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Vai passear com o seu cachorro? Confira os cuidados e o que levar 

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Médica-veterinária do Grupo UniEduK orienta como tornar essa experiência prazerosa e saudável para o pet

Passear na rua com o seu cãozinho tende a ser uma experiência prazerosa e saudável, tanto para o tutor quanto para o animal. Porém, é preciso tomar alguns cuidados, ainda mais se o período for de muito sol e calor, o que pode tornar essa experiência até então prazerosa em um momento de sofrimento e risco a saúde do pet.  

O primeiro fator a se levar em consideração é quanto ao horário de passeio do animal. A médica-veterinária e docente do curso Medicina Veterinária do Grupo UniEduK, Dra. Aline Ambrogi Franco Prado, ressalta que o momento de lazer é indispensável para o cãozinho, porém não pode ser feito a qualquer hora do dia. 

“Os passeios devem fazer parte da rotina diária do animal, pois evitam o acúmulo de energia que podem desencadear num ciclo de estresse e ansiedade. Entretanto, principalmente nesse período de calor, o cuidado deve ser redobrado. O ideal é evitar horários entre 10h e 16h, dando preferência para o início da manhã e fim de tarde”, explica. “É preciso ainda ter bom senso na escolha do ambiente, evitando áreas asfaltadas, calçadas cimentadas e até mesmo areia da praia em períodos quentes.” 

Aline ressalta que passear com cãozinho em horários de muito sol é um grande risco para a saúde do animal, podendo desenvolver doenças como hipertermia maligna e até câncer de pele.  

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“A hipertermia ocorre quando a temperatura corporal do animal chega a mais de 40 graus em um curto espaço de tempo e pode ocorrer em animais expostos a calor intenso. Os animais dissipam o calor corporal pela respiração, por isso ficam ofegantes e com a língua para fora quando estão com calor. Deste modo, animais braquicefalicos (com focinho achatados) sofrem mais com esse tipo de problema, podendo levá-lo à morte”, explica.  

“Já os cães de pele branca são os que devem tomar mais cuidado com a exposição do sol, devido ao câncer de pele. Raças como pitbull e boxer são predispostas a este tipo de patologia. Entretanto, qualquer animal pode ser acometido pela doença. O mais importante é ficar atento e sempre levá-lo ao médico-veterinário para avaliação, caso apareça alguma alteração na pele do seu animal”, complementa Aline.

A exposição ao sol e ao piso quente em horários inapropriados pode ainda queimar facilmente as patinhas do cachorro. 

“A patinhas dos cães possuem umas almofadinhas, conhecidas como coxins, que servem de proteção e podem sofrer queimaduras sérias com o calor”, alerta Aline. “Por isso, sempre que for passear com o animal, certifique-se sobre a temperatura do piso. Coloque a mão no chão por 30 segundos e se sentir que está muito quente, certamente saberá que não é uma boa hora para passeio”, alerta a médica-veterinária. 

Dicas para que o passeio com seu “fiel amigo” seja prazeroso:

– Quantas horas por dia deve ocorrer o passeio?   
Segundo a médica-veterinária do Grupo UniEduK, essa é uma questão que depende de vários fatores. “Animais mais velhos, por exemplo, podem fazer caminhadas diárias e curtas. Raças mais enérgicas e cães jovens podem passear até três vezes ao dia. Tudo depende do comportamento individual de cada cão”, salienta. 

– A partir de qual idade o cãozinho já pode sair?
Os animais podem sair para passear somente quando terminarem o protocolo completo das vacinas que acaba por volta das 16 semanas de vida. Nessa idade, o animal precisa ter tomado pelo menos três doses da vacina múltipla e a da raiva. Outras vacinas também estão disponíveis, como da gripe. Uma questão também importante é a vermifugação, que deve ser feita pelo menos duas doses até os quatro meses de vida. 

– O ambiente precisa estar adequado 
Os animais amam passear em locais ao ar livre, dê preferências em parques e praças. As caminhadas podem ser feitas ainda em pisos mais rústicos, estimulando o crescimento de uma pele mais grossa e menos sensível. 

