Brasil
Imperatriz, Salvador e Florianópolis ganham destaque após conquistas nas Olimpíadas
Conheça um pouco mais sobre a história de alguns dos atletas medalhistas das Olimpíadas de Tóquio 2020
Para honrar a história dos atletas que representaram o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio 2020, preparamos uma lista das cidades natais dos campeões olímpicos, nas modalidades individuais ou em dupla. As cidades ganharam destaque após conquistas dos atletas em Tóquio.
Confira só a lista completa:
Ana Marcela Cunha – ouro em maratona aquática
Salvador, Bahia
A nadadora de Salvador, na Bahia, conquistou a medalha de ouro na maratona aquática, percorrendo o trajeto de 10km em 1:59:30, com isso foi a primeira mulher brasileira a ser campeã em uma prova de natação nas Olimpíadas. A atleta é natural de uma das principais capitais do Nordeste brasileiro, famosa por ser a terra do Pelourinho, do Farol da Barra e do acarajé.
Hebert Conceição – Ouro no Boxe
Salvador, Bahia
O pugilista, também soteropolitano, trouxe o ouro a categoria peso-médio (69-75kg) ao vencer a final por nocaute contra o ucraniano Oleksandr Khyzhniak, bicampeão europeu e campeão mundial de peso-médio.
Beatriz Ferreira, prata no Boxe
Salvador, Bahia
A capital baiana tem uma água boa para quem quer ser atleta de boxe. Bia chegou a final do peso leve (até 60kg) lutando contra a irlandesa Kellie Harrington. é apenas a segunda boxeadora do Brasil a subir ao pódio olímpico, sendo que a outra foi Adriana Araújo, bronze nos Jogos de Londres, em 2012, também no peso leve.
Isaquias Queiroz – ouro em canoa individual
Ubaitaba, Bahia
Nas Olimpíadas de Tóquio 2020, Isaquias Queiroz trouxe uma medalha de ouro para o Brasil na prova da canoagem individual, realizando o trajeto em pouco mais de 4 minutos. O canoísta vem de Ubaitaba na Bahia, uma cidade muito conhecida pela cultura da canoagem competitiva e o uso da canoa como meio de transporte nas águas do Rio de Contas, que banha a cidade. Até 1933, o local se chamava Itapira, mas mudou para “Ubaitaba” — que significa “Terra das Canoas” em tupi.
Martine Grael – ouro em vela com Kahena Kunze
Niterói, Rio de Janeiro
Com sua dupla Kahena Kunze (que é de São Paulo – SP), Martine Grael conquistou a medalha de ouro na competição de vela. A velejadora, filha do bicampeão olímpico e iatista Torben Grael, vem de Niterói, no Rio de Janeiro. Sua cidade natal oferece lindos pontos de vista para a Baía de Guanabara e o Oceano Atlântico, além de contar com o Caminho Niemeyer — que fascina os fãs de arquitetura, o Museu de Arte Contemporânea e a pitoresca Ilha de Boa Viagem.
Kelvin Hoefler – prata no skate
Guarujá, São Paulo
Kelvin foi o primeiro medalhista brasileiro nas Olimpíadas de Tóquio 2020. O skatista registrou uma pontuação total de 36.15, ficando no pódio junto do japonês Yuto Horigome, que fechou a competição com 37.18 e garantiu o ouro. O norte-americano, Jagger Eaton, com 35,35, completou o pódio. O skatista é da cidade praiana Guarujá, muito frequentada pelos habitantes de São Paulo aos finais de semana e feriados. A cidade, que tem praias, trilhas e uma vida noturna agitada com festas e restaurantes à beira-mar, é uma ótima opção de lazer para os moradores da capital.
Rayssa Leal – prata no skate
Imperatriz, Maranhão
A “Fadinha” de 13 anos conquistou uma medalha de prata olímpica no skate street feminino com uma pontuação final de 14.64, atrás apenas da japonesa Momiji Nishiya que marcou 15.26. Rayssa vem do nordeste, da cidade de Imperatriz no Maranhão. A segunda maior cidade do estado tem cachoeiras, parques e rios magníficos. Alguns dos principais pontos turísticos da cidade são Cachoeira das Três Marias, Cachoeira do Macapá, Parque Ecológico Santa Luzia e o Parque Nacional da Chapada das Mesas.
