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São Paulo

SP planeja vacinar adolescentes de 12 a 17 anos contra Covid e adiantar final da imunização

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O governo estadual de São Paulo decidiu antecipar a data final do cronograma de imunização de adultos contra Covid-19 de 15 de setembro para 20 de agosto e vai iniciar a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos a partir de 23 de agosto.

Com o novo plano que será divulgado neste domingo (11), já a partir da quinta (15) serão imunizadas pessoas de 35 e 36 anos, num escalonamento até o período de 13 a 20 de agosto, quando as vacinas serão ofertadas a quem tem de 18 a 24 anos.

Três dias depois, é a vez dos adolescentes, que compõem uma população estimada em 3,2 milhões de pessoas. A vacinação deles está prevista para se estender até 30 de setembro e obedecerá a uma divisão por grupos.

Primeiro, de 23 de agosto a 5 de setembro serão atendidos jovens de 12 a 17 anos com comorbidades previstas nos regulamentos do Ministério da Saúde e deficiências permanentes. Depois, de 6 a 19 de setembro, quem tem de 15 a 17 anos.

Por fim, de 20 a 30 daquele mês, será a vez dos adolescentes de 12 a 14 anos. Todos receberão a vacina da Pfizer/BioNTech, a única autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para essas faixas etárias, a partir de estudos de segurança e eficácia conduzidos em outros países.

São Paulo será o primeiro estado a fazer isso de forma ampla, dando um trunfo político para o governador João Doria (PSDB), que quer disputar a Presidência da República em 2022. Outras Unidades da Federação, como Mato Grosso do Sul, autorizaram a vacinação a critério dos municípios.

O cronograma, claro, é feito com a perspectiva de uma remessa contínua do fármaco da Pfizer, que é o terceiro mais utilizado no Brasil até agora, com 9,2% das aplicações —depois da vacina da AstraZeneca/Universidade de Oxford (46,5%) e da Coronavac (42%).

Na previsão de entregas para o PNI (Plano Nacional de Imunização), deveria haver 15 milhões de doses da Pfizer chegando ao país em julho. Mas a previsão no sistema do Conselho Nacional das Secretarias Estaduais de Saúde é de um fluxo menor, de 9,6 milhões de doses.

Ainda assim, até agora não houve problemas relacionados à entrega da vacina, que é menos disponível do que as duas com produção nacional a partir do insumo importado, a AstraZeneca (Fiocruz) e a Coronavac (Butantan). O país ainda emprega a da Janssen (2,2% das inoculações).

A medida paulista foi definida em reunião de integrantes do PEI (Plano Estadual de Imunização) na quinta-feira (8), numa decisão que remete ao anúncio feito na véspera por Doria.

O tucano divulgou que São Paulo, amparado em decisão do Supremo Tribunal Federal, começou a receber doses prontas da Coronavac chinesa para aplicação sem passar pelo esquema de distribuição do Ministério da Saúde.

As primeiras 2,7 milhões de doses chegaram na própria quarta. Elas estariam prontas para desembaraço na segunda, mas 1 dos 5 lotes veio sem um documento da fabricante Sinovac, segundo dados da Anvisa, então pode haver algum atraso.

Mais 1,3 milhão de doses chegará até o fim do mês. Com esses 4 milhões de vacinas prontas, os técnicos afirmam que é possível reforçar o fluxo de entregas e garantir o cronograma ambicioso de Doria —que já adiantara a imunização da população em geral outras duas vezes.

Como houve desabastecimento de vacinas em cidades como a capital, havia o temor de que o plano estivesse avançando demais. Agora, calcula a área técnica, será possível prosseguir sem isso.

Se de fato der certo, o governo paulista irá pressionar o federal para que a segunda dose no estado seja adiantada, particularmente das vacinas com maior intervalo, a AstraZeneca e a Pfizer, que no Brasil são aplicadas com 12 semanas de diferença.

A preocupação já foi expressa pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, que teme uma sensação de falsa cobertura vacinal, ainda mais com o risco de emergência da mais infecciosa variante delta no estado. Até a quinta (8), foram imunizados com até uma dose 60,2% dos paulistas, mas só 19,6% receberam a segunda injeção.

Esses 4 milhões de doses são parte da encomenda feita por Doria à Sinovac, que chega a 30 milhões de unidades até o fim do ano. Estão empenhados para este lote inicial R$ 250 milhões do Tesouro estadual. Cada dose sai ao mesmo preço do contrato da Sinovac/Butantan com o governo federal, cerca de US$ 11.

Mas há um pulo do gato. Além dessas 30 milhões de vacinas, que podem garantir o começo da campanha de imunização que deverá ser necessária a partir do ano que vem, há outras 30 milhões de doses em negociação pelo Butantan diretamente com os chineses.

Elas seriam encomendadas para estados e países da América Latina interessados na Coronavac. Diversos governadores já haviam procurado o Butantan e agora foram à China buscar as vacinas, mas receberam a informação de que deveriam passar pelo órgão do governo paulista diretamente. O Ceará deve ser um deles.