– O que não esquecer nesse passeio?
O principal, segundo Aline, são as guias do animal. “Nenhum cachorro deve passear sem controle de seu tutor, pois é arriscado tanto para o pet quanto para as pessoas”, alerta. “Vale a pena lembrar que algumas raças, como Pitbull e Rottweiler, precisam estar com focinheiras.” 

– Água, petiscos e brinquedos são bem-vindos 
Segundo a médica-veterinária do Grupo UniEduK, nesse passeio é importante levar sempre um bebedouro portável. Se o momento de lazer for um pouco mais longo, ração e petiscos são bem-vindos. Brinquedos também podem ser interessantes para deixar o cãozinho mais distraído. 

– Fez, catou! 
Para deixar o ambiente sempre limpo e adequado para o passeio, é fundamental ter em mãos sempre um saquinho para pegar as fezes do animal.

– Cachorro usa protetor solar? 
A resposta é sim, mas a médica-veterinária alerta: não pode ser o mesmo utilizado pelos adultos! “O protetor solar é essencial para animais, principalmente os que possuem pelagem curta e branca. Em cães com a pelagem mais longa, o ideal é passar em áreas em que os pelos não protegem como pontinha do focinho, ponta da orelha e barriga”, salienta Aline. “Além do protetor, existem ainda roupinhas de cachorro com proteção para Raios UVA e UVB.”

– Como saber se o pet está passando mal? 
De acordo com a médica-veterinária do Grupo UniEduK, é preciso ficar atento as reações do animal. Ele pode ficar bastante ofegante, demonstrar cansaço, querer deitar-se no chão ou até mesmo levantar a patinha e mancar para evitar o piso quente. Eles podem ainda começar a lamber as patinhas e não deixar que o tutor chegue perto por estar com dor.

– Há raças que podem sofrer mais com o calor? 
Sim! Principalmente os cães que têm focinho mais achatados, casos das raças Shih Tzu, Pug, Bulldogue e American Bully. 

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Brasil

Diagnóstico da obesidade deve ter novos parâmetros a partir de 2025

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Conforme especialistas vêm defendendo há muitos anos, incluindo cirurgiões da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) o Índice de Massa Corporal (IMC) não será mais o único parâmetro utilizado para a definição de obesidade

Acabou de ser publicado o resultado do trabalho de uma comissão formada por 58 especialistas de todo o mundo que atuam no tratamento da obesidade, incluindo dois pacientes. Entre os integrantes da comissão está o ex-presidente da SBCBM e atual presidente da Federação Internacional de Cirurgia para a Obesidade (IFSO), Ricardo Cohen.

Com o apoio da revista científica The Lancet, foram propostas novas diretrizes para diagnosticar a obesidade, reconhecendo-a como uma doença crônica e contínua, e não apenas como um fator de risco para outras doenças relacionadas ao excesso de gordura, como diabetes e hipertensão. Os especialistas chegaram a 18 sinais e sintomas capazes de indicar quando a obesidade é doença em adultos — e outros 13 em crianças e adolescentes.

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A publicação da Lancet Diabetes & Endocrinology Commission distingue também obesidade clínica da obesidade pré-clínica, conforme a presença ou ausência de manifestações clínicas objetivas de disfunção orgânica. O diagnóstico clínico requer um ou ambos os seguintes critérios principais: evidência de função reduzida de órgãos ou tecidos devido à obesidade (ou seja, sinais, sintomas ou testes diagnósticos mostrando anormalidades na função de um ou mais sistemas de tecidos ou órgãos); ou limitações substanciais, ajustadas por idade, nas atividades diárias, refletindo o efeito específico da obesidade na mobilidade, em outras atividades básicas da vida diária (por exemplo, banho, vestimenta, higiene, continência e alimentação), ou ambos.

