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Economia

Inadimplência alcança 6,3 milhões de empresas brasileiras, revela Serasa Experian

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O Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian revelou que 6,3 milhões de empresas estavam com o nome no vermelho em setembro. O montante de dívidas negativadas atingiu 44,6 milhões, totalizando o valor de R$ 105,2 bilhões somente no mês de referência. A análise também revelou que a maior parte dos débitos foram contraídos dentro da categoria “Outros”, que engloba fornecedores e parceiros. Confira os números completos no gráficos abaixo:

Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, mesmo que algumas variáveis econômicas demonstrem melhora, como a queda da inflação, para reverter o quadro de inadimplência é preciso de mais tempo. “A diminuição da inadimplência depende de uma melhora contínua e prolongada. Estamos começando a ver um cenário mais estabilizado agora, mas é necessária uma tendência positiva consolidada para que esse índice de fato comece a regredir”. Rabi também explica que a inadimplência é um indicativo em cadeia. “Quando os consumidores conseguirem limpar seus nomes, vão quitar suas dívidas com as empresas. Essas, por sua vez, com um melhor fluxo de caixa, poderão honrar os compromissos financeiros com parceiros e fornecedores e, dessa forma, a inadimplência da pessoa jurídica tende a diminuir”.

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Outro recorte do índice mostrou que a representatividade dentre os negócios negativados é maior no setor de Serviços (53,3%). Em sequência estão: Comércio (37,7%), Indústria (7,8%), Setor Primário (0,8%) e Outros (0,4%). Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.

Na Avaliação por Unidade Federativa, o estado de São Paulo hospedou a maior fatia dos negócios com o nome no vermelho. Outras regiões que tiveram destaque foram Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná. Veja no gráfico abaixo as informações na íntegra:

Micro e pequenas empresas são maioria dentre as inadimplentes

Em setembro, o Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian também revelou que 5,6 milhões de negócios de micro e pequeno porte estavam negativados. Um aumento de 5,0% na comparação ano a ano. O setor de Serviços teve a maior participação, de 52,2%, seguido pelo Comércio, com 39,4%. Em sequência estavam as Indústrias (7,9%) e Demais (0,5%). De acordo com o vice-presidente de Pequenas e Médias Empresas da Serasa Experian, Cleber Genero, “as empresas menores tendem a demorar mais tempo para se reerguer, mesmo com a economia estável, por isso é importante planejar uma organização financeira e buscar soluções práticas que auxiliem a cobrança assertiva de clientes e a renegociação de dívidas com parceiros e fornecedores”.

Serasa Experian ajuda empresas a ficarem no azul

A Serasa Experian tem o compromisso de ajudar os empreendedores a manterem a saúde dos seus negócios sempre em dia com oferta de capacitação gratuita por meio dos conteúdos no blog oficial, além de ferramentas que ajudam no planejamento financeiro e inteligência de mercado. Desde a abertura da empresa até consulta de Score e das dívidas pelo CNPJ, tem sempre um produto perfeito para cada empreendimento.

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Economia

5 passos para organizar as finanças e começar 2025 no azul

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Especialista explica como fazer essa promessa de ano novo virar realidade

Com o fim do ano, chegam também as resoluções para o próximo, com metas para transformar vidas e alcançar sonhos — sendo o equilíbrio financeiro uma das mais comuns. No entanto, apesar de muitos prometerem soluções mágicas para todos os problemas, não há fórmula secreta quando o assunto é dinheiro.

Organizar as finanças começa com uma análise detalhada do orçamento, ajustes nos hábitos de consumo e a definição de metas realistas, como poupar, quitar dívidas ou criar uma reserva de emergência. É fundamental olhar para os hábitos financeiros com consciência para identificar os principais gastos e equilibrar o orçamento pensando no futuro. Nesse processo, o conhecimento é o maior aliado.

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“A educação financeira é um dos pilares mais importantes para o equilíbrio das contas, pois nos ajuda a tomar decisões conscientes e evitar armadilhas comuns. Um planejamento baseado em ações consistentes ao longo do ano é essencial para construir uma base sólida rumo a um 2025 próspero”, explica Thaíne Clemente, executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal online.”

Pensando nisso, ela separou 5 passos para ajudar a começar o ano no azul. Confira:

Faça uma análise financeira

Antes de planejar, é fundamental entender sua situação atual. Registre todas as receitas e despesas, separando os gastos entre essenciais, supérfluos e dívidas. Isso ajudará a identificar onde cortar ou ajustar para equilibrar o orçamento.

Estabeleça metas realistas

Defina objetivos financeiros para o próximo ano, como quitar dívidas, poupar para emergências ou investir. Seja específico e realista, traçando metas alcançáveis com base na sua renda e estilo de vida.

Monte um orçamento mensal

Após definir suas metas, planeje seus gastos mensais considerando sua renda e seus compromissos. Separe uma parte para despesas fixas, outra para lazer e outra para os objetivos traçados. Sempre que possível, reserve um percentual para poupar ou investir. Ferramentas como aplicativos e planilhas podem ser grandes aliadas nesse processo.

