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Anne Heche morre aos 53 anos após acidente de carro

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Atriz dirigia veículo que bateu em uma casa e pegou fogo, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Ela ficou conhecida por séries e filmes como ‘Seis dias, sete noites’ e ‘Donnie Brasco’.

Anne Heche morre aos 53 anos – Anne Heche (“Seis dias, sete noites” e “Chicago P.D.: Distrito 21”) morreu aos 53 anos. Segundo jornal “The Guardian”, familiares confirmaram a morte nesta sexta-feira (12).

Atriz estava em coma desde o acidente que sofreu na sexta-feira (5). Ela dirigia um carro que bateu em uma casa e pegou fogo em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Mais cedo, uma representante da atriz havia informado que Anne “havia sofrido uma lesão cerebral”. “Ela não deve sobreviver”, informou. A mesma pessoa disse que, provavelmente, a família iria optar pela doação de órgãos.

Anne Heche morre aos 53 anos após acidente de carro – Como foi o acidente?

Heche dirigia o carro que bateu em uma casa em Los Angeles. De acordo com a investigação da polícia local, ela estava em alta velocidade quando saiu da estrada e atingiu a residência, que foi destruída.

Desde então, a atriz estava em coma, com queimaduras que exigiram cirurgia e respirando com a ajuda de aparelhos. Segundo um exame de sangue realizado após o acidente, a atriz tinha drogas em seu organismo. De acordo com a revista “Variety”, a atriz se envolveu em outro acidente pouco antes.

A mulher que teve a casa destruída está recebendo ajuda dos vizinhos para recuperar seus pertences. Os moradores do bairro organizaram uma “vaquinha” para ajudá-la.

Quem é Anne Heche?

Atriz, diretora e roteirista, Anne Heche tem dezenas de obras em seu currículo, incluindo os longas “Seis dias, sete noites”, “Donnie Brasco” e “Geração Prozac”, e a série “Chicago P.D.: Distrito 21”.

Nascida em Aurora, no estado americano de Ohio, a atriz de 53 anos ficou conhecida por interpretar as gêmeas Vicky Hudson e Marley Love na novela “Another World” (1987-1991), trabalho pelo qual recebeu o Prêmio Emmy Daytime.

Ao longo de quase três décadas, atuou em filmes como “Disposto a Tudo”, “As Aparências Enganam”, “Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado” e na refilmagem de “Psicose”.

Fez também parte do elenco das séries “Homens às Pencas”, “Masters of Science Fiction” e “Hung”.

A atriz também trabalhou em projetos que devem estrear em breve, como “What Remains” (já finalizado, mas sem previsão de lançamento), “Supercell”, “Chasing Nightmares” e “Wake” (todos em fase de pós-produção). Dois deles devem ser lançados entre 2022 e 2023: “Wildfire” e “Full Ride”.

Vida pessoal

Anne Heche morre aos 53 anos após acidente de carro - Como foi o acidente?
Anne Heche e Ellen DeGeneres em imagem de junho de 1997 — Foto: Chris Pizzello/AP/Arquivo

Em 1998, Heche foi eleita pela revista “People” como uma das pessoas mais bonitas no mundo.

Anne namorou a apresentadora Ellen DeGeneres entre 1997 e 2000. Em 1999, a atriz anunciou o desejo de se casar com Ellen, mas o romance acabou no ano seguinte.

Em 2001, Heche se casou com o cinegrafista Coleman ‘Coley’ Laffoon, com quem teve seu primeiro filho, Homer Heche Laffoon, nascido em 2002.

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Em 2009, Heche deu à luz Atlas Heche Tupper, de sua relação com James Tupper. O casal ficou 11 anos juntos, se separando em 2018.

A atriz voltou ao trabalho apenas oito dias após o nascimento da filha, para gravar episódios da série “Hung”. Em setembro de 2001, lançou sua autobiografia “Call Me Crazy”, livro que escreveu em seis semanas.

Nele, ela conta que foi abusada sexualmente e fala sobre as lembranças dolorosas da época.

“Se eu não tivesse sido abusada sexualmente quando criança, não sei se teria tido a força para enfrentar Harvey e muitos outros”, afirmou a atriz em 2018, quando relatou que foi descartada de filme por se recusar a fazer sexo oral em Harvey Weinstein.

Na época, ela contou que o produtor mostrou o pênis a ela, mas a atriz conseguiu escapar da sala antes de ele tocá-la.

