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São Paulo

Inflação pesa nas compras no supermercado

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Comer está mais caro no estado de São Paulo. Nos últimos meses, o consumidor sentiu o impacto da alta da inflação principalmente no setor de alimentos

Com a pandemia e a influência de fatores econômicos, a inflação volta a ser realidade no dia a dia do brasileiro. Apesar das taxas serem muito menores que em outros momentos da história nacional, especialmente àquelas registradas nos anos 1980, os índices acendem um sinal amarelo na economia. Pelos impactos que provocam na população, um dos setores que mais sentem os efeitos com os patamares inflacionários é a alimentação.

“A inflação, de forma generalizada, é uma medida de variação dos preços”, diz o gerente da agência Sicredi Iguaçu PR/SC/SP, Denilson Silva. O especialista financeiro explica ainda que o aumento inflacionário tem relação com o desequilíbrio entre uma alta demanda dos consumidores e uma oferta insuficiente de produtos para atender o consumo.

Em 2020, o IPCA, índice que aponta a variação do custo de vida médio de famílias brasileiras com renda mensal entre 1 e 40 salários mínimos, fechou em alta de 4,52%, acima da meta do Banco Central, de 4%. Em abril deste ano, o Painel de Indicadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou uma inflação de 0,31%, com 6,76% no acumulado de 12 meses.

De maneira prática, qual é o impacto da inflação no dia a dia dos brasileiros? De acordo com a última pesquisa, divulgada em abril pela Associação Paulista de Supermercados (Apas), o acumulado nos últimos 12 meses chegou a 14,08%. “Somente esse dado comprova o peso que os alimentos tiveram no bolso do consumidor”, observa Silva.

Preços nas alturas
No setor de alimentos é possível selecionar cinco grupos altamente afetados pela inflação. Veja:

1º Óleos
Nessa categoria, a Apas registrou alta de 60,48%. Mais popular na mesa brasileira, o óleo de soja puxou o maior aumento com 93,48%.

2º Cereais
De acordo com levantamento da Apas, os cereais tiveram aumento de 39,68%. O arroz, item básico na mesa do brasileiro, puxou os índices com alta de 57,43%, seguido do feijão, com 13,24%.

3º Carnes
O preço das carnes bovinas registrou crescimento de 35,89%, segundo a Apas. Cortes que antes eram mais baratos também sofreram reajustes significativos, como patinho (47,91%), acém (47,45%) e músculo (45,96%).

4º Leite
Entre as cinco maiores altas está o leite, com aumento de 11,85%, e derivados como queijo mussarela, com 32,06%.

5º Tubérculos
Com aumento geral de 10,71%, a cebola (27,37%) e a batata (9,58%) responderam pelos maiores acréscimos.

Se não fosse a inflação
Além da inflação, fatores externos também contribuíram para o patamar elevado dos preços dos alimentos na pandemia. Um deles foi o dólar, que fechou em 2020 com alta de 29,33%, em relação ao real. Houve também a ampliação da demanda por produtos agrícolas no mercado internacional, que também interferiu nos preços.

Se não houvesse inflação e alta do dólar, o especialista do Sicredi calcula que a economia em uma compra no supermercado dos itens citados acima (arroz, feijão, carne, óleo, leite, queijo, batata e cebola), por exemplo, poderia chegar a uma variação de 10% a 59%, dependendo do grupo de alimento.

“Sem dúvida, teríamos um panorama mais favorável ao brasileiro, especialmente quando levamos em conta o número de desempregados divulgado pelo IBGE em abril e que atingiu 14,4 milhões de pessoas”, finaliza.

Sobre Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 5 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 24 estados* e no Distrito Federal, com mais de 2.000 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).

*Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

São Paulo

Setur-SP entrega 107 obras de infraestrutura turística no primeiro semestre, recorde para o período

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Investimentos de R$101,4 milhões criam um ambiente favorável para o desenvolvimento de destinos paulistas

A Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP) mais que dobrou o número de entrega de obras de infraestrutura turística no primeiro semestre deste ano, se comparado ao mesmo período do ano passado: foram 107 obras entregues até a primeira semana de julho; e 42 no mesmo período de 2023, segundo dados do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios Turísticos, o Dadetur, responsável pelos convênios da Setur-SP com as Prefeituras Municipais.

Apenas as inaugurações deste ano representam R$101,4 milhões em investimentos. Se consideradas as obras turísticas em andamento, foram investidos R$146,1 milhões em recursos do Governo do Estado de SP e contemplados 157 municípios classificados como de interesse turístico (MIT) ou estâncias. É o caso de Santo Antônio do Pinhal, com obras que superam os R$8 milhões; da estância de Paranapanema, com o seu novo Parque Olímpico; e de Votorantim, com o Portal da Estrada Parque da Serra de São Francisco, entre tantos outros.

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“Os recursos do Dadetur materializam o potencial turístico dos destinos paulistas, criam acesso aos atrativos turísticos e novos fluxos de visitantes”, afirma Roberto de Lucena, secretário de Turismo e Viagens de SP. “O turismo é uma força econômica, uma vez que aciona os meios de hospedagem, restaurantes, transportes e mais de 50 setores”, disse Lucena. Ainda como apoio à infraestrutura, a Setur-SP mantém um programa de crédito turístico (CrediturSP), que já ofereceu mais de R$1 bilhão em crédito em condições sob medida para todos os tipos de investidores que atuam em SP, dos pequenos aos grandes empreendedores, do público ao privado.