Renegocie dívidas e corte excessos

Entre em contato com seus credores e renegocie os valores devidos. Aproveite feirões de negociação para buscar condições mais favoráveis. Além disso, reveja gastos desnecessários e cancele serviços que não são utilizados com frequência. Esses dois movimentos farão uma diferença considerável no fluxo de caixa.

Crie uma reserva de emergência

Depois de organizar as finanças, inicie a construção de uma reserva de emergência. Esse fundo é essencial para lidar com imprevistos e evitar um novo ciclo de endividamento diante de situações inesperadas.

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Economia

Festa do Peão movimentou R$ 395 milhões para Barretos

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Evento atraiu mais de 900 mil pessoas vindas das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste

Considerado o maior rodeio da América Latina, a Festa do Peão de Barretos movimentou R$395 milhões em receita direta para o turismo na cidade e recebeu cerca de 900 mil visitantes, entre turistas e moradores, de acordo com o Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), da Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP). Além disso, de acordo com a organização, 10 mil pessoas foram contratadas para a realização do evento.

A maior parte do público é do próprio estado de São Paulo (67%), sendo 34% moradores de Barretos e 33% de outros munícipios, como a Capital Paulista, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Olímpia. A festa segue atraindo turistas de outras regiões do país como, por exemplo, de Minas Gerais (12%), Paraná (4%), Rio de Janeiro (3%) e Goiás (3%), o que a coloca como um dos grandes eventos estimuladores do turismo doméstico para o estado.

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“A Festa do Peão de Boiadeiro é fantástica a cada edição. O melhor rodeio do mundo, emprega, movimenta o turismo e toda a sua cadeia. Nosso Estado se orgulha de ter um grande evento como este”, diz o secretário de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo, Roberto de Lucena.

A pesquisa também apontou que os turistas permaneceram em média seis dias na região, participando em média quatro dias da festa. Em média cada visitante gastou R$ 2,4 mil com despesas relacionadas ao turismo, que inclui ingresso, alimentação, transporte, hospedagem e compras, impulsionando significativamente a economia local.

A programação do evento e o rodeio foram bem avaliados por mais de 95% dos participantes e comentários como “Melhor rodeio do mundo”, “Pessoal acolhedor, atendimento excelente” e “Shows ótimos”, foram destacados pelos turistas e frequentadores na pesquisa. Outro dado positivo é que 95,5% dos turistas consideraram boas as opções de turismo e lazer de Barretos e 93% se sentiram seguros na cidade. A vida noturna e os passeios turísticos da região foram as atividades mais apreciadas, além do próprio rodeio.

Em 2024, a Festa do Peão de Barretos atraiu um público diverso, composto por 48% de mulheres e 52% de homens. A idade média dos visitantes foi de 36 anos, com 66% possuindo curso superior completo e uma renda familiar média de R$ 9 mil.

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Economia

Pronas/PCD e Pronon: Congresso derruba veto sobre dedução de IR por doação

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Vanderlei Tenório

Foi promulgada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Lei 14.564/23, a qual estabelece a reabertura do prazo para dedução, no Imposto de Renda (IR), das doações realizadas ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (PRONON) e ao Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (PRONAS/PCD).

O ato de promulgação foi divulgado em uma edição extra do Diário Oficial da União, na quinta-feira, 05. A lei é fruto do projeto (PL 5307/20) da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), que havia sido vetado na íntegra pelo presidente Jair Bolsonaro sob alegação de falta de estimativa do impacto orçamentário e financeiro do benefício fiscal. Na semana passada, o Congresso Nacional derrubou o veto.

Os mecanismos de incentivo fiscal PRONON e PRONAS/PCD estavam indisponíveis desde o final de 2021, quando venceu o prazo legal para sua utilização. Em julho do mesmo ano, foi apresentado o Projeto de Lei (PL05307/2020) para prorrogar os programas, que foi aprovado pelo Senado. No entanto, o projeto não chegou a ser votado na Câmara Federal, deixando os mecanismos sem perspectiva de retomada.

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Em sua rede social, a senadora Mara Gabrilli defendeu a derrubada do veto e destacou que o Pronon proporcionou investimentos em pesquisa, diagnóstico e tratamento que resultaram em avanços na atenção oncológica no Brasil. A senadora também mencionou o impacto positivo do Pronas, que através de estratégias de combate ao câncer e reabilitação, beneficiou a vida de milhares de brasileiros com deficiência.

Nesse ponto, o veto do governo, publicado no Diário Oficial da União, alegou inconstitucionalidade do PL 5.307/2020 por falta de apresentação de estimativa de impacto orçamentário e financeiro para o exercício em que entraria em vigor e nos dois anos subsequentes.

Os programas Pronas/PCD e Pronon receberam doações de pessoas físicas até 2020 e, de jurídicas, até 2021. Eles foram criados para incentivar ações e serviços desenvolvidos por entidades, associações e fundações privadas sem fins lucrativos, que atuam na oncologia e no campo das PCDs. A intenção é ampliar a oferta de serviços, expandir a prestação de serviços médico-assistenciais, apoiar o treinamento de recursos humanos e promover pesquisas epidemiológicas e clínicas.

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