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Campinas conta com dois atletas paralímpicos no atletismo, em Paris

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A convocação dos irmãos Kesley e Kétyla Teodoro para compor a equipe brasileira de atletismo (100 metros e 400 metros rasos, respectivamente) nas competições que começam no dia 28 de agosto, na capital francesa, está sendo muito comemorada por cerca de 80 paratletas que, assim como eles, representam a Associação Paraolímpica de Campinas (APC). Ambos têm a doença de Stargardt, uma enfermidade genética que afeta a retina. Kétyla correrá com o seu atleta-guia Rodrigo Chieregatto.

Os treinos dos cerca de 80 atletas com deficiência da Associação Paraolímpica de Campinas (APC) nas pistas e piscinas da Faculdade de Educação Física da PUC-Campinas já não são mais os mesmos desde que os irmãos Teodoro – Kesley, 31 anos, e Kétyla, 29 -, foram convocados para compor a equipe brasileira de atletismo que disputará as Paralimpíadas de Paris que começam na quarta-feira, 28 de agosto e terminam em 8 de setembro. Kesley disputará os 100 metros rasos e Kétyla, acompanhada do seu atleta-guia, Rodrigo Chieregatto, estará na pista dos 400m. A seleção brasileira está fazendo a aclimatação no interior da França, na cidade chamada Troyes, com cerca de 61 mil habitantes, onde há um grande centro de treinamento, se preparando para dar entrada na Vila Olímpica e Paralímpica na próxima semana. Os dois são multi medalhistas brasileiros e de opens internacionais. Nos jogos paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, Kesley ficou em quarto lugar. Kétyla, assim como o irmão, conquistou o 3° lugar nos jogos Pan-americano de 2019, o 5° nos jogos Paralímpicos Tokyo 2020+1 e, também, a 3ª colocação no Mundial Paralímpico de Atletismo em Kobe, no Japão, realizado entre os dias 17 e 25 de maio deste ano.

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Nascidos em Rondônia, os irmãos praticam o atletismo desde 2012. Nestes 12 anos, disputaram diversas provas, como salto em distância e lançamento de dardo. Kesley tem cravado o tempo de 10″77 nos 100m e Kétyla, 57″88 nos 400m. Segundo Luiz Marcelo Ribeiro da Luz, professor e gerente de projetos da Associação Paraolímpica de Campinas, no cenário atual e, considerando a complexidade das provas, o tempo conseguido por esses atletas do paradesporto está cada vez mais próximos dos registrados por aqueles que disputam o esporte olímpico “. “Hoje, para que um atleta pudesse guiar o Kesley na sua prova, lembrando que ele não precisa de guia, seria necessário que ele estivesse entre os quatro melhores do Brasil, com marcas entre 10″00 e 10″20. Quanto à Kétyla, que disputa uma prova mais longa, sua melhor marca de 57″88 se aproxima bastante das atletas olímpicas, que nas suas grandes margens encontram-se registrando tempos na casa de 55″00 a 56″00”, compara o treinador.

Sobre os atletas paralímpicos

Há 12 anos Kétyla, que compete na classe T12, voltada para atletas de baixa visão agravada, iniciou a sua trajetória no esporte. O esporte educacional inclusivo foi o que a levou ao esporte de alto rendimento, uma oportunidade que pode ser gerada para muitas crianças. Ela, que representa a APC há cinco anos, torce para que esse projeto cresça e abrace cada vez mais atletas, uma vez que existem muitos deles ainda passando pelas fases de iniciação e formação na base da instituição. Kesley, por sua vez, acredita no esporte como uma ferramenta transformadora que mudou toda a sua perspectiva de vida e de futuro, bem como a de sua família. Ele destaca a importância da parceria com a Universidade para a profissionalização das pessoas desejam trabalhar com o esporte adaptado e com a inclusão social. “Nesse período de cinco anos representando a APC, nós participamos das Paralimpíadas e de dois Mundiais. E, tudo isso, começou na base. Agora, estou em Paris com o melhor resultado da minha vida, tentando alcançar algo com o qual eu sempre sonhei, que é a medalha de ouro”, emociona-se Kesley.

Atleta guia

Rodrigo Chieregatto. atleta-guia de Kétyla há sete anosdeseja fazer com que os sonhos dela se tornem realidade e, por isso, procura extrair da atleta os melhores resultados. “Eu sempre digo que a Kétyla é a minha força e eu sou os olhos dela. Essa relação nos deixa muito mais próximos e a gente consegue se ajudar nessa busca pelos seus sonhos. É uma parceria profissional que exige plena confiança. “Eu tenho que acreditar no que ele me fala e ele precisa entender o que eu digo. Durante a prova dos 400m., ele vai narrando o que está acontecendo para eu me situar. Nós somos uma família e é assim que estamos caminhando rumo ao pódio. Já temos medalhas de Mundial e de Panamericano. Só falta a medalha paralímpica. E nós trabalhamos muito para que ela venha”, conta.

