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Jaguariúna

Em Jaguariúna, Dr. Luiz Augusto Filizzola D’Urso fala sobre crimes cibernéticos

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Dono de um extenso currículo, Dr. Luiz é entrevistado pela Gazeta Regional

A internet dispõe de diversos recursos para facilitar a vida das pessoas, seja no âmbito pessoal ou profissional. Ela está cada vez mais portátil e incorporada à vida de todos, o que faz com que o seu tempo de uso seja ainda maior.

Com a migração de quase tudo para a rede virtual, os criminosos também são atraídos para esse ambiente, o que resulta em crimes cibernéticos. Eles também são chamados de: crimes on-line, crimes de alta tecnologia, crimes digitais, crimes eletrônicos, crimes virtuais, entre outras denominações.

Presente em Jaguariúna para palestrar sobre a era digital no Centro Universitário de Jaguariúna (UniFaj), o advogado criminalista, Dr. Luiz Augusto Filizzola D’Urso, esclareceu para a Gazeta Regional temas acerca dos crimes cibernéticos. O Dr. também é Presidente da Comissão Nacional de Estudos dos Cibercrimes da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (ABRACRIM), Coordenador e Professor do Curso de Direito Digital e Cibercrimes da FMU e mais.

Segundo o advogado, os cibercrimes, na maioria das vezes, já existiam, mas migraram para a internet. Com isso, o indivíduo que comete o crime tem mais segurança para agir de qualquer distância, dificultando ainda mais a investigação.

A sociedade, por sua vez, tem o desejo de aumentar a punição de crimes pela internet por ter uma ofensividade maior. “Um coisa é você difamar alguém na praça, entre amigos, isso tem um poder mínimo. Quando se difama alguém no Facebook, o potencial deste crime é muito maior”, explica.

Um exemplo de crime pela internet são as notícias falsas, comumente conhecidas como Fake News. No entanto, nem todas elas configuram como crime, pois para isso devem prejudicar alguém, feri-la de maneira íntima ou a sua reputação. E existem as Fake News que são criadas para receber cliques, que não prejudicam ninguém.

Com isso, o indivíduo que compartilha uma notícia falsa criminosa, pode se responsabilizar. Se a vítima processar, no âmbito civil, ele pode pagar multa ou indenização. Na área criminal, é feito uma análise se ele tinha condições de entender que a notícia era criminosa: difamatória ou injuriosa.

Dr. Luiz comenta sobre um caso que aconteceu em março deste ano, onde fotos íntimas da cantora Luísa Sonza foram vazadas na internet. “Muita gente compartilhou. Todos cometeram crime, pois ninguém tinha autorização para este compartilhamento, no Brasil foram milhões de pessoas. Então o que a gente pensa: Focar naqueles indivíduos que tem maior influência na internet, como os grandes digitais influencers, ou, naqueles que a pessoa tem um intuito ruim, de prejudicar o trabalho da cantora”. Desse modo, Dr. Luiz considera priorizar alguns destes dois exemplos e, quando condenados, usar de caráter pedagógico para informar à população que todos estão sujeitos à punição.

Um exemplo de difamação na internet, que foi processado no âmbito civil e resultou em indenização, é de um indivíduo que foi condenado a pagar R$100.000,00 no Tribunal do Rio de Janeiro, para o cantor e compositor Chico Buarque, por um comentário feito no Instagram. O caso aconteceu em janeiro de 2018 quando a sua filha, a atriz Silvia Buarque, postou uma fotografia do pai na rede e o indivíduo comentou: “Família de canalhas! Que orgulho de ser ladrão!”.

Embora a evidência atual do cibercrime seja em relação às Fake News, acontecem muitos destes crimes financeiros. “Este é um crime mediante fraude. O indivíduo cria um e-mail parecido com o do banco, ou cria um WhatsApp e se passa por alguém oficial do banco. O objetivo sempre é conseguir o touch de verificação do banco para fazer uma transferência para furtar um valor mediante fraude”, explica o Dr. Luiz.

Neste mesmo cenário, há o estelionato. O indivíduo não furta um valor do banco, ele pede dinheiro emprestado como se fosse um conhecido. “Ou, ele clona o WhatsApp. E como acontece isso na prática? Eu acompanho um portal de anúncio de vendas, aí o criminoso acompanha e vê que entrou um anúncio novo (o meu). Aí ele liga ou manda uma mensagem, se identifica, confere alguns dados para ter credibilidade e diz que a pessoa vai receber um código de verificação que é para ativar o seu anúncio. A vítima recebe um código, que na verdade dá acesso ao seu WhatsApp e o criminoso começa a pedir dinheiro emprestado para os conhecidos”.

