidente ocorresse”, afirma o delegado regional de Caratinga, Ivan Lopes Sales, responsável pela investigação.

A zona de proteção é a área de entorno sujeita a restrições para que aeródromos possam operar com segurança. De acordo com o delegado, apenas os obstáculos inseridos dentro da zona de proteção são inseridos no Notam, documento de referência para pilotos.

“Não há uma obrigatoriedade de pousar nessa forma padrão, mas, quando ele sai dessa zona de proteção do aeródromo, é por conta e risco dele. Ele se afastou muito, veio muito baixo e se chocou na rede de transmissão”, diz o delegado.

Para chegar a essa conclusão, a Polícia Civil se baseou nos depoimentos de dois pilotos: um iria pousar em Caratinga no mesmo dia e ouviu o piloto da aeronave de Marília Mendonça antes do acidente. O outro piloto estava no aeródromo. O acidente ocorreu na tarde do dia 5 de novembro de 2021.

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Brasil

Diagnóstico da obesidade deve ter novos parâmetros a partir de 2025

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Conforme especialistas vêm defendendo há muitos anos, incluindo cirurgiões da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) o Índice de Massa Corporal (IMC) não será mais o único parâmetro utilizado para a definição de obesidade

Acabou de ser publicado o resultado do trabalho de uma comissão formada por 58 especialistas de todo o mundo que atuam no tratamento da obesidade, incluindo dois pacientes. Entre os integrantes da comissão está o ex-presidente da SBCBM e atual presidente da Federação Internacional de Cirurgia para a Obesidade (IFSO), Ricardo Cohen.

Com o apoio da revista científica The Lancet, foram propostas novas diretrizes para diagnosticar a obesidade, reconhecendo-a como uma doença crônica e contínua, e não apenas como um fator de risco para outras doenças relacionadas ao excesso de gordura, como diabetes e hipertensão. Os especialistas chegaram a 18 sinais e sintomas capazes de indicar quando a obesidade é doença em adultos — e outros 13 em crianças e adolescentes.

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A publicação da Lancet Diabetes & Endocrinology Commission distingue também obesidade clínica da obesidade pré-clínica, conforme a presença ou ausência de manifestações clínicas objetivas de disfunção orgânica. O diagnóstico clínico requer um ou ambos os seguintes critérios principais: evidência de função reduzida de órgãos ou tecidos devido à obesidade (ou seja, sinais, sintomas ou testes diagnósticos mostrando anormalidades na função de um ou mais sistemas de tecidos ou órgãos); ou limitações substanciais, ajustadas por idade, nas atividades diárias, refletindo o efeito específico da obesidade na mobilidade, em outras atividades básicas da vida diária (por exemplo, banho, vestimenta, higiene, continência e alimentação), ou ambos.

O grupo utilizou o método Delphi para alcançar consenso sobre critérios diagnósticos, enfatizando a necessidade de confirmar o excesso de gordura além do IMC e considerando limitações nas atividades diárias.

O documento traz recomendações para clínicos e formuladores de políticas públicas, focando na prevenção e tratamento baseado em evidências.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Juliano Canavarros, a redefinição proposta é um divisor de águas na compreensão e no manejo da obesidade, já que diferenciando obesidade pré-clínica e obesidade clínica, os novos critérios reconhecem que o excesso de adiposidade pode se manifestar de formas distintas, ora como um fator de risco, ora como uma condição de doença estabelecida.

“A Obesidade Pré-Clínica define o excesso de gordura corporal sem evidências de disfunção orgânica, mas com risco aumentado de progressão para doenças crônicas. Já a Obesidade Clínica caracteriza-a como uma doença sistêmica crônica, com disfunções funcionais em órgãos e tecidos, incluindo alterações metabólicas, cardiovasculares e estruturais”, afirma Canavarros.

Para ele, os novos critérios de avaliação têm vantagens como, a inclusão de métodos como circunferência abdominal, razão cintura-quadril e medidas diretas de adiposidade, como o DEXA, que permitem uma avaliação mais fidedigna do impacto da obesidade na saúde.

“Essa abordagem evita tanto o subdiagnóstico (em pessoas com IMC normal e alta adiposidade) quanto o sobrediagnóstico (em atletas com alta massa muscular). Também reconhece a obesidade clínica como uma doença baseada em alterações funcionais objetivas baseada em evidências e não apenas no peso, promovendo um cuidado mais centrado no indivíduo e alinhado com os princípios da medicina personalizada, para reverter disfunções e melhorar a qualidade de vida. Já na Obesidade Pré-Clínica permite a implementação de estratégias de monitoramento, aconselhamento e intervenções preventivas para evitar a progressão da doença”, destaca Canavarros.

Políticas públicas baseadas em evidências
Outro benefício da nova definição é que ela combate a ideia de que a obesidade é apenas uma falha de comportamento ou estilo de vida, reconhecendo-a como uma doença multifatorial e sistêmica, promove-se um cuidado mais humanizado, com redução do estigma associado à condição.

“Esses avanços representam uma oportunidade para transformarmos a forma como abordamos a obesidade em nossos sistemas de saúde. Na SBCBM, acreditamos que a integração desses novos critérios fortalecerá ainda mais as abordagens multidisciplinares que sustentam a cirurgia bariátrica e metabólica e estamos comprometidos em liderar esforços para disseminar essas diretrizes no Brasil, colaborando com médicos, gestores de saúde e pacientes para promover mudanças significativas em nosso sistema de saúde, completa Canavarros afirmando que a SBCBM apoia esses avanços e reafirma seu compromisso com a excelência no cuidado de pessoas que vivem com obesidade.

