São Paulo
Maria-Fumaça volta a operar em Campos do Jordão

Viagem de reinauguração da locomotiva a vapor da Estrada de Ferro Campos do Jordão ocorreu no sábado, 18
Desde sábado, 18, a centenária Estrada de Ferro Campos do Jordão (EFCJ) voltou a ter seu tradicional passeio de Maria-Fumaça, em Campos do Jordão. Estão programadas 4 viagens por dia, com saídas às 11h, 13h, 15h e 17h, aos sábados e domingos e durante o mês de julho também funcionará às sextas-feiras.
O bilhete pode ser adquirido apenas no dia do passeio na bilheteria da estação Emílio Ribas, onde também ocorrerão os embarques e desembarques. Crianças com até 5 anos, no colo de um responsável, não pagam passagem. O passeio ocorrerá em um trecho de 4 km entre as vilas Capivari e Abernéssia e tem capacidade para até 64 passageiros por viagem. O tempo total do percurso de ida e volta é de 30 minutos e não há paradas no trajeto.
A Maria-Fumaça que irá operar no passeio turístico é composta de uma locomotiva a vapor de origem norte-americana, fabricada pela H. K. Porter em 1947 e um carro de passageiros fabricado em 1912, pela também norte-americana American Car & Foundry, onde os turistas estarão acomodados.
A locomotiva estava fora de operação desde agosto de 2015. Em 2019 e 2020, a Estrada de Ferro operou o passeio de Maria-Fumaça com outra máquina, cedida pela prefeitura de Taubaté através de um convênio. A volta do atrativo turístico foi possível após uma reforma realizada na locomotiva a vapor, entre novembro de 2021 e maio de 2022. O trabalho artesanal de recuperação foi realizado pela equipe de manutenção da ferrovia, na oficina localizada em Pindamonhangaba. Foram efetuados reparos nos sistemas de rodagem, de comando, carroceria e na parte mecânica.

“Toda a expertise da nossa equipe, adquirida em décadas de atuação em restauros e manutenções ferroviárias, foi fundamental nessa reforma. Utilizamos a maioria dos materiais e recursos já disponíveis na nossa oficina e após os laudos de aprovação e vários testes realizados na via férrea, agora a Maria-Fumaça está pronta pra fazer a alegria dos turistas”, informa Jorge Pereira, diretor do departamento de manutenção da EFCJ e que coordenou a reforma.
História – Diferente da maioria das ferrovias, criadas com objetivos comerciais ou de expansão territorial, a Estrada de Ferro Campos do Jordão foi inaugurada em 15 de novembro de 1914 para proporcionar transporte confortável e de forma mais rápida para enfermos que buscavam tratamento contra a tuberculose. Antes, a travessia do Vale do Paraíba para o alto da Serra da Mantiqueira era realizada a pé ou sobre animais através de estradas precárias, praticamente como trilhas. Da mesma forma que vimos na atual pandemia diversos profissionais pesquisando um melhor tratamento para a Covid-19, na década de 1910 cientistas viam no clima de Campos do Jordão qualidades terapêuticas que favoreciam a recuperação de pessoas que sofriam com doenças pulmonares como a tuberculose, enfermidade que causou epidemias no país principalmente no século XIX e início do século XX.
Duas locomotivas a vapor foram utilizadas durante a construção da ferrovia que liga Pindamonhangaba a Campos do Jordão, entre 1912 e 1914 e nos primeiros dez anos de operação, junto com veículos ferroviários à gasolina. Em 1924, a Estrada de Ferro foi eletrificada em toda sua extensão de 47 km. Com isso, as duas máquinas a vapor foram aposentadas e hoje não fazem mais parte do acervo da ferrovia. Na década de 1990, a ferrovia iniciou os passeios turísticos de Maria-Fumaça com trens alugados e em 2004 adquiriu a máquina H.K. Porter. Ela operou regularmente na ferrovia entre 2009 e 2015, transportando mais de 66 mil passageiros e agora voltará a circular com turistas por Campos do Jordão.
