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A venda do Abel e do Nenê Ferrari

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O Armazém de Secos e Molhados de João Ferrari ficava na esquina da Cel. Amâncio Bueno com a Alfredo Engler, centrinho do Velho Jaguary. O prédio da década de 1910, hoje, preservado, fica diante da Padaria dos Irmãos Gothardo. Ali era o comércio e residência dos pioneiros. Ele e a esposa Eugênia Bodini moravam com treze dos catorze filhos que tiveram. Imigrantes italianos do café da Fazenda da Barra para uma grande e próspera venda. Deixou-a para o filho Abel que convida o irmão Nenê (Giácomo) a ajudá-lo. Giácomo Ferrari (Nenê) foi desde a infância dedicado ao trabalho Ele foi o oitavo dentre 14 filhos, nasceu em 14/07/1913. Muito antes do sol nascer vestia sua camiseta sem mangas, passava a mão no machado e rachava a lenha suficiente que alimentava o fogão da casa. Em seguida, puxava água do poço fazendo a comprida corda enrolar no sarilho, trazendo muitos baldes cheios d’água. Enchia dois tonéis de madeira de 200 litros para utilização da família. Após o 3º ano primário nas Escolas Reunidas de Jaguary, a criança era encaminhada para um ofício. Ele foi Alfaiate. Outro irmão aprendeu o artesanato em madeira no torno (Marcelo), outro ofício de sapateiro (Lindo). Mais tarde ele foi atraído pelo bondoso irmão Abel para o comércio paterno. Via de regra, assim que o filho casasse, João e Eugênia montavam comércio para seus filhos (Eduardo, Gim, Melo, Marcelo), conforme a aptidão de cada um. Nenê casou-se em 1934 com Catarina Menani. Sua casa foi sempre servida por seu trabalho e capricho. Os quintais daquela época em suas mãos tornavam-se verdadeiros pomares adubados,, muito limpos e produtivos: caramanchões com uvas brancas e rosadas, lima da Pérsia , mamão. Não faltavam pêssegos e figos, pêra, maçã, manga e ameixa. Autêntico ecologista, protetor das árvores, flores e frutas. Tinha rosas de Sta Teresinha no quintal. Aprendeu música, integrou a Banda de Jaguari. Com seu avental branco atendia os fregueses no balcão. Matava o porco, destrinchava-o e fazia saborosa linguiça vendida no armazém. Abel gerenciava secos e molhados. Nada faltava no Armazém, nem armarinhos, nem anzóis, material escolar, bijoterias e perfumaria. Nenê comprava os cereais, queijos mineiros e queijos frescos. Antes de colocá-los à venda, transportava baldes de água para lavar os queijos. Colocava os mesmos em um armário protegido por telas. Nenhuma mosca ali adentrava. Após a faina diária, após seu banho e jantar, sua roupa asseada, perfume e Loção Brilhante que mantinha os cabelos negros, retornava ao armazém para arrumá-lo para o dia seguinte. Ficava várias horas arrumando a sacaria dos cereais, limpando os mantimentos e depois o armazém. Abel em sua casa passava os fiados a limpo. Naquela época tudo era vendido a granel, colocado em sacos de papel e pesado na balança. Cada família levava suas sacolas para as compras. Os vendeiros usavam um lápis atrás da orelha e as contas eram feitas só manualmente e de cabeça. Com o casamento do filho e aumento da família separou-se do irmão Abel, montou para si um novo armazém na Alfredo Bueno que deu origem ao Supermercado do Fonso. Estimado por todos, foi o exemplo de trabalho. Não bebia, não fumava, porém o diabetes foi o grande vilão em sua vida. Após todo o trabalho, à noite, às escondidas, abria uma lata de doce e comia em seu ofício. Assim o açúcar prejudicou-o fatalmente. Hospitalizado, queria voltar a casa para ouvir o canto dos pássaros e ver a magnólia que plantara em sua calçada. Partiu em14/10/1976. Nem a traça, nem a ferrugem consumiram o tesouro de seu exemplo de vida que deixou para a família e a cidade.

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Festas Juninas: soltar balões amplia riscos de incêndios deixando o sistema elétrico e a população em perigo, alerta CPFL Santa Cruz

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Ocorrências de queimadas provocadas pela queda de balões podem impactar diretamente redes de energia da região de Jaguariúna

Apesar de ilegais, a soltura de balões ainda é uma prática muito comum em boa parte do país e ganha força especialmente durante as tradicionais festas juninas. Pensando nisso, a CPFL Santa Cruz aproveita o período para reforçar, por meio da sua campanha Guardião da Vida, os perigos envolvendo balões especialmente quando próximos as redes de energia. Os artefatos estão entre as principais causas de perturbação do sistema elétrico nessa época do ano e representam um risco iminente à vida e ao meio ambiente.

“Por serem fabricados a partir de materiais inflamáveis, os balões se tornam uma verdadeira ameaça, uma vez que a sua queda pode provocar incêndios muitas vezes de grande proporção. Desta forma, além da destruição ambiental, pode gerar riscos à população e caso caia próximo à postes e redes elétricas, afetar o fornecimento de energia até mesmo para bairros inteiros”, destaca Raphael Campos, gerente de Saúde e Segurança da CPFL Energia.

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Ao atingir redes de distribuição e transmissão de energia, os balões podem causar curtos-circuitos, danificar equipamentos, causar acidentes e provocar interrupções para clientes. Dependendo do trecho afetado, também irão exigir trabalhos complexos de reconstrução das estruturas.

