A Gazeta conversou com os eleitos e reeleitos logo após o resultado das eleições municipais

A composição da Câmara de Vereadores de Jaguariúna para os próximos quatro anos foi conhecida no dia 15 de novembro de 2020. A maior parte dos nomes é de parlamentares estreantes, apenas cinco vereadores foram reeleitos.

Veja nesta publicação o que dizem os vereadores Ton Proêncio e Cristiano. Esta matéria foi publicada na edição 1753 da Gazeta Regional, no dia 28 de novembro.

Vereador eleito, Ton Proêncio

“É um peso e uma baita responsabilidade. Não são mais apenas 567 pessoas que eu represento, mas sim cerca 60 mil pessoas.
Estou bastante ansioso pelo que deve vir pelos próximos quatro anos. É uma nova jornada e toda nova jornada vem carregada de desafios, anseios, estou aí para o der e vier, eu me preparei para isso.
Comecei a atuar diretamente na política por volta de 2016, com questão da instituição do 13º salário e férias para os políticos aqui em Jaguariúna, em um momento de calamidade financeira. Naquela ocasião, fiz uma pesquisa que em quatro dias já tinham mais de 2 mil pessoas dizendo que não eram a favor deste absurdo. Para nossa felicidade, o veto foi acatado, fizemos pressão nas redes sociais para que os políticos se atentassem a realidade dos fatos. Apresentamos os números da pesquisa para os políticos e com diálogo argumentamos muito, para que assim, acatassem o pedido do nosso manifesto.
Dali em diante, comecei a participar mais das sessões da Câmara, algumas reuniões de comissão […]. Em 2019 foi onde eu realmente vi que precisava colocar meu nome a disposição e poderia fazer algo a mais.
Eu participei de diversas mentorias de alguns políticos que representam renovação política no nosso País, como os Deputados Federais Marcel Van Hattem e Gilson Marques, também passei por algumas aulas do Renova BR e participei do processo seletivo de um grupo chamado Ideias Radicais, que apoiou mais de 200 candidaturas no Brasil todo. A partir daí trabalhamos nas redes sociais, se mostrando para as pessoas, visitamos casa por casa e fizemos diversas reuniões contando um pouco da minha história e das minhas propostas. Agora eleito, a população de Jaguariúna pode contar comigo para que nos próximos quatro anos a gente não tenha limite e teto para se desenvolver, crescer e empreender.
Eu espero que a gente possa viver em uma cidade onde sua competência e seu caráter, tenha mais valor do que um sobrenome ou um status social. Essas eleições e a minha votação (3º mais votado) é um recado para a velha política, que aparentemente acha que o dinheiro pode comprar todas as pessoas. Minha campanha foi feita sem nenhum centavo de dinheiro público (sem fundão eleitoral), tudo o que eu tenho são propostas e ideias para melhorar nossa cidade.
Podem esperar de mim muita garra, esforço e dedicação. Trabalharei integralmente na Câmara para que as pessoas tenham uma cidade mais simples e com mais oportunidades. Não sou situação, nem oposição. Meu mandato será independente. Tenho compromisso com meus princípios, meus valores e com o cidadão jaguariunense. Acredito muito, que juntos tornaremos nossa cidade, um lugar admirável. Trabalharei para devolver poder para o cidadão.

Vereador reeleito, Cristiano Cecon

“Eu me propus a ser diferente. Desde o primeiro dia quando ganhei a eleição em 2016 eu comecei a trabalhar e agora, começou de novo.
As pessoas falam que o Covid-19 me elegeu, mas não foi bem assim. Muita gente procurou conhecer minha vida depois do Covid e viu que eu trouxe quase R$4 milhões para Jaguariúna por meio da bancada inteira do MDB; R$800 mil para o hospital; R$840 mil para o UPA; duas ambulâncias; o castramóvel; dentre outros projetos de esporte.
Todos se uniram para fazer minha campanha enquanto eu estava entubado. Quando voltei do coma eu não sabia onde eu tava, só sabia que tinha minha esposa e filhos. Sai da UTI e certo dia deram-me o celular. Na hora que eu abro, vi a mobilização das pessoas e aquilo me ajudou a levantar.
Nos quatro anos que fui vereador fiz faculdade de Gestão Pública para aprender mais a parte burocrática e evolui tanto na parte acadêmica quanto na parte operacional. Então, o juntar da minha experiência antes de ser vereador, mais a gestão e mais o período entre a vida e a morte, me faz apto para fazer uma gestão muito melhor do que eu fiz.
A melhor coisa de um trabalho é você ser reconhecido. A hora que você vê o resultado na urna, eu sei que fiz um trabalho bem feito”.