Serviço
Maria-Fumaça
Dias de operação: Sábados e domingos (durante o mês de julho às sextas, sábados e domingos)
Trajeto: Entre as estações Emílio Ribas e Abernéssia (4km), em Campos do Jordão
Duração: 30 minutos (ida e volta)
Horários: Saída às 11h, 13h, 15h e 17h da estação Emílio Ribas
São Paulo
Gastronomia paulista avança com o lançamento das Rotas do Café de SP

Destaque para as fazendas centenárias de antigos barões do café, museus históricos, cafeterias premiadas e centros de pesquisa abertos à visitação
O mesmo grão que levou a economia de São Paulo a se tornar a maior do país, hoje se coloca como grande aposta do turismo gastronômico do Estado, com o lançamento, nesta na terça-feira, 08, do Programa Rotas do Café de São Paulo, uma ação do Governo de São Paulo que selecionou 57 atrativos turísticos relacionados ao café paulista, de mais de 25 municípios agrupados em cinco rotas temáticas inéditas, destinos isolados, além de museus e espaços culturais ligados ao café.
O programa é uma aposta do Governo de São Paulo em experiências turísticas ligadas à produção do grão, como fazendas de antigos barões do café, museus históricos, cafeterias premiadas internacionalmente e centros de pesquisa abertos à visitação. Os atrativos explicam como São Paulo se tornou a maior economia do país e um elemento central nas relações sociais e na culinária do Estado.
Na Rota Mantiqueira Vulcânica, por exemplo, o visitante pode degustar o famoso Café Bazilli, selecionado pelo Vaticano para servir os papas Bento XVI e Francisco em visita ao Brasil. A experiência acontece no Sítio Boa Vista do Engano, em Caconde. Mas se a ideia é percorrer toda a jornada de produção do café, do plantio de mudas à moagem do grão, o Café Labareda, no município de Cristais Paulista, oferece o roteiro mais completo do Estado, na Rota Mogiana Paulista.
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As experiências continuam nas Rotas Alto Cafezal; Circuito da Águas; e Cuesta, Itaqueri e Tietê (veja a lista de estabelecimentos abaixo). “As Rotas do Café de São Paulo valorizam a identidade dos destinos, destacam os produtores e seus territórios, geram oportunidades de trabalho e oferecem experiências autênticas e sustentáveis”, afirma Roberto de Lucena, secretário de Turismo e Viagens de São Paulo.
O avanço do café em São Paulo, Estado que mais consome o grão no Brasil, impulsiona o turismo rural, um dos segmentos turísticos mais pujantes do interior paulista, segundo o Sebrae. Apenas na capital, são consumidas cerca de 25 milhões de xícaras por dia em padarias, mercados, restaurantes e em estabelecimentos como o Cupping Café, eleito uma das cem melhores cafeterias do mundo na lista da publicação The World’s 100 Best Coffee Shops.
O programa Rotas do Café de São Paulo é uma parceria da Casa Civil com as secretarias de Turismo e Viagens (Setur), Economia e Indústria Criativas (Secult), Agricultura e Abastecimento (SAA), Desenvolvimento Econômico (SDE), da InvestSP, ligada à SDE, e do Museu do Café, de Santos.
Segue a relação das propriedades mapeadas e suas respectivas rotas:
ROTA MANTIQUEIRA VULCÂNICA
A Mantiqueira Vulcânica é uma das regiões cafeeiras mais premiadas do Brasil, destacando-se pelo cultivo de cafés de montanha. Com altitudes que variam entre 800 e 1.300 metros, a região, que abrange cidades como Caconde, Espírito Santo do Pinhal e Águas da Prata, possui um terroir único, resultado de antigos solos vulcânicos. Esse diferencial confere aos cafés notas frutadas, florais e com acidez equilibrada, características muito apreciadas no mercado de cafés especiais. A produção artesanal e sustentável, aliada às paisagens deslumbrantes, faz da Mantiqueira Vulcânica um destino imperdível para os amantes da bebida e do turismo rural.