Na prática, o instituto pode virar um polo alternativo ao Ministério da Saúde para a distribuição da Coronavac e, se os estudos clínicos que começaram na sexta (9) forem positivos, da futura vacina Butanvac —que não utiliza insumos importados e cuja tecnologia permite produção em larga escala em São Paulo.

O instituto ainda vai inaugurar uma fábrica de Coronavac com insumo nacional, o que deverá aumentar sua independência. Com isso, espera o instituto, os atrasos registrados por falta de matéria-prima chinesa poderão ficar para trás.

Haverá críticas sobre a descentralização, mas os estados têm pressa. Politicamente, é boa notícia para Doria, que desde 2020 vive um embate encarniçado com o presidente Jair Bolsonaro acerca do manejo do combate à pandemia da Covid-19, que matou 530 mil brasileiros, 130 mil deles em São Paulo.

São Paulo

Tarcísio sanciona lei que cria turismo acessível para autistas em SP

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Projeto que tem o deputado estadual Rafa Zimbaldi como coautor visa garantir ambiente seguro e acolhedor para portadores do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em todo território bandeirante

O governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) sancionou a lei 18.063/24, que garante às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) melhores condições de convívio e de adaptação em espaços turísticos. O projeto, de autoria do deputado estadual Paulo Correa Júnior (PSD-SP) e com coautoria do deputado Rafa Zimbaldi (Cidadania-SP), foi aprovado em Plenário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) em novembro deste ano e, na quarta-feira (18/12), foi promulgado pelo chefe do Executivo Estadual.

Uma vez sancionada, a lei determina o estímulo do Turismo acessível em todo território bandeirante, a fim de promover a inclusão, a acessibilidade e a qualidade de vida de autistas, assim como a de seus familiares.

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Agora, Estado e municípios deverão oferecer atividades turísticas que acolham as características e as preferências de quem tem TEA. Além disso, o Governo de São Paulo deverá capacitar profissionais do setor turístico para práticas inclusivas, bem como realizar campanhas de conscientização sobre os benefícios de viagens para o desenvolvimento social e emocional de autistas e de seus parentes.

Para Rafa, viagens em família proporcionam oportunidades únicas de convívio e o fortalecimento de vínculos – e isso deve alcançar, também, portadores de TEA, que, muitas vezes, não optam por passeios, mesmo que curtos, em razão de não haver ambientes adaptados:

“A promulgação desta lei ratifica nosso trabalho incessante pelas pessoas com deficiência, em especial pelos portadores de TEA. É fundamental que o poder público estabeleça normas para a adequação de locais históricos, em regiões do interior do estado, no litoral e na Grande São Paulo”, lista o parlamentar do Cidadania.

TEA e PCD
A lei 18.063/24 é mais uma proposta articulada por Rafa em defesa de pessoas com TEA e de portadores de outras necessidades especiais. Um bom exemplo é o texto 254/2022, que cria a Carteira de Identificação da Pessoa com Doença Rara no estado de São Paulo, e que também virou lei.

Ao longo de seu mandato, o deputado ingressou, na Alesp, com outras proposituras que garantem direitos a autistas e a Portadores de Deficiência (PCD). Destaque para a matéria 1.573/2023, que reconhece quem tem fibromialgia como deficiente; a propositura 429/2021, que estimula a contratação de autistas por empresas, segundo a aptidão e a experiência do candidato à vaga de trabalho; e o projeto 1.346/2023, que obriga a inserção do cordão de fita com desenhos de girassóis (símbolo que representa doenças ocultas) em placas de atendimento prioritário de estabelecimentos públicos e privados.

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São Paulo

Procura por passagens rodoviárias cresce para as férias de verão em São Paulo

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Para as férias de dezembro e janeiro, destinos mais procurados dentro do Estado são as cidades litorâneas e destinos com atrações turísticas e naturais no interior do estado

Os turistas têm demonstrado uma preferência crescente por viagens de ônibus, especialmente dentro do estado de São Paulo. De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de São Paulo (SETPESP), a expectativa é de um aumento de 12% no volume de passageiros transportados em comparação com os números registrados em 2023, devido à extensão do feriado, que promete estimular mais viagens e passeios.

De acordo com Antonio Laskos, diretor executivo do SETPESP, são vários os fatores que têm impulsionado a escolha do ônibus como meio de transporte para viajar aos variados destinos do estado. “Além de os ônibus de viagem estarem cada vez mais modernos, confortáveis e seguros, boa parte dos municípios de São Paulo está distante dos grandes aeroportos. E, na análise dessa crescente demanda, é preciso considerar que o aumento de preços de passagens aéreas, combustíveis e pedágios também colabora com as escolhas daqueles que optam por aproveitar os feriados para conhecer novos pontos turísticos, cidades ou apenas visitar parentes e amigos, por exemplo”, explica.

