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Hospital Maternidade de Campinas pede doações para Banco de Leite Humano

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Estoque vem caindo desde dezembro e a preocupação aumenta com a chegada do outono

O Hospital Maternidade de Campinas está antecipando a campanha de doação de leite materno para garantir o estoque necessário para o atendimento dos 62 leitos de sua Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e da Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) Neonatal. O estoque atual é de 139 litros, no entanto, o ideal é manter pelo menos 200 litros disponíveis para o atendimento dos recém-nascidos que requerem cuidados especiais.

De abril a julho, graças as constantes campanhas junto às mães, a instituição conseguiu manter os estoques acima dos 200 litros. Em agosto e setembro houve uma ligeira queda, seguida de nova recuperação entre outubro e novembro, quando o Banco de Leite registrou estoque de 213 litros. “No entanto, em dezembro, o volume baixou para 190 litros; registrou 169 litros em janeiro de 2021 e 162 litros em fevereiro. Agora, em março, a queda foi mais brusca e o estoque é de apenas 139 litros. Precisamos, urgente, garantir o estoque ideal antes da chegada dos dias mais frios”, explica o presidente do Hospital, Dr. Marcos Miele.

A preocupação é maior com a chegada do outono, que teve início no sábado, 20. Essa sazonalidade, que também inclui o inverno e dura de abril a setembro, é caracterizada pelo clima mais seco e frio, aumentando a ocorrência de patologias respiratórias, principalmente nos bebês que ainda não desenvolveram as defesas do organismo para combatê-las. Cada litro de leite materno doado pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia. “É importante estarmos preparados para esse crescimento da demanda na UTI e na UCI, como ocorre todos os anos. Antecipando a campanha, corremos menores riscos e garantimos a alimentação dos nossos bebês”, diz o presidente.

As doadoras só precisam ir até o Hospital Maternidade de Campinas uma única vez para realizar o exame de sangue, necessário para a verificação de sorologias de Sífilis, Hepatites B e C, doença de Chagas, HTLV (Vírus Linfotrópico da Célula Humana) e HIV (Aids). A coleta do leite é feita pelas próprias mães, em suas residências. Uma vez por semana o hospital encarrega-se de fazer a retirada dos frascos. São atendidas também doadoras que moram em municípios vizinhos. No entanto, como o Banco de Leite utiliza o único veículo disponível para todos os demais setores e serviços do hospital, é priorizada a coleta em municípios onde haja mais de uma doadora.

Como doar
Para ser doadora é necessário que a mulher seja saudável, que esteja amamentando o próprio filho e que tenha uma produção excedente de leite após a mamada. O primeiro passo é fazer o agendamento prévio para o cadastramento e realização do exame pelo telefone (19) 3306-6039. Tudo é gratuito.

A realização do exame é rápida, pois se trata apenas de uma coleta de sangue. O atendimento é feito apenas às quintas-feiras, das 12h às 14h, no ambulatório da Av. Francisco Glicério, nº 1913. Esse ambulatório está sendo utilizado exclusivamente para o atendimento às lactantes, a fim de que elas não tenham qualquer contato ou acesso ao hospital. Os agendamentos respeitam períodos de meia hora para, inclusive, não haver mais do que uma ou, no máximo, duas mães no local no mesmo momento.

Cuidados redobrados
Sempre houve cuidado extremo na coleta do leite materno. Agora, no entanto, os cuidados estão redobrados diante da pandemia da Convid-19. As doadoras estão sendo orientadas a reforçarem a higienização das mãos e dos frascos, a usarem as toucas e máscaras fornecidas semanalmente pelo próprio hospital e a não coletarem o leite caso tenham qualquer sintoma de gripe, resfriado ou mesmo tosse, assim como ninguém da residência pode apresentar esses sintomas. “A doadora tem que ser e estar saudável para realizar a coleta e fazer a doação”, informa a enfermeira coordenadora do Banco de Leite Humano do Hospital Maternidade de Campinas, Giovana Batista de Souza.

“As doadoras são orientadas a nos comunicar imediatamente caso apresentem algum sintoma respiratório, tosse, resfriado ou gripe para a interrupção imediata da coleta. Todas as semanas, antes de coletarmos os frascos nas residências, telefonamos para a doadora para saber se ela, o bebê e todos na residência estão saudáveis. Somente então a coleta é efetivada e entregue o novo kit com o frasco de armazenamento, touca e máscara, para a maior segurança de todos. Todo o leite coletado passa pelos mais rigorosos processos de pasteurização e análise da qualidade antes de servir como alimento para os bebês internados”, esclarece Giovana.