Entre as dificuldades que se apresentam para parte dos atletas paralímpicos, no caso das provas de velocidade masculinas, em especial dos 100m rasos, categoria na qual Kesley compete, é conseguir um atleta-guia, tal qual a sua irmã, em virtude dos tempos alcançados pelos homens. O paratleta explica que, nesse caso, seria necessário que atletas olímpicos se dispusessem a realizar essa missão, o que é muito raro de acontecer. Por esse motivo, ele corre sem um atleta-guia, ainda que, segundo ele, conviva e conte com os guias a todo momento. “Eu corro na categoria T12 (capacidade de visão é restrita a um raio de menos de 5 graus e/ou a capacidade de reconhecer um objeto em movimento a uma distância de 1 metro), em que é opcional ter ou não um guia. Mas ainda existem as categorias T11 (deficiência visual quase total. Todos competem com óculos escuros e com um guia), em que a deficiência visual é completa e não há como correr sem um guia, e a T13 (campo visual periférico é limitado e o central pode ser uma névoa), em que todos são obrigados a correr sozinhos e em apenas uma raia. De qualquer modo, é primordial estar próximo aos guias, uma vez que eles estão ali falando, mostrando, ilustrando, de diversas formas, como fazer os exercícios corretamente, como realizar as saídas de bloco de partida, como correr tiros longos e curtos etc. A vivência com o atleta-guia é constante, independentemente de se eu vou correr ao lado dele na corda ou não”, exemplifica.

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Como manter o cronograma na construção civil mesmo em dias de chuvas?

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Novac Construtora adota técnicas inovadoras no gerenciamento de obras para manter cronogramas mesmo em condições adversas

Cumprir o cronograma de uma construção civil pode ser um desafio significativo, especialmente em dias de chuvas que podem impactar severamente o andamento dos projetos. Por isso, a Novac Construtora adota estratégias e práticas para garantir que seus prazos sejam cumpridos, independentemente das condições climáticas.

A engenheira de obras Marina Bissoli afirma que um cronograma bem elaborado é essencial para o sucesso do negócio, pois proporciona uma melhor organização e clareza nas responsabilidades de todos os envolvidos.

Além disso, Bissoli ressalta que a Novac sempre analisa o histórico de produtividade de projetos anteriores e os padrões climáticos da região onde a obra será executada. Este detalhamento permite prever com precisão quais dias serão mais favoráveis para o trabalho e ajustar o cronograma conforme necessário.

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Além da análise climática, a empresa adota uma abordagem proativa, realizando reuniões regulares com todas as partes envolvidas no projeto. Essas reuniões são essenciais para alinhar prazos, qualidade e responsabilidades, garantindo que todos estejam cientes das mudanças e possam se adaptar rapidamente.

A empresa também desenvolve planos preventivos para lidar com imprevistos, dependendo da época do ano em que a obra inicia, considerando a previsão dos meses com maior quantidade de chuvas, o cronograma é ajustado para acelerar o processo e evitar que as condições climáticas interfiram nos trabalhos.

”Se algo sai do previsto, temos sempre um plano de contingência pronto para entrar em ação. O objetivo é manter o ritmo e evitar que quaisquer atrasos se transforme em um problema”, explica a engenheira. O compromisso da construtora é cumprir os cronogramas superando as expectativas de seus clientes, por meio da entrega de projetos eficientes e dentro dos prazos estabelecidos.

“Essas práticas não só garantem a continuidade do trabalho durante dias chuvosos, mas também reforçam a posição da Novac Construtora como líder no setor de construção civil”, conclui Bissoli. 

Serviço: https://novacconstrutora.com.br/ 

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Campinas tem ação de Agosto Dourado e campanha de vacinação neste final de semana

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Fraldário do Shopping Parque das Bandeiras terá diversos especialistas para tirar dúvidas sobre aleitamento materno e ajudar as mamães

Shopping Parque das Bandeiras, em parceria com a prefeitura de Campinas, realiza uma ação especial de saúde, no dia 31 de agosto, oferecendo gratuitamente vacinas e informações sobre o mês Agosto Dourado que tem como objetivo a conscientização sobre aleitamento materno.  

No fraldário do shopping, localizado no piso L3, colaboradores da Rede Amamentar de Campinas estarão presentes para tirar dúvidas das mães sobre amamentação. A equipe PIC (primeira infância campineira) também estará presente para mostrar os projetos desenvolvidos em Campinas e Região Noroeste sobre o tema amamentação.  

Além disso, uma enfermeira obstetra especialista em amamentação do hospital Maternidade de Campinas vai estar na parte da tarde no espaço do fraldário para dar orientações para as mães. Um cabelereiro especialista em coloração e cortes também vai participar da campanha orientando as mulheres sobre cuidados com os cabelos no período gestacional, pós-parto e para mães que estão amamentando. A campanha de Agosto Dourado será realizada das 10h às 16h. 

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“Essa campanha tem como objetivo levar informações de saúde para os nossos clientes e trazer visibilidade para o mês Agosto Dourado. Um tema muito importante para todas as mulheres que estão amamentando ou que pretendem ter filhos e querem tirar dúvidas sobre o aleitamento materno”, explica Rodrigo Cenatti, gerente de marketing do Shopping Parque das Bandeiras. 

