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Libertadores volta a ter decisão 100% brasileira após 15 anos

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Brasil já protagonizou 2 das 3 finais entre times de um mesmo país

Disputada pela primeira vez em 1960, a Libertadores só teve três finais entre times do mesmo país até hoje. A quarta é no próximo dia 30, entre Santos e Palmeiras, às 17h (horário de Brasília), no Maracanã, no Rio de Janeiro.

O Peixe se classificou nesta quarta-feira, 13, ao atropelar o Boca Juniors (Argentina). O Verdão avançou na terça-feira, 12, ao superar o River Plate (Argentina) no placar agregado. Quinze anos depois, a decisão do maior torneio de clubes da América do Sul será 100% brasileira.

A primeira vez foi em 2005, quando se enfrentaram São Paulo e Athletico-PR. Como a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) avaliou que a Arena da Baixada (antes da reforma para a Copa do Mundo de 2014), em Curitiba, não tinha capacidade mínima para receber o jogo de ida, o Furacão teve de mandar o duelo no Beira-Rio. Após um empate por 1 a 1 em Porto Alegre, o Tricolor goleou no Morumbi, na capital paulista, por 4 a 0, e assegurou o tricampeonato sul-americano.

No ano seguinte, o São Paulo voltou à decisão continental, desta vez contra o Internacional. Diferentemente de 2005, o primeiro jogo foi no Morumbi, com vitória colorada por 2 a 1, em grande atuação do atacante Rafael Sobis. O empate por 2 a 2 no Beira-Rio deu aos gaúchos o primeiro título da Libertadores.

Em 2007, a Conmebol determinou que não poderiam mais ocorrer finais entre clubes do mesmo país. Por isso, nas semifinais daquele mesmo ano, apesar de estarem em lados opostos do chaveamento, Santos e Grêmio tiveram que se enfrentar antes da decisão.

A medida foi mantida até 2017. Um ano depois, o confronto valendo o título voltou a reunir dois times de uma mesma nação. Desta vez, os argentinos Boca e River. O jogo de ida, na Bombonera, terminou empatado em 2 a 2. Após um ataque de torcedores ao ônibus dos Xeneizes no caminho até o estádio Monumental de Nuñez, também em Buenos Aires, a partida de volta foi suspensa e levada para o Santiago Bernabeu, em Madri, na Espanha. Os Millionarios ganharam por 3 a 1 e ficaram com o título pela quarta vez.

A final entre Santos e Palmeiras será a primeira entre dois times de um mesmo estado do Brasil e também a primeira vez que a dupla se enfrenta em uma decisão no Maracanã. O Peixe tem oito títulos no estádio carioca: quatro Campeonatos Brasileiros (1962, 1964, 1965 e 1968), três Torneios Rio-São Paulo (1963, 1964 e 1997) e o Mundial de 1963. O Verdão ergueu duas taças no Maracanã: o Brasileiro de 1967 e a Copa Rio de 1951, competição que o clube pleiteia ser reconhecida como primeiro Mundial.

Publicado em 13/01/2021 – 22:54 Por Lincoln Chaves – Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional – São Paulo

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Entenda como acontece a escolha do novo papa

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Este momento marca o fim do processo de seleção e a entrada de um novo pontífice no Vaticano

O Vaticano confirmou, na madrugada desta segunda-feira, 21, a morte do papa Francisco. Ele faleceu na Casa Santa Marta, onde morava oficialmente. O anúncio foi feito pelo cardeal Kevin Farrell.

O líder da Igreja Católica tinha 88 anos e enfrentava problemas respiratórios. Francisco passou cerca de 40 dias hospitalizado por causa de uma pneumonia dupla e, apesar do quadro clínico, fez aparições públicas recentes, incluindo uma bênção aos fiéis na Praça de São Pedro, no Domingo de Páscoa (20/04).

Com o falecimento do líder da Igreja Católica, um novo papa será escolhido por meio de uma eleição que reúne 120 cardeais com direito a voto, seguindo um meticuloso procedimento em três fases. A etapa inicial é o pré-escrutínio, onde as escolhas são registradas. Em seguida, ocorre o escrutínio, no qual os votos são efetivamente depositados e divulgados. Por último, na fase do pós-escrutínio, realiza-se a contagem, a análise e a queima dos votos.