Confira os 18 sinais da obesidade clínica em adultos:

  1. Dores de cabeça recorrentes e perda de visão. Às vezes, têm a ver com a pressão intracraniana aumentada.
  2. Apneia do sono. Quando você se deita e dorme, a gordura em excesso no abdômen e na garganta faz o ar ter encontrar resistência para passar. A respiração sofre breves (e ruidosas) interrupções.
  3. Falta de ar. Ela mostra que os pulmões e o músculo da respiração, que é o diafragma, têm dificuldade para se expandir.
  4. Insuficiência cardíaca de fração reduzida: o coração não se contrai direito para bombear o sangue.
  5. Fadiga e inchaço nas pernas. Esses sintomas podem indicar outro tipo de insuficiência cardíaca, a de fração preservada. Nela, o coração não relaxa direito. O bombeamento do sangue também fica prejudicado.
  6. Palpitações e ritmo cardíaco irregular. São sinais de arritmias.
  7. Hipertensão pulmonar: quando sobe demais a pressão da artéria que leva o sangue do coração até os pulmões para ser oxigenado.
  8. Trombose venosa: quando surgem coágulos nas veias das peras.
  9. Hipertensão. Isto é, pressão sanguínea acima dos valores saudáveis.
  10. Alterações metabólicas: quando o exame de sangue acusa
  11. Aumento do colesterol LDL ou dos triglicérides ou, ainda, dos níveis de glicose, por exemplo.
  12. Doença hepática gordurosa: quando exames de imagem

encontram gordura infiltrada no fígado, o que é capaz de inflamá-lo.

  1. Excesso da proteína albumina na urina: este é um dos sintomas de rins que não estão funcionando a contento.
  2. Escapes de xixi: se os episódios de incontinência urinária se tornam frequentes.
  3. Menstruação irregular, falta de ovulação e síndrome dos ovários policísticos: são sinais de problemas reprodutivos em mulheres.
  4. Deficiência de testosterona nos homens e baixa produção de espermatozoides: indicam problemas reprodutivos no público masculino.
  5. Dores nos joelhos e/ou na bacia. Elas acusam problemas articulares.
  6. Linfedema. Ele causa inchaços e dores crônicas.
  7. Limitações em atividades básicas do dia a dia: se a falta de mobilidade dificulta tarefas como tomar banho, vestir-se e outras.

Nas crianças e nos adolescentes, vale lembrar, são 13 critérios, muitos deles em comum com a lista dos adultos.

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Brasil

Morre aos 92 anos Léo Batista, a voz marcante do jornalismo brasileiro

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Seu Léo estava internado no Rio de Janeiro em função de um tumor no pâncreas

Morreu neste domingo, 19, aos 92 anos, Léo Batista, um dos maiores jornalistas da história do Brasil. O âncora e repórter, que esbanjou simpatia ao longo de quase um século de vida, se identificou mais com a imprensa esportiva ao longo da carreira, mas soube marcar espaço em muitas outras coberturas. Além de fazer parte da bancada do Jornal Nacional, passou 40 anos cobrindo o Carnaval do Rio de Janeiro no rádio e na televisão. Ele faleceu no Hospital Rios D’Or, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, em função de um tumor no pâncreas.

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O jornalista deu entrada no hospital no dia 06 de janeiro, em decorrência de um quadro de desidratação e dor abdominal. Exames detectaram o tumor, que exigira internação na UTI da unidade ao longo dos últimos dias, mas ele não resistiu.

Seu Léo, como sempre foi carinhosamente chamado, dedicou cerca de 77 anos ao jornalismo, tendo sido 54 deles só na TV Globo, tornando-se inspiração para várias gerações de profissionais que aprenderam com ele, tendo contato direto, ou apenas sendo espectador de sua “voz marcante”.

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Brasil

Inscrições para concorrer a mais de 260 mil vagas pelo Sisu estão abertas

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Adesões podem ser feitas até o dia 21 pelo Portal Único do Acesso ao Ensino Superior. O resultado está previsto para 26 de janeiro

Os candidatos que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024 já podem, a partir desta sexta-feira, 17, usar as notas para se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e concorrer a vagas ofertadas em instituições públicas de ensino superior, em especial universidades e institutos federais. As inscrições podem ser feitas até 21 de janeiro pelo Portal Único do Acesso ao Ensino Superior, seguindo o cronograma oficial e os critérios para seleção, que foram publicados no Edital n° 35/2024.

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O resultado da chamada regular está previsto para 26 de janeiro. O período de matrículas acontece de 27 a 31 de janeiro. O prazo para participar da lista de espera vai de 26 a 31 de janeiro.

260 mil vagas
Neste ano, serão 261.779 vagas em instituições públicas de ensino superior de todo país. Entre essas, mais de 68 mil são para estudantes que querem ingressar em licenciaturas, público-alvo, por exemplo, do Pé-de-Meia Licenciaturas. A iniciativa é parte do programa Mais Professores para o Brasil, lançado pelo Governo Federal, que vai ofertar mais de 12 mil bolsas a candidatos com nota igual ou superior a 650 pontos no Enem que se matricularem em um curso presencial de licenciatura.

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