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São Paulo

Municípios retiram em São Paulo material da Campanha do Agasalho 2024

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Representantes de Embu das Artes, Ipuã, Jacareí, Jaguariúna e Morro Agudo estiveram no depósito do FUSSP e retiraram o kit da campanha

O Fundo Social de São Paulo segue com a distribuição de caixas da Campanha do Agasalho 2024 para os municípios do Estado. Nesta quarta-feira, 10, estiveram no depósito do FUSSP representantes das cidades de Embu das Artes, Ipuã, Jacareí, Jaguariúna e Morro Agudo para recolher o material de reforço da campanha. 

Cada cidade está recebendo 10 caixas e 10 cartazes da campanha, que serão colocados em locais de maior visibilidade nas ruas, de acordo com o mapa de distribuição traçado pelo próprio município. A distribuição do material vai até o dia 25 de julho.

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Com o slogan “Todos Precisam de um Manto”, a campanha deste ano busca estabelecer um paralelo entre o manto sagrado do esporte – as camisetas e bandeiras dos times – e o cobertor, item essencial para aquecer quem mais precisa durante o inverno.

A campanha visa mobilizar a população paulista para a doação prioritariamente de cobertores e roupas de inverno, incentivando a solidariedade em todas as regiões do estado. Para dar visibilidade ao trabalho serão realizadas diversas ações de marketing e também nas redes sociais para incentivar as pessoas a participarem. 

Como nos anos anteriores, o Fundo Social também vai adquirir 125 mil cobertores com recursos próprios, que serão distribuídos entre os municípios paulistas, de acordo com índices de famílias em situação de vulnerabilidade social.

Jogadores
Este ano, a campanha conta com a participação de jogadores de futebol dos times paulistas, tanto da primeira quanto da segunda divisão. Vídeos semanais estão sendo lançados nas redes sociais, destacando jogadores falando sobre a importância das doações. Esses vídeos estão sendo divulgados nas redes sociais dos clubes, do Fundo Social (@fundosocialsp) e do Governo do Estado (@governosp). 

Além das publicações online, a Campanha do Agasalho realizará duas ações surpresas durante jogos do Campeonato Brasileiro.

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São Paulo

Governo de SP atinge marca de R$1 bilhão investido em infraestrutura na educação em 18 meses

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Investimento foi realizado em 1.261 construções e reformas nas redes estadual e municipais, mais de 650 mil alunos de 327 municípios foram beneficiados

O Governo do Estado de São Paulo investiu R$1,032 bilhão em obras de infraestrutura na Educação de janeiro de 2023 a junho deste ano. O aporte financeiro foi alcançado em tempo recorde: apenas 18 meses. O montante equivale a aproximadamente o valor total investido entre 2019 e 2022, quando o Estado investiu R$1,055 bilhão em melhorias.

Balanço da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) aponta que foram entregues 1.261 obras em escolas e creches públicas nos 18 meses da atual gestão. Mais de 650 mil alunos de 327 cidades foram beneficiados pelas intervenções. O Estado investiu em reformas completas de escolas estaduais, em melhorias em quadras, cozinhas, refeitórios e sala de aula, revitalização de fachadas, intervenções em telhados e em adequações para acessibilidade, além da entrega de 44 creches municipais.

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Para o secretário Renato Feder, a infraestrutura das escolas reflete diretamente no aprendizado dos alunos. “Estamos 100% empenhados na melhoria do ensino, na recuperação da defasagem e oferecer uma rede mais bem estruturada com quadras, laboratórios e recursos tecnológicos cumpre um papel muito importante de tornar as atividades escolares mais atrativas, as reformas são fundamentais para o sucesso da educação”

Jean Pierre Neto, presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), órgão responsável pelas obras da Seduc-SP, conta que para entregar mais com menos sem abrir mão da qualidade do produto final, foi necessário planejamento e revisão de processos com foco na otimização de tempo e recursos. “Nós visitamos as escolas, fizemos um mapeamento prévio dos desafios, conversamos com comunidade escolar, diretores, dirigentes e a Secretaria de Educação para entender quais eram as necessidades da rede. Feito isso, começamos as ações para agir rapidamente. Então, revisamos nossos fluxos de trabalho para que pudéssemos ter licitações mais ágeis. No ano de 2023, fizemos cerca de mil licitações na Fundação. Conseguimos dar muita celeridade para as contratações e através da celeridade, a gente consegue assinar os contratos mais rápido e inicia as obras mais rapidamente”.

O presidente da FDE ressalta também a importância de fazer fiscalizações preventivas para corrigir problemas durante o processo de execução, garantindo que as entregas sigam o padrão FDE de qualidade e evitando, assim, reparos futuros e atrasos. Ele também explica que funciona como uma engrenagem: “Esses são grandes pontos que deram muita celeridade em relação às nossas contratações, consequentemente aumentando o número de contratações e execução das obras. Além de, obviamente, da busca por economia: procuramos revisar nosso catálogo técnico, encontrar redução nos custos das nossas construções, encontrar materiais e metodologias construtivas mais baratos”.

Essas metodologias permitem, segundo Jean reduzir consideravelmente a geração de resíduos e o custo com a destinação desse resíduo e o tempo de execução das obras, gerando uma economia e possibilitando que a gente faça mais contratações entregando mais com menos e primando pela qualidade.

A expectativa da Secretaria da Educação é alcançar, até o fim de 2024, 2.000 obras entregues.

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