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Rainha Elizabeth II morre aos 96 anos

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Elizabeth casou-se em 20 de novembro de 1947 com Philip, príncipe da Grécia e da Dinamarca. Ele faleceu aos 99 anos em 9 de abril de 2021

Rainha Elizabeth II faleceu aos 96 anos de idade. A monarca, que ocupou o trono britânico por mais de sete décadas e foi uma das monarcas mais longevas da história, deve ser sucedida pelo filho mais velho, o príncipe Charles, de 73 anos.

Na quinta-feira (8), o Palácio de Buckingham emitiu um comunicado falando sobre o estado de saúde delicado da monarca. Na ocasião, Membros da família real foram chamados para ir ao palácio de Balmoral, na Escócia, residência de férias onde Elizabeth II estava há mais de uma semana.

Rainha Elizabeth II- Conheça a história

Elizabeth Alexandra Mary, conhecida a partir de 1952 como rainha Elizabeth II, nasceu em Londres, no dia 21 de abril de 1926.

Ele era filha de Albert Frederick Arthur George, o duque de York, e de Lady Elizabeth Bowes-Lyon.

Durante o nascimento de Elizabeth, o rei do Reino Unido era Jorge V, e seu pai, o duque de York, era o segundo na linha de sucessão ao trono inglês.

Elizabeth virou herdeira direta do trono quando seu tio, Eduardo VIII, abdicou do trono para casar-se com uma norte-americana divorciada chamada Wallis Simpson. Com isso, Elizabeth tornou-se a herdeira imediata ao trono britânico.

No entanto, como mencionado, se seu pai tivesse um filho, este tomaria seu lugar na linha de sucessão. Quando seu pai foi coroado rei do Reino Unido, Elizabeth tinha apenas 10 anos de idade.

Elizabeth casou-se em 20 de novembro de 1947 com Philip, príncipe da Grécia e da Dinamarca. Ele faleceu aos 99 anos em 9 de abril de 2021. Ele foram casados por 73 anos.

Aos 25 anos, Elizabeth tornou-se rainha do Reino Unido, no dia 6 de fevereiro de 1952, o dia que seu pai, Jorge VI, faleceu. Neste ano, a Rainha completou 70 anos de reinado e se tornou o primeiro monarca britânico a celebrar o Jubileu de Platina.

Rainha Elizabeth II morre aos 96 anos

Desde a morte do marido, o príncipe Philip a rainha vinha diminuindo o número de compromissos oficiais, que se tornaram cada vez mais esparsos na agenda da soberana depois que ela teve Covid-19 em 2022. No dia 2 de junho, ela deu íncio às festividades do jubileu de platina, festejando seus 70 anos de reinado.

Aguentou com garbo o primeiro dia do aniversário especial, acompanhada por membros de sua família na varanda do Palácio de Buckingham, mas, “indisposta” se ausentou da missa na Catedral de São Pedro em sua homenagem.

A soberana já vinha apresentando problemas de mobilidade, passando a andar com o auxílio de uma bengala. A preocupação com sua saúde levou seus médicos a cortarem os drinques diários que ela consumia, reduzir suas atividades e evitar que ela se estressasse, tarefa cada vez mais difícil nos últimos tempos.

Conhecida por ser discreta e rigorosa com na preservação da realeza, a rainha enfrentou duros golpes recentemente. Além da perda do duque de Edimburgo, viu o filho favorito, o príncipe Andrew, de 62, envolvido em um escândalo sexual.

Acusado de manter relações sexuais com uma adolescente de 17 anos em 2001, a quem teria apresentado pelo pedófilo Jeffrey Epstein, Andrew fez uma acordo financeiro com ela para o caso não ir adiante como processo criminoso e foi afastado das funções na Família Real.

A monarca também viu o príncipe Harry, filho mais novo de Charles e da princesa Diana, que morreu em 1997, deixar a realeza com a mulher, Meghan Markle. O casal, bastante atacado pelos tabloides britânicos, se mudou para os Estados Unidos, onde está criando os filhos, e já deu várias entrevistas sobre a vida na Família Real, inclusive acusando um de seus membros de racismo.