- Fazenda da Prata – Águas da Prata
- Fazenda Santa Maria – Águas da Prata
- Sítio Córrego do Engano – Caconde
- Café do Mirante – Caconde
- Cafés Especiais Bazili – Caconde
- Pousada Encanto da Mata – Caconde
- Rancho Churrascada – Fazenda Baleia – Espírito Santo do Pinhal
- Pousada Famiglia Barthô – Espírito Santo do Pinhal
- Caffè Nato / Fazenda Boa Vista de Pinhal – Espírito Santo do Pinhal
- Sítio Santa Rita do Olho d’Água – Espírito Santo do Pinhal
- Apoena Cafés Especiais e Micro Torrefação – Espírito Santo do Pinhal
- Café Coopac – Caconde
- Sítio Grumello – Caffè Immacolato – Santo Antônio do Jardim
- Fazenda Irarema – São Sebastião da Grama
- Fazenda São Paulo – São José do Rio Pardo
- Sítio Florestinha – Caconde
- Sítio Volterra – Espírito Santo do Pinhal
- Bonventi – Espírito Santo do Pinhal
- Terra de Kurí – Espírito Santo do Pinhal
- Fluicoffee – Santo Antônio do Jardim
ROTA CUESTA, ITAQUERI E TIETÊ
A região da Cuesta, Itaqueri e do Tietê oferece uma geografia única, com relevos marcantes e solos que favorecem o cultivo de cafés de qualidade. Localizada no centro-oeste paulista, em municípios como Brotas, Dois Córregos e Dourado, essa área se destaca pelo desenvolvimento de cafés artesanais e processos de torrefação cuidadosos. Além da produção, a região combina o turismo rural com atividades de aventura, oferecendo experiências que vão além da xícara, incluindo trilhas e visitas a propriedades sustentáveis. São cafés com notas sensoriais complexas e um perfil aromático sofisticado, atraindo apreciadores de sabores marcantes.
- Sítio Estação Canela – Brotas
- Café São Francisco do Gramado – Brotas
- Parque Recanto das Cachoeiras – Brotas
- Mokoi Café – Dois Córregos
- Sítio São Miguel do Gramado – Brotas
- Fazenda Maria José da Roseira – Brotas
- Fazenda Monte Alto – Café Helena – Dourado
Rota Circuito das Águas
Famoso por suas fontes de águas minerais, o Circuito das Águas Paulista também se destaca pela produção de cafés especiais. A região, que inclui cidades como Serra Negra, Monte Alegre do Sul, Amparo e Campinas, combina o turismo rural com a tradição cafeeira, oferecendo experiências que vão do cultivo à xícara. Pequenas propriedades familiares e fazendas históricas abrem suas portas para visitas guiadas, degustações e contato direto com os produtores. O café cultivado no Circuito das Águas reflete as características do solo fértil e do clima equilibrado, resultando em bebidas aromáticas e equilibradas, perfeitas para os apreciadores da bebida.
- Sítio Flor da Lua – Campinas
- Fazenda Atalaia – Amparo
- D. Origem Café – Campinas
- Sítio Cafezal em Flor – Monte Alegre do Sul
- Cantinho da Natureza Café & Quitutes – Monte Alegre do Sul
- Sítio São Roque – Serra Negra
- Fazenda Benedetti – Amparo
Rota Mogiana Paulista
A Mogiana Paulista é uma das regiões cafeeiras mais tradicionais do Brasil, com uma história marcada pela produção de cafés de alta qualidade. Situada no nordeste do estado de São Paulo, a região abrange municípios como Franca, Pedregulho, Patrocínio Paulista e Cristais Paulista, reconhecidos pelo cultivo de Café Arábica em altitudes elevadas. O terroir privilegiado, com clima ameno e solos férteis, favorece a produção de grãos com perfil sensorial complexo e encorpado. Além da produção, a Mogiana Paulista se destaca pela modernização dos processos de torrefação e comercialização, preservando a tradição sem abrir mão da inovação.
- Café Labareda – Cristais Paulista
- Café Moscardini – Franca
- Zaz Cafés Especiais – Franca
- Sítio Santa Terra – Patrocínio Paulista
- Fazenda Cachoeira – Pedregulho
- Pietà Café (Fazenda 9 de Julho) – Altinópolis
- Café Vicentini – Altinópolis
- Sítio Falcão do Alto da Serra – Santo Antônio da Alegria
- Sítio Capoeira – Jeriquara
- Fazenda Bom Jardim Coffee – Franca
Rota Alto Cafezal
A região do Alto Cafezal carrega no nome a sua forte ligação com o café. Localizada no oeste paulista, com destaque para municípios como Marília e Garça, a região tem um solo rico e um microclima ideal para o cultivo de cafés especiais. Nos últimos anos, a cafeicultura local passou por uma grande transformação, focando na sustentabilidade e na produção de qualidade superior. A cidade de Garça obteve em 2022 a Indicação Geográfica de Procedência, um reconhecimento da excelência dos cafés produzidos na área. Além das plantações, a região abriga torrefações especializadas e promove experiências imersivas, como degustações e visitas técnicas.