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“A principal expectativa em relação a um novo papa eleito é, justamente, conhecer o seu perfil e estilo. A pergunta que se faz, entre outras, é se o estilo do anterior vai se manter ou se ocorreão mudanças bruscas em relação ao passado. A Igreja, cada vez mais, precisa lidar com questões delicadas, pois todo novo papa é uma oportunidade de refazer o diálogo entre a sociedade e o mundo religioso”, afirma Gabriel Marquim, professor do curso de Comunicação Social da UNINASSAU Graças e Doutor em Ciências da Religião.

Acompanhados pelo secretário responsável por supervisionar toda a assembleia, os cardeais permanecem isolados na área de votação. “A eleição de um papa, em si, não sofre interferência da tecnologia. Na verdade, há uma enorme proteção de dados para os cardeais não definirem seu voto pelas correntes da opinião pública. Isso não significa, é claro, que eles não sejam influenciados”, explica o especialista.

Após cada reunião, os cardeais ficam vigilantes diante da chaminé da Capela Sistina. São necessários dois terços deles para a eleição do pontífice. A fumaça preta sinaliza que o novo papa ainda não foi selecionado. Já a fumaça branca indica a escolha do líder da Igreja. Nesse momento, o cardeal protodiácono se dirige à varanda da Basílica de São Pedro para divulgar o nome.

Este momento marca o fim do processo de seleção e a entrada de um novo pontífice no Vaticano. “O papa, ainda hoje, pode mobilizar milhões de pessoas, tendo em vista o tamanho de fiéis da Igreja Católica. Há também a possibilidade dele mobilizar outras religiões e, até mesmo, pessoas sem convicção religiosa. Ou seja, essa eleição continua sendo um evento relevante em nosso mundo”, afirma.

A cerimônia é um rito simbólico que transmite a continuidade da Igreja Católica sob a liderança do novo papa. Dessa forma, esse procedimento une tradição, espiritualidade e um estrito sigilo.

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Funeral do papa Francisco será no sábado às 5h

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Data foi decidida pelo Vaticano durante reunião de cardeais nesta terça, 22. Igreja Católica fará uma série de cerimônias para se despedir de Francisco. Corpo do pontífice será levado para a Basília de São Pedro na quarta-feira, 23, para homenagens do público

O Vaticano anunciou que o funeral do papa Francisco será às 5h de sábado, 26, 10h no horário local de Roma. A data e outros detalhes foram decididos durante reunião de cardeais nesta terça-feira, 22.

Segundo o Vaticano, às 5h de sábado (no horário de Brasília) será celebrada a Santa Missa Exequial do papa Francisco na Basílica de São Pedro e será presidida cardeal Giovanni Battista. Após a missa fúnebre, o corpo do pontífice seguirá em procissão até a Basílica de Santa de Santa Maria Maggiore, onde será sepultado.

A Missa Exequial é uma celebração litúrgica católica realizada por conta do falecimento de uma pessoa e no momento do funeral. O rito está previsto no livro “Ordem das Exéquias do Sumo Pontífice”, que determina as cerimônias fúnebres do pontífice.

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O caixão com o corpo do pontífice será trasladado da Capela de Santa Marta para a Basílica de São Pedro na quarta-feira às 4h no horário de Brasília, 9h no horário local, e ficará exposto para homenagens do público. O traslado terá procissão que passará pela Praça Santa Marta e pela Praça dos Protótomártires Romanos, sairá pelo Arco dos Sinos em direção à Praça de São Pedro e entrará na basílica pela porta central.

O funeral de Francisco será cercado por uma série de cerimônias da Igreja Católica para se despedir do pontífice. Mais cedo, o Vaticano havia informado que a cerimônia deve ocorrer entre sexta-feira, 25, e domingo, 28.