As duas crises não foram as primeiras no longuíssimo reinado de Elizabeth II. Ela sofreu com os rumores nunca confirmados sobre os problemas em seu casamento com Phlip; os escândalos envolvendo a irmã, a princesa Margareth, nos anos 60 e 70; e a erosão do casamento de Charles e Diana, marcada pela traição do futuro rei com Camilla Parker-Bowles, que virou manchete dos jornais e foi explorado em detalhes em um livro sobre sofrimento da princesa no casamento conto de fadas – uma constrangedora conversa entre o príncipe e amante, na qual ele dizia que ‘queria ser um absorvente interno’ para viver em Camila.

Muito religiosa, a rainha, que era chefe da Ingreja Anglicana, viu ainda Andrew e Sarah Ferguson se separando e a única filha, a princesa Anne, pondo um fim na união com Mark Philips, que já tinha tido um filho fora do casamento.

Em 1992, em seu discurso anual, com os problemas de três dos quatros filhos, mais um incêndio que destruiu parte do Castelo de Windsor, desabafou em latim, em seu discurso anual: “annus horribilis”, ou, em latim, um ano de eventos extremamemte ruins.

Fase pior só em 1997, quando Diana morreu em um acidente de carro. A comoção popular, somada à reação na internet, foi algo para o qual a realeza não estava preparada, e a rainha, que demorou dias para se posicionar sobre a morte da ex-nora, viu sua popularidade despencar. Não demorou tanto assim para Elizabeth II voltar a ser querida pelos súditos – e respeitada até por aqueles contra a monarquia.

Figura principal em uma instituição cuja validade é constantemente questionada, tanto politicamente quanto em termos práticos de custos para os cofres do Reino Unido, a rainha recuperou a confiança e popularidade usando suas grandes armas: paciência e tempo.

Rainha Elizabeth, Camilla Parker e Príncipe Charles em evento em 2022 (Crédito:Reprodução/Instagram)

Com Charles ela planejou o futuro do príncipe William e Harry, de forma que o primeiro fosse preparado para assumir o trono e o segundo não sofresse com a síndrome do “segundo filho do rei”, aquele cujo maior papel é garantir que, caso o irmão mais velho não chegue a reinar por qualquer razão, a linha sucessória continue sendo direta – no caso os filhos de Charles e não os de Andrew.

Manteve os filhos de Diana o mais isolados possível da imprensa, fez com que eles abraçassem desde cedo causas humanitárias. Aceitou Camilla, depois de anos de preparação para o papel, como mulher de Charles; começou a preparar a geração dos netos para garantir o futuro da monarquia.

Rainha Elizabeth II morre aos 96 anos – LEGADO

Para muitos analistas, este talvez seja o verdadeiro legado de Elizabeth II: A continuidade à monarquia no Reino Unido. A Família Real recebe do governo o Soverign Grant (Subsídio Soberano), que já chegou a R$ 440 milhões em 2019-2020, e as críticas aos gastos públicos com a manutenção de toda a estrutura real, financiada também pela renda privada da rinha, aumentam a cada nova crise.

Elas já existiam quando Elizabeth, então uma menina, viu o tio, Edward VIII, abrir mão do trono para se casar com a americana Wallis Simpson, mais velha que ele e divorciada.

O escândalo levou seu irmão, o pai da rainha, George VI, a assumir o trono. Elizabeth II, assim como sua mãe, nunca perdoou o tio por ter abdicado sem ter antecipado a George que ele seria rei e preparado o nobre para ser rei.

Ao contrário do pai, desde os 10 anos, com a abdicação, ela passou a ser moldada para a função, tendo aulas com tutores privados das melhores escolas do país.

Durante a Segunda Guerra Mundial, a Rainha Mãe Elizabeth se recusou a deixar Londres, e a futura rainha fez parte do Serviço Territorial Auxiliar, onde treinou como motorista e mecânica, sendo promovida a comandante júnior honorária. Também foi nomeada como parte do Conselho de Estado do pai, caso algo acontecesse a ele.