Pedro Barros – prata no skate
Florianópolis, Santa Catarina
Pedro Barros vem da “Ilha da Magia”, nome dado à capital catarinense e cidade que atrai turistas por suas praias, dunas, trilhas naturais e, é claro, sua lagoa — a Lagoa da Conceição. Outro marco de Florianópolis e destino bastante procurado pelos turistas é a Ponte Hercílio Luz, famosa por suas queimas de fogos no réveillon. Vindo de Floripa, o skatista conquistou a medalha de prata no Skate Street, ficando atrás somente do australiano Keegan Palmer.
Mayra Aguiar – bronze em judô
Porto Alegre, Rio Grande do Sul
A judoca Mayra Aguiar, que anteriormente já havia conquistado medalhas em Londres 2012 e Rio 2016, subiu novamente ao pódio. Em Tóquio, recebeu a medalha de bronze e se tornou a primeira brasileira a conquistar três medalhas em competições individuais. Mayra vem de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. A atleta gaúcha vem de uma das cidades mais arborizadas do Brasil, onde existe o restaurante mais antigo do país, Gambrinus, inaugurado em 1889.
Bruno Fratus – bronze na natação
Macaé, Rio de Janeiro
O atleta de 32 anos conquistou uma medalha de bronze para o Brasil nos 50 metros livre e se tornou o nadador mais velho a conquistar uma medalha olímpica até então. Bruno vem de Macaé, no Rio de Janeiro, cidade situada a 180 km da capital. O local tem bastante potencial, mas ainda é pouco explorado turisticamente. Alguns dos pontos fortes do destino são: o Solar do Monte Elísio, o Forte Marechal Hermes e o Arraial do Sana, conhecido por suas matas e cachoeiras.
Laura Pigossi e Luisa Stefani- bronze no tênis
São Paulo, São Paulo
A dupla de atletas paulistas conquistou um dos títulos mais surpreendentes desta edição dos jogos olímpicos. Trazendo a primeira medalha olímpica do Brasil nesta modalidade na disputa com as russas Elena Vesnina e Veronika Kudermetova por 2 sets a 1(4/6, 6/4, 11/9) com uma virada histórica no Ariake Tennis Park.
Brasil
Câncer de mama: A rotina após o diagnóstico
Equipe multidisciplinar e rede de apoio são fundamentais para dar suporte à rotina do paciente oncológico
Imagine programar todo o seu 2024 e na metade dele receber um diagnóstico que mudaria todo o seu planejamento. Tatiane Ribeiro se especializou como tricologista há mais de uma década, profissional que trata o couro cabeludo e propõe soluções para problemas capilares. Mas, há quatro meses ela sentiu um nódulo pequeno durante um autoexame. Em agosto, a notícia: estava com câncer de mama com metástase na axila. Em outubro, a profissional que já solucionou problemas capilares em tantos pacientes, montou um protocolo com base na sua experiência para não perder o próprio cabelo.
“Essa virou a minha grande missão: ajudar outras pessoas. Pensei em um protocolo específico para a quimioterapia com o intuito de ancorar os fios e consegui manter 50% do meu cabelo. Deus está permitindo meu cabelo cair para eu entender o sentimento de ficar totalmente careca e poder ajudar mais mulheres”, destacou Tatiane. Apesar de conseguir manter parte dos fios após a quimioterapia, a profissional raspou os cabelos para lidar melhor com essa fase.
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Diário de uma paciente – Por conta do tratamento, a rotina de Tatiane sofreu muitas alterações. Efeitos colaterais como náusea, fraqueza e mal-estar a impedem de manter a agenda cheia de pacientes, o que fez com que alguns a deixassem, impactando financeiramente. Os mesmos efeitos também impedem a execução das atividades físicas que faziam parte do seu dia a dia e até o comparecimento em eventos sociais.
O tratamento de Tatiane ainda está no início, mas inclui seis quimioterapias que antecederão a cirurgia, a radioterapia e mais um ano de quimioterapia. Graças à família e amigos que fazem parte da rede de apoio, a profissional tem forças para passar por essas etapas e a dar valor a ações simples do dia a dia. Mesmo com essa mudança de rotina, Tatiane tenta encontrar um lado positivo na experiência. “O cabelo vai crescer de novo e essa fase vai passar. O câncer te atenta para as coisas pequeninas e te faz enxergar a vida de outra forma, por isso, o diagnóstico não é o fim, mas um recomeço”.
Tratamento multidisciplinar – Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam que cerca de 41 mulheres a cada 100 mil podem ser diagnosticadas com câncer de mama no Brasil no triênio 2023-2025. E junto ao diagnóstico vem a preocupação sobre as incertezas do futuro e no quanto o tratamento irá alterar a rotina. Profissionais da área asseguram que há formas de dar mais suporte à paciente para que ela se sinta mais acolhida nessa fase de surpresa e adaptação.
