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São Paulo

Paratleta Veri Real transforma sua vida em cima dos cavalos

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A jovem de 24 anos é uma paratleta da modalidade do Três Tambores, mas os médicos diziam que ela não iria andar e nem falar

Veridiana Tranjan Real, conhecida carinhosamente por Veri Real, teve uma paralisia cerebral, ocasionada na hora do parto, o que a lhe acarretou uma tetraparesia cerebral nível motor II, ptose bilateral, ausência do movimento de Bell, pouca força nas pernas e dificuldade de coordenação. Alguns médicos afirmaram que provavelmente não iria andar e nem falar e sua vida seria limitada a poucas ações, devido ao alto comprometimento do cérebro.

Veri passou por cinco cirurgias, a primeira aos três anos de idade para alongar os tendões adutores, a segunda – com cinco anos para alongar os tendões tibiais, a terceira – aos oito anos, repetiu o mesmo processo, ficando na cadeira de rodas. Aos 13 anos passou por um bloqueio de Botox, mas o tratamento não durou nem dois meses, devido a grande extensão muscular que deveria atender e aos 15 anos sua deformidade óssea estava muito grande, ocasionando a perda de todos os seus movimentos.

Foi submetida a uma cirurgia muito invasiva: osteotomia bilateral femoral, ósteotomia tibial direta e ósteotomia do pé esquerdo. Foram inúmeras horas de cirurgia, meses de tratamento a base de morfina para suportar as dores, reabilitação de quase dois anos para que voltasse a andar.

Cavalo na vida de Veri
Contrariando tudo e todos, a mãe de Veri, Andrea Real, colocou-a em cima de um cavalo com apenas um ano e meio de idade, no cavalo chamado Gigante. Em meio aos processos e cirurgias, o cavalo sempre esteve presente em sua vida. Aos três anos de idade começou no Hipismo e participava de competições.

Por conta dos comprometimentos cerebrais, o cavalo também foi fundamental no seu desenvolvimento escolar. “A dificuldade para memorizar músicas, tabuadas era imensa e, através do cavalo, consegui com que ela tivesse esse desenvolvimento. Ela chegava a ficar 5 a 6 horas montada”, lembra a mãe Andrea.

Aos 20 anos de idade tendo passado por inúmeras superações e limitações, mas sempre com os cavalos, Veri queria algo mais, sentia que faltava algo em sua vida que a motivasse a ir além. “Já conhecia os Três Tambores pela minha mãe e pensei ‘é aí nesse esporte que está o que falta pra mim no cavalo, adrenalina’”, conta Veri.

Mas Veri não queria apenas passar pelos Tambores no Centro de Treinamento, ela queria que, ela como tantas outras pessoas com limitações pudessem estar em uma prova e competir por igual. Então ela enviou um e-mail para a Associação dos Criadores do Cavalo Quarto de Milha (ABQM) contando a sua história e falando da vontade de participar das provas, em uma categoria que fosse de acordo com suas limitações.

A ideia foi abraçada e a ABQM criou a categoria para Paratambor com níveis diferentes de acordo com a limitação dos participantes, dividindo-os por handicaps. “Isso mudou muito minha vida. Eu curto mostrar para as pessoas que ter uma limitação, não significa que está impossibilitada e pode fazer tudo que a gente quer. Basta ser determinada e focada, ter pensamentos positivos em coisas boas e alegres. Eu sou muito feliz com essa categoria, pois ela mudou muito minha autoestima, fiz muitas amizades, conheci e conheço a cada prova muita gente”, conta Veri. “Essa adrenalina que sinto nas pistas é o que faltava na minha vida em cima do cavalo. É montada nele que sinto que posso correr mais, sinto focada, segura, coisa que antes eu não era, desenvolvi muito minha concentração. No começo eu tinha muitas dores e mesmo assim eu ia treinar. Teve uma vez que eu corri estava morrendo de dor, mas corri até o fim, mesmo com dor, pois a felicidade que isso traz é maior do que a dor que eu estava sentindo na corrida”, completa.

Veri nos Três Tambores
Nos Três tambores Veri se supera a cada prova. Quando começou no esporte seu tempo era na casa dos 41 segundos e hoje ela já está batendo no cronômetro 21s180 e é tricampeã Nacional ABQM. Conseguiu também junto a Associação Nacional dos Três Tambores (ANTT), uma entidade respeitada do esporte dos rodeios, com que participasse dos renomados rodeios de: Jaguariúna, Americana, São João da Boa Vista e outros.

Hoje Veri participa das grandes competições dos Três Tambores e é reconhecida por onde passa por toda sua história e determinação. Já são centenas de campeonatos que ela participou, conquistando 16 fivelas, 109 troféus, inúmeras medalhas e um escarapela.

Para ela, o momento mais importante nessa trajetória é conseguir mostrar para todos que não é porque se tem uma limitação, que não se pode realizar um sonho. “Lutei muito para criar essa categoria de Paratambor. Acredito muito em mim e gosto de passar esse sentimento para todos. O impossível só existe para quem não sonha”, afirma.