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Em 1953, já casada e mãe de dois filhos, Elizabeth II foi coroada na Abadia de Westminster, em uma cerimônia transmitida pela televisão. Ao contrário do próprio pai, que se chamava Albert, não quis adotar um nome régio e avisou que iria reinar com o seu nome de batismo.

No ano anterior, já tinha decidido que a casa real continuaria sendo Casa de Windsor, o nome de sua família, contrariando a tradição, que ditava que deveria mudar para o sobrenome do marido.

Philip era príncipe da Grécia e Dinamarca, mas foi expulso com a família do primeiro país quando a monarquia foi derrubada em 1922. Militar, conheceu Elizabeth quando ela tinha 13 anos – reza a lenda que a futura rainha se apaixonou na hora e aceitou o pedido de casamento, em 1946, sem consultar os pais.

Para que a união fosse adiante, ele teve que renunciar seus títulos, se converteu da Igreja Ortodoxa Grega para o anglicanismo, se afastou de parentes, inclusive as irmãs, que tivessem qualquer forma de associação ao nazismo.

Ele também passou a usar o nome de Philip Mountbatten, o sobrenome do lado inglês da família de sua mãe. O sobrenome “Mountbatten-Windsor” acabou sendo adotado para os descendentes de Philip e Elizabeth que não possuem títulos reais, como Archie e Lilibeth, os filhos de Meghan e Harry, ou quando os que têm precisam por alguma razão usar um sobrenome. Uma forma, dizem, de apaziguar o príncipe, que como consorte real tinha papel bem menor que a esposa.

Com quatro filhos, Charles, Anne, Andrew e Edward, e um cargo sem funções políticas de fato, a rainha viu nações que faziam parte do Império Britânico, aquele onde o sol nunca se punha, se tornarem independentes.

Rainha Elizabeth II morre aos 96 anos
Rainha Elizabeth II morre aos 96 anos

Raramente se manifestava sobre acontecimentos mundiais, mas criticou, com tato e discrição, algumas decisões dos primeiros-ministros aos quais sobreviveu e movimentos políticos que testemunhou.

Visitou vítimas dos atentados terrorista em Londres em 2005 e do show da cantora Ariana Grande em 2017, o que não surpreendeu os súditos: ao longo de décadas de vida pública, Elizabeth II foi patrona de centenas de instituições de caridade, com os mais diversos fins, tendo uma agenda cheia de compromissos oficiais.

Viajou o mundo inteiro e veio ao Brasil em 1968 com o marido, passando por Recife, Salvador, Brasília, São Paulo e Rio, onde viu um amistoso no Maracanã com Pelé, Gerson, Jairzinho e Clodoaldo.

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Eletroportáteis para pequenos espaços: Como maximizar a funcionalidade da sua casa

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Descubra os melhores eletroportáteis para otimizar espaços reduzidos e trazer mais praticidade ao seu dia a dia

A importância dos eletroportáteis em pequenos ambientes

Viver em espaços compactos exige soluções inteligentes para aproveitar cada centímetro da casa. Os eletroportáteis são aliados perfeitos nesse cenário, pois oferecem funcionalidades eficientes sem ocupar muito espaço. Desde a cozinha até a área de serviço, esses aparelhos tornam a rotina mais prática e organizada.

Seja para um apartamento pequeno, um estúdio ou uma casa com poucos cômodos, escolher os eletroportáteis certos pode transformar a forma como você realiza tarefas diárias.

Os melhores eletroportáteis para pequenos espaços

Confira algumas opções indispensáveis para otimizar a funcionalidade do seu lar:

  • Air fryer compacta: Permite preparar alimentos de maneira saudável sem ocupar muito espaço na cozinha.
  • Mini processador de alimentos: Ideal para picar, triturar e preparar receitas sem a necessidade de um equipamento grande.
  • Cafeteira de cápsulas: Pequena e eficiente, garante café fresco a qualquer momento do dia.
  • Ferro de passar portátil: Leve e funcional, facilita a organização das roupas sem a necessidade de grandes tábuas de passar.
  • Liquidificador compacto: Excelente para preparar sucos e vitaminas em porções individuais.
  • Aspirador vertical sem fio: Prático e fácil de guardar, garante a limpeza da casa sem ocupar espaço excessivo.

