Economia
Ter objetivos não garante sucesso: é preciso executar sem medo de arriscar
Assumir riscos ensina lições importantes para o empreendedor e ajuda a perder o medo de errar, fundamental para crescer
Por Evandro Tokarski*
Uma das perguntas que mais escuto quando falo sobre liderança é sobre minha definição de sucesso. A resposta é simples: ter sucesso é ter um objetivo e alcançá-lo. Parece óbvio, mas colocar algo aparentemente tão prosaico em prática não é tão simples assim.
O desafio do empreendedor começa com uma boa ideia, mas o maior deles está em fazer uma boa gestão. E isso significa ter um bom plano de negócios, estabelecer objetivos. Portanto, a primeira parte do sucesso parece garantida para todo empreendedor, certo? Nem sempre.
Estudar a concorrência, conhecer o mercado, conceber um orçamento, desenvolver e treinar pessoas, construir uma cultura empresarial forte e compartilhar visão e valores são um conjunto robusto de batalhas a serem vencidas para que o planejamento seja coerente. Mas isso é assunto para outra ocasião. Neste texto, vamos falar de empresas com objetivos claros.
Vamos, então, tratar da segunda parte da tarefa: executar. Aqui, podemos nos fazer duas perguntas: como tomamos nossas grandes decisões? Como podemos colaborar para ir além?
Vamos à primeira resposta. A maneira mais simples de decidir é fazer aquilo que esperam de nós. O que seria, com certeza, insuficiente para o sucesso, na maioria das ocasiões. Para sermos bem sucedidos, precisamos reunir alguns ingredientes (e vou listar apenas alguns deles aqui): trabalho duro, disciplina, determinação, criatividade e um pouco de sorte. Quero deixar um destaque especial para a atitude. Sim, é preciso muita atitude.
Mas deixei a cereja do bolo para o final. Em um mundo hiperconectado, com clientes que demandam cada vez mais das marcas, o sucesso exige também uma dose de risco. Transformações bruscas nas jornadas de consumo, quebras de paradigma e novas tecnologias em adoção cada vez mais rápida definitivamente tiraram o empreendedor de sua zona de conforto. E isso é bom.
Quem não assume riscos não sai do lugar. Mais do que isso: assumir riscos calculados ensina lições importantes:
- Ao tomar atitudes fora do habitual, podemos aprender novas habilidades, o que vai, por consequência, melhorar a autoconfiança
- Assumir riscos pressupõe calcular cenários para o desfecho, o que pode revelar oportunidades não imaginadas de outra forma
- Ao pensar os caminhos a tomar, vai ser preciso planejar, considerando por exemplo maneiras incrementais de assumir o risco, o que pode apontar caminhos também para outras áreas da empresa
- Assumir riscos faz perder o medo de errar e ensina que os erros também fazem parte do processo para alcançar o sucesso
Concluímos então que para ter sucesso é preciso ter um objetivo claro, ter um bom planejamento e atitude para colocá-lo em prática e assumir algum risco. Mas será que ainda dá para fazer algo mais para dar um empurrãozinho? Vamos então para a resposta à nossa segunda pergunta.
Como empresário, 41 anos após ter fundado o Grupo Artesanal, que começou com dois funcionários — um deles eu mesmo — em Goiânia, e hoje tem mais de 70 lojas distribuindo medicamentos manipulados em seis estados do Brasil, poderia dizer que isso é tudo. Mas outra face do sucesso está justamente em não parar nunca.
Nesses anos todos, a partir de minha formação em Farmácia, me arrisquei em muitas áreas. Como atleta profissional, representei o Brasil nos Jogos Paralímpicos de 1988, na Coréia do Sul, integrando o time de basquete paralímpico. Estudei gestão e marketing. Completei seis cursos de pós-graduação e ainda me sinto um aprendiz.
Se algo pode fazer a diferença na hora de realizar grandes feitos, a resposta é conhecimento. Aprender, ensinar, compartilhar, dar oportunidades para que todos possam conhecer também. Conhecimento não dá apenas um empurrãozinho. Transforma.
Economia
5 passos para organizar as finanças e começar 2025 no azul
Especialista explica como fazer essa promessa de ano novo virar realidade
Com o fim do ano, chegam também as resoluções para o próximo, com metas para transformar vidas e alcançar sonhos — sendo o equilíbrio financeiro uma das mais comuns. No entanto, apesar de muitos prometerem soluções mágicas para todos os problemas, não há fórmula secreta quando o assunto é dinheiro.
Organizar as finanças começa com uma análise detalhada do orçamento, ajustes nos hábitos de consumo e a definição de metas realistas, como poupar, quitar dívidas ou criar uma reserva de emergência. É fundamental olhar para os hábitos financeiros com consciência para identificar os principais gastos e equilibrar o orçamento pensando no futuro. Nesse processo, o conhecimento é o maior aliado.
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“A educação financeira é um dos pilares mais importantes para o equilíbrio das contas, pois nos ajuda a tomar decisões conscientes e evitar armadilhas comuns. Um planejamento baseado em ações consistentes ao longo do ano é essencial para construir uma base sólida rumo a um 2025 próspero”, explica Thaíne Clemente, executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal online.”
Pensando nisso, ela separou 5 passos para ajudar a começar o ano no azul. Confira:
Faça uma análise financeira
Antes de planejar, é fundamental entender sua situação atual. Registre todas as receitas e despesas, separando os gastos entre essenciais, supérfluos e dívidas. Isso ajudará a identificar onde cortar ou ajustar para equilibrar o orçamento.