Francisco morreu aos 88 anos na segunda-feira, 21. O Vaticano informou que o papa sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), seguido de um quadro de insuficiência cardíaca irreversível.

Nos próximos dias, a Igreja Católica deve realizar uma série de cerimônias para se despedir de Francisco. Os ritos são divididos em três etapas, que vão desde a preparação do corpo até o enterro.

A primeira etapa foi feita ainda na segunda-feira, quando a Igreja confirmou oficialmente a morte do papa e selou os aposentos papais.

Nas próximas horas, o corpo de Francisco deve ser vestido com batina branca e vestes vermelhas e colocado em um caixão de madeira simples. A urna funerária será levada em procissão até a Basílica de São Pedro, onde ficará exposta por três dias.

Entenda como será o funeral do papa Francisco
O Vaticano anunciou que o corpo do papa será levado à basílica na manhã de quarta-feira, 23. A partir desse dia, os fiéis poderão prestar as últimas homenagens.

Após a exposição pública, um pano branco será colocado sobre o rosto de Francisco. Em seguida, será celebrada uma missa fúnebre, com uma homilia sobre a vida e a espiritualidade do papa.

Depois da missa, o corpo será levado em procissão por Roma até a Basílica de Santa Maria Maggiore, onde será sepultado.

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Paz em Gaza e na Ucrânia foi último apelo de papa Francisco

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Pontífice fez recorrentes denúncias contra guerras em curso no mundo

Os 12 anos do pontificado do papa Francisco foram marcados pelas recorrentes denúncias do chefe da Igreja Católica contra as guerras em curso no mundo, em especial, os conflitos na Faixa de Gaza e na Ucrânia, mas também as guerras no Sudão, no Congo, no Líbano, no Iêmen e na Síria.

Na última aparição pública no domingo, 20, de Páscoa, o papa Francisco, mais uma vez, apelou pela paz na Ucrânia e pelo cessar-fogo em Gaza.

Foram diversas as manifestações do líder católico sobre Gaza. Quase todas as noites, ele ligava para a paróquia do enclave palestino para saber como a comunidade local estava. “É com dor que penso em Gaza. Ontem foram bombardeadas crianças. Isto é crueldade. Isto não é guerra”, disse Francisco no discurso do Natal de 2024.

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O papa Francisco sugeriu que a comunidade global deveria estudar se a investida militar de Israel em Gaza constitui um genocídio do povo palestino. O chefe da Igreja também vinha defendendo a entrada de ajuda humanitária em Gaza, o que vem sendo impedido por Israel.

Além disso, ele criticou os supostos excessos militares de Israel. “A defesa deve ser sempre proporcional ao ataque. Quando há algo desproporcional, você vê uma tendência de dominação que vai além da moralidade”, comentou em setembro de 2024.

O padre Gabriel Romanelli, que lidera a paróquia de Gaza, contou que falou com o papa, a última vez, no sábado, 19.

“Esperamos que os apelos que ele fez sejam atendidos: que as bombas sejam silenciadas, que esta guerra termine, que os reféns e prisioneiros sejam libertados e que a ajuda humanitária à população possa ser retomada e chegar de forma consistente”, disse Romanelli ao Vaticano News.

Ucrânia
A guerra na Ucrânia também preocupava o líder da Igreja Católica. Tanto ele quanto outros representantes do Vaticano mantiveram diálogo com russos e ucranianos para que se chegasse a um acordo que levasse ao fim do conflito, para troca de prisioneiros e outras tréguas.

Em novembro de 2022, antes da guerra de a Ucrânia completar um ano, Francisco revelou a jornalistas as conversas com autoridades da Ucrânia e da Rússia e disse que, para ele, tratava-se do início de uma nova guerra mundial.

“Em um século, três guerras mundiais! A de 1914-1918, a de 1939-1945, e esta! Esta é uma guerra mundial, porque é verdade que, quando os impérios, seja de um lado, seja do outro, se enfraquecem, precisam fazer uma guerra para se sentirem fortes e também para vender armas! Porque hoje creio que a maior calamidade que existe no mundo é a indústria das armas”, destacou. Fonte: Agência Brasil

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