Outro problema que não é novo na sociedade é a invasão de privacidade. “E não são os smartphones que trazem esse problema, embora agravem, pois há hackers que conseguem invadir notbooks, celulares e ativar a câmera. Por isso, quando se tem um notbook com câmera integrada, ou uma Smart TV, é bom colocar um post-it, pois não é difícil de hackear”, alerta o advogado.

Para não ser vítima da clonagem do WhatsApp, Dr. Luiz sugere ativar a autenticação em duas etapas no aplicativo o que faz necessário o uso de duas senhas para acessá-lo. Ainda, ele ressalta que sempre se deve desconfiar de pedidos de empréstimos pela internet e que bancos nunca solicitam códigos ou informações da conta por telefone ou e-mail.

O prefeito Gustavo Reis, que acompanhou a agenda do advogado, diz que foi uma alegria recebê-lo. “É sempre um prestigio ter pessoas do gabarito do Dr. Luiz Augusto D’urso em nossa cidade”. O Dr. agradeceu o prefeito e também a UniFaj pelo convite e a oportunidade de estar em Jaguariúna.

Caso Neymar

Em junho, o jogador da seleção brasileira e do time francês PSG, Neymar Jr., teve os holofotes voltados a ele devido às acusações de agressão sexual de Najila Trindade Mendes de Souza. Ele divulgou as conversas de WhatsApp com fotos, mas, neste caso, não configura-se como cibercrime.

“É importante esclarecer que ele não cometeu o cibercrime por dois motivos. Primeiro é a questão da privacidade: ele é interlocutor, participa da conversa e pode divulgar em sua defesa. A segunda situação: ele não comete cibercrime por vazamento de nudez (pois na conversa havia fotos que a moça mandou), porque ele desfocou as fotos, então presume-se que não há nudez, nem pornografia”, explica.

No dia 08 de agosto a Justiça arquivou o processo contra o jogador por não haver provas suficientes do que foi alegado pela vítima. Apesar disso, Neymar ainda não é considerado inocente. Caso haja novas provas e evidências, o inquérito pode ser reaberto.

Jaguariúna

Grupo voluntário SOS RS continua arrecadando doações para o Rio Grande

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Ponto de arrecadação e distribuição de doações ao RS localizado na Rua Maranhão, nº1466

A sociedade civil mobilizou-se em prol de um único objetivo: ajudar as milhares de pessoas do Rio Grande do Sul (RS) que enfrentam os reflexos da maior tragédia climática já acometida ao estado. O ponto principal de arrecadação e distribuição em Jaguariúna está localizado na Av. Maranhão nº1465, onde chegam as doações também de Santo Antônio de Posse e municípios vizinhos.

Este é o “SOS RS Na Lenha”. Grupo formado por voluntários que ajudam na triagem das roupas, produção de kits de higiene e limpeza, carregamento e descarregamento de doações, entre outras.

Alexandre “Gaúcho”, que encabeçou a ação há mais de 15 dias, tem contatos em diferentes cidades do Estado do Rio Grande do Sul e com isso tem direcionado as doações de acordo com as necessidades de cada local. Já saíram cerca de 22 cargas de Jaguariúna com destino a Candelaria, Canoas, Taquari, Porto Alegre, Rocca Sales, Cruzeiro do Sul, Lajeado, Montenegro, Veranópolis, Cachoeirinha, São Sebastião do Caí, São Leopoldo, Guaíba, Bento Gonçalves eParobé.

Como porta-voz e organizador, juntamente com sua esposa Mônica Kologeski e irmãs Loezi e Lucielly Cunha, Alexandre solicita que a doação de água sanitária e demais produtos de limpeza seja intensa. Escovas de dente, fraldas infantis, fraldas geriátricas, absorventes, desodorantes e demais produtos de higiene também estão com a demanda alta e são necessários, assim como alimentos.

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É preciso que as doações não cessem, pois agora, quase 20 dias depois que a mobilização começou, 450 cidades das 497 do Estado têm algum relato de problema relacionado aos temporais, com 2,1 milhões de pessoas atingidas.

 A mobilização não pode parar e é importante que as doações continuem ao longo dos meses, pois é um problema que levará tempo para ser reparado. Se não for possível fazer uma doação em dinheiro ou produto, ajude sendo uma fonte de informação segura e verdadeira; disponibilizando seu local de trabalho como ponto de doação ou sendo um voluntário no posto de arrecadação mais próximo.

Os braços nesse momento são importantes para descarregar cargas e realizar a triagem dos itens. Tudo está sendo encaminhado embalado e etiquetado. Um trabalho manual, que vale tanto quanto qualquer valor. Portanto, lembre-se, toda ajuda importa.

