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São Paulo

Disputa por tombamento e demolição: A saga da mansão dos Matarazzo

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Ícone da Avenida Paulista, o antigo palacete tinha 19 dormitórios, 17 salas, biblioteca e abrigou o primeiro carro da cidade

Em 1896, a poderosa família Matarazzo, condutora das Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo, esbanjava poder e fortuna ao ser uma das famílias mais ricas do país, com seu fundador, Francesco, se tornando o homem com o maior patrimônio do Brasil.

Através do grupo, a atuação se espalhava em atividades metalúrgicas, químicas, alimentícias, têxteis, em eletricidade, ferrovias e outras ações de comercio. Aos 42 anos, o empresário havia se casado no ano anterior e, já com 20 anos de convivência e 9 filhos, decide construir uma casa à altura de tal grandeza.

Em um terreno de 4,4 mil metros quadrados instalava-se a Mansão Matarazzo, localizada no número 1230 da Avenida Paulista, até hoje um dos endereços mais notórios da América Latina.

Primeira versão da Mansão Matarazzo na Av. Paulista / Crédito: Wikimedia Commons / Domínio Público

Dando direto a principal avenida da capital paulista, o local era estrategicamente próximo do centro administrativo onde seu grupo de empresas atuava, prédio que hoje abriga a Prefeitura de São Paulo.

Palácio do líder

De acordo com o Projeto São Paulo City, sua primeira versão, antes de numerosas reformas ao longo das nove décadas seguintes, o terreno completava 12 mil metros quadrados de jardim, contando com 19 dormitórios, 17 salas, refeitórios, três adegas e até mesmo uma biblioteca contando com obras raras, inclusive de outros modos de artes além da literatura, como pinturas de Rubens e Canaletto.

Além disso, foi um dos primeiros com garagem para carro, visto que seu dono era proprietário do veículo Packard com a placa número 1 da frota municipal, ou seja, o primeiro a circular pelas ruas da cidade. Com a aquisição de prédios ao redor na década de 1940, a residência tomou uma forma ainda maior ao ser expandida até a calçada da avenida.

Falência geral

Com a queda dos negócios da família de maneira gradativa, em decorrência de dívidas e inserções comerciais de concorrentes, inclusive internacionais, os bens dos Matarazzo foram sendo deixados de lado ao longo das décadas.

A mansão em questão foi um dos últimos bens deixados para trás; a condessa Mariângela, viúva do conde Chiquinho Matarazzo, foi a última a se instalar no local junto da filha Maria Pia, o deixando em 1989, mesmo ano onde a prefeita de São Paulo decidiu tombar o prédio, iniciando uma disputa.

De acordo com o jornal Estado de S. Paulo, o tombamento foi a contragosto da família, que chegou a tentar implodir o imóvel durante uma madrugada ao instalar uma bomba no porão, sem sucesso, apenas danificando parte da estrutura interna do imóvel.

Erundina, então prefeita de São Paulo, por sua vez, tinha interesse em instalar o Museu do Trabalhador, fato que não se concretizou, visto que, em 1884, a família reverteu a decisão judicialmente e conseguiu reaver a mansão, a demolindo em 1996, justamente no centenário de sua edificação.

Invés de manter o prédio histórico, preferiram vender o terreno a um grupo de propriedades comerciais, que inicialmente abrigou um estacionamento até os anos 2010, quando iniciaram a construção do que hoje é o Shopping Cidade São Paulo.

Início da construção do shopping

No local do casarão foram construídos a Torre Matarazzo e o Shopping Cidade São Paulo.

São Paulo

Setur-SP entrega 107 obras de infraestrutura turística no primeiro semestre, recorde para o período

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Investimentos de R$101,4 milhões criam um ambiente favorável para o desenvolvimento de destinos paulistas

A Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP) mais que dobrou o número de entrega de obras de infraestrutura turística no primeiro semestre deste ano, se comparado ao mesmo período do ano passado: foram 107 obras entregues até a primeira semana de julho; e 42 no mesmo período de 2023, segundo dados do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios Turísticos, o Dadetur, responsável pelos convênios da Setur-SP com as Prefeituras Municipais.

Apenas as inaugurações deste ano representam R$101,4 milhões em investimentos. Se consideradas as obras turísticas em andamento, foram investidos R$146,1 milhões em recursos do Governo do Estado de SP e contemplados 157 municípios classificados como de interesse turístico (MIT) ou estâncias. É o caso de Santo Antônio do Pinhal, com obras que superam os R$8 milhões; da estância de Paranapanema, com o seu novo Parque Olímpico; e de Votorantim, com o Portal da Estrada Parque da Serra de São Francisco, entre tantos outros.

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“Os recursos do Dadetur materializam o potencial turístico dos destinos paulistas, criam acesso aos atrativos turísticos e novos fluxos de visitantes”, afirma Roberto de Lucena, secretário de Turismo e Viagens de SP. “O turismo é uma força econômica, uma vez que aciona os meios de hospedagem, restaurantes, transportes e mais de 50 setores”, disse Lucena. Ainda como apoio à infraestrutura, a Setur-SP mantém um programa de crédito turístico (CrediturSP), que já ofereceu mais de R$1 bilhão em crédito em condições sob medida para todos os tipos de investidores que atuam em SP, dos pequenos aos grandes empreendedores, do público ao privado.