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Como escolher os eletroportáteis ideais?

Para aproveitar ao máximo o espaço disponível, leve em conta alguns critérios ao escolher seus eletroportáteis:

  • Tamanho e design compacto: Prefira modelos menores e dobráveis que possam ser armazenados facilmente.
  • Multifuncionalidade: Aparelhos que desempenham várias funções economizam espaço e dinheiro.
  • Eficiência energética: Modelos que consomem menos energia ajudam na economia a longo prazo.
  • Marca confiável: Optar por marcas renomadas, como Eletroportáteis Electrolux, garante qualidade e durabilidade.

Onde encontrar os melhores preços?

Se deseja equipar sua casa com eletroportáteis eficientes e compactos, vale a pena buscar promoções especiais. Aproveite cupom de desconto para Eletroportáteis Electrolux e garanta produtos modernos por um valor mais acessível.

Para conferir as melhores ofertas e encontrar as soluções ideais para pequenos espaços, acesse o site e descubra opções que unem inovação e praticidade.

Os eletroportáteis são essenciais para quem busca funcionalidade em espaços reduzidos. Escolher os modelos certos pode tornar a rotina mais prática, organizada e eficiente. Com boas escolhas e aproveitando descontos, você pode transformar seu lar sem comprometer o espaço!

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12 de maio: Dia Internacional da Enfermagem

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OMS destaca que a taxa de infecções hospitalares no Brasil é quase três vezes superior ao recomenda pela instituição, atingindo até 14% entre pacientes internados, enquanto a recomendação é de 5%

Hoje, dia 12 de maio é celebrado o Dia Internacional da Enfermagem, uma data que homenageia Florence Nightingale, a visionária que revolucionou os cuidados hospitalares e deu origem à enfermagem moderna.

No Brasil, mais de 3,2 milhões de enfermeiros, registrados nos 27 Conselhos Regionais de Enfermagem do país, atuam como verdadeiros heróis anônimos que vão muito além de administrar medicamentos e monitorar sinais vitais. Esses profissionais criam conexões humanas, acolhem com empatia e transformam a ciência em uma ponte para o bem-estar de milhões de brasileiros. Em muitas instituições, eles representam entre 60% e 70% do atendimento ao paciente.

A história de Florence Nightingale, que reduziu a mortalidade de 42% para apenas 2% ao aplicar medidas simples, como a lavagem das mãos, durante a Guerra da Crimeia, em 1854, demonstra o poder de ações que parecem pequenas, mas salvam vidas. Hoje, essa prática é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma das mais eficazes na prevenção de infecções hospitalares.

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Dados da OMS — Organização Mundial da Saúde (2022) — revelam que, em países de baixa e média renda, de 7 a 10 em cada 100 pacientes hospitalizados adquirem uma infecção relacionada à assistência à saúde. No Brasil, até 14% das internações podem evoluir para infecções da corrente sanguínea, pneumonia associada à ventilação mecânica e infecções do trato urinário relacionadas ao uso de cateteres.

Em um relatório mais recente, divulgado em 2024, a OMS destaca que a taxa de infecções hospitalares no Brasil é quase três vezes superior ao recomendado pela instituição, atingindo até 14% entre os pacientes internados, enquanto a recomendação da OMS é de 5%.

Outro fato preocupante é a resistência aos antibióticos, que causa 1,27 milhão de mortes diretas e indiretas anuais no mundo, além de contribuir para mais de 4,19 milhões de outras mortes.

Valorizar a enfermagem é garantir a segurança do paciente. Profissionais bem treinados, valorizados e envolvidos nas decisões estratégicas das instituições de saúde são essenciais para elevar a qualidade do cuidado. Como destaca Alessandra Roscani, enfermeira e Diretora de Comunicação da SOBRASP, “a cultura da segurança deve ser prioridade em todas as instituições de saúde. A prevenção de infecções está diretamente ligada à qualidade do cuidado, e a enfermagem é protagonista nesse processo.”