- Sítio Olho D’Água – Marília
- Sítio Santa Clara – Garça
- Tosta Coffee Roaster – Garça
- Fazenda Bom Jardim – Vera Cruz
Destinos Cafeeiros
Mais do que uma bebida, o café faz parte da história e cultura de São Paulo. Estes locais preservam essa tradição e proporcionam experiências imersivas no universo do café. Desde museus históricos, como o Museu do Café de Santos, até fazendas que resgatam métodos antigos de cultivo, essa categoria inclui espaços culturais, centros de pesquisa e propriedades turísticas. São destinos que combinam conhecimento, história e degustação, permitindo que o visitante conheça o café do grão à xícara, vivenciando o legado desse produto que ajudou a moldar o estado de São Paulo
- Instituto Biológico – São Paulo, Capital
- Sítio Berelu – Cerqueira César
- Sítio Sol Nascente – Ibiúna
- APTA Regional de Adamantina
Outras vivências do café
- Museu do Café de Piratininga / Fazenda São João – Piratininga
- Museu do Café – Santos
- Ateliê Casa das Artes – Socorro
- Hotel Fazenda Campo dos Sonhos – Socorro
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São Paulo
Governo de São Paulo autoriza investimento de quase R$1 bilhão para novas moradias em parceria com a Caixa Econômica Federal

Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação poderá fazer aportes de subsídios para até 30 mil unidades do Minha Casa Minha Vida, além de R$300 milhões em Cartas de Crédito Imobiliário do Casa Paulista
O Governo de São Paulo autorizou, nesta segunda-feira, 07, o investimento de R$1 bilhão para prover novas moradias em parceria com a Caixa Econômica Federal. Dentre os recursos, a previsão é de mais de R$600 milhões do Casa Paulista, programa habitacional conduzido pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH), para viabilizar até 30 mil unidades em empreendimentos do Minha Casa Minha Vida no Estado, nas modalidades Fundo de Desenvolvimento Social (FDS) e Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). Outros R$ 300 milhões serão investidos via Casa Paulista – Carta de Crédito Imobiliário, subsídio do Estado nos financiamentos da Caixa realizados via FGTS.
Participaram da cerimônia de autorizo, na sede do governo paulista, o governador Tarcísio de Freitas, o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Branco, o ministro das Cidades, Jader Filho, o presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Antônio Vieira Fernandes, entre outras autoridades.
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Tarcísio de Freitas destacou que esse aporte de subsídios no Programa Minha Casa Minha Vida é uma das iniciativas da gestão estadual que visam ao cumprimento da meta, estabelecida desde a montagem do Plano de Governo, de reduzir efetivamente o déficit no Estado. “Estamos dando mais um passo em direção ao cumprimento das nossas metas. Estabelecemos, de forma inequívoca, a aliança entre o Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, um programa consagrado, com o Casa Paulista. E essa aliança vai permitir alcançar muito mais gente”, explicou.
O governador abordou, ainda, outras ações do Casa Paulista que o consagram como o maior programa habitacional já realizado em São Paulo, que deve entregar cerca de 200 mil novas habitações até 2026: “Estamos fazendo a nossa parte com o Casa Paulista! Entregamos quase 53 mil unidades. Temos 97 mil unidades em obra e estamos celebrando uma parceria que vai nos proporcionar construir mais 30 mil. Além disso, daqui a pouco, com o Casa Paulista vamos anunciar mais 28 mil. Se somarmos isso tudo, chegamos em 207 mil moradias, ou seja, estamos superando a nossa meta”, concluiu.
O secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Branco, reforçou o compromisso que o Estado de São Paulo tem em garantir atendimento habitacional de qualidade, que é realizado por meio de parcerias com entidades e municípios. “Esse, para mim, é um momento muito especial, porque mostra, mais uma vez, a determinação do Estado de São Paulo de seguir com o maior programa habitacional de todos os tempos e com a parceria de todas as entidades que querem participar. Os municípios têm sido parceiros incansáveis do nosso programa, pois graças a eles que conhecemos a demanda mais apuradamente e conseguimos ter parceria em terrenos e em áreas em desenvolvimento urbano”, declarou.
Além disso, o secretário também pontuou que a atual gestão trabalha visando diretamente à redução do déficit habitacional. “Hoje aqui com a Caixa Econômica e com o Ministério das Cidades, a gente mostra mais uma vez que a parceria é que vai fazer com que a gente consiga, de verdade e de uma forma definitiva, enfrentar o déficit habitacional no Estado de São Paulo, e não ficar lidando apenas com os números marginais”, concluiu.