O grupo utilizou o método Delphi para alcançar consenso sobre critérios diagnósticos, enfatizando a necessidade de confirmar o excesso de gordura além do IMC e considerando limitações nas atividades diárias.

O documento traz recomendações para clínicos e formuladores de políticas públicas, focando na prevenção e tratamento baseado em evidências.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Juliano Canavarros, a redefinição proposta é um divisor de águas na compreensão e no manejo da obesidade, já que diferenciando obesidade pré-clínica e obesidade clínica, os novos critérios reconhecem que o excesso de adiposidade pode se manifestar de formas distintas, ora como um fator de risco, ora como uma condição de doença estabelecida.

“A Obesidade Pré-Clínica define o excesso de gordura corporal sem evidências de disfunção orgânica, mas com risco aumentado de progressão para doenças crônicas. Já a Obesidade Clínica caracteriza-a como uma doença sistêmica crônica, com disfunções funcionais em órgãos e tecidos, incluindo alterações metabólicas, cardiovasculares e estruturais”, afirma Canavarros.

Para ele, os novos critérios de avaliação têm vantagens como, a inclusão de métodos como circunferência abdominal, razão cintura-quadril e medidas diretas de adiposidade, como o DEXA, que permitem uma avaliação mais fidedigna do impacto da obesidade na saúde.

“Essa abordagem evita tanto o subdiagnóstico (em pessoas com IMC normal e alta adiposidade) quanto o sobrediagnóstico (em atletas com alta massa muscular). Também reconhece a obesidade clínica como uma doença baseada em alterações funcionais objetivas baseada em evidências e não apenas no peso, promovendo um cuidado mais centrado no indivíduo e alinhado com os princípios da medicina personalizada, para reverter disfunções e melhorar a qualidade de vida. Já na Obesidade Pré-Clínica permite a implementação de estratégias de monitoramento, aconselhamento e intervenções preventivas para evitar a progressão da doença”, destaca Canavarros.

Políticas públicas baseadas em evidências
Outro benefício da nova definição é que ela combate a ideia de que a obesidade é apenas uma falha de comportamento ou estilo de vida, reconhecendo-a como uma doença multifatorial e sistêmica, promove-se um cuidado mais humanizado, com redução do estigma associado à condição.

“Esses avanços representam uma oportunidade para transformarmos a forma como abordamos a obesidade em nossos sistemas de saúde. Na SBCBM, acreditamos que a integração desses novos critérios fortalecerá ainda mais as abordagens multidisciplinares que sustentam a cirurgia bariátrica e metabólica e estamos comprometidos em liderar esforços para disseminar essas diretrizes no Brasil, colaborando com médicos, gestores de saúde e pacientes para promover mudanças significativas em nosso sistema de saúde, completa Canavarros afirmando que a SBCBM apoia esses avanços e reafirma seu compromisso com a excelência no cuidado de pessoas que vivem com obesidade.

Confira os 18 sinais da obesidade clínica em adultos:

  1. Dores de cabeça recorrentes e perda de visão. Às vezes, têm a ver com a pressão intracraniana aumentada.
  2. Apneia do sono. Quando você se deita e dorme, a gordura em excesso no abdômen e na garganta faz o ar ter encontrar resistência para passar. A respiração sofre breves (e ruidosas) interrupções.
  3. Falta de ar. Ela mostra que os pulmões e o músculo da respiração, que é o diafragma, têm dificuldade para se expandir.
  4. Insuficiência cardíaca de fração reduzida: o coração não se contrai direito para bombear o sangue.
  5. Fadiga e inchaço nas pernas. Esses sintomas podem indicar outro tipo de insuficiência cardíaca, a de fração preservada. Nela, o coração não relaxa direito. O bombeamento do sangue também fica prejudicado.
  6. Palpitações e ritmo cardíaco irregular. São sinais de arritmias.
  7. Hipertensão pulmonar: quando sobe demais a pressão da artéria que leva o sangue do coração até os pulmões para ser oxigenado.
  8. Trombose venosa: quando surgem coágulos nas veias das peras.
  9. Hipertensão. Isto é, pressão sanguínea acima dos valores saudáveis.
  10. Alterações metabólicas: quando o exame de sangue acusa
  11. Aumento do colesterol LDL ou dos triglicérides ou, ainda, dos níveis de glicose, por exemplo.
  12. Doença hepática gordurosa: quando exames de imagem

encontram gordura infiltrada no fígado, o que é capaz de inflamá-lo.