A cultura da segurança deve ser prioridade em todas as instituições de saúde. “A prevenção de infecções está diretamente ligada à qualidade do cuidado, e a enfermagem é protagonista nesse processo”, finaliza Alessandra.

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Robert Francis Prevost é o novo papa Leão XIV

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O cardeal dos Estados Unidos Robert Francis Prevosti é o novo papa

A escolha de Prevost, de 69 anos, foi anunciado nesta quinta-feira, 08, pelo Vaticano, após a fumaça branca ser expelida da Capela Sistina, indicando que os 133 cardeais isolados no conclave elegeram o novo pontífice.

O novo papa apareceu na sacada da Basílica de São Pedro depois de ser anunciado, em latim, pelo cardeal Dominique Mamberti.

“A paz esteja com todos vocês. Esta é a primeira saudação do Cristo ressucitado. Eu também gostaria que essa saudação de paz entrasse no coração de vocês”, disse o novo pontífice.

Primeiro papa norte-americano da história, liderará a Igreja Católica em um momento de perda gradual de fiéis e terá de fazer frente à alta popularidade do papa Francisco, além de responder se seguirá a agenda reformista de seu antecessor.

Nascido em Chicago, Prevost é considerado próximo a Francisco, que o promoveu a cardeal, indicando que os cardeais seguiram a tendência apontada antes do conclave de que deveriam escolher um nome de continuidade e perfil pragmático.

‘Habemus Papam’: Leão XIV será o novo papa

O tradicional anúncio de “habemus papam” ocorreu pouco mais após a fumaça branca sair da chaminé da Capela Sistina— nos dois últimos conclaves, em 2005 e 2013, os anúncios demoraram entre 1h e 2h após o sinal.

Minutos após a fumaça branca, o Vaticano afirmou também que o novo pontífice “aparecerá em breve”.

A eleição de um novo pontífice também seguiu a tendência das duas eleições de papa anteriores, em 2005 e 2013, e ocorreu no 2º dia do conclave. Desta vez, havia a expectativa inicial de que o processo demorasse mais por conta do número de cardeais votantes — 133, contra 117 no conclave anterior.

A eleição do novo pontífice veio após uma fumaça preta ainda na manhã desta quinta-feira e outra na rodada inicial, na quarta-feira, 07.

A escolha do novo papa ocorre também 17 dias após a morte de papa Francisco, por conta de um por conta de um AVC e insuficiência cardíaca em sua residência no Vaticano. Embora tenham sido episódios inesperados, ocorreram em um momento de saúde frágil de Francisco. Ele havia recebido alta após passar cinco semanas internado para tratar uma pneumonia.

Em um papado de 12 anos, Francisco promoveu reformas históricas e aproximou a Igreja de um catolicismo mais próximo aos fiéis, que são mais de 1,3 bilhão de pessoas pelo mundo mas que vêm diminuindo gradualmente.

A fumação branca também encerra oficialmente o chamado período de Sé Vacante, em que o “trono” da Igreja Católica fica sem um líder entre a morte de um pontífice e a eleição do sucessor.

Agora, um novo papado se iniciará e indicará se o Vaticano tem a intenção de seguir, ao menos parcialmente, ou ainda avançar na agenda de Francisco.

Multidão
A multidão de fiéis, turistas e curiosos que acompanhou a escolha do papa de pé por horas na praça São Pedro também confirmou que a Igreja Católica segue despertando atenção e protagomismo mundial, mesmo com a perda gradual de seguidores.

Nos momentos de pico, durante os horários aproximados para que a fumaça fosse expelida após a votação, o público que ocupava a praça chegou a 45 mil pessoas, segundo o Vaticano.

Aos poucos, o silêncio ia dominando a praça, alternado por vezes com aplausos aleatórios e muitos celulares apontados para a chaminé da Capela Sistina.

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