A coleta na residência é feita de segunda a sexta-feira pelo motorista da Maternidade, acompanhado por uma técnica de enfermagem exclusiva do Banco de Leite (que não atua em qualquer outro setor do hospital). O leite doado é transportado em caixas isotérmicas com gelo (geloc) e com controle de temperatura feito por termômetro digital. A visita às residências é feita com todos os equipamentos de segurança recomendados.

O aleitamento materno é a forma mais natural e segura de alimentar a criança no início da vida. No leite materno são encontrados diversos componentes imunológicos, tornando esta prática essencial para alcançar o crescimento e o desenvolvimento infantil adequados, além de promover benefícios para a saúde física e psíquica da mãe e do bebê. A criança amamentada pela mãe apresenta menor incidência de infecções, menor tempo de hospitalização e menor incidência de reinternações.

Coronavírus
A Secretaria de Atenção Primária à Saúde, do Ministério da Saúde, até o momento, não encontrou evidências sobre a transmissão do coronavírus por meioda amamentação, e considera-se prudente manter as doações. E, por segurança, o Ministério da Saúde determina ser “contraindicada a doação de leite humano por mulheres com sintomas compatíveis com síndrome gripal, infecção respiratória ou confirmação de caso de SARS-Cov-2 e as que tenham contatos domiciliares de casos com síndrome gripal ou caso confirmado de SARS-Cov-2.

Campinas

ADEACAMP volta as atenções para o Regional Paulista em Ribeirão Preto

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Torneio de Rugby em Cadeira de Rodas será realizado de 12 a 14/07 e garante vaga para a Copa dos Campeões

Ansiedade e responsabilidade em dose dupla marcam o Torneio Regional Paulista de Rugby em Cadeira de Rodas, que será disputado na cidade de Ribeirão Preto, entre os dias 12 e 14 de julho, no Centro de Referência Paralímpico. A competição é bastante esperada pelas equipes paulistas, porque garante ao vencedor uma vaga na Copa dos Campeões.

As atenções da ADEACAMP estão voltadas para esse torneio, que é o último antes dos Jogos Paralímpicos de Paris. Para Ademir Souza, presidente da ADEACAMP, é uma grande responsabilidade participar de uma competição como essa às vésperas de um dos maiores eventos esportivos do mundo. “Além de buscarmos a classificação para a Copa dos Campeões, estamos apresentando os nossos atletas e a nossa forma de jogar. É uma vitrine para a seleção”, garante o presidente.

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A ADEACAMP é a atual vice-campeã do Torneio Regional Paulista de Rugby em Cadeira de Rodas. O segundo lugar foi conquistado num momento importante para a equipe que, além de ser anfitriã do evento, estava reestruturando o time e apresentando reforços importantes, como o técnico Rafael Botelho Gouvêa. Para essa edição do torneio, a ADEACAMP vem ainda mais preparada, apostando no entrosamento do time e contando com a experiência de Erick Arthur de Souza em competições. “Estamos com um time bastante preparado e maduro. Temos reforços importantes e seguimos em busca de uma boa colocação”, reforça o técnico.

Além da ADEACAMP, participam desta edição do Torneio Regional Paulista os times Ronins, Gigantes, MSB e Drakkar. Essa é a segunda vez que a competição acontece fora do Centro Brasileiro de Treinamento Paralímpico, aproximando ainda mais as equipes da disputa. Neste ano, também haverá curso de formação em Arbitragem para Rugby em Cadeira de Rodas. O Torneio Regional Paulista é realizado pela ABRC, a Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas.

Sobre a ADEACAMP:
A Associação dos Esportes Adaptados de Campinas (ADEACAMP) é uma sociedade civil sem fins lucrativos, que busca propiciar a participação de pessoas com deficiência em práticas esportivas, promovendo qualidade de vida e incentivando a prática de esportes adaptados em Campinas e região. A associação, fundada em agosto de 2008, oferece três modalidades em cadeiras de rodas, o Handebol, a Bocha e o Rugby, sendo essa última uma modalidade paralímpica. A equipe da ADEACAMP é tetracampeã brasileira na modalidade Rugby em Cadeira de Rodas e realiza os treinamentos no Ginásio da Faculdade de Educação Física da PUC-Campinas.

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Campinas

Corredor Dom Pedro de rodovias tem feriado sem mortes, com passagem de 813 mil veículos

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Movimento nas rodovias administradas pelas Concessionária Rota das Bandeiras foi 3% acima do projetado

As rodovias que compõem o Corredor Dom Pedro tiveram a passagem de 813.407 veículos durante os cinco dias de Operação Especial da Concessionária Rota das Bandeiras por conta do feriado prolongado da Revolução Constitucionalista.