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Nas férias de verão, os destinos mais procurados para viagens de ônibus dentro do estado de São Paulo incluem as cidades litorâneas de Guarujá, Ubatuba, Ilhabela, São Sebastião e Caraguatatuba. Além disso, observa-se um aumento significativo na procura por Olímpia, localizada na região Noroeste do estado. O município se destaca como preferência para famílias que buscam diversão em parques aquáticos e resorts, sendo uma excelente opção para aproveitar o calor, especialmente com crianças. Outro destaque são os roteiros de cultura e gastronomia, como a Rota do Vinho, em São Roque, que atrai turistas interessados em experiências enogastronômicas e passeios imersivos em um ambiente acolhedor.

“Temos observado a crescente presença de famílias e grupos de pessoas nas viagens pelo estado. Acreditamos que a busca de vários assentos em um mesmo veículo seja um dos motivos que impulsionam a compra de passagens com antecedência. Outro ponto considerado nesta avaliação pelas associadas do SETPESP é a chegada de passageiros que têm migrado das viagens de avião, pois é um público já habituado a se planejar previamente para escolher destinos e reservar passagens”, analisa o diretor.

Além dos preços mais acessíveis das viagens de ônibus em relação aos gastos necessários para transitar de carro ou avião, a facilidade na compra de passagens é outro ponto que favorece o aumento na procura pelas viações regulares do estado.

“Seja no guichê de uma rodoviária, no app da empresa ou em uma plataforma de vendas on-line, os passageiros podem escolher os melhores horários e datas para viajar, inclusive escolhendo a companhia de preferência, dependendo do destino”, comenta Laskos.

Outra facilidade importante nas viagens de ônibus realizadas pelas empresas regulares, segundo o executivo, é a maior flexibilidade no transporte de bagagens que evita gastos imprevistos aos passageiros. O executivo lembra que a segurança de embarcar e desembarcar em rodoviárias – que são ambientes controlados e seguros – e a garantia de viajar em veículos de última geração também favorecem a procura por passagens de ônibus – especialmente pela oferta de comodidades extras, como sinal de Wi-Fi, conectores USB e poltronas tipo leito cama que tornam as viagens ainda mais práticas e confortáveis.

Busão Legal: mais segurança nas viagens de ônibus

Uma das importantes missões do SETPESP é elucidar a população sobre a importância de fazer viagens apenas em ônibus rodoviários regulares – os populares “ônibus de rodoviária”. Por isso, vale destacar a campanha Busão Legal, iniciativa da entidade que visa orientar passageiros sobre o serviço oferecido pelos transportes regulares e legalizados. As viações associadas ao SETPESP obedecem a rigorosas e periódicas rotinas de controle e fiscalização, considerando veículos e motoristas.

O objetivo é garantir qualidade aos serviços prestados, frequência na permanente renovação de frotas, descanso aos funcionários e regularidade na agenda das chegadas e partidas previamente programadas. Embarcando e desembarcando passageiros em locais seguros, nossos ônibus sairão para os respectivos destinos com segurança e conforto, garantindo viagens sem cancelamentos.

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São Paulo

Turismo deve fechar o ano com PIB recorde de R$315 bi

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Ilhabela é um dos destinos turísticos mais visitados do Litoral Norte

Bom desempenho foi puxado pela criação de postos de trabalho, abertura de empresas relacionadas ao setor e aumento no número de turistas em destinos paulistas

O turismo de São Paulo vai ocupar uma parcela ainda maior da economia paulista: 9,6% do PIB até dezembro deste ano, de acordo com estimativa do Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), ligado à Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP). Espera-se uma movimentação financeira recorde de R$315 bilhões, a maior da série histórica, o que representa um crescimento de 5,1% em relação ao ano passado.

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A escalada do turismo paulista se deve, especialmente, ao bom desempenho de três indicadores. O primeiro deles, e mais importante, é o aumento de turistas em destinos de todo o Estado. São Paulo deve fechar o ano com a visita de 49 milhões de turistas: 46,7 milhões de brasileiros e 2,2 milhões de estrangeiros que visitam São Paulo em busca de destinos de lazer, grandes eventos e negócios.

O segundo fator é o aumento da empregabilidade. O ano deve fechar com a criação de 45 mil novos empregos formais diretos ligados ao turismo, em postos de trabalho relacionados à hospitalidade, transporte e alimentação, segundo o CIET. A demanda teve o reforço da Academia do Turismo, o maior programa de capacitação e formação no setor de turismo do Estado, lançado em novembro, que já oferece 22 mil vagas em cursos gratuitos para o setor.

Por fim, a criação de quase nove mil empresas relacionadas ao setor em São Paulo, com destaque para o crescimento de 11% no setor de locação de veículos. Metade das locações de carros no país estão relacionadas ao turismo, segundo a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis. As vagas também estão nos oito aeroportos regionais como Araraquara e São José dos Campos, que retomaram os voos em todo o Estado.

Para realizar a análise, o CIET se baseou em informações do IBGE no que se refere à receita gerada e à quantidade de atividades turísticas de São Paulo. Também foram coletados dados da ANAC, ARTESP e Socicam sobre o movimento de passageiros em diferentes meios de transporte. O estudo ainda levou em conta dados do CAGED relacionados à criação e extinção de empregos formais no setor, dados do Seade sobre o crescimento do PIB do estado e dados do Ipea sobre a evolução da massa salarial dos trabalhadores.

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