Outra conquista que veio através de Veri para os paratletas é a premiação em dinheiro nas provas, deixando eles por igual aos outros competidores. Além disso, Veri conta com o patrocínio da AgroBox, dentre outros, e essa confiança a deixa muito feliz. “É gratificante que eles acreditem no meu trabalho”, diz. “Mas ainda estou correndo atrás de patrocínios financeiros”, acrescenta.

Pandemia
Durante a pandemia, a paratleta não parou seus treinos. “Porque sou só eu e o treinador e o cavalo atleta não pode parar”, explica Veri. As provas da categoria voltaram em julho e Veri tem participado de todos com os devidos cuidados contra o Covid-19.

São Paulo

Governo de SP anuncia redução de 10% em tarifas social e vulnerável da Sabesp após desestatização

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Conselho do PPI aprovou novo modelo de concessão, debatido em consulta pública, e diretrizes para a realização da oferta pública de ações da companhia

O Governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira, 17, o novo modelo de concessão da Sabesp, que entrará em vigor após a desestatização da companhia. Ele prevê novidades como a redução de 10% nas tarifas social e vulnerável de água e esgoto. As demais categorias também vão ficar mais baratas – a residencial terá queda de 1%, e as demais, como comercial e industrial, terão 0,5% de diminuição. A gestão estadual também aprovou as diretrizes para a oferta pública de ações e as novas regras de governança.

“O que a gente quer é um saneamento mais barato, melhor, mais rápido e para todos. O saneamento vai ficar mais barato? Vai porque a gente já definiu o percentual de desconto na tarifa social e vulnerável. É um desconto extremamente relevante, a gente está falando em 10% e consegue garantir isso. Sempre falamos que nosso foco é o vulnerável e a tarifa social. Também estamos falando em investir mais de R$250 bilhões até o final do período de concessão, sendo que R$64 bilhões serão investidos até 2029 para que a gente alcance a universalização”, afirmou Tarcísio após reunião do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI), no Palácio dos Bandeirantes.

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Para ter direito à tarifa social ou à vulnerável, a família precisa estar no Cadastro Único para Programas Sociais (CADÚnico). Tem direito à tarifa vulnerável quem está na primeira faixa do CADÚnico, ou seja, quem tem renda familiar per capita de até R$218. Já a tarifa social se destina a quem tem renda familiar per capita entre R$218 e meio salário mínimo. Em ambos os casos, o desconto aplicado será de 10%. A Agência Regulatória de Serviços Públicos de São Paulo (Arsesp) será responsável por levantar quem está registrado no CADÚnico e encaminhar a lista à Sabesp, que oferecerá o benefício.

Segundo o modelo, a tarifa calculada pela Arsesp sempre ficará abaixo do valor que seria praticado pela Sabesp sob controle estatal. Para tanto, serão utilizados recursos do Fundo de Apoio à Universalização do Saneamento Básico no Estado de São Paulo (FAUSP). Esse fundo será financiado por meio de 30% do valor obtido na desestatização e pelos dividendos pagos pela Sabesp à gestão paulista após a desestatização.

Além disso, as regras de cálculo da tarifa vão mudar. Atualmente, os investimentos da empresa são pré-pagos, ou seja, primeiro são considerados no cálculo da tarifa, e só depois são realizados. Após a desestatização, serão pós-pagos: primeiro a Sabesp vai fazer os investimentos e somente em seguida incluí-los no cálculo da tarifa.

“A gente tem hoje um plano na Sabesp que tem um aumento tarifário em virtude da quantidade de investimentos. A lógica tarifária de hoje olha os próximos quatro anos e já coloca na tarifa algo que ainda vai ser feito. A gente está mudando para colocar na tarifa somente depois que o investimento for realizado. Isso também é muito importante o alinhamento de interesses”, explicou a secretária estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende.

Oferta
O CPPI também aprovou o detalhamento da oferta pública para garantir a atração de investidores estratégicos comprometidos com a gestão da Sabesp. A venda de ações será dividida em dois grupos: o primeiro será destinado ao investidor estratégico, e o segundo aberto a todo o mercado, inclusive pessoas físicas, jurídicas e funcionários da companhia.

Para se tornar investidor estratégico da Sabesp, os concorrentes passarão por um processo competitivo que vai escolher aquele que oferecer o maior preço pela ação da empresa. Caso haja mais de três interessados, serão escolhidos os dois maiores preços por ação, com apresentação de ambas as propostas ao mercado. Aquela que gerar maior volume de ações negociadas ganhará a disputa pelo bloco.

Governança
A nova governança da Sabesp prevê a elaboração de um novo estatuto e um acordo de investimentos entre o Estado e o investidor estratégico, que deverá permanecer na Sabesp até o final de 2029, com restrições específicas. Ao longo desse período, com concentração dos investimentos para a universalização, o grupo não poderá vender suas ações.

De 2030 a 2034, o investidor estratégico poderá vender ações, mas o acordo se mantém desde que ele tenha mais de 10% dos papéis. O Governo de São Paulo, por sua vez, estará sujeito ao mesmo compromisso, com as mesmas restrições impostas ao grupo privado.