Anne Heche posa para fotos em cima de um carro em Pasadena, Califórnia, em setembro de 2020 — Foto: Chris Pizzello/AP/Arquivo
Anne Heche posa para fotos em cima de um carro em Pasadena, Califórnia, em setembro de 2020 — Foto: Chris Pizzello/AP/Arquivo

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Mundo

Reunião de cúpula do G20 decidirá sobre taxação de super-ricos

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Proposta é principal bandeira da presidência do Brasil no grupo

A reunião de cúpula do G20 decidirá, na próxima semana, sobre a principal proposta do Brasil durante a presidência no grupo. Os chefes de Estado e de Governo das 19 maiores economias do planeta, mais União Europeia e União Africana debaterão a taxação dos super-ricos como fonte de financiamento para o combate à desigualdade e o enfrentamento das mudanças climáticas.

Apresentada pelo Brasil em fevereiro, durante a reunião dos ministros de Finanças e presidentes dos bancos centrais do G20, em São Paulo, a proposta foi mencionada como ambiciosa pelo próprio ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A presidência brasileira no G20 defende um imposto mínimo de 2% sobre a renda dos bilionários do mundo, que arrecadaria entre US$ 200 bilhões e US$ 250 bilhões anualmente, conforme um dos autores da proposta, o economista francês Gabriel Zucman.

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Segundo Zucman, a taxação afetaria apenas 3 mil indivíduos em todo o planeta, dos quais cerca de 100 na América Latina. Em contrapartida, teria potencial de arrecadar cerca de US$ 250 bilhões por ano. Um estudo da Oxfam, divulgado pouco antes da reunião de fevereiro, mostrou que os impostos sobre a riqueza arrecadam quatro vezes menos que os tributos sobre o consumo no planeta.

No Brasil, a medida ajudaria a financiar o desenvolvimento sustentável e a reduzir a desigualdade. Em maio, um estudo do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da Universidade de São Paulo (Made/USP) levantou o potencial da medida sobre o país.

Segundo o estudo, o imposto mínimo de 2% sobre a renda dos 0,2% mais ricos do país arrecadaria R$ 41,9 bilhões por ano. O montante poderia triplicar o orçamento do Ministério da Ciência e Tecnologia e multiplicar em cerca de dez vezes o orçamento do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas em relação a 2024.

Entraves e avanços
Apesar de ter a adesão de diversos nações, a ideia enfrenta a resistência de alguns países desenvolvidos, entre os quais os Estados Unidos e a Alemanha. Entre os países que apoiam estão França, Espanha, Colômbia, Bélgica e África do Sul, que assumirá a presidência rotativa do bloco depois do Brasil. A União Africana manifestou apoio desde a apresentação da proposta em fevereiro.

Mesmo com o anúncio formal do Brasil, a reunião de fevereiro terminou sem um comunicado conjunto oficial. Um resumo divulgado pelo governo brasileiro informou que os países se comprometeram a modernizar a tributação de multinacionais à era digital e estabelecer uma tributação global mínima para as empresas globais.

Nos últimos nove meses, o Brasil tem buscado ampliar a adesão à proposta. Em viagem aos Estados Unidos em abril, Haddad disse esperar um acordo até a reunião dos chefes de Estado e de Governo de novembro. Em maio, durante simpósio de tributação internacional do G20, em Brasília, o ministro reiterou que a taxação ganha o apoio de países.

Em nova reunião de ministros de Finanças e presidentes dos bancos centrais do G20, em julho no Rio de Janeiro, o ministro declarou que o Brasil colocou o tema na agenda global. Haddad também afirmou que o Brasil quer taxar super-ricos para financiar a aliança contra a fome.

G20 Social
Embora a decisão final caiba aos chefes de Estado e de Governo, o Brasil quer que a proposta de taxação de grandes fortunas tenha a contribuição da sociedade civil. Criado durante a presidência do país no grupo, o G20 Social, que reúne entidades, organizações e acadêmicos, apresentará sugestões que embasarão as discussões durante a reunião de cúpula.

A reunião do G20 Social ocorre de quinta-feira (14) a sábado (16), também no Rio de Janeiro, e antecede a reunião de líderes das maiores economias do mundo, que será realizada nos dias 18 e 19. Na semana passada, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, ressaltou que o relatório final do G20 Social deve propor a tributação dos super-ricos.

Os debates do G20 Social, informou Macêdo, girarão em torno de três grandes temas: combate à fome, à pobreza e à desigualdade; desenvolvimento sustentável (incluindo o debate sobre mudanças climáticas e transição energética justa) e reforma da governança global. Fonte: Agência Brasil

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Biden desiste de candidatura à reeleição para a presidência dos EUA

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Presidente manifestou apoio à indicação de Kamala Harris ao cargo

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou neste domingo, 21, que desistirá de concorrer à reeleição. Em uma postagem na rede social X, Biden afirmou acreditar que, apesar de sua intenção de tentar um novo mandato, é do interesse do Partido Democrata e do país a retirada da sua candidatura. Em seguida, disse que se concentrará no seu trabalho como presidente até o final de seu mandato, em janeiro de 2025.

“Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E, embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que seja do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre apenas no cumprimento de meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato”, escreveu Biden em uma carta publicada na rede social.

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Ainda na carta postada hoje, ele informou que se pronunciará à nação no final desta semana, dando mais detalhes sobre sua decisão. No entanto, em outra postagem no X, o presidente adiantou seu apoio na indicação da vice-presidente, Kamala Harris, para enfrentar o republicano Donald Trump.

“Minha primeira decisão como candidato do partido em 2020 foi escolher Kamala Harris como minha vice-presidente. E foi a melhor decisão que tomei. Hoje quero oferecer todo o meu apoio e endosso para que Kamala seja a indicada do nosso partido este ano”.

O anúncio de Biden segue-se a uma onda de pressão pública e privada de parlamentares democratas e membros ​​do partido para que ele desistisse da corrida após desempenho fraco em um debate televisivo no mês passado contra o rival republicano Donald Trump.

Na carta de hoje, Biden disse que os Estados Unidos tiveram grande progresso nos últimos três anos e meio, citando a expansão do acesso a serviços de saúde, legislação sobre armas e a indicação da primeira mulher negra para a Suprema Corte.

Em típico discurso de fim de mandato, o presidente ainda destacou o fortalecimento da democracia e das relações do seu país com outras nações. “Os Estados Unidos nunca estiveram tão bem posicionados para liderar como estamos hoje. Sei que nada disso poderia ter sido feito sem o povo americano. Juntos superamos uma pandemia e a pior crise econômica desde a Grande Depressão.

Protegemos e preservamos nossa democracia e revitalizamos e fortalecemos nossas alianças em todo o mundo”.

Donald Trump
O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, disse à CNN neste domingo que acha que será mais fácil derrotar a vice-presidente, Kamala Harris, nas eleições de novembro do que seria derrotar Joe Biden. Fonte: Agência Brasil

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Maior terremoto em 25 anos em Taiwan mata ao menos nove pessoas

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Terremoto de magnitude 7,2 que atingiu nesta quarta-feira a região de Taipé, capital de Taiwan, foi sentido em partes da China e do Japão; houve alerta de tsunami, depois retirado

Um forte terremoto de magnitude 7,2 – que pode ter chegado a 7,4 segundo um órgão de monitoramento dos Estados Unidos – atingiu nesta quarta-feira, 03, a região de Taipé, capital de Taiwan, matando ao menos nove pessoas e ferindo mais de 800. Há cerca de 50 pessoas desaparecidas, que estavam a caminho de um parque nacional, segundo a Reuters.

O tremor, que foi sentido em outras partes da Ásia, como Japão e China, desencadeou um alerta de tsunami, que depois foi retirado. Segundo as agências de notícias e a mídia local, esse foi o maior terremoto a atingir o país em 25 anos.

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Segundo a agência de monitoramento de terremotos de Taiwan, o tremor ocorreu às 8 horas (horário local) a aproximadamente 35 quilômetros de profundidade e teve seu epicentro a cerca de 18 quilômetros ao sul do condado de Hualien.

Vários tremores secundários se seguiram, com magnitudes menores. A agência AP informou que a escala da atividade sísmica em Hualien foi significativa, com mais de cem terremotos separados dentro e ao redor da cidade hoje, alguns com mais de 5,0 de magnitude.

As autoridades disseram ainda que esperavam um terremoto relativamente leve, de magnitude 4 e, portanto, não enviaram alertas.

Segundo a Reuters, a Força Aérea de Taiwan informou que seis caças F-16 foram levemente danificados em uma importante base na cidade, de onde os jatos são frequentemente lançados para evitar incursões da Força Aérea chinesa, mas espera-se que as aeronaves retornem ao serviço muito em breve.

No Japão, a agência meteorológica estimou a magnitude do terremoto em 7,7, afirmando que várias ondas de tsunami pequenas atingiram partes da província de Okinawa, no sul do país, e rebaixou o alerta de tsunami para um aviso.

Nas Filipinas, as autoridades sismológicas advertiram os residentes costeiros de várias províncias a se mudarem para locais mais altos.

A mídia estatal chinesa disse que o terremoto foi sentido na província de Fujian, no sudeste do país, e uma testemunha da Reuters afirmou que também foi sentido no centro comercial de Xangai.

Em Taipei, telhas caíram de prédios mais antigos quando o terremoto sacudiu a cidade, e escolas evacuaram seus alunos para campos esportivos, equipando-os com capacetes de segurança amarelos.

Um prédio de cinco andares em Hualien, perto do epicentro, ficou inclinado em um ângulo de 45 graus, com seu primeiro andar desabado. O jornal local United Daily News informou que três caminhantes morreram em deslizamentos de rochas no Parque Nacional de Taroko e um motorista de van morreu na mesma área depois que pedras atingiram o veículo. Fonte: Infomoney

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