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São Paulo

Municípios retiram em São Paulo material da Campanha do Agasalho 2024

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Representantes de Embu das Artes, Ipuã, Jacareí, Jaguariúna e Morro Agudo estiveram no depósito do FUSSP e retiraram o kit da campanha

O Fundo Social de São Paulo segue com a distribuição de caixas da Campanha do Agasalho 2024 para os municípios do Estado. Nesta quarta-feira, 10, estiveram no depósito do FUSSP representantes das cidades de Embu das Artes, Ipuã, Jacareí, Jaguariúna e Morro Agudo para recolher o material de reforço da campanha. 

Cada cidade está recebendo 10 caixas e 10 cartazes da campanha, que serão colocados em locais de maior visibilidade nas ruas, de acordo com o mapa de distribuição traçado pelo próprio município. A distribuição do material vai até o dia 25 de julho.

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Com o slogan “Todos Precisam de um Manto”, a campanha deste ano busca estabelecer um paralelo entre o manto sagrado do esporte – as camisetas e bandeiras dos times – e o cobertor, item essencial para aquecer quem mais precisa durante o inverno.

A campanha visa mobilizar a população paulista para a doação prioritariamente de cobertores e roupas de inverno, incentivando a solidariedade em todas as regiões do estado. Para dar visibilidade ao trabalho serão realizadas diversas ações de marketing e também nas redes sociais para incentivar as pessoas a participarem. 

Como nos anos anteriores, o Fundo Social também vai adquirir 125 mil cobertores com recursos próprios, que serão distribuídos entre os municípios paulistas, de acordo com índices de famílias em situação de vulnerabilidade social.

Jogadores
Este ano, a campanha conta com a participação de jogadores de futebol dos times paulistas, tanto da primeira quanto da segunda divisão. Vídeos semanais estão sendo lançados nas redes sociais, destacando jogadores falando sobre a importância das doações. Esses vídeos estão sendo divulgados nas redes sociais dos clubes, do Fundo Social (@fundosocialsp) e do Governo do Estado (@governosp). 

Além das publicações online, a Campanha do Agasalho realizará duas ações surpresas durante jogos do Campeonato Brasileiro.

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São Paulo

Governo de SP atinge marca de R$1 bilhão investido em infraestrutura na educação em 18 meses

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Investimento foi realizado em 1.261 construções e reformas nas redes estadual e municipais, mais de 650 mil alunos de 327 municípios foram beneficiados

O Governo do Estado de São Paulo investiu R$1,032 bilhão em obras de infraestrutura na Educação de janeiro de 2023 a junho deste ano. O aporte financeiro foi alcançado em tempo recorde: apenas 18 meses. O montante equivale a aproximadamente o valor total investido entre 2019 e 2022, quando o Estado investiu R$1,055 bilhão em melhorias.

Balanço da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) aponta que foram entregues 1.261 obras em escolas e creches públicas nos 18 meses da atual gestão. Mais de 650 mil alunos de 327 cidades foram beneficiados pelas intervenções. O Estado investiu em reformas completas de escolas estaduais, em melhorias em quadras, cozinhas, refeitórios e sala de aula, revitalização de fachadas, intervenções em telhados e em adequações para acessibilidade, além da entrega de 44 creches municipais.

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Para o secretário Renato Feder, a infraestrutura das escolas reflete diretamente no aprendizado dos alunos. “Estamos 100% empenhados na melhoria do ensino, na recuperação da defasagem e oferecer uma rede mais bem estruturada com quadras, laboratórios e recursos tecnológicos cumpre um papel muito importante de tornar as atividades escolares mais atrativas, as reformas são fundamentais para o sucesso da educação”

Jean Pierre Neto, presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), órgão responsável pelas obras da Seduc-SP, conta que para entregar mais com menos sem abrir mão da qualidade do produto final, foi necessário planejamento e revisão de processos com foco na otimização de tempo e recursos. “Nós visitamos as escolas, fizemos um mapeamento prévio dos desafios, conversamos com comunidade escolar, diretores, dirigentes e a Secretaria de Educação para entender quais eram as necessidades da rede. Feito isso, começamos as ações para agir rapidamente. Então, revisamos nossos fluxos de trabalho para que pudéssemos ter licitações mais ágeis. No ano de 2023, fizemos cerca de mil licitações na Fundação. Conseguimos dar muita celeridade para as contratações e através da celeridade, a gente consegue assinar os contratos mais rápido e inicia as obras mais rapidamente”.

O presidente da FDE ressalta também a importância de fazer fiscalizações preventivas para corrigir problemas durante o processo de execução, garantindo que as entregas sigam o padrão FDE de qualidade e evitando, assim, reparos futuros e atrasos. Ele também explica que funciona como uma engrenagem: “Esses são grandes pontos que deram muita celeridade em relação às nossas contratações, consequentemente aumentando o número de contratações e execução das obras. Além de, obviamente, da busca por economia: procuramos revisar nosso catálogo técnico, encontrar redução nos custos das nossas construções, encontrar materiais e metodologias construtivas mais baratos”.

Essas metodologias permitem, segundo Jean reduzir consideravelmente a geração de resíduos e o custo com a destinação desse resíduo e o tempo de execução das obras, gerando uma economia e possibilitando que a gente faça mais contratações entregando mais com menos e primando pela qualidade.

A expectativa da Secretaria da Educação é alcançar, até o fim de 2024, 2.000 obras entregues.

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