Outra importante mensagem de conscientização da CPFL sobre o assunto, em sua campanha Guardião da Vida, é para que as pessoas jamais tentem resgatar balões caídos sobre postes e cabos de energia. A orientação é acionar imediatamente a distribuidora e o Corpo de Bombeiros. “O contato com a rede pode ser fatal e, por isso, reforçamos a importância de não arriscarem as suas vidas na tentativa de resolver a situação. Temos equipes especializadas e de prontidão para atuarem de forma segura na regularização”, ressalta Campos.

Alerta total
Outro item caraterístico na montagem das festas juninas e que também acendem o alerta da CPFL Santa Cruz nesse período do ano são as fogueiras. A recomendação da companhia é que elas jamais sejam montadas em locais próximos a redes elétricas, ainda mais em ambientes rodeados de vegetações secas. “As chamas podem se alastrar rapidamente e atingir os equipamentos responsáveis pela distribuição de energia, podendo afetar, por exemplo, o abastecimento de hospitais, comércios e unidades de serviço essenciais”, destaca Campos.

Por falar na preparação das festividades, a CPFL orienta a população a contarem com o apoio de eletricistas e profissionais capacitados para avaliarem previamente as instalações das barracas e principalmente aquelas com equipamentos que dependem de energia. Cabos e tomadas devem estar devidamente protegidos e ligações clandestinas jamais devem ser realizadas. Além de ilegais, sobrecarregam a rede elétrica e se tornam, inclusive, focos de possíveis incêndios.

Abaixo, as principais dicas de segurança da CPFL Santa Cruz durante o período de Festas Juninas:

  • Não solte balões, além de serem proibidos por lei, eles colocam em risco, residências, matas, a rede elétrica e a vida das pessoas; 
  • Nunca acender fogueiras perto da rede elétrica. O fogo pode se alastrar, se tornar uma queimada, provocar acidentes e ainda interromper o fornecimento de energia;
  • Fique atento ao manusear arames, escadas e outros materiais metálicos usados na montagem de barracas que, em contato com a rede elétrica, podem provocar acidentes;
  • Nunca pendure bandeirinhas coloridas em postes ou cabos e nem coloque enfeites que contenham fios ou cabos metálicos em sua confecção próximos da rede elétrica;
  • Use apenas produtos com garantia e que apresentem o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro); 
  • Nunca faça ligações clandestinas para fornecer energia para a festa. É recomendado utilizar os serviços de um eletricista profissional para observar todos os cuidados com a rede de iluminação e alimentação (tomadas).

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Minas Gerais: quem te conhece, não esquece jamais

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Você já deve ter ouvido essa frase — e hoje eu vim te contar: ela faz todo sentido

A apenas 3h30 de Jaguariúna, o município de Capitólio, em Minas Gerais, é um dos destinos mais comentados do estado. E não é à toa. Além da hospitalidade dos mineiros — sempre simpáticos, acolhedores e prontos para uma boa prosa — o lugar encanta pelas belezas naturais de tirar o fôlego e uma culinária de dar água na boca.

Se você está planejando conhecer os famosos canyons de Capitólio, aqui vão algumas dicas valiosas:


Hospedagem e acesso aos passeios

Uma boa opção é se hospedar em São José da Barra, que fica a apenas 20 minutos dos principais pontos turísticos. Lá, você encontra várias agências de turismo e guias locais experientes.


Roteiro dia 1 – natureza, tradição e sabor

No primeiro dia, uma ótima pedida é fazer o circuito que inclui o Paraíso Achado, Cachoeira Beija-Flor e a Lagoa Azul da Pedreira. Esse passeio dura pouco mais de 4 horas e é ideal para se conectar com a natureza e renovar as energias.

Para este passeio até as cachoeiras, o ideal é contratar um guia credenciado com veículo 4×4, já que os acessos são por estradas de terra e carros convencionais podem não chegar até o destino. Os valores giram em torno de R$125 por pessoa + taxas.

Depois, a parada obrigatória é no Restaurante do Turvo, onde o prato mais famoso é a traíra recheada sem espinhos — uma verdadeira delícia da culinária mineira que vale cada garfada.

Se quiser estender o dia, há boas opções para curtir à noite na mesma região, como o Rota 99 e o Barzin 050, com música, comida e ambiente agradável.


Roteiro dia 2 – Canyons

No dia seguinte, o passeio de lancha pelos canyons é indispensável. O ponto de partida é na Rodovia MG-050, km 306, em frente ao Restaurante do Turvo. O valor médio é de R$110 por pessoa e o passeio dura cerca de 3 horas.

Durante o trajeto, você vai conhecer cachoeiras, o Vale dos Tucanos, os canyons imponentes e até um bar flutuante, com paradas para nadar e aproveitar o visual.

Para encerrar a viagem com chave de ouro, a dica é almoçar no Restaurante Panorama, saboreando a última refeição com uma vista incrível antes de pegar a estrada de volta.


Minas Gerais é mesmo inesquecível — seja pelas paisagens, pela comida ou pelas pessoas. E depois dessa experiência, você vai entender por que quem conhece, nunca mais esquece.

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Livros para colorir ganham destaque como atividade terapêutica e educativa

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Hobby que estimula a criatividade, alivia o estresse, reforça o aprendizado e faz sucesso em todas as idades

Colorir está longe de ser uma prática restrita à infância. Cada vez mais popular entre jovens e adultos, os livros de colorir têm conquistado espaço como alternativa acessível e eficaz para quem busca momentos de relaxamento, estímulo à criatividade e reconexão com o presente. A tendência é destaque nas prateleiras das papelarias que oferecem opções variadas para todos os gostos e faixas etárias.

A atividade é conhecida por proporcionar benefícios emocionais e cognitivos. Além do aspecto relaxante, o hábito também tem valor educacional. Para as crianças, ajuda no desenvolvimento da coordenação motora, percepção visual e reconhecimento de cores e formas. Para os adultos, pode ser uma forma de expressão e até mesmo de autoconhecimento.

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