  1. Excesso da proteína albumina na urina: este é um dos sintomas de rins que não estão funcionando a contento.
  2. Escapes de xixi: se os episódios de incontinência urinária se tornam frequentes.
  3. Menstruação irregular, falta de ovulação e síndrome dos ovários policísticos: são sinais de problemas reprodutivos em mulheres.
  4. Deficiência de testosterona nos homens e baixa produção de espermatozoides: indicam problemas reprodutivos no público masculino.
  5. Dores nos joelhos e/ou na bacia. Elas acusam problemas articulares.
  6. Linfedema. Ele causa inchaços e dores crônicas.
  7. Limitações em atividades básicas do dia a dia: se a falta de mobilidade dificulta tarefas como tomar banho, vestir-se e outras.

Nas crianças e nos adolescentes, vale lembrar, são 13 critérios, muitos deles em comum com a lista dos adultos.

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Brasil

Morre aos 92 anos Léo Batista, a voz marcante do jornalismo brasileiro

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Seu Léo estava internado no Rio de Janeiro em função de um tumor no pâncreas

Morreu neste domingo, 19, aos 92 anos, Léo Batista, um dos maiores jornalistas da história do Brasil. O âncora e repórter, que esbanjou simpatia ao longo de quase um século de vida, se identificou mais com a imprensa esportiva ao longo da carreira, mas soube marcar espaço em muitas outras coberturas. Além de fazer parte da bancada do Jornal Nacional, passou 40 anos cobrindo o Carnaval do Rio de Janeiro no rádio e na televisão. Ele faleceu no Hospital Rios D’Or, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, em função de um tumor no pâncreas.

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O jornalista deu entrada no hospital no dia 06 de janeiro, em decorrência de um quadro de desidratação e dor abdominal. Exames detectaram o tumor, que exigira internação na UTI da unidade ao longo dos últimos dias, mas ele não resistiu.

Seu Léo, como sempre foi carinhosamente chamado, dedicou cerca de 77 anos ao jornalismo, tendo sido 54 deles só na TV Globo, tornando-se inspiração para várias gerações de profissionais que aprenderam com ele, tendo contato direto, ou apenas sendo espectador de sua “voz marcante”.

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Brasil

Inscrições para concorrer a mais de 260 mil vagas pelo Sisu estão abertas

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Adesões podem ser feitas até o dia 21 pelo Portal Único do Acesso ao Ensino Superior. O resultado está previsto para 26 de janeiro

Os candidatos que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024 já podem, a partir desta sexta-feira, 17, usar as notas para se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e concorrer a vagas ofertadas em instituições públicas de ensino superior, em especial universidades e institutos federais. As inscrições podem ser feitas até 21 de janeiro pelo Portal Único do Acesso ao Ensino Superior, seguindo o cronograma oficial e os critérios para seleção, que foram publicados no Edital n° 35/2024.

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O resultado da chamada regular está previsto para 26 de janeiro. O período de matrículas acontece de 27 a 31 de janeiro. O prazo para participar da lista de espera vai de 26 a 31 de janeiro.

260 mil vagas
Neste ano, serão 261.779 vagas em instituições públicas de ensino superior de todo país. Entre essas, mais de 68 mil são para estudantes que querem ingressar em licenciaturas, público-alvo, por exemplo, do Pé-de-Meia Licenciaturas. A iniciativa é parte do programa Mais Professores para o Brasil, lançado pelo Governo Federal, que vai ofertar mais de 12 mil bolsas a candidatos com nota igual ou superior a 650 pontos no Enem que se matricularem em um curso presencial de licenciatura.

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