Também presente na cerimônia, o Ministro das Cidades, Jader Filho, agradeceu a parceria com o governo de São Paulo e se colocou à disposição para estreitar laços e, assim, prover, conjuntamente com o Estado, mais unidades habitacionais e melhorias para os paulistas. “O que está acontecendo hoje aqui é unirmos os programas habitacionais estaduais e municipais junto ao Minha Casa Minha Vida, porque na hora que juntamos, potencializamos a capacidade das famílias de tomarem um financiamento. E isso só é possível se houver diálogo, se, de fato, transformarmos o pacto federativo e podermos discutirmos e conversarmos, mesmo se estivermos em campos opostos”, disse.
Pelas regras da Caixa Econômica Federal, o valor máximo para financiamento pelo banco é de R$ 170 mil. Como essa quantia é insuficiente para cobrir todos os custos de produção habitacional em São Paulo, o aporte complementar solicitado pela Caixa ao Casa Paulista é fundamental para viabilizar a construção dos empreendimentos.
Carlos Antônio Vieira Fernandes, presidente Caixa da Econômica Federal, falou sobre a referência que o Estado de São Paulo se tornou na área da habitação devido ao êxito do planejamento de suas ações para prover moradias. “Sabemos da importância que o Estado de São Paulo tem em relação a todos os aspectos, mas, em particular, na área da habitação é uma referência pelos valores destinados, pelas ações de integração entre o Estado, a Federação e os municípios”, disse. O presidente também destacou a importância da habitação na economia, explicando que hoje o Brasil investe 10% de seu PIB no setor, mas há buscas de alternativas para este número crescer. “Existe um espaço imenso de crescimento nesse aspecto, considerando todos os programas, não só os de governo. Em São Paulo, por ser um mercado pujante, temos desenvolvido outras alternativas na busca de caminhos para que a gente possa construir novos modelos que permitam que avancemos mais”, concluiu.
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São Paulo
Bradesco e CPFL Energia firmam parceria para facilitar o pagamento de contas via Pix

O Bradesco e a CPFL Energia, uma das maiores empresas do setor elétrico brasileiro, anunciam parceria para oferecer aos clientes da companhia uma experiência de pagamento mais simples e ágil. A nova solução, baseada na tecnologia de iniciação de pagamentos (As a Service), permite que os consumidores paguem suas contas por meio de uma jornada rápida, com maior fluidez, trazendo mais eficiência nos pagamentos e facilitando o seu dia a dia.
Na prática, o sistema elimina a necessidade de copiar e colar códigos PIX ou escanear QR Codes. Basta clicar no link “Pague com Pix no seu banco”, enviado junto à conta de energia por e-mail, selecionar a sua instituição financeira e o pagamento será realizado de forma rápida e segura, iniciando a transação diretamente da plataforma da CPFL. Além da conveniência, a solução oferece um alto nível de segurança, incorporando tecnologias como tokens, biometria, reconhecimento facial e senhas para autenticação.
“Durante todo o processo, buscamos tecnologia inovadora na experiência do cliente para pagar um Pix. Por meio do Iniciador de Pagamentos, os clientes CPFL poderão pagar sua conta de energia elétrica 2X mais rápido através da jornada de pagamento via iniciação”, comenta Marcos Cavagnoli, diretor de produtos do Bradesco.
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Outro diferencial é que o Bradesco possibilita que a CPFL utilize sua própria identidade visual no ambiente de pagamento, tornando a jornada alinhada à experiência da CPFL junto a seus clientes. Entre os benefícios diretos para a empresa, destacam-se a redução da inadimplência, já que a solução diminui obstáculos e facilita a transação, o aumento da retenção de clientes, impulsionado por uma experiência extremamente satisfatória, e a diminuição dos custos operacionais.
“Facilitar a vida do consumidor com uma experiência prática e segura é o nosso principal objetivo. O pagamento das contas via Pix Open Finance, fruto da parceria com o Bradesco, representa um marco de inovação para o Grupo CPFL. Esta solução combina eficiência, segurança e modernidade, reafirmando o nosso compromisso em oferecer conveniência e excelência no atendimento aos nossos clientes”, afirma Tiago Parreira, diretor de Finanças Corporativas do Grupo CPFL Energia.
A iniciativa foi desenvolvida pela área de Open Finance do Bradesco, com apoio do Inovabra, ecossistema de inovação do banco. A solução já está implementada na CPFL e tem pelo menos outros 20 clientes da instituição financeira em prospecção avançada. A intenção é expandir para outras concessionárias de energia e água, além de setores como varejo, e-commerce, telecomunicações e demais parceiros que operam com Pix.
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