Oncologista clínica e integrante da Oncomed-MT, Letícia Barbosa França, acredita que a inserção da paciente em uma equipe médica multidisciplinar e a possibilidade de ela ter uma rede de apoio entre familiares e amigos sejam pilares que ampliam o sucesso do tratamento oncológico.
Além dessas bases, é importante evitar pedir opiniões sobre o tratamento para além do corpo clínico que o acompanha. “As orientações específicas são de acordo com o protocolo a ser realizado e cada caso é único. Quando o paciente pede opiniões a amigos, vizinhos e parentes pode ficar com dúvidas e a insegurança prejudica o tratamento. O ideal é que o paciente escolha o médico que vai orientá-lo e confie nele”.
A equipe multidisciplinar é composta por profissionais de diversas especialidades como oncologista clínico, cirurgião, radioterapeuta, psicólogo, fisioterapeuta, nutricionista e educador físico. Os profissionais atuam em conjunto para o sucesso do tratamento, fornecendo informações específicas para cada caso, orientando sobre os efeitos colaterais esperados e o que fazer para minimizá-los.
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Brasil
Connected Smart Cities 2025: Novo formato celebra 10 anos e amplia discussão sobre o futuro das cidades
Novo formato celebra uma década de inovações e reúne os principais players do mercado para transformar o futuro urbano do país
Em comemoração aos seus 10 anos, a Plataforma Connected Smart Cities anuncia um novo formato para a edição de 2025: A Cidade CSC, será o maior ponto de encontro para soluções de cidades inteligentes no Brasil, com foco em público qualificado, para relacionamento e negócios. O evento, que será realizado no Expo Center Norte, em São Paulo, tem como objetivo transformar a forma como se discutem e implementam estratégias urbanas, reunindo um público diversificado em uma programação que abrange diferentes áreas do desenvolvimento urbano.
O novo formato celebra o legado da plataforma e traz uma expansão significativa na programação. A Cidade CSC será um verdadeiro “hub” de inovação e negócios, com quatro eventos principais acontecendo simultaneamente. Confira a seguir o que esperar de cada um:
- Connected Smart Cities
O Connected Smart Cities será o centro das discussões sobre desenvolvimento urbano inteligente. Com um histórico de edições bem-sucedidas, ele retorna com iniciativas como o Ranking CSC e o Selo CSC, que mapeiam e premiam as cidades brasileiras com maior potencial de desenvolvimento, além do Prêmio CSC, que reconhece negócios de impacto no setor. - Parque da Mobilidade Urbana (PMU)
Considerado o maior evento de mobilidade urbana da América Latina, o Parque da Mobilidade Urbana (PMU) reunirá soluções para a mobilidade ativa e segura, além de debater sobre o futuro do transporte. Um dos destaques será o Prêmio PMU, que reconhece empresas inovadoras e realiza um estudo anual das 100 empresas mais influentes no setor. Os participantes terão a oportunidade de conhecer e interagir com os maiores especialistas em mobilidade urbana do país. - CSC GovTech
O CSC GovTech focará na modernização do setor público e na promoção de soluções tecnológicas que facilitam a governança. O evento promoverá um diálogo profundo sobre inovação, eficiência e serviços centrados no cidadão, contando ainda com o Selo CSCGovTech, que avalia e premia boas práticas em governança pública. - AirConnected
Voltado para a mobilidade aérea e suas implicações no contexto urbano, o AirConnected trará inovações no setor, discutindo como a mobilidade aérea se integra às cidades inteligentes. Este evento irá explorar novas tecnologias e tendências do transporte aéreo, destacando sua relevância para o desenvolvimento das cidades e suas implicações para a infraestrutura e governança.
Novidades e Formatos de Participação
Para a edição de 2025, a Cidade CSC oferece novas formas de engajamento e personalização para os participantes. Com a proposta de criar uma experiência mais imersiva e interativa, o evento contará com estandes dinâmicos, workshops colaborativos e talks imersivos. A experiência de participação foi redesenhada para permitir que cada participante tenha a liberdade de escolher como deseja se envolver, garantindo uma experiência customizada e enriquecedora.
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Além disso, novas oportunidades de visibilidade para empresas e startups estarão disponíveis por meio de pacotes de patrocínio e exposição. Entre as opções, estão desde estandes tradicionais até ativações de marca exclusivas e interativas, projetadas para otimizar a experiência dos expositores e visitantes.