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Jaguariúna

Voluntários de Jaguariúna ajudam o RS na linha de frente

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Grupo de quatro pessoas soma esforços no resgate de pessoas e animais e atendimento médico no Rio Grande do Sul

Há quase 10 dias em solo riograndense, um grupo de quatro voluntários de Jaguariúna atua diretamente no atendimento médico e resgate de pessoas e animais. São eles: o pastor Guilherme Moraes, da Comunidade A Palavra; Mariana Alkmin, médica formada pela Unicamp; Carlos Aguinaldo e Kleber Gabriel.

Partindo de Jaguariúna a primeira parada do grupo foi na cidade de Eldorado, que tem cerca de 40 mil habitantes e está entre os mais afetados pelas inundações no Rio Grande do Sul. Segundo o governo, 98% da cidade foi inundada, fazendo com que todos os habitantes precisassem evacuar a região.

Eles presenciam imagens fortes. Pessoas ilhadas, casas totalmente submersas, animais mortos e forte odor.

“Tudo destruído. Nesta cidade fomos voluntários nos resgates e compramos muitos remédios para leptospirose e medicamos as pessoas que estavam ajudando na missão do voluntariado nas águas. Foi um choque no início”, relata o pastor Guilherme.

Conforme a ajuda foi chegando ao município, o grupo seguiu para Canoas. Lá, cerca de 70 mil casas estão submersas após a inundação histórica. Nesta cidade o grupo tem ajudado no resgate de pessoas e animais, e montou um ambulatório, já que as perdas afetaram profundamente a infraestrutura de toda a rede de saúde. Além disso, com o uso de barcos, percorrem o rio levando remédios e atendimento médico para quem precisa, pois tem moradores que se recusam a sair de suas casas.

“Está sendo uma experiência única. Nunca vivi nada igual. Uma tristeza muito grande e ao mesmo tempo uma alegria em poder ajudar”, afirma Guilherme.

Para ajudar o grupo a continuar o voluntariado no Rio Grande do Sul, você pode fazer um pix de qualquer valor para a chave CNPJ 52.009.858/0001-10 em nome de Mariana Alkmin LTDA. Enquanto eles conseguirem se manter, eles continuarão ajudando.

Momento atual
As enchentes, que até o momento deixaram 806 feridos, afetam 458 dos 497 municípios do Rio Grande do Sul. O número de pessoas atingidas também tem aumentado. Ao menos 20,95% da população do estado foi afetada de alguma forma pelas consequências dos temporais. São mais de 2,28 milhões de pessoas dos 10,88 milhões de habitantes do estado.

Até o momento, 76.620 pessoas e 11.932 animais silvestres e domésticos foram resgatados. Na quinta-feira, 16, o número de pessoas ainda fora de casa pelas cheias ultrapassou os 615,3 mil, sendo 77.199 pessoas vivendo em um dos mais de 830 abrigos no estado e mais 538,1 mil desabrigados.

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Jaguariúna

Bingo beneficente da Associação Comercial e Industrial de Jaguariúna é um sucesso

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Bingo ocorreu na Casa 3 – Ateliê de arte, cultura e educação

 No sábado, 11, a Associação Comercial e Industrial de Jaguariúna, em parceria com a EWM Assessoria e a Rádio Nova FM 105,9, promoveu um bingo beneficente inesquecível Casa 3 Ateliê. O evento, que contou com o apoio de 20 empresas locais que doaram prêmios incríveis, como uma bolsa 100% de estudos, voucher de procedimentos estéticos e até mesmo um vale check-up cardiovascular, foi um sucesso total.

“Ficamos muito felizes com o resultado do bingo beneficente”, afirma o presidente da ACIJ, Guilherme Pessorrusso. “A participação da comunidade foi incrível e a generosidade das empresas que doaram prêmios nos permitiu arrecadar um valor significativo para a APAE Jaguariúna. Agradecemos a todos que contribuíram para essa ação tão importante”.

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“Agradecemos imensamente à ACIJ, à EWM Assessoria, à Rádio Nova FM 105,9 e a todas as empresas que doaram prêmios pela realização deste bingo beneficente”, diz o vice-presidente da APAE Jaguariúna, Murilo Ramos. ” Ações como esta contribuem muito para nossa Instituição, e nos ajuda a fornecer melhores condições aos nossos assistidos”.

O bingo beneficente da ACIJ é um exemplo de como a comunidade pode se unir para fazer a diferença na vida das pessoas. A instituição agradece a todos que contribuíram para o sucesso do evento.

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