Vacinação 
A campanha de vacinação do shopping será realizada no piso L2 ao lado da loja Marabraz. Vacinas contra Covid-19, gripe, poliomielite e atualização de cadernetas estarão disponíveis para a população. Os clientes devem resgatar o cupom da vacina no aplicativo e apresentar o voucher no local. Uma equipe também irá distribuir folhetos explicativos sobre hipertensão, diabetes gestacional, dieta para gestantes, informações sobre os cuidados que a mulher deve ter com as mamas e orientações de amamentação. As vacinas serão aplicadas das 10h às 18h. 

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Domingo tem contação de histórias na praça e distribuição gratuita de livro em Campinas

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A primeira atividade será realizada no dia 1º de setembro, em Campinas, e faz parte do projeto Ações Ideia, que beneficiará 3 mil pessoas na cidade ao longo de um ano

Domingo, 1º de setembro, é dia de contação de histórias na Praça do Coco, em Campinas. O evento está marcado para as 11 horas da manhã e faz parte da segunda etapa do projeto Ações Ideia, que tem duração de um ano e vai beneficiar cerca de 3 mil pessoas na cidade. Além da contação de histórias na praça, as crianças também receberão exemplares gratuitos do livro Jamila e Aurora. Estão previstas outras 5 contações de histórias no mês de setembro em escolas da rede pública da cidade, a primeira delas está marcada para o dia 03/09, às 9 horas, na EMEFEI Júlio de Mesquita Filho. A atividade contará com acessibilidade em Libras.

O livro Jamila e Aurora é escrito por Kora Prince e ilustrado por Izabel Magnani, integrantes do Instituto Ideia Coletiva. O livro traz uma história de amizade, saudade, luto e amor ao abordar a relação de Jamila com a sua cachorrinha Aurora, que está ficando velhinha e doente. “É um momento de despedida que vamos construindo aos poucos e precisamos nos preparar para ele”, reforça Kora Prince.

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O Ações Ideia é resultado de um longo trabalho realizado pelo Instituto Ideia Coletiva. A ideia é de continuidade às ações focadas em oficinas, expandindo o público atendido, bem como a circulação de livros, espetáculos e a realização de exposição com obras dos artistas que integram o instituto e artistas parceiros. Para Roberto Limberger, um dos fundadores do Ideia Coletiva, as parcerias com artistas diversos são fundamentais para o crescimento do instituto enquanto ponto de cultura. “Cada vez mais, avançamos no propósito de espalhar a cultura, fazendo com que ela atinja a todos”, explica Roberto.

O projeto terá duração de um ano e ao longo deste período serão realizadas ações de produção, difusão e formação artística em diversas linguagens, refletindo as ações desenvolvidas pelo Instituto Ideia Coletiva, pelos artistas que o integram e por artistas parceiros, para públicos de diferentes idades e em diferentes localidades. “Falar sobre cultura é falar sobre coletividade. A cultura é para todos e passeia por diferentes áreas de interesse”, reforça Roberto.

O projeto Ações Ideia é realizado pelo Instituto Ideia Coletiva, via edital nº 24/2023 da Lei Paulo Gustavo (LPG), contando com o apoio da Secretaria da Cultura, Indústria e Economia Criativas do Estado de São Paulo e do Ministério da Cultura.

Sobre o Instituto Ideia Coletiva:

O Instituto Ideia Coletiva é um ponto de cultura, uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) e possui reconhecimento do Ministério da Justiça e demais órgãos públicos, para atuar na formação e difusão cultural, através de diversas linguagens artísticas, idealizando e executando projetos em todo território nacional.

O Instituto Ideia Coletiva foi fundado em 2007, na cidade de Campinas, por um grupo de educadores que atuavam na educação formal e desenvolviam ações artísticas paralelamente. O objetivo inicial era a confluência de conhecimentos nas duas áreas para desenvolvimento de projetos de formação em diferentes áreas da cultura, focados sobretudo no público jovem em situação de vulnerabilidade social. As ações iniciais se concentram em oficinas de formação de curta duração realizadas em parceria com mostras e festivais.

Em 2009, o primeiro projeto de formação continuada é executado e desde então o Instituto atua em diversas frentes de formação, com projetos como Curta Jovem, Clique Jovem, Letra Jovem, Anima Jovem e Jovem em Cena, de formação em audiovisual, fotografia, literatura, animação e teatro, respectivamente.

Serviço:
Domingo tem contação de histórias na praça e distribuição gratuita de livro

Programação:
Contação de histórias do Livro Jamil e Aurora
Data: 01/09
Horário: 11 horas
Local: Praça do Coco – Rua José Martins, 738, Distrito de Barão Geraldo – Campinas/SP

Contação de histórias do Livro Jamil e Aurora
Data: 03/09
Horário: 9 horas
Local: EMEFEI Júlio de Mesquita Filho – Rua Francisco Antônio da Silva, 155 – Jardim São Vicente – Campinas

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