Trilhas Temáticas
Os visitantes terão acesso a diversas trilhas temáticas que abordam tópicos cruciais como transformação digital, sustentabilidade, mobilidade e governança pública. Entre elas, destacam-se:
- CSC FutureTech e GovTech: Trilhas que exploram a modernização e inovação no setor público e a transformação digital de forma ética e sustentável.
- Parque da Mobilidade Urbana: Trilhas que exploram os impactos socioeconômicos, logísticos e ambientais da mobilidade urbana.
- AirConnected & Connected Urban Air Mobility: Trilhas que discutem a integração do transporte aéreo ao desenvolvimento urbano.
- Startups & Academia: Trilhas que destacam o papel do empreendedorismo e da pesquisa acadêmica no desenvolvimento econômico sustentável do Brasil.
Um Evento para Todos os Públicos
Com essa nova configuração, a Cidade CSC 2025 consolida sua posição como referência nacional no debate sobre cidades inteligentes. O evento trará um espaço dedicado para startups, promovendo oportunidades para empreendedores emergentes apresentarem suas soluções e se conectarem com investidores e decisores do setor.
Com a Cidade CSC, a Plataforma Connected Smart Cities inaugura uma nova era para o desenvolvimento urbano no Brasil. Prepare-se para participar do mais completo evento de cidades inteligentes e explorar as infinitas possibilidades que ele trará para o futuro das cidades brasileiras.
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Brasil
Morre Cid Moreira, aos 97 anos
Jornalista estava internado para tratar pneumonia
O jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira morreu nesta quinta-feira, 03, aos 97 anos, em Petrópolis (RJ). Ele estava internado para tratar um quadro de pneumonia.
Cid, paulista de Taubaté, vivia com sua terceira esposa, Fátima Sampaio, e deixou os filhos, Roger e Rodrigo, que mantinham uma relação difícil com o pai após diversos entreveros familiares.
O apresentador sofria com insuficiência renal e precisou mudar seu estilo de vida – e endereço – para seguir com o tratamento. Por isso, deixou a mansão que morava no meio da floresta de Itaipava, no Rio de Janeiro, para viver com sua mulher numa cobertura triplex no centro da cidade, na região serrana no Rio.
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Moreira, conhecido por sua voz grave e empostada, começou sua vida profissional na rádio Difusora de Taubaté. Na época, com 15 anos, ele atuava como contador, mesmo antes de se formar. Graças à sua voz incomum e singular, foi convidado para ser locutor e nunca mais parou.
Chegou a obter o diploma de contador, mas logo em seguida ingressou na rádio Bandeirantes, em 1947, para emprestar sua voz a diversas atrações. Até esbarrou na política, como locutor oficial de Ademar de Barros (na época, um dos donos da Band) para as eleições estaduais em São Paulo, em 1947.
Sempre atuando na narração, passou pela rádio Mayrink Veiga e também pela TV Excelsior. Em 1969, deu início a um dos marcos de sua carreira: tornar-se apresentador – âncora – do Jornal Nacional, da rede Globo, posto que ocupou até 1996. À frente do Jornal Nacional, Cid Moreira repetiu seu clássico “boa noite” cerca de oito mil vezes ao longo de 26 anos, desde a estreia do telejornal.
Em 2010, teve sua biografia “Boa Noite – Cid Moreira, a Grande Voz da Comunicação do Brasil” (editora Prumo) publicada. O livro foi escrito por sua mulher, a também jornalista Fátima. Ainda nesse ano, Cid ganhou ainda mais fama após gravar uma vinheta divertida como nome da bola da Copa – “Jabulaaani” – para a Copa do Mundo da África do Sul, que até hoje é assunto nas redes sociais.
Antes de relacionar-se com Fátima, em 2000, Cid Moreira foi casado com Olga Verônica Radenzev Simões e com Ulhiana Naumtchyk Moreira.
Nos últimos tempos, os filhos Roger e Rodrigo abriram um processo contra Moreira, acusando a madrasta de cárcere privado e de apropriação indevida dos bens do locutor. Reportagem publicada no UOL cita que Roger é sobrinho da ex-esposa de Cid, Ulhiana, e adotado pelo jornalista, mas chegou a ir a público expondo a relação conturbada com o pai adotivo e alegando que fora deserdado. Rodrigo é fruto do casamento com Olga. Os filhos do apresentador acusaram Fátima de falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
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