O movimento, 3% acima do esperado inicialmente pela Concessionária, foi verificado entre a 0h de sexta-feira, 05, e o fim de terça-feira, 09. O maior volume de tráfego foi verificado na saída para o feriado, com registro de dois pontos de lentidão na pista Sul (sentido Jacareí) da D. Pedro I (SP-065), em Jarinu e Atibaia. O retorno do feriado teve trânsito diluído ao longo dos dias, sem registro de congestionamentos, apesar do tempo chuvoso. Também durante o período, foram registrados 28 acidentes, nenhum deles com vítimas fatais.

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Como previsto, o maior volume de tráfego ocorreu na rodovia D. Pedro I (SP-065), com a passagem de 559 mil veículos, equivalente a quase 69% do movimento total ao longo do Corredor Dom Pedro. Na rodovia Prof. Zeferino Vaz (SP-332), a Concessionária registrou um fluxo de 123 mil usuários, enquanto na região de Jundiaí houve a passagem de 104 mil motoristas na Eng. Constâncio Cintra (SP-360) e 26,7 mil na rodovia Romildo Prado (SP-063).

Durante a Operação Especial, guinchos e ambulâncias da Concessionária permaneceram posicionados em pontos estratégicos do Corredor Dom Pedro, para garantir a agilidade nos atendimentos. O monitoramento ininterrupto contou com as câmeras do Centro de Controle Operacional (CCO) da Concessionária. Além disso, oito viaturas percorreram as rodovias, para prestar auxílio aos motoristas.

O atendimento no Corredor Dom Pedro ocorre de forma permanente. Os motoristas que precisarem de auxílio ou informações devem entrar em contato com a Rota das Bandeiras por meio do telefone 0800-770-8070. A ligação é gratuita e o Serviço de Atendimento do Usuário (SAU) da Concessionária funciona 24 horas.

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Campinas

Projeto social Fábrica de Atletas oferece aulas gratuitas de futebol para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos em Campinas

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Inscrições ainda estão abertas; atividades são realizadas de segunda a quinta-feira no campo de futebol da Praça Jardim Fernanda

O projeto social Fábrica de Atletas, que tem apoio do Instituto CPFL por meio da frente CPFL Jovem Geração, está com inscrições abertas para aulas gratuitas de futebol. Ao todo, são 500 vagas totalmente gratuitas para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos.

As aulas de futebol são realizadas de segunda a quinta-feira no campo de futebol da Praça Jardim Fernanda, em Campinas, sempre em contraturno escolar. As turmas de alunos têm duas aulas por semana, com duração de uma hora cada.

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Com 12 meses de duração, o projeto também inclui reposição nutricional e todo o material necessário para a prática do esporte, como coletes, cones, bolas e demais itens esportivos.

Inscrições
As inscrições ainda estão abertas e podem ser feitas diretamente no campo de futebol da Praça Jardim Fernanda de segunda a quinta-feira, das 8h30 às 10h30 ou das 14h às 16h15. Os interessados devem comparecer portando os seguintes documentos:

  • Cópia do RG e CPF do responsável legal
  • Cópia do RG ou CPF do aluno
  • Cópia do Boletim Escolar de 2023 (anual)

Os menores devem estar acompanhados pelos responsáveis.

Realização
O projeto social Fábrica de Atletas é uma realização do Ministério do Esporte e da Associação Fábrica de Saúde Esporte e Cultura, com patrocínio da CPFL Energia, parceria da State Grid e apoio do Instituto CPFL e da Prefeitura de Campinas, por meio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer.

Pelo Brasil, o projeto vai oferecer aulas de futebol gratuitas para um total de 2,5 mil crianças e adolescentes de 6 a 17 anos, em cinco municípios: João Câmara (RN), Campinas (SP), Mococa (SP), Sorocaba (SP) e Ourinhos (SP).

“Enxergamos o esporte como uma poderosa ferramenta de transformação social. O futebol, por exemplo, além de promover a saúde física e mental, também ensina valores essenciais como disciplina, respeito e trabalho em equipe. Nosso objetivo é proporcionar a essas crianças e adolescentes uma oportunidade de crescer em um ambiente saudável e de desenvolver habilidades. Estamos muito animados para iniciar essa jornada e ver o impacto positivo que essas aulas terão nas comunidades”, afirma o presidente da Fábrica, Bruno Wellington.

Mais informações: www.fabrica.ong.br.

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