Estabeleça metas realistas
Defina objetivos financeiros para o próximo ano, como quitar dívidas, poupar para emergências ou investir. Seja específico e realista, traçando metas alcançáveis com base na sua renda e estilo de vida.
Monte um orçamento mensal
Após definir suas metas, planeje seus gastos mensais considerando sua renda e seus compromissos. Separe uma parte para despesas fixas, outra para lazer e outra para os objetivos traçados. Sempre que possível, reserve um percentual para poupar ou investir. Ferramentas como aplicativos e planilhas podem ser grandes aliadas nesse processo.
Renegocie dívidas e corte excessos
Entre em contato com seus credores e renegocie os valores devidos. Aproveite feirões de negociação para buscar condições mais favoráveis. Além disso, reveja gastos desnecessários e cancele serviços que não são utilizados com frequência. Esses dois movimentos farão uma diferença considerável no fluxo de caixa.
Crie uma reserva de emergência
Depois de organizar as finanças, inicie a construção de uma reserva de emergência. Esse fundo é essencial para lidar com imprevistos e evitar um novo ciclo de endividamento diante de situações inesperadas.
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Economia
Festa do Peão movimentou R$ 395 milhões para Barretos
Evento atraiu mais de 900 mil pessoas vindas das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste
Considerado o maior rodeio da América Latina, a Festa do Peão de Barretos movimentou R$395 milhões em receita direta para o turismo na cidade e recebeu cerca de 900 mil visitantes, entre turistas e moradores, de acordo com o Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), da Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP). Além disso, de acordo com a organização, 10 mil pessoas foram contratadas para a realização do evento.
A maior parte do público é do próprio estado de São Paulo (67%), sendo 34% moradores de Barretos e 33% de outros munícipios, como a Capital Paulista, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Olímpia. A festa segue atraindo turistas de outras regiões do país como, por exemplo, de Minas Gerais (12%), Paraná (4%), Rio de Janeiro (3%) e Goiás (3%), o que a coloca como um dos grandes eventos estimuladores do turismo doméstico para o estado.
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“A Festa do Peão de Boiadeiro é fantástica a cada edição. O melhor rodeio do mundo, emprega, movimenta o turismo e toda a sua cadeia. Nosso Estado se orgulha de ter um grande evento como este”, diz o secretário de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo, Roberto de Lucena.
A pesquisa também apontou que os turistas permaneceram em média seis dias na região, participando em média quatro dias da festa. Em média cada visitante gastou R$ 2,4 mil com despesas relacionadas ao turismo, que inclui ingresso, alimentação, transporte, hospedagem e compras, impulsionando significativamente a economia local.
A programação do evento e o rodeio foram bem avaliados por mais de 95% dos participantes e comentários como “Melhor rodeio do mundo”, “Pessoal acolhedor, atendimento excelente” e “Shows ótimos”, foram destacados pelos turistas e frequentadores na pesquisa. Outro dado positivo é que 95,5% dos turistas consideraram boas as opções de turismo e lazer de Barretos e 93% se sentiram seguros na cidade. A vida noturna e os passeios turísticos da região foram as atividades mais apreciadas, além do próprio rodeio.
Em 2024, a Festa do Peão de Barretos atraiu um público diverso, composto por 48% de mulheres e 52% de homens. A idade média dos visitantes foi de 36 anos, com 66% possuindo curso superior completo e uma renda familiar média de R$ 9 mil.
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Economia
Pronas/PCD e Pronon: Congresso derruba veto sobre dedução de IR por doação
Vanderlei Tenório
Foi promulgada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Lei 14.564/23, a qual estabelece a reabertura do prazo para dedução, no Imposto de Renda (IR), das doações realizadas ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (PRONON) e ao Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (PRONAS/PCD).
O ato de promulgação foi divulgado em uma edição extra do Diário Oficial da União, na quinta-feira, 05. A lei é fruto do projeto (PL 5307/20) da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), que havia sido vetado na íntegra pelo presidente Jair Bolsonaro sob alegação de falta de estimativa do impacto orçamentário e financeiro do benefício fiscal. Na semana passada, o Congresso Nacional derrubou o veto.
Os mecanismos de incentivo fiscal PRONON e PRONAS/PCD estavam indisponíveis desde o final de 2021, quando venceu o prazo legal para sua utilização. Em julho do mesmo ano, foi apresentado o Projeto de Lei (PL05307/2020) para prorrogar os programas, que foi aprovado pelo Senado. No entanto, o projeto não chegou a ser votado na Câmara Federal, deixando os mecanismos sem perspectiva de retomada.
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Em sua rede social, a senadora Mara Gabrilli defendeu a derrubada do veto e destacou que o Pronon proporcionou investimentos em pesquisa, diagnóstico e tratamento que resultaram em avanços na atenção oncológica no Brasil. A senadora também mencionou o impacto positivo do Pronas, que através de estratégias de combate ao câncer e reabilitação, beneficiou a vida de milhares de brasileiros com deficiência.
Nesse ponto, o veto do governo, publicado no Diário Oficial da União, alegou inconstitucionalidade do PL 5.307/2020 por falta de apresentação de estimativa de impacto orçamentário e financeiro para o exercício em que entraria em vigor e nos dois anos subsequentes.
Os programas Pronas/PCD e Pronon receberam doações de pessoas físicas até 2020 e, de jurídicas, até 2021. Eles foram criados para incentivar ações e serviços desenvolvidos por entidades, associações e fundações privadas sem fins lucrativos, que atuam na oncologia e no campo das PCDs. A intenção é ampliar a oferta de serviços, expandir a prestação de serviços médico-assistenciais, apoiar o treinamento de recursos humanos e promover pesquisas epidemiológicas e clínicas.
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