As medidas vão assegurar uma gestão sólida e comprometida com o interesse público após a desestatização. A nova governança também prevê a “golden share” do Governo de São Paulo, limites para evitar que um único grupo assuma o controle da empresa e regras para escolha do Conselho de Administração – a composição virá de chapas formadas por três membros independentes, três representantes do investidor estratégico e três da gestão estadual.

Transparência
Entre 15 de fevereiro e 15 de março, uma consulta pública recebeu quase mil sugestões à desestatização da Sabesp. Entre as novidades incorporadas, está a definição mais abrangente dos núcleos urbanos informais que serão atendidos com saneamento básico, garantindo a inclusão de todos. A medida vai garantir que a rede de água e esgoto chegue de forma plena às periferias das cidades, beneficiando a população de menor renda.

Outro ajuste importante foi a previsão de um plano de contingência para emergências hídricas pela Sabesp que será aprovado pela Arsesp. Com o conjunto de normas, a empresa estará sempre pronta a responder a emergências provocadas pelas mudanças climáticas.

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São Paulo

Ipem-SP fiscaliza mais de 11 mil produtos durante Operação Ambiente Seguro, na capital e interior

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Objetivo é reduzir a ocorrência de acidentes provocados por panelas de pressão, cadeiras plásticas, escadas domésticas, entre outros itens

O Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP), autarquia do Governo do Estado, vinculada à Secretaria da Justiça e Cidadania, que tem como objetivo promover a confiança nas relações de consumo, realizou no período de 08 a 12 de abril, na capital e interior, a Operação Ambiente Seguro.

O objetivo foi fiscalizar o comércio varejista e atacadista, visando reduzir a ocorrência de acidentes relacionados às panelas metálicas e de pressão, serviços de inspeção técnica e manutenção de extintores de incêndio, fogão a gás, cadeira plástica monobloco, escada metálica e coifas/exaustor elétrico de uso doméstico, mantendo a vigilância de mercado.

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Ao todo foram verificados 11.546 produtos e encontrados erros em 118 (1%). Acesse a planilha e conheça as irregularidades detectadas pelas equipes de fiscalização na Região Metropolitana da capital https://www.ipem.sp.gov.br/images/pdf/OpAmbienteSeguro2024_irregularidadesRMSP.pdf e no interior https://www.ipem.sp.gov.br/images/pdf/OpAmbienteSeguro2024_irregularidadesinterior.pdf

Os produtos com foco na operação Ambiente Seguro são regulamentados e devem exibir o selo de conformidade do Inmetro, que é a evidência de que foram testados e atendem aos requisitos mínimos de segurança. A obrigatoriedade da fiscalização do Ipem-SP também é feita para manter a relação de confiança entre o cidadão e o governo.

A operação teve caráter orientativo e os estabelecimentos que foram encontradas irregularidades foram instruídos a corrigir os procedimentos. Em caso de reincidência, estarão sujeitos às penalidades previstas em lei. De acordo com a lei federal 9.933/99, as multas podem chegar a R$1,5 milhão.

Orientação para o consumo
O Ipem-SP disponibiliza para download o Guia Prático de Consumo, que traz dicas ao consumidor sobre o que observar na hora da compra de diversos produtos. Para o download do guia acesse https://www.ipem.sp.gov.br/images/publicacoes/g_consumo/g_consumo.pdf aproveite e conheça outras publicações do Ipem-SP no link https://www.ipem.sp.gov.br/index.php/cidadao/publicacoes

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São Paulo

Orçamento 2025: parlamentares da Alesp estarão em Paulínia para ouvir a população

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Nesta sexta-feira, 19, você cidadão paulinense terá a oportunidade de apresentar as principais demandas da sua cidade e da sua região

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo desembarca no município de Paulínia, nesta sexta-feira, 19, para a realização de mais uma audiência pública do Orçamento estadual para 2025. O encontro está marcado para às 19h, na Câmara Municipal de Paulínia.

Participe e faça a diferença! As audiências são oportunidades únicas para você expressar as necessidades e prioridades da sua cidade. A sua participação é fundamental para garantir que o Orçamento do Estado para o próximo ano reflita as verdadeiras demandas da sua região.

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“A Assembleia sai daqui e vai até a sua cidade para ouvir população, vereadores, prefeitos e sociedades de classe, para falar sobre as necessidades que a sua região tem” – deputado Gilmaci Santos (Republicanos), presidente da CFOP.

O orçamento
Entre os meses de março e maio, os integrantes da Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento da Alesp viajarão 25 cidades paulistas de diferentes regiões do Estado para consultar, direto com os cidadãos, quais são as principais demandas dos municípios paulistas.

Todo o trabalho produzido durante esses encontros será incorporado à Lei Orçamentária Anual (LOA). Esse documento prevê a arrecadação estadual e fixa as despesas do ano seguinte. Dessa forma, é o instrumento pelo qual são previstos e planejados os investimentos em diversas áreas, como Saúde, Educação e Segurança Pública.

“Estamos falando de um orçamento de quase R$400 bilhões e vai ser nas audiências públicas que você vai pode apontar as prioridades da sua região. O Orçamento democrático depende da sua participação” – Luiz Claudio Marcolino (PT